Psicólogo Renne Nunes

Psicólogo Renne Nunes Psicólogo / Psicanalista
Mestre em Psicologia Clínica pela USP
Especialista em Psicoterapia Psican

🧠✨Há um tempo em que pensar se tornou perigo.Em que a pressa virou fé e a certeza, dogma.Vivemos cercados por vozes que ...
15/10/2025

🧠✨
Há um tempo em que pensar se tornou perigo.
Em que a pressa virou fé e a certeza, dogma.
Vivemos cercados por vozes que gritam, mas já não escutam.
Cada frase quer ser sentença. Cada opinião, um altar.
E entre o ruído e o vazio, o pensamento se perde — feito um pássaro que esqueceu o caminho de volta ao ninho.

Edgar Morin falava de uma cabeça bem-feita, e talvez hoje essa seja a mais rara das virtudes: uma mente que não acumula, mas organiza.
Que não repete, mas costura.
Que não busca respostas, mas perguntas.

Leopold Nosek diria que vivemos uma epidemia de convicções.
Um mundo de certezas rasas, onde as almas chegam sempre atrasadas — correndo atrás dos corpos.
E talvez seja isso o mal de nosso tempo: as notícias chegam antes de nós, e quando a alma finalmente alcança o acontecimento, já não há espaço para compreender.

Pensar, hoje, é um ato de resistência.
É duvidar com delicadeza.
É saber errar o caminho, parar antes da porta, esperar a alma se aproximar.

Uma cabeça bem-feita não teme o abismo — ela o atravessa.
Porque compreender não é vencer o caos, é dançar com ele.
E talvez o futuro, se quiser continuar humano, precise reaprender a duvidar.
A sonhar antes de pensar.
A pensar sem matar o sonho. 🌙

Há em toda dúvida um sopro de poesia — e em toda certeza, um pequeno túmulo.
Por isso, talvez, amar e pensar ainda sejam os últimos gestos de coragem.



🌿 Se o mundo te parece barulhento demais, clique no link e respire entre as palavras — lá onde o pensamento ainda tem alma...

https://rennenunes.com/2025/10/15/a-well-made-mind-in-the-age-of-convictions/

🎻✨ Às vezes, o mundo muda… quando finalmente colocamos os óculos certos.Édouard Louis conta que se emocionou a primeira ...
13/10/2025

🎻✨ Às vezes, o mundo muda… quando finalmente colocamos os óculos certos.

Édouard Louis conta que se emocionou a primeira vez que viu uma orquestra.
Não pela música, mas pelo que ela mostrava: o abismo entre quem pode ver o belo — e quem nunca foi convidado a enxergá-lo.
Ver, afinal, também é um privilégio social.

Pierre Bourdieu chamaria isso de violência simbólica.
Sloterdijk diria que vivemos dentro de bolhas — pequenas esferas de sentido onde o ar é sempre o mesmo.
E Edgar Morin lembraria: educar não é transmitir saberes, é ensinar a ver.

Outro dia, no teatro, vi uma mulher dormir no meio do balé.
No intervalo, ela perguntou: “é só isso mesmo?”
Foi embora antes do segundo ato.
E eu fiquei pensando… será que ela foi para ver o espetáculo — ou só para poder dizer que foi?

Porque ver de verdade exige mais que presença: exige fôlego.
Furar a bolha, suportar o desconforto, deixar o olhar se reeducar.
Ver o mundo não é sobre clareza — é sobre coragem.
A coragem de ver o que a gente preferia não saber.
A coragem de olhar para fora — e, inevitavelmente, para dentro.
Porque uma vez que o olhar se abre… ele nunca volta ao tamanho anterior.

💭 Talvez a vida seja isso:
um eterno ensaio para ver o mundo, e a si mesmo, com novos olhos.

✨👓
Ver não é dominar.
É deixar-se transformar.



👉 Se você também sente que o mundo anda meio embaçado, clique no link — e venha limpar suas lentes com palavras. 🌫️📖

https://rennenunes.com/2025/10/13/the-lenses-we-inherit-on-seeing-context-and-the-courage-to-look-beyond-the-bubble/

📱💭 Já reparou como a gente anda com medo até de uma mensagem?Um número desconhecido aparece e o coração já ensaia o pulo...
10/10/2025

📱💭 Já reparou como a gente anda com medo até de uma mensagem?
Um número desconhecido aparece e o coração já ensaia o pulo — será golpe? spam? ou só alguém de verdade tentando conversar?
Vivemos tão cercados por alertas, cookies, notificações e termos de uso que até o “oi” parece suspeito.

