Canto Baobá

Canto Baobá Somos um espaço especializado em saúde mental e diversidade, com ênfase no enfrentamento às violências estruturais. Somos plurais. Somos Baobá!

Será que sabemos quando é hora de mudar algo na nossa vida, seja uma relação, uma carreira ou um hábito? Será que damos ...
05/11/2025

Será que sabemos quando é hora de mudar algo na nossa vida, seja uma relação, uma carreira ou um hábito? Será que damos a devida importância à nossa alimentação e aos nossos limites?

Será que sabemos o que é e como se auto cuidar?



Esse texto foi escrito por Vinícius Brasil, psicólogo parceiro do Canto Baobá.

opa 👋 foi aqui que pediram um mini-guia pra começar terapia no canto?arraste para o lado e descubra como funciona.vem ag...
03/11/2025

opa 👋 foi aqui que pediram um mini-guia pra começar terapia no canto?

arraste para o lado e descubra como funciona.

vem agendar sua sessão clicando no link da bio!

120 pessoas mortas em uma única “operação policial” no Rio de Janeiro.Corpos dispostos em praça pública, sob a justifica...
29/10/2025

120 pessoas mortas em uma única “operação policial” no Rio de Janeiro.
Corpos dispostos em praça pública, sob a justificativa de “combate ao crime”.

O governo chama de operação. A mídia, de confronto.
Mas o que de fato aconteceu tem outro nome: chacina, mais uma dentro de um projeto antigo de gestão da morte.

Achille Mbembe, ao falar de necropolítica, explica que o poder moderno se organiza pela capacidade de decidir quem merece viver e quem pode morrer. No Brasil, esse poder tem cor, território e classe definidos há séculos.

A mesma estrutura que deveria garantir saúde, segurança e vida, é a que promove o trauma, o medo e o luto coletivo.
É o Estado que fala em “saúde mental” enquanto produz adoecimento psíquico: nas mães que enterram filhos, nas crianças que aprendem cedo a se jogar no chão ao ouvir um disparo, nas comunidades que vivem em permanente estado de alerta.

Frantz Fanon já dizia: a violência colonial não termina quando o tiro cessa, ela segue inscrita no corpo, no inconsciente, nas relações.
E enquanto a psicologia insistir em neutralidade, ela será cúmplice.

O sofrimento nas favelas não nasce da fragilidade individual, mas da política sistemática de extermínio que transforma o medo em ferramenta de controle social.

Pensar em saúde mental coletiva é pensar em políticas que não matem.

Falar sobre autocuidado, quando o assunto é a população negra, é falar sobre história, corpo e estrutura.porque esse “cu...
27/10/2025

Falar sobre autocuidado, quando o assunto é a população negra, é falar sobre história, corpo e estrutura.
porque esse “cuidar de si” não nasce no vazio, ele carrega séculos de expropriação, exploração e silenciamento.

olhar pra isso é também fazer um movimento de descolonização:
de se perguntar _“de onde vem a minha dificuldade de me colocar em primeiro lugar?”_
de entender que o cuidado é coletivo, ancestral e político.

Referência: Fiocruz, 2022 – _Pesquisa Nacional de Saúde e Raça no Brasil_

Para nós, produzir conteúdo sobre saúde mental é uma forma de expandir o cuidado para além das telas, afinal, acesso à i...
23/10/2025

Para nós, produzir conteúdo sobre saúde mental é uma forma de expandir o cuidado para além das telas, afinal, acesso à informação (principalmente quando essa informação é embasada e consciente) é tão importante quanto acesso à terapia.

Mas ser atravessado por um post é diferente de processar o que aquilo acende.

👀Conteúdo faz três coisas úteis: dá nome, amplia seu repertório, sinaliza que você não está só.
❌O que ele não faz: propor elaboração, abrir uma história com segurança, cuidar de individualidades.
⌛Isso exige tempo, vínculo, e alguém qualificado pra manejar o que aparece, ou seja: o processo terapêutico.

Por isso aqui evitamos fazer posts que pareçam um “tapa na cara” (como você deve cansar de ver por aí). E te lembramos que: a reflexão não substitui acompanhamento, o que te atravessa aqui pode e deve ser levado pra sessão com seu psi.

A internet pode ser ponto de partida, mas nunca deve ser o lugar onde o processo termina.

