Psicóloga - Evelyn Pinheiro

Psicóloga - Evelyn Pinheiro Psicóloga, mestre em Psicologia da Educação pela PUC-SP. Evelyn Fernanda Pinheiro Silva - CRP 06/135408

Psicóloga clínica, atua com crianças, adolescentes, adultos e idosos; Orientação Profissional; Avaliação de Desempenho Escolar e de Aprendizagem; Orientação de pais; Consultoria às Instituições de Ensino Regulares (públicas e privadas); ministra palestras; e realiza orientação psicológica online..

Devido a algumas demandas específicas de trabalho, eu tenho lembrado com frequência das atuações anteriores como psicólo...
23/11/2022

Devido a algumas demandas específicas de trabalho, eu tenho lembrado com frequência das atuações anteriores como psicóloga social e professora de Psicologia.
Lembro que nas trocas que eu tinha com os alunos, era comum trazermos para as aulas a ideia de distanciamento que nós, psicólogas, aprendemos durante a formação.
Melhor dizendo, na Psicologia tem-se o entendimento de que nós devemos ter distanciamento dos sujeitos que atendemos. Eu concordo. Mas na mesma frequência proponho a reflexão sobre qual sujeito é esse que estamos nos referindo.
Como muitos sabem, eu trabalhei num Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes-SAICA, e dentre as múltiplas vivências, me recordo de um episódio em que numa festa de aniversário de uma das crianças, outra criança começou a chorar copiosamente por um longo tempo.
Contextualizo isso para refletirmos sobre qual atuação seria possível. Na ocasião, eu vi que ali havia dor...
Nesse sentido, digo que apenas peguei a criança no colo, levei para um canto silencioso e a aninhei. Não tinha necessidade de falar, não tinha necessidade perguntar, não tinha pressa, só tinha colo e aquilo me pareceu tão suficiente que ela apenas dormiu.
Aí eu te pergunto, como se distanciar e agir com neutralidade ao sujeito que é tão humano quanto eu?
Todos detemos de histórias, de afetos, de trocas, de contradições e de processos que constituem subjetividades, sejam adultos ou crianças, como foi o caso.
Obviamente, é preciso compreender os afetos que são seus e os que são do outro, justamente porque acessamos as zonas de sentido deste sujeito (terapia é importante pra noix aqui tbm😌).
Mas há casos em que somente pela via do afeto e da construção do vínculo que a gente dá conta de realizar um trabalho interventivo significativo junto àquele sujeito, e mais do que achar que intervir é sempre no sentido verbal, precisamos dar conta de fazer a leitura da situação (por meio das lentes teóricas que utilizamos) e as vezes garantir que o silêncio dê voz para o acolhimento, até porque ele é capaz de dizer muita coisa. Parafraseando Rubem Alves, que a gente também aprenda a escutar bonito.

Uma das estratégias que eu adoro utilizar em ações coletivas com crianças é a contação de histórias. Em Psicologia Escol...
09/11/2022

Uma das estratégias que eu adoro utilizar em ações coletivas com crianças é a contação de histórias.

Em Psicologia Escolar e Educacional, a contação de histórias pode ser uma via de mediação excelente para estabelecer um espaço de trocas e de partilhas carregadas de sentidos. Nesse momento, foram trabalhados aspectos relacionados as diferenças entre as pessoas e, principalmente, a sensibilização para a valorização da estética e da beleza negra.

Abaixo consta um pouquinho sobre o livro "O Mundo no Black Power de Tayó" da arte-educadora Kiusam de Oliveira

"Tayó é uma menina negra que tem orgulho do cabelo crespo com penteado black power, enfeitando-o das mais diversas formas. A autora apresenta uma personagem cheia de autoestima, capaz de enfrentar as agressões dos colegas de classe, que dizem que seu cabelo é 'ruim'. Mas como pode ser ruim um cabelo 'fofo, lindo e cheiroso'? 'Vocês estão com dor de cotovelo porque não podem carregar o mundo nos cabelos', responde a garota para os colegas. Com essa narrativa, a autora transforma o enorme cabelo crespo de Tayó numa metáfora para a riqueza cultural de um povo e para a riqueza da imaginação de uma menina sadia." (Fonte: dois pontos - site)

"A obra recebeu o prêmio ProAC Cultura Negra 2012 e foi elencado no ranking dos dez livros mais importantes do mundo, em direitos humanos, pela ONU. Tayó é a menina forte e confiante que queremos que seja inspiração para nossas pequenas e nossos pequenos." (Fonte: minha pequena feminista - site)

Um dos jogos que gosto bastante quando converso sobre Direitos Humanos é o "mitos e verdades" da  Nele, a proposta é que...
10/10/2022