A verdade é que nos acostumamos a duvidar.
E, entre tantas senhas, antivírus e desconfianças, fomos esquecendo o gosto do encontro.
O mundo virou uma vitrine e, de tanto nos exibir, a gente se perdeu no reflexo.
Não é mais o outro que olhamos — é a nossa própria imagem tentando provar que ainda existe.

Baudrillard diria que o real virou print;
Byung-Chul Han, que a luz demais nos cega;
Debord, que o espetáculo nunca dorme;
e Freud… talvez apenas sorrisse, cansado, diante de tantos egos sob holofotes.

Entre likes e vigilâncias, perdemos o silêncio.
A privacidade virou artigo de luxo.
Ser discreto agora é quase um ato político.
Porque em tempos de transparência total, desaparecer é o novo modo de existir. ✨

Então talvez a pergunta seja outra:
não “quem está me vendo?”,
mas “o que ainda guardo só pra mim?”.

🌒 Às vezes, desligar o celular é o gesto mais revolucionário do dia.



🌐 Clique no link — se ainda lembra como é ficar invisível por um instante:

https://rennenunes.com/2025/10/10/between-suspicion-and-the-mirror-whats-still-private-in-the-age-of-transparency/

🪞 Às vezes, o “eu” que pronuncio parece ter vida própria.Penso que me pertenço — mas o que sou, afinal?Um espelho que re...
08/10/2025

🪞 Às vezes, o “eu” que pronuncio parece ter vida própria.
Penso que me pertenço — mas o que sou, afinal?
Um espelho que reflete o olhar do outro?
Um eco de vozes que me antecederam?
Ou apenas o sonho de um “alguém” que ainda não se encontrou?

Carrego gestos herdados, silêncios não ditos, ausências que ainda me habitam.
Sou feito de presenças que partiram e de palavras que ficaram.
O que me constitui é também o que me falta.
E talvez por isso eu insista em me perguntar: até onde é possível mudar?

💭 A psicanálise não me oferece respostas.
Ela me devolve o abismo.
E, curiosamente, é lá que descubro um chão —
feito de dúvidas, de lapsos, de lampejos que me atravessam como vaga-lumes.

O inconsciente não grita: ele sussurra.
Sussurra quando erro, quando repito, quando sonho.
Ele me mostra que existir é dançar com o que escapa,
é aceitar que nem tudo em mim é meu,
e que talvez o mais meu de tudo seja o que me falta.

🌫️ Porque o “eu” não é fortaleza — é ponte.
E no meio dela há vento, há vazio, há travessia.
Entre uma margem e outra, algo em mim se move.
Talvez seja o próprio enigma que respira por dentro,
a pergunta que nunca termina,
a vida tentando se dizer através de mim...





🔮 Se também sente que é feito de mais perguntas do que respostas, clique no link a seguir e deixe-se atravessar pelas palavras soltas do texto:

https://rennenunes.com/2025/10/08/i-am-the-question-that-runs-through-me/

🪑 Existe uma cadeira vazia me olhando.Ela pergunta: “cadê aquele paciente que disse que vinha?”E eu, sem jeito, respondo...
06/10/2025

🪑 Existe uma cadeira vazia me olhando.
Ela pergunta: “cadê aquele paciente que disse que vinha?”
E eu, sem jeito, respondo: “foi comprar cigarro e nunca mais voltou”.

