Psicóloga Andréa Lagareiro

Psicóloga Andréa Lagareiro Psicóloga e Supervisora Clínica na abordagem Fenomenológica-Existencial. Sou uma psicóloga encantada por histórias, pessoas e projetos.

Desde a graduação, me dedico à psicologia, a compreender as possibilidades de ser, de compartilhar e de ajudar as pessoas através do encontro terapêutico. Hoje pesquiso sobre diversidade de gênero, resolução de conflitos interpessoais e psicopatologia. Ao longo deste percurso, trabalhei em consultório com demandas diversas, hoje me concentrando ao atendimento voltado à mulher e à população LGBT, em diversas etapas da vida. Desde a faculdade, atuo também com desenvolvimento humano nas organizações. Realizei projetos comunitários com público usuário de dr**as e álcool, moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, me dedico ao atendimento clínico, trabalho voluntário voltado à mulheres vítimas de violência doméstica/ de gênero, à projetos de consultoria organizacional e à especialização em Psicopatologia Fenomenológica. Leio muito - e por diversão -, desde cânones literários até quadrinhos independentes, tomo pelo menos três xícaras de chá por dia, fotografo nas horas vagas, dou oi para todos os cachorros que vejo, puxo papo com as pessoas na rua e soube que queria ser psicóloga desde criança, mesmo sem nunca ter feito psicoterapia infantil ou mesmo ter nenhum familiar nessa área. Acredito no encontro humano e que só podemos construir conhecimento coletivamente e que, juntos, temos o dever de trabalhar numa concepção de mundo mais igualitária, onde haja espaço para todas e todos em suas diversas formas de expressão.

Pode parecer, mas eu não estou sozinha nesta foto.Atrás de mim está um grupo de mulheres inteligentes, fortes, persisten...
15/10/2025

Pode parecer, mas eu não estou sozinha nesta foto.
Atrás de mim está um grupo de mulheres inteligentes, fortes, persistentes, resilientes, doces, encantadas com o mundo. Elas me acompanham em cada aula, cada planejamento, cada tarefa. É preciso uma vila.

Para que eu estivesse aí, nesta foto, as mulheres da minha família me deram inspiração, incentivo, educação, pensamento crítico. Minha mãe, minha madrinha, minha avó, minhas tias, tias avós. Agora minha sogra e minha cunhada também. Todas nós estamos nessa foto, que eu esperei a vida toda para poder tirar.

Por isso que sempre digo aos alunos que amo ver fotos minhas lecionando. Nelas, vejo cada uma dessas mulheres, mato saudades das que se foram e me reconecto com as que estão presentes na minha vida todos os dias.

Eu não teria chegado aqui sem vocês. Todo meu carinho, meu respeito, meu orgulho.

Obrigada por me permitirem comemorar o dia dos professores como uma de vocês.

Toda a vida que eu conheço tem você!Eu nunca vivi em um mundo sem Eloá. Não sei o que é isso. Não sei o que é um mundo s...
14/10/2025

Toda a vida que eu conheço tem você!
Eu nunca vivi em um mundo sem Eloá. Não sei o que é isso. Não sei o que é um mundo sem amiga pra chamar de irmã, sem a certeza do apoio, sem a alegria das conquistas compartilhadas, sem o orgulho das suas caminhadas, mudanças de direção, potências de recriar a si mesma.

Eu sei o quanto isso é raro. Ter uma companheira de vida como nós temos uma a outra. Espero sempre ter a capacidade de demonstrar o quanto eu sou grata por você existir, o quanto sou honrada pela sua amizade, o quanto o mundo é um lugar melhor porque você existe nele.

Foram muitos aniversários, réveillons, mostras culturais, cafés, comprinhas, corações abertos, lágrimas que sabiam com segurança que encontrariam uma mão terna para as secarem.

Você me recebeu no mundo, tendo vindo exatamente um mês antes, me acompanhou a vida toda, com maiores ou menores distâncias. Eu ainda me lembro frequentemente do abraço que te dei, depois de quase um ano de pandemia e distância e incertezas que nos cercavam. O alívio de saber que você estava bem, ao alcance do meu carinho. Mulher, você literalmente me casou! Tem jornada mais linda do que essa?!