Um dos jogos que gosto bastante quando converso sobre Direitos Humanos é o "mitos e verdades" da
Nele, a proposta é que possamos desmistificar, nos informar e, principalmente, discutir sobre diversas violências sociais que versam o nosso cotidiano. O jogo propõe reflexões importantes sobre violência contra crianças e adolescentes, bullying, violência contra a pessoa idosa, violência de gênero, violência doméstica, racismo e violência contra a pessoa LGBTQIAP+. De maneiras diferentes eu já utilizei o jogo com meus alunos e estagiários de Psicologia, bem como agora tenho trabalhado com os estudantes do fund 1, 2 e médio, portanto, cabe para todas as faixas etárias e é possível utilizá-lo por meio de temáticas específicas.

Na semana da criança, compartilho aqui um excelente jogo para se trabalhar a educação em direitos. 😊

Dia dos pais com ele, .silva.98 te amo 💚
14/08/2022

Dia dos pais com ele, .silva.98 te amo 💚

Das visitas e boas vindas do SESI  💙
13/08/2022

Das visitas e boas vindas do SESI 💙

Dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻
18/05/2021

Dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻

Oportunidade de estágio! ⚠️
11/03/2021

Oportunidade de estágio! ⚠️

  . . . Você sabia que, de acordo com o artigo 9º do Código de Ética Profissional, a/o psicóloga/o tem por dever profiss...
12/12/2020

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Você sabia que, de acordo com o artigo 9º do Código de Ética Profissional, a/o psicóloga/o tem por dever profissional manter o sigilo e a privacidade das pessoas atendidas?

No entanto, ao tomar conhecimento de situações de maus-tratos e violação de direitos humanos, deve avaliar a necessidade de denunciá-las, levando em consideração as possíveis consequências e o menor prejuízo, conforme exposto no artigo 10º.

O risco de cometer uma falta ética poderá ocorrer tanto pela quebra do sigilo quanto por não haver denunciado o fato. Assim, se questionada/o em qualquer tempo por sua decisão de denunciar ou não, a/o psicóloga/o deverá estar fundamentada/o e expor os motivos (técnicos e éticos) que a/o levaram a tomar sua decisão.

Art. 2º - Ao psicólogo é vedado:

a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

Ao compartilhar informações técnicas, a/o psicóloga/o deverá observar os artigos 6º e 12º do Código de Ética Profissional.

Tem outras dúvidas sobre a atuação profissional em Psicologia? Saiba mais pelo link na BIO.

  . . . EM LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E O FEMINICÍDIO⠀A Lei do Feminicídio (13.104/15) é um grande avanço na legi...
27/11/2020

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EM LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E O FEMINICÍDIO

A Lei do Feminicídio (13.104/15) é um grande avanço na legislação brasileira no que tange os direitos das mulheres. Ela serve para punir quaisquer agressores que cometem crime contra mulher, seja: violência doméstica; familiar; laticínio; homicídio culposo; ou quando o homicídio é cometido. Apesar do avanço da Lei do Feminicídio, ainda é preciso enfrentar a cultura misógina, machista e sexista, com uma atuação severa da esfera pública sobre os crimes cometidos contra a mulher.

Dentre os diversos tipos de violência contra mulher, a violência doméstica é mais conhecida. Cerca de 50 mil mulheres sofrem por ano com a violência doméstica no Brasil. Esses dados foram agravados no momento de pandemia, quando o isolamento e questões sociais e econômicas tornam-se mais evidentes, especialmente para as mulheres negras.

Além da violência física, o constrangimento, a humilhação, a ridicularização, o isolamento, a perseguição, a chantagem, o controle, ameaças e manipulação são formas de violência contra a mulher.

O Conselho Federal de Psicologia está na luta pela eliminação da violência contra as mulheres!

Saiba mais: cfp.org.br

card na cor roxa com ilustração de mulheres de mãos dadas representando a ideia de diversidade, à frente mulher de cabelos negros usando um agasalho amarelo. Texto da imagem: Em luta contra a violência doméstica e contra o feminicídio; pelo fim das violências contra as mulheres!; 16 dias de ativismo; Logotipo do CFP.

Texto excelente do Coletivo .redes que vale muito a pena ser compartilhado. É preciso repensar as práticas da Psicologia...
21/11/2020

Texto excelente do Coletivo .redes que vale muito a pena ser compartilhado. É preciso repensar as práticas da Psicologia garantindo o seu compromisso ético-político com posturas ANTIRRACISTAS. Grata por compartilharem e me marcarem como uma profissional que busca constantemente a emancipação, a transgressão e a transformação de uma sociedade que hj se desvela desigual e ra***ta.

