Prof. Dr. Flair Carrilho

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Estima-se que até 70% dos pacientes com diabetes tipo 2 desenvolvam esteatose hepática. Esta condição não é apenas uma c...
26/11/2025

Estima-se que até 70% dos pacientes com diabetes tipo 2 desenvolvam esteatose hepática.

Esta condição não é apenas uma consequência, mas também um agravante do diabetes, aumentando o risco de progressão para esteato-hepatite, cirrose e complicações cardiovasculares e metabólicas.

O manejo integrado de ambas as condições é essencial.

A esteatose hepática e o diabetes tipo 2 possuem uma relação bidirecional e perversa. A resistência à insulina, característica central do diabetes, promove o acúmulo de gordura no fígado ao aumentar a lipólise periférica e a síntese hepática de triglicerídeos.

Por outro lado, a própria esteatose hepática agrava a resistência à insulina e a disfunção metabólica, criando um ciclo vicioso.

Os impactos do pós-pandemia continuam sendo descobertos pela ciência. Estudos publicados no Journal of Hepatology e The ...
19/11/2025

Os impactos do pós-pandemia continuam sendo descobertos pela ciência. Estudos publicados no Journal of Hepatology e The Lancet Gastroenterology & Hepatology em 2024 documentaram o aumento de casos avançados de doença hepática devido ao atraso no diagnóstico durante a pandemia.

A American Association for the Study of Liver Diseases e a European Association for the Study of the Liver emitiram comunicados e diretrizes alertando para o aumento de cerca de 35% na hepatite alcoólica pós-pandemia em regiões específicas, vinculando-o ao maior consumo de álcool durante os lockdowns.
Este cenário alerta para a necessidade urgente de reforçar a vigilância e o acesso ao cuidado hepatológico pós-pandemia. Seguiremos monitorando as consequências desse momento tão peculiar da nossa história.

A cirrose hepática figura como a 11ª causa de morte em todo o mundo, responsável por 2,4% do total de óbitos. Essa condi...
12/11/2025

A cirrose hepática figura como a 11ª causa de morte em todo o mundo, responsável por 2,4% do total de óbitos. Essa condição, caracterizada pela substituição do tecido hepático saudável por fibrose irreversível, é frequentemente resultado de danos contínuos ao fígado.

As principais causas incluem o consumo excessivo de álcool, as hepatites virais B e C e, de forma crescente, a esteatose hepática não alcoólica associada à obesidade e diabetes.

Seu impacto vai além da mortalidade, causando significativa morbidade e reduzindo a qualidade de vida, destacando a urgência de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e manejo das doenças hepáticas subjacentes.

A esteatose hepática não é exclusiva de pessoas com sobrepeso. Indivíduos magros (eutróficos) podem desenvolvê-la devido...
05/11/2025

A esteatose hepática não é exclusiva de pessoas com sobrepeso. Indivíduos magros (eutróficos) podem desenvolvê-la devido a fatores genéticos, resistência à insulina não relacionada à obesidade, disbiose intestinal, perda rápida de peso ou dietas ricas em frutose e carboidratos refinados. Metabolismo alterado, predisposição étnica (ex.: asiáticos) e sedentarismo também contribuem.

O diagnóstico surpreende muitos pacientes, pois a condição é assintomática inicialmente.

A abordagem inclui ajuste dietético, atividade física e controle metabólico, mesmo sem necessidade de perda ponderal significativa.

Se eu pudesse falar, seria o desespero de um em cada três fígados como eu. Isso porque eles têm um acúmulo de gordura qu...
29/10/2025

Se eu pudesse falar, seria o desespero de um em cada três fígados como eu. Isso porque eles têm um acúmulo de gordura que chamam de esteatose hepática ou doença gordurosa hepática não alcoólica, uma condição que já atinge até 30% das pessoas no mundo todo.

Aqui no Brasil, cerca de 20% das pessoas carregam um fígado como o meu nessa situação. E entre aqueles que têm diabetes esse número é assustador: 70% de nós estamos passando por isso.

Isso virou uma epidemia silenciosa que preocupa até a Organização Mundial da Saúde. Sabia? Eu sou um órgão vital. Cuido de filtrar toxinas, produzir bile, armazenar vitaminas e metabolizar hormônios. Mas com tanta gordura, não consigo fazer nada direito.

Estou pedindo sua ajuda. Me escute enquanto é tempo.

O uso prolongado de medicamentos é tóxico para o fígado de maneira geral, mas algunscompostos podem causar danos mais si...
05/08/2024

O uso prolongado de medicamentos é tóxico para o fígado de maneira geral, mas alguns
compostos podem causar danos mais significativos ao órgão.

Uma delas é o Methotrexate, uma medicação para o tratamento de doenças autoimunes como artrite reumatoide e doença de Crohn, cujo risco de fibrose hepática significativa secundário ao uso prolongado de Methotrexate (MTX) foi estimado em cerca de 5% e
associado à dose acumulada.

Isso não significa que o uso da medicação deva ser descontinuado, mas que os usuários precisam ter cuidado redobrado com a saúde do fígado e manter seus check-ups em dia.

É importante realizar a elastografia para detecção precoce de possível fibrose e evitar
danos mais sérios.

No meu consultório isso pode ser realizado de maneira bastante precisa por meio da versão mais avançada do FibroScan, um aparelho capaz de fornecer com precisão esses parâmetros.

Cuide do seu fígado, sua saúde agradece.

