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Instituto Psico Educa

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São Paulo, SP
Instituto Psico Educa

O Intituto Psico Educa (IPE) é especializado na saúde psíquica da criança e em seu desenvolvimento pedagógico, social e emocional.

02/09/2020

Se escute
Se agrade
Se cuide

💙💙💙

11/07/2020

No atual panorama mundial, perante uma pandemia, rotinas precisam ser reestruturadas e novos hábitos incorporados ao cotidiano.
As crianças são as mais afetadas e os pais precisam estar atentos às mudanças comportamentais dos filhos. Agitação, agressividade, irritabilidade, medos excessivos ou infundados podem ser manifestações concretas de que a criança está sensível e, muitas vezes, confusa com tanta mudança. Além de f**arem restritas ao espaço doméstico, com pouco espaço para brincar e, às vezes, expostos grande parte do tempo às telas da televisão ou do celular.
A hiperatividade e a agitação podem surgir nesse momento de forma mais intensa e até se transformar em preocupação.
Porém é importante entender a diferença entre agitação e hiperatividade. A hiperatividade apresenta alguns sintomas que são parecidos com a agitação e é, muitas vezes, confundido com tal.
Hiperatividade é caracterizada como uma síndrome de causa genética e que tem como principais sintomas de desatenção, a impulsividade e a inquietação. O que é importante observar é a intensidade e a permanência desses sintomas e se a criança apresenta-se da mesma forma em mais de um ambiente.
Já a agitação é inerente a infância e importante para o desenvolvimento da criança. É uma forma de expressar suas emoções, uma vez que não conseguem verbalizá-las.

A hiperatividade, além de causar prejuízo na aprendizagem, também pode estar associada a:
> sono agitado;
> desatenção/ distração;
> dificuldade em concluir tarefas;
> ansiedade;
> agressividade;
> baixa tolerância à frustração;
> dificuldade em seguir instruções;
> dificuldade em organização e planejamento.

Enquanto que no comportamento agitado, num ritmo normal, a criança:
> consegue manter a atenção naquilo que é de seu interesse;
> mesmo quando desobedece, sabe quais são seus limites;
> conclui as atividades;
> não apresenta prejuízos na aprendizagem.

De qualquer forma, é importante dialogar e entender o que a criança está querendo dizer ao adotar tais comportamentos e acolhê-la para que ela sinta-se segura.

06/07/2020

Edif**ar um degrau de cada vez e assim construir o futuro !

Boa semana 🌞

📷 Foto: Eduardo

06/07/2020

Quando pensamos na ansiedade nas crianças temos que analisar quais são as narrativas que as amedrontam, isto é, seus medos e, também, suas expectativas. Dentro de casa o tempo todo, sem o estímulo do convívio social escolar, seus medos podem estar relacionados à essas atuais condições.

A ansiedade na infância é percebida por:
• Alteração e prejuízo no sono
• Comportamento de irritabilidade, introspecção, desmotivação, insegurança e outros
• Baixo rendimento na aprendizagem
• Alteração no apetite
• Tonturas, dores de cabeça
Em caso de suspeita é importante procurar tratamento especializado.

Contudo, é importante atentar-se às condições emocionais e funcionais das crianças, ainda mais quando estão enfrentando dificuldades em diversos setores da vida. Dependendo da idade é importante o estímulo da fantasia com bastante brincadeiras, fazendo com que a criança elabore e crie recursos de superação dos desafios. Tentar não transmitir seus próprios anseios e medos para as crianças e manter um ambiente sempre seguro.

Texto: Bruna Siqueira

03/07/2020

As principais causas de perda de memória estão associadas à ansiedade e outros fatores, como depressão, uso de medicamentos e alterações do sono, por exemplo.
Situações estressantes ativam neurônios e certas regiões do cérebro, dificultando a atividade cerebral e a realização de tarefas simples, como lembrar de algo. Isso explica a perda de memória repentina ou mesmo um lapso de memória quando estamos apresentando um trabalho ou fazendo uma prova.
É importante salientar que existe tratamento. E isso inclui meditação, ioga, exercícios físicos, psicoterapia e, dependendo da gravidade do caso, o uso de medicação.

A falta de atenção também pode afetar a memória. Quando o indivíduo se distrai com facilidade f**a mais fácil se esquecer de um número de telefone, um endereço ou até seus óculos, sem que isso signifique um problema de saúde.
Para trabalhar a memória e a concentração, recomenda-se a leitura e, também, jogos que estimulem a atividade cerebral, como palavras cruzadas. A meditação também pode ajudar.

A depressão, assim como a ansiedade e outras doenças psiquiátricas também pode gerar déficit de atenção e afetar o funcionamento dos neurotransmissores cerebrais, causando alteração da memória.
Nesse caso, recomenda-se psicoterapia associada ao tratamento com medicamentos.

Texto de

02/07/2020

Essa vai para as crianças pequenas e crianças adultas também !

Quando bater ansiedade ou estresse pede ajuda para o peixinho.

PEIXINHO SOBE ➡️ INSPIRA
PEIXINHO DESCE ➡️ EXPIRA

E repete algumas vezes.

