26/11/2025
Estima-se que até 70% dos pacientes com diabetes tipo 2 desenvolvam esteatose hepática.
Esta condição não é apenas uma consequência, mas também um agravante do diabetes, aumentando o risco de progressão para esteato-hepatite, cirrose e complicações cardiovasculares e metabólicas.
O manejo integrado de ambas as condições é essencial.
A esteatose hepática e o diabetes tipo 2 possuem uma relação bidirecional e perversa. A resistência à insulina, característica central do diabetes, promove o acúmulo de gordura no fígado ao aumentar a lipólise periférica e a síntese hepática de triglicerídeos.
Por outro lado, a própria esteatose hepática agrava a resistência à insulina e a disfunção metabólica, criando um ciclo vicioso.