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Não podemos ignorar os diversos atravessamentos que perpassam a vivência humana. Entre elas está o racismo e todos os seus efeitos, nas mais diversas esferas. Entender que ainda estamos imersos em uma sociedade desigual, ou seja, sair da lógica incorporada pela democracia racial, é o primeiro passo para questionarmos nossas práticas profissionais.

Para isso, é necessário denunciar falas, atitudes e modos de pensar/agir que são ra***tas. Não podemos ser coniventes com essas práticas de violência e opressão. O racismo é estrutural, no entanto, isso não nos isenta de atuar no enfrentamento deste sistema e daquilo que o perpetua. É acolher, compreender e valorizar o sentimento de pessoas pretas, trabalhando de forma a garantir autonomia, bem estar e proteção social.

Busque adquirir conhecimento sobre autores, teóricos, metodologias e práticas antirra***tas. Lugar de fala não anula o compromisso ético, político e social de se posicionar no enfrentamento ao racismo e suas estruturas de poder. É preciso que se torne um hábito a luta contra a intolerância, logo, atuar tendo sempre em vista uma formação crítica e emancipatória para a realização de reflexões e intervenções.

Entenda e questione o seu privilégio, seu compromisso social e seus conhecimentos. Aprender é escutar! Já passou da hora de agir para não ser cúmplice, de cumprirmos nosso papel na destruição da supremacia branca e de transformar nossa realidade. Quantas pensadoras (es) que compõem sua base teórica de visão de mundo são negras (os)?

QUEM A SUA PSICOLOGIA ALCANÇA? Na publicação estão marcadas(os) as(os) profissionais que nos inspiram, ensinam e compartilham tanto. Muito do que hoje entendemos, lutamos e buscamos, é graças a vocês. Obrigada!

Gratidão pelo convite do Coletivo Abdias Nascimento para participar da semana AfroPsi da UNICID. Que a nossa troca seja ...
17/11/2020

Gratidão pelo convite do Coletivo Abdias Nascimento para participar da semana AfroPsi da UNICID. Que a nossa troca seja muito potente, e será uma honra poder contribuir com a formação de uma psicologia antirra***ta! 🖤🌻
. . . .unicid
Boa tarde, pessu!

Finalizando as apresentações dos nossos convidados, queremos que vocês conheçam os profissionais que vão fechar o nosso evento, no dia 21 de Novembro, sábado.

Aqui estão eles, seus currículos e os temas que irão apresentar.

Obrigada, .evelynpinheiro .t .emilianosimoes e por nos ajudarem a tornar este evento possível!

  além de "se desculpar" por ser branco, há quem diga que não pode falar sobre racismo com: "não posso falar sobre isso ...
30/10/2020


além de "se desculpar" por ser branco, há quem diga que não pode falar sobre racismo com: "não posso falar sobre isso [racismo] pq [a negritude] não é meu lugar de fala".

negritude não é lugar de fala de branco mesmo não.

mas a ideia rasa de que lugar de fala y racismo dizem respeito apenas a pessoas negras se baseia no mito ra***ta muito funcional de que pessoas brancas NÃO TÊM raça, enquanto pessoas negras SOMOS a raça, o qual remonta o projeto brancossupremacista de desracialização da branquitude, criadora y principal beneficiária do racismo, isentando-a de responsabilização.

se, ao invés de sair do armário da branquitude, a pessoa "se desculpa" por não ser negra (que é o que essa frase significa), isso revela seu desejo colonial delirista de querer ocupar nossas experiências, acionando várias camadas de racismo: cinismo da "negação" da própria pele y extrativismo branco (vide o delírio "consumir negritude não é antirracismo").

a afirmação de subjetividades subalternizadas que a noção de "lugar de fala" TAMBÉM define é complexa, não se limita a essa leitura do senso-comum que quer permitir silenciamento da branquitude. o que ela demanda é compreender de QUAL LUGAR a experiência de cada pessoa a habilita a perceber y refletir sobre o racismo?

calar-se sobre si não faz magicamente vc ser antirra***ta. se entupir de textos negros não cria magicamente práxis branca antirra***ta.

pronunciar-se reflexiva y criticamente poderia (sipá!) brotar alguma mudança. mas se pra muitos brancos antirracismo é se calar quanto a si mesmos ou ficar se autoflagelando pra gente, tornando bem pública a culpa que dizem sentir, isso impede vcs de construir estratégias efetivas de responsabilização/racialização crítica.

até quando vcs vão se esquivar de criar espaços pra narrar entre si seus dramas, culpas, racismos, reeducar