Feliz Páscoa, com equilíbrio e muita saúde! 🤝
31/03/2024

Feliz Páscoa, com equilíbrio e muita saúde! 🤝

🪀O fígado é um órgão vital que desempenha diversas funções no nosso organismo, como a produção de bile, que emulsifica a...
21/03/2024

🪀O fígado é um órgão vital que desempenha diversas funções no nosso organismo, como a produção de bile, que emulsifica a gordura ingerida e facilita a absorção de nutrientes.

🪀É o órgão responsável pelo metabolismo de dr**as e outras toxinas e seu mau funcionamento pode afetar outros órgãos.

🪀Algumas das doenças mais comuns que afetam o fígado são as hepatites A, B, C e D que são inflamações do fígado geralmente causadas por vírus.

🪀Outra doença comum do fígado que tem sido mais frequente é a , a popular gordura no fígado, geralmente causada por dieta inadequada ou consumo excessivo de álcool.

🪀A evolução da hepatite e da esteatose pode se tornar uma , condição em que o tecido saudável do fígado é substituído por cicatrizes, geralmente causada por hepatite crônica, abuso de álcool ou outras condições que adoecem o órgão.

🪀Por último dentre as doenças mais frequentemente vistas, temos o , que pode ser primário, ou seja, originário no fígado, ou secundário, por metástase de outro câncer.


🪀A maioria das doenças do fígado pode ser evitada com hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, não uso de substâncias tóxicas como o cigarro e o álcool e exames preventivos regulares.

Cuide do seu fígado para que ele cuide de você.✅

A esteatose hepática, também conhecida como gordura no fígado, pode ser causada por vários fatores, incluindo a obesidad...
22/01/2024

A esteatose hepática, também conhecida como gordura no fígado, pode ser causada por vários fatores, incluindo a obesidade, diabetes tipo 2, colesterol alto, consumo excessivo de álcool, hepatite C e certos medicamentos.

A esteatose hepática é uma condição cada vez mais comum no Brasil, associada principalmente à crescente epidemia de obesidade e diabetes no país. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a prevalência de esteatose hepática não-alcoólica, que é a forma mais comum da doença, aumentou significativamente nas últimas décadas no Brasil.

Estima-se que entre 20% e 30% da população brasileira apresente esteatose hepática não-alcoólica, sendo que essa proporção é ainda maior em grupos de risco, como pessoas com obesidade, diabetes e síndrome metabólica.

A doença não causa sintomas óbvios e pode ser diagnosticada através de exames de sangue, imagem e biópsia do fígado.

Em muitos casos, pode ser tratada com mudanças no estilo de vida, como perda de peso, dieta saudável, exercícios físicos e abstenção de álcool.

Mas, se não tratada, a esteatose hepática pode levar a complicações graves, como inflamação do fígado, cicatrizes e até mesmo cirrose hepática, o que pode aumentar o risco de câncer de fígado.

Um estudo publicado na revista científica Gut em março de 2023 por médicos da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, apontou 1...
16/01/2024

Um estudo publicado na revista científica Gut em março de 2023 por médicos da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, apontou 10 motivos pelos quais hepatologistas e gastroenterologistas devem estar envolvidos no tratamento da obesidade.

Trago aqui alguns dos destaques desse artigo, como o fato de a obesidade ser um fator de risco significativo para doenças gastrointestinais, pancreáticas e hepáticas.

Isso só mostra que a obesidade vai além dos maus hábitos alimentares, é uma doença sistêmica, que pode e deve ser tratada de maneira multidisciplinar, pois afeta tudo.

E isso começa com o trato gastrointestinal. ✅

Após o transplante de figado, é hora de cuidar do seu novo órgão. Esteja preparado, porque o período após o trouporte o ...
05/01/2024

Após o transplante de figado, é hora de cuidar do seu novo órgão. Esteja preparado, porque o período após o trouporte o pode e ter inso dos tendi mompro de qui deto peroportonos ro piro granir um transplante bem-sucedido.

Após a cirurgia, o paciente é transferido para a UTI. Dependendo da sua condição basal, o tempo na unidade intensiva é de dois a cinco dias.

A maioria dos pacientes permanecerá no hospital por duas a três semanas após o transplante para monitorar possíveis intercorrências que possam ocorrer com o novo figado recebido.

Todos os pacientes que recebem órgãos transplantados precisam tomar medicações imunossupressoras para prevenir as reações do corpo ao fígado novo.

O paciente transplantado precisará de acompanhamento em longo prazo com o médico para monitorar a função hepática e ajustar as medicações conforme necessário para viver bem e de forma longeva com seu novo figado.

Esses programas são gerenciados por centros de transplante em hospitais em todo o país e são responsáveis por avaliar e ...
02/01/2024

Esses programas são gerenciados por centros de transplante em hospitais em todo o país e são responsáveis por avaliar e selecionar candidatos, além de coordenar o processo de doação e transplante.

O tempo de espera pode variar dependendo de vários fatores, como a gravidade da sua doença e a disponibilidade de órgãos doados.

Enquanto você aguarda um fígado, é importante seguir as recomendações médicas cuidadosamente para manter sua saúde.

Tudo isso porque o transplante de figado é um procedimento complexo que requer cuidados intensivos antes, durante e depois da cirurgia e tenha um forte sistema de apoio para ajudá-la durante todo o processo.

E agora, quer saber como se preparar para receber o órgão caso seja contemplado com uma doação? Te conto no próximo video da série.

#2024

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