Chegou a hora: a de compartilhar essa postagem para sua rede 🗣️E fazer terapia no canto é mais gostoso ainda 😮‍💨🌿 Temos ...
22/10/2025

Chegou a hora: a de compartilhar essa postagem para sua rede 🗣️

E fazer terapia no canto é mais gostoso ainda 😮‍💨

🌿 Temos vagas abertas para psicoterapia com início imediato para:

- Adultos
- Idosos
- Famílias
- Casais

📍 Online | Segunda a sexta, das 8h às 20h.
🔗 Link na bio para agendar sua primeira conversa.

Para muitas pessoas lgbt+, “família” é também o primeiro lugar onde se aprende a esconder partes de si.Onde vivemos noss...
21/10/2025

Para muitas pessoas lgbt+, “família” é também o primeiro lugar onde se aprende a esconder partes de si.

Onde vivemos nossa primeira contradição: o desejo de vínculo e o cansaço de negociar amor em troca de silêncio.
nem sempre há como romper.
mas é possível começar a colocar limite onde antes só havia culpa.

o amor não precisa ser perfeito,
mas também não deveria pedir que a gente desapareça pra continuar cabendo.

e que família é essa, afinal?
talvez também seja tempo de reconstruir o sentido do que chamamos de casa.

Sextou, ein?A @‌espia.cc fez esses lambes pra gente no ano passado e pensamos:por que não trazer pro feed, né? vai que v...
17/10/2025

Sextou, ein?

A @‌espia.cc fez esses lambes pra gente no ano passado e pensamos:

por que não trazer pro feed, né? vai que vocês estão precisando desse toque 😗

a psicologia que praticamos não cabe no mito da neutralidade.a clínica é espaço de escuta, sim. mas não pode se isolar d...
15/10/2025

a psicologia que praticamos não cabe no mito da neutralidade.

a clínica é espaço de escuta, sim. mas não pode se isolar do mundo. o sofrimento que chega até nós não nasce no vazio: ele carrega raça, classe e gênero.

é por isso que dizemos: não há psicologia neutra.
e não há saúde mental sem luta por condições dignas de vida.

sigamos a luta. ✊🏽

a forma como nomeamos o que sentimos faz diferença.quando dizemos “eu sou ansiose” ou “eu sou triste”, colocamos a emoçã...
13/10/2025

a forma como nomeamos o que sentimos faz diferença.
quando dizemos “eu sou ansiose” ou “eu sou triste”, colocamos a emoção como identidade, algo fixo, imutável.
mas emoções não são essência, são estados.
ao dizer “eu estou ansiose” ou “eu estou triste”, abrimos espaço para reconhecer que aquilo tem contexto e, ás vezes, causa.
esse deslocamento simples muda a forma como nos relacionamos com o sofrimento: de algo que define quem eu sou >>> para algo que mostra o que estou vivendo.
é nesse espaço que a escuta trabalha: ajudando a diferenciar o que é parte da nossa história e o que é um movimento passageiro.

bateu aí?quando  canta _“sendo só quem sou, será que isso te bastaria?”_, a provocação é certeira: até onde conseguimos ...
09/10/2025

bateu aí?

quando canta _“sendo só quem sou, será que isso te bastaria?”_, a provocação é certeira: até onde conseguimos amar alguém pelo que é e não pelo que projetamos?

sim, projetar desejos faz parte das relações. imaginar quem queremos ao nosso lado, como gostaríamos de ser tratados. mas quando essa projeção se transforma em regra, qualquer desvio mina a relação.

e aqui entra uma crítica necessária: não existe aceitação total. relacionamentos – afetivos, de amizade ou até de trabalho – são atravessados por desencontros, limites e até incompatibilidades. e está tudo bem. não porque o erro deva ser romantizado, mas porque não há uma forma “certa” de viver a dois (ou a muitos).

o período pós pandêmico também mudou a forma como nos relacionamos: nas telas, escolhemos o que queremos mostrar e ver. na vida offline, o outro aparece com suas imperfeições, faltas e histórias que vamos demorar a descobrir.

se não deixamos essa realidade aparecer, desumanizamos o outro e também a nós mesmos.

e talvez a pergunta então não seja só se o outro “basta” como é, mas se nós sabemos lidar com a diferença sem perder de vista quem somos.

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O Canto Baobá é um espaço especializado em saúde mental, com ênfase em questões raciais, de gênero e orientação sexual. Com o objetivo de democratizar o acesso à psicoterapia, a Clínica Baobá atende a preço social pessoas pretas e LGBTTQIA+ que estão em situação vulnerável. Atualmente, conta com 15 profissionais, que atendem por semana, cerca de 400 pacientes.

Além da Psicoterapia, oferecem os serviços de: Orientação Vocacional e Profissional, Palestras, Oficinas e cocriação ou participação de Eventos.

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