Um brinde aos seus muitos renascimentos, sempre com novos aprendizados mas preservando sua essência, sempre tão bela, tão terna, tão brilhante.

Te amo, amiga! Te amo sempre e para sempre!

Um pouco do que julho deixou.E muito mais vai ficar…
01/08/2025

Um pouco do que julho deixou.
E muito mais vai ficar…

August dump : preciso (quero) sair um cadinho mais e fotografar mais as coisas legais que eu faço e vejo por aí.Quem sab...
25/08/2024

August dump : preciso (quero) sair um cadinho mais e fotografar mais as coisas legais que eu faço e vejo por aí.
Quem sabe melhor das ideias isso vire uma realidade! 🤷🏻‍♀️🫰🏻

Eu estou tentando colocar em prática uma sugestão de uma colega psicóloga: falar mais sozinha. E por alguns motivos.Prim...
20/08/2024

Eu estou tentando colocar em prática uma sugestão de uma colega psicóloga: falar mais sozinha. E por alguns motivos.
Primeiro, às vezes me percebo muito cruel comigo mesma e eu sinto, falando em voz alta, que jamais teria coragem de dizer isso a alguém. Eu já tinha feito o clássico exercício sugerido pelas abordagens comportamentais de me perguntar se eu falaria do mesmo jeito que falo comigo com um amigo querido. Mas aqui o impacto da fala, da voz, o ouvir fez TODA a diferença para mim.
Em segundo lugar, tem coisas que penso que quando saem e se tornam voz, ganham corpo e parecem mais reais e mais urgentes de serem vistas. Outro dia falei: “é interessante para todo mundo que eu não demonstre que estou irritada, MENOS pra mim! Como se eu tivesse que ser dócil, adestrada. Me sinto domesticada.” E isso deu um baita tema pra minha própria terapia. Eu que costumo conter muito e maquiar muito o conteúdo do que digo, pra não ferir, não magoar, não causar mal ao outro. Mas causo a mim sem a mesma cautela. Nem sei se deveria ter essa cautela comigo. Acho que talvez não deva ter tanta com o outro, mesmo. Inclusive como terapeuta, isso é uma importante discussão, porque coisas duras às vezes precisam ser ditas no processo e não me cabe evitá-las pelo outro.
Isso vai dar umas dez sessões de terapia/ supervisão pelos próximos meses. Rsrs

Natal é para todo mundo. Pode ser um dia especial ou apenas um dia qualquer. Mas merecemos um dia agradável, independent...
24/12/2022

Natal é para todo mundo. Pode ser um dia especial ou apenas um dia qualquer. Mas merecemos um dia agradável, independentemente do que a data significa para nós, da proximidade ou distanciamento da família, de religião ou fé.
Se você está de luto, se você não é cristão, se você está longe de quem ama, se você está com problemas, se você está sofrendo ou se você não liga para Natal: você não é invisível nesta data. Aproveite seu dia como fizer sentido para você!

Você tem um minuto para falar de Nise da Silveira?A psiquiatria brasileira mudou completamente com a sensibilidade, comp...
15/12/2022

Você tem um minuto para falar de Nise da Silveira?
A psiquiatria brasileira mudou completamente com a sensibilidade, competência e audácia desta grande mulher. Já ouviu falar dela?

Ir à exposições sempre me faz pensar.Durante essa, me deparei com um trecho das cartas trocadas entre Vincent e Theo, e ...
04/04/2022

Ir à exposições sempre me faz pensar.

Durante essa, me deparei com um trecho das cartas trocadas entre Vincent e Theo, e me demorei a olhar para as projeções pensando no que o pintor narrava para o irmão:

“O que eu sou aos olhos da maioria das pessoas? Um ninguém ou uma raridade ou uma pessoa desagradável, alguém que não teme não terá uma posição na sociedade, em resumo, estou um pouco mais abaixo que o mais baixo. Muito bem, supondo que tudo é realmente assim, então através do meu trabalho eu gostaria de mostrar o que há no coração de um estranho, de um senhor ninguém.”

O que esse trecho te faz pensar?

O   de hoje vai para essa foto, de 10/03/2020, quando a pandemia estava quase batendo à porta e eu havia ACABADO de come...
11/03/2022

O de hoje vai para essa foto, de 10/03/2020, quando a pandemia estava quase batendo à porta e eu havia ACABADO de começar a dar aulas na UNIP e também tinha ACABADO de alugar uma sala novinha, no espaço dos meus sonhos.