Sim, na clínica também existe ghosting 👻.
A pessoa confirma, marca, até chora bonito na segunda sessão… e depois puff: desaparece como mágica. Nem Houdini faria melhor! 🎩✨

Só que aqui o truque não é de ilusionismo, é de sobrevivência.
Desaparecer pode ser defesa, medo, resistência. Pode ser fuga de algo que dói demais. Porque, convenhamos, enfrentar conflito dá mais trabalho do que sumir na fumaça do WhatsApp. 💨📱

E enquanto isso… sobra a cadeira vazia.
Ela me encara, muda, debochada, quase rindo de mim: “achou que ele vinha, né?”.
E eu penso: se as cadeiras falassem, fariam um podcast de histórias trágicas e hilárias de pacientes sumidos. 🎙️😂

E a verdade é que nem toda porta é fácil de atravessar. Às vezes, sumir é só o jeito que alguém encontra de dizer, sem palavras, que ainda não consegue seguir adiante. 🚪✨

E aí vem a parte irônica: no mundo de hoje, o ato mais revolucionário não é viajar pra Marte, nem criar a próxima IA — é aparecer no horário marcado. Comparecer é quase um superpoder. 🦸

Porque presença é mais rara que wi-fi bom em café lotado. E muito mais preciosa. 💎




👉 A cadeira está vazia. Sente-se, respire fundo e aproveite para ler o texto completo no link: 🪑✨📖

https://rennenunes.com/2025/10/06/wanted-missing-patient/

🌹 No palco da vida, as cortinas já não se fecham.Violetta, a cortesã que ousou amar, dança com flores murchas presas ao ...
03/10/2025

🌹 No palco da vida, as cortinas já não se fecham.
Violetta, a cortesã que ousou amar, dança com flores murchas presas ao peito.
Luísa, a esposa entediada que sonhou com a liberdade, aperta cartas amassadas que nunca deveriam ter sido lidas.
Ontem, elas eram julgadas nos salões dourados, entre champanhe e cochichos atrás de leques.
Hoje, o tribunal tem outro nome: feed.
Os cochichos viraram comentários, os leques se transformaram em hashtags, e o champanhe foi substituído por curtidas que evaporam em segundos. 🍾📱

💔 Violetta morreu por amor.
🔥 Luísa, por desejo.
Nós, talvez, morreremos de visibilidade, tragados por uma tela que nunca dorme.
Se antes a moralidade queimava cartas às escondidas, hoje ela se exibe em CAPS LOCK, pronta para transformar qualquer deslize em espetáculo.
Não há mais segredos, apenas prints eternos.
Não há mais silêncio, só notificações ensurdecedoras. 🔔

Talvez sorríssemos, chorássemos e ríssemos, tudo ao mesmo tempo, diante desse teatro sem cortinas.
O amor e a destruição agora se encontram em filtros de stories.
Nossos falsos rostos são editados em alta resolução, enquanto a vida verdadeira vai murchando nos bastidores.
E, ironicamente, já não precisamos viver — basta postar. 🤳🎭

Mas será que sabemos quem somos sem essa plateia invisível?
Quem está no palco e quem assiste da arquibancada digital?
Quem dança e quem julga o ritmo da dança?
Ou será que somos todos atores, espectadores e verdugos, interpretando papéis que nunca ensaiamos, sob a luz fria de uma tela que não conhece cortinas?

Violetta, Luísa… e você.
Quantas máscaras cabem em um só rosto? 🎭
Quantos corações cabem em um único clique? ❤️
O espetáculo não terminou. Ele apenas trocou de cenário.
Enquanto a música toca, seguimos aplaudindo… ou apedrejando. 👏💥



✨ Se ousar clicar no link, cuidado: talvez descubra que a plateia que você julga… estava aplaudindo você o tempo todo. 🌐

https://rennenunes.com/2025/10/03/on-the-stage-of-illusions-from-champagne-to-cancel-culture/

🌹 No palco da vida, as cortinas já não se fecham.Violetta, a cortesã que ousou amar, dança com flores murchas presas ao ...
03/10/2025

🌹 No palco da vida, as cortinas já não se fecham.
Violetta, a cortesã que ousou amar, dança com flores murchas presas ao peito.
Luísa, a esposa entediada que sonhou com a liberdade, aperta cartas amassadas que nunca deveriam ter sido lidas.
Ontem, elas eram julgadas nos salões dourados, entre champanhe e cochichos atrás de leques.
Hoje, o tribunal tem outro nome: feed.
Os cochichos viraram comentários, os leques se transformaram em hashtags, e o champanhe foi substituído por curtidas que evaporam em segundos. 🍾📱