29/06/2020

A ansiedade e o medo serão considerados patológicos quando exagerados e desproporcionais ao estímulo que os originou. E, também, quando interfere no funcionamento e desempenho normal do indivíduo.
Como saber se estamos diante de um quadro patológico ou não? Como resposta, é importante observar o tempo de duração da emoção, se é limitante e qual a relação com o estímulo.
Na avaliação e no planejamento do tratamento a ser adotado, é de suma importância obter informações detalhadas sobre o início dos sintomas e possíveis fatores desencadeantes.
De maneira geral, o tratamento inclui orientação aos pais (no caso do paciente ser criança), psicoterapia e em alguns casos uso de terapia medicamentosa.
Nesse momento que estamos atravessando (uma pandemia) podemos experimentar sintomas que encaixam no diagnóstico de Transtorno de Ansiedade, mas que nem sempre justif**am esse diagnóstico, uma vez que o sentimento de medo está associado a instabilidade e incerteza.
Porém, se os sintomas persistirem é importante investigar.
Texto:

27/06/2020

Falta só mais um pouquinho, já caminhamos um punhado de tempo. Vamos manter a calma junto com os cuidados de higiene, distanciamento social e percorrer o trecho que falta com segurança.

Falta só mais um pouquinho, depois voltaremos a abraçar forte quem amamos, comemorar a vida com os amigos e compartilhar aprendizados.

Falta só mais um pouquinho, vamos passar por isso com leveza, paciência, esperança para assegurar nossa saúde física e mental.

Falta só mais um pouquinho... Mas, por enquanto, fiquem em casa.

26/06/2020

O Estresse pós-traumático (TEPT) tem como característica principal o desenvolvimento de sintomas e reações disfuncionais, após a exposição a um ou mais eventos traumáticos.
Situações como ameaça ou ocorrência real de violência, perdas, acidentes, abusos e outros. Situações essas que causam angústia intensa e tenham longa duração.
O evento traumático pode ser re-vivenciado através de lembranças recorrentes, involuntárias e intrusivas, pesadelos frequentes e situações ou pessoas que possam trazer a lembrança do ocorrido.
O TEPT pode ocorrer em qualquer idade a partir do primeiro ano de vida e os sintomas, geralmente, aparecem dentro dos primeiros três meses do trauma e, também, podem demorar anos para se manifestar. E pode não desaparecer completamente, mas f**a menos intenso com o passar do tempo. Além de interferir gravemente na funcionalidade do indivíduo, afetando as relações sociais, profissionais e físicas.
A psicoterapia é o principal tratamento do TEPT e como opção ef**az encontra-se a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). Associado ao(a) psicólogo(a), pode haver tratamento multidisciplinar.
É importante salientar que a ocorrência de um agente estressor não signif**a que o indivíduo vá desenvolver o TEPT. É preciso considerar as mudanças que tal evento está causando na vida do indivíduo.

Contudo, pensar na possibilidade de TEPT ou de sintomas semelhantes é um caminho de como nós (sociedade) vamos lidar com as consequências traumáticas dessa pandemia.

_______

Texto de

25/06/2020

Controlar a vontade de sair e encontrar amigos pode ser tarefa difícil para muitas pessoas e, até, comprometer a saúde mental.
Sintomas associados a quadros psiquiátricos, como: estresse pós-traumático, ansiedade e depressão podem ser identif**ados.
Em uma pandemia, os indivíduos perdem o controle de suas vidas e se veem obrigados a reorganizar e reestruturar projetos e rotinas. Os efeitos colaterais dessa imposição incluem além do medo de contrair ou transmitir a doença em si, mas também perdas financeiras.
Como sugestões para adaptar-se de forma funcional e prevenir comprometimentos físicos e psicológicos temos alimentação saudável, rotina de sono - horário para dormir e acordar -, distanciamento físico - que pode ser amenizado pelos encontros virtuais através de vídeo-chamadas para amigos e familiares-, leitura de um bom livro, escrever um diário sobre a experiência do momento, assistir filmes e, também, exercícios físicos. Principalmente entender que todos esses procedimentos vão garantir a preservação da vida.

Texto da psicóloga e neuropsicóloga Margarida Venanzoni

25/06/2020

"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas. Mas ao tocar uma alma humana, seja sempre outra alma humana" Carl Jung

25/06/2020

Nesse distanciamento estamos redescobrindo o tempo, fazem 100 dias que mudanças foram impostas no nosso cotidiano e o automático foi desligado. Foi necessário recalcular as rotas, refletir sobre as práticas e inevitavelmente, refletir sobre os novos sentimentos que surgiram, que estavam escondidos ou não conhecíamos.
A saudade é um desses sentimentos. Para uns apareceu de forma branda ou em pequenezas que antes eram despercebidas. Para outros surgiu como uma onda cruel e intensa sem escolha. A perda sempre é doída, invasora e sentida para depois elaborada.
A perda é o impacto e a saudade a reflexão.
100 dias que estamos sem os dias de algo que nos era costume e habitual e ainda estamos recriando novas rotinas, novas estratégias de viver, novas projeções futuras.

Texto de Bruna Venanzoni

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