Foi tanto luto e ressignificação desse espaço de trabalho! E mesmo agora que já completo dois anos de atendimentos exclusivamente remotos, essa ressignificação está longe de acabar.

Na verdade, acho que sempre vai se ressignificar.

Quem mais aí mudou muito o de percurso de trabalho quando a pandemia veio?
Comenta aqui embaixo!

Cabe ao terapeuta entender a necessidade de aproximações dentro da relação terapêutica criada com cada cliente!
10/03/2022

Cabe ao terapeuta entender a necessidade de aproximações dentro da relação terapêutica criada com cada cliente!

Esses dias [setembro/21] viralizou um tweet sobre admirar a psicóloga por seu autocontrole de esconder de quem atende aspectos importantes da própria vida. Esse suposto autocontrole era associado a "profissionalismo". [...] Os modos de fazer são vários e há sim psicólogas que, por diversos motivos, buscam essa imagem "neutra". Na faculdade mesmo, eu ouvi sugestões sobre esconder tatuagens e que talvez não fosse uma boa ideia usar cabelo rosa durante o estágio clínico.

Mas buscando a imagem neutra ou se prestando a ser um ser humano genuíno enquanto trabalha, todas ainda somos nós mesmas quando te ouvimos. E isso é parte essencial do processo: nunca será possível substituir este trabalho por um robô treinado com teorias, métodos e técnicas. A psicoterapia só tem sentido pelo e no encontro de subjetividades, ainda que este seja embasado por um mundo de leitura e elocubrações. É também por isso que recomendo fugir dessas práticas comerciais como "terapia sem contato", feita em grupos de telegram genéricos com guias de atividades e leituras - mas isso é papo pra outra hora.

E ainda que tentemos fugir dessa ideia, ela está tão internalizada que esses dias me questionei se podia estar triste publicamente, como tenho estado. Por usar o Twitter como uma pessoa normal em uma conta pessoal, mas em que muitas pessoas sabem que sou psicoterapeuta, me peguei pensando se tweets sobre estar mal não acabam sendo "má propaganda". Será que vão pensar que uma psicóloga triste não presta? Que se terapia funcionasse, uma profissional que com certeza sabe da importância e deve fazer não estaria chorando as pitangas em rede social?

Estar sofrendo não (necessariamente) nos incapacita para este trabalho. E que não é porque estou assim que meu processo terapêutico falhou ou está falhando. A terapia vai muito além de nos consertar para a vida. Às vezes estamos mal, mas não significa que a terapia "não está funcionando " (ou sequer que cabe uma visao tão utilitarista desse processo). Existe consciência e desenvolvimento humano também na dor.

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Um pouco sobre mim

Sou uma psicóloga encantada por histórias, pessoas e projetos. Desde a graduação, me dedico à psicologia, a compreender as possibilidades de ser, de compartilhar e de ajudar as pessoas através do encontro terapêutico. Hoje pesquiso sobre diversidade de gênero e resolução de conflitos. Ao longo deste percurso, trabalhei em consultório com demandas diversas, hoje me concentrando ao atendimento voltado à mulher e à população LGBT, em diversas etapas da vida. Desde a faculdade, atuo também com desenvolvimento humano nas organizações. Realizei projetos comunitários com público usuário de dr**as e álcool, moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, me dedico ao atendimento clínico, à projetos de consultoria organizacional e ao mestrado, onde procuro investigar a relação entre a identidade de gênero e sua representatividade e as estratégias de resolução de conflitos. Leio muito - e por diversão -, desde cânones literários até quadrinhos independentes, tomo pelo menos três xícaras de chá por dia, fotografo nas horas vagas, dou oi para todos os cachorros que vejo, tenho um bullet journal, puxo papo com as pessoas na rua e soube que queria ser psicóloga desde criança, mesmo sem nunca ter feito psicoterapia infantil ou mesmo ter nenhum familiar nessa área. Acredito no encontro humano e que só podemos construir conhecimento coletivamente e que, juntos, temos o dever de trabalhar numa concepção de mundo mais igualitária, onde haja espaço para todas e todos em suas diversas formas de expressão.