💔 Violetta morreu por amor.
🔥 Luísa, por desejo.
Nós, talvez, morreremos de visibilidade, tragados por uma tela que nunca dorme.
Se antes a moralidade queimava cartas às escondidas, hoje ela se exibe em CAPS LOCK, pronta para transformar qualquer deslize em espetáculo.
Não há mais segredos, apenas prints eternos.
Não há mais silêncio, só notificações ensurdecedoras. 🔔

Talvez sorríssemos, chorássemos e ríssemos, tudo ao mesmo tempo, diante desse teatro sem cortinas.
O amor e a destruição agora se encontram em filtros de stories.
Nossos falsos rostos são editados em alta resolução, enquanto a vida verdadeira vai murchando nos bastidores.
E, ironicamente, já não precisamos viver — basta postar. 🤳🎭

Mas será que sabemos quem somos sem essa plateia invisível?
Quem está no palco e quem assiste da arquibancada digital?
Quem dança e quem julga o ritmo da dança?
Ou será que somos todos atores, espectadores e verdugos, interpretando papéis que nunca ensaiamos, sob a luz fria de uma tela que não conhece cortinas?

Violetta, Luísa… e você.
Quantas máscaras cabem em um só rosto? 🎭
Quantos corações cabem em um único clique? ❤️
O espetáculo não terminou. Ele apenas trocou de cenário.
Enquanto a música toca, seguimos aplaudindo… ou apedrejando. 👏💥



✨ Se ousar clicar no link, cuidado: talvez descubra que a plateia que você julga… estava aplaudindo você o tempo todo. 🌐

https://rennenunes.com/2025/10/03/on-the-stage-of-illusions-from-champagne-to-cancel-culture/

Imagine uma faculdade onde sonhos são ensinados, silêncios avaliados e desejos transformados em notas. 🎓✨ Uma instituiçã...
01/10/2025

Imagine uma faculdade onde sonhos são ensinados, silêncios avaliados e desejos transformados em notas. 🎓✨ Uma instituição capaz de decifrar a alma humana em apostilas coloridas, com provas de múltipla escolha sobre o inconsciente. Parece seguro, reconfortante… quase bonito. Mas cuidado: por trás desse verniz acadêmico pode existir um engano perigoso.

A psicanálise não cabe em carteiras enfileiradas nem em diplomas reluzentes. 📜 Ela não se ensina como se ensina anatomia ou cálculo — porque o inconsciente não é equação. Ele é mar revolto, vento imprevisível, território onde o inesperado floresce. Transformar essa experiência em grade curricular é como engarrafar tempestades.

Um analista não nasce da leitura de manuais, mas da travessia profunda de sua própria análise. 🌱 É na vulnerabilidade que se aprende a escutar, no silêncio que se reconhece o indizível. Reduzir isso a protocolos é trair a essência da psicanálise — e colocar em risco quem busca cuidado.

Vivemos em tempos que veneram títulos e vendem sonhos embalados em papel timbrado. 🏛️Uma faculdade de psicanálise não formaria analistas: formaria personagens treinados para imitar — um teatro de charlatanismo travestido de ciência. É perigoso entregar a saúde mental a quem tem credenciais, mas não tem travessias.

A análise floresce no espaço vivo entre duas pessoas. 🌌 Esse espaço não está na parede de uma sala de aula, mas na delicadeza imprevisível de cada encontro.
A psicanálise começa onde as respostas falham, onde não há provas nem diplomas — apenas o risco, o desejo e a coragem de se perder para, talvez, se encontrar.



💥 Se está em dúvida entre o vestibular de psicanálise e um curso de teatro, clique no link. Talvez descubra que é tudo a mesma coisa. 🎭

https://rennenunes.com/2025/10/01/why-a-psychoanalysis-college-makes-no-sense-and-could-be-dangerous/

📱✨ Brás Cubas e Padre Amaro decidiram dar um upgrade no século XIX. Agora eles se encontram não em missas ou salões aris...
29/09/2025

📱✨ Brás Cubas e Padre Amaro decidiram dar um upgrade no século XIX. Agora eles se encontram não em missas ou salões aristocráticos, mas em cafés hipsters cheios de gente que parece filosofar… com legendas em fonte retrô e fotos em flat white. ☕💬

De um lado, Brás Cubas 🍷 — preguiçoso, irônico, cínico.
Do outro, Padre Amaro ✝️ — virtuoso só na aparência, com fé transmitida ao vivo em 4K.
Entre os dois? Nós. Sempre nós. A plateia que não percebe que já está no palco. 🎭

Enquanto o mundo ferve, preferimos novos filtros a novas ideias. 📸
É mais simples cancelar alguém do que encarar o desconforto de se transformar.
Mais confortável acreditar que, nos bastidores, existe um salvador pronto para corrigir os erros do roteiro.
Mas, e se o palco desmoronar e descobrirmos que não há direção, nem ensaio, nem final feliz? 🤯

Na França 🇫🇷, escândalos levam ex-presidentes aos tribunais.
Em outros cantos do mundo, escândalos viram documentários, podcasts e planos de assinatura.
Justiça virou série. Política, temporada infinita. E nós? Seguimos maratonando. 🍿

Vivemos tempos em que todo mundo sabe que o jogo é sujo, mas segue apostando fichas na mesa porque é mais confortável se divertir do que mudar as regras. A simulação virou espetáculo, e até a indignação precisa de bons filtros para existir. Talvez apenas um abalo profundo, quase monstruoso, possa nos arrancar dessa anestesia coletiva. ⚡

Enquanto isso, Brás Cubas ri preguiçosamente — não de nós, mas conosco.
Padre Amaro vende absolvições em QR code.
E nós seguimos entre a fé e o cinismo, esperando que alguém nos salve… de nós mesmos. 🤡

Será que você ainda está na plateia? Ou já dança, sem perceber, no centro do palco? 🩰🔥



🔗 Talvez o link abaixo não leve a lugar nenhum… ou talvez ele seja a saída de emergência que você nem sabia que procurava. 🚪👀

https://rennenunes.com/2025/09/29/from-the-indulgence-of-bras-cubas-to-the-desires-of-father-amaro-in-the-digital-age/

🌊 Um dia, na borda de uma piscina, descobri que coragem também tem gosto de cloro. Eu tinha uns 12 ou 13 anos e, como bo...
26/09/2025

🌊 Um dia, na borda de uma piscina, descobri que coragem também tem gosto de cloro. Eu tinha uns 12 ou 13 anos e, como bom aventureiro de pré-adolescência, alternava entre mergulhos desengonçados e planos grandiosos para conquistar o mundo — ou, pelo menos, um sorvete de chocolate depois do almoço. 🍦

De repente, ouvi uma família conversando. Ao longe, parecia inglês. “Ahá, minha chance de brilhar!”, pensei, inflando o peito como quem vai anunciar algo épico. Mas, quando cheguei mais perto, percebi: não era inglês, era… alemão. A maioria teria recuado. Eu? Eu avancei. Porque naquela piscina, além de água, parecia haver um líquido secreto: coragem clorada. 💧✨

Respirei fundo, mandei um “Hi, how are you?” e esperei. Para minha surpresa, eles responderam em inglês! Entre braçadas e sorrisos, trocamos algumas palavras banais sobre o tempo, de onde cada um era e outras pequenas bobagens que só existem em conversas de hotel. Nada grandioso. Mas, para mim, era como atravessar um oceano sem sair da borda da piscina. 🌍💬

Hoje penso: quantas vezes deixamos de falar, de tentar, de provar algo novo porque temos medo de “errar a pronúncia” da vida? Quantas oportunidades se afogam antes mesmo de darem o primeiro mergulho? 🤿

Aprender um idioma, experimentar um sabor diferente, viajar para um lugar desconhecido… tudo isso é como nadar em águas novas. Primeiro, a gente engole uns goles de água salgada (ou clorada). Depois, percebe que consegue flutuar. E, de repente, está nadando — no mundo, nas palavras, em nós mesmos.

Quem sabe o próximo “mergulho” que você precisa dar não é apenas na piscina, mas na conversa que evita, na viagem que adia, na receita que nunca tentou, na vida que ainda não se permitiu experimentar? 🌱



🌐 Abra as asas da sua curiosidade, mergulhe no link e descubra que todo idioma — inclusive o da vida — começa com um simples “oi”!

https://rennenunes.com/2025/09/26/crossing-borders-at-the-edge-of-a-pool/

✨ O amor… ah, o amor! ✨Esse bicho misterioso que faz a gente suspirar, suar, poetizar — e, às vezes, bloquear alguém no ...
24/09/2025

✨ O amor… ah, o amor! ✨
Esse bicho misterioso que faz a gente suspirar, suar, poetizar — e, às vezes, bloquear alguém no WhatsApp. 😂

O que é o amor, afinal?
Será que ele nasce no abraço apertado ou na notificação visualizada e não respondida? 💬
Será que o amor é aquele frio na barriga… ou aquela azia que a gente sente quando vê o @ dele curtindo a foto de outra pessoa? 👀
É fogo de artifício ou fogueira que queima devagar? 🔥
Ou será que é só um truque biológico pra gente não se sentir tão sozinho na galáxia? 🌌

Platão dizia que somos metades procurando completude.
Freud olhava pra gente e ria: “Vocês só estão tentando resolver traumas de infância, queridos!” 🤯
Enquanto isso, Morin dizia que amar é dançar no caos.
Será?
Porque, às vezes, parece mais dançar com um sapato apertado e um pé cheio de bolhas. 💃🩹

E se o amor não for nada disso?
E se ele for só… um story de 15 segundos? ⏳
Afinal, hoje a gente não ama em segredo, ama em público, ama com filtro, ama em HD.
O amor não é mais só sentir — é postar, provar, performar.
Sou visto, logo existo! 📸

Mas cá entre nós…
O amor precisa mesmo de palco?
Ou ele é mais bonito quando se esconde, tímido, no canto do peito, sem precisar de likes? ❤️
E se amar for só aceitar a vertigem de não entender nada, mas se jogar mesmo assim?
Talvez amar seja isso: tropeçar, rir, chorar, mandar mensagem bêbado às 3h da manhã, depois fingir que foi o gato. 🐱📱

E aí? Você ainda acredita no amor ou só no cupom de frete grátis? 🤭



💌 Clique no link e descubra se você ama mesmo ou só tá entediado de rolar o feed…

https://rennenunes.com/2025/09/24/to-love-is-not-to-know-the-enigma-that-runs-through-us/

✨ A equação que não existia ✨Matrizes são como pequenas cidades. Cada número mora em sua casinha, na rua certa, na colun...
22/09/2025

✨ A equação que não existia ✨

Matrizes são como pequenas cidades. Cada número mora em sua casinha, na rua certa, na coluna certa. Quando tudo está no lugar, a cidade respira em harmonia. Mas basta uma rua sumir, e todo o mapa se perde. 🚧

Era uma manhã quente do Ensino Médio. O professor, com seu giz branco e um ar de quem guarda segredos, escreveu na lousa a última questão da prova. Uma matriz quase perfeita. « Quase. »
Faltava uma coluna. 🫢

Meus colegas mergulharam na missão impossível: lápis correndo, borrachas sofrendo, equações se multiplicando sem rumo. Era como assistir a uma multidão tentando abrir uma porta que nunca existiu. 🚪❌

Eu, quieto, percebi: não havia problema, porque "não havia problema". ✨ Peguei minha caneta e escrevi calmamente: ∄ (não existe). Entreguei a prova e fui o primeiro a me levantar. O professor olhou minha folha, olhou a lousa e sorriu — aquele sorriso cúmplice, quase travesso, que diz: “Você viu o que ninguém viu.” 😏

Na aula seguinte, só minha folha trazia aquele símbolo libertador.
Foi quando percebi: na vida, muitas vezes lutamos contra equações que só existem na nossa mente. Inventamos problemas, aplicamos fórmulas antigas, gastamos energia tentando resolver ruas que nunca se cruzam.

Às vezes, a verdadeira liberdade está em perceber que não há nada a resolver. É olhar com calma e entender: Esse problema… ∄.” 🌱

Seja na matemática ou na vida, não se esqueça: nem todo labirinto tem saída — alguns só existem dentro de nós. 🌌



🔗 Clique no link e descubra: a solução pode estar em somar sua curiosidade e subtrair suas dúvidas! ➗➕

https://rennenunes.com/2025/09/22/the-equation-that-never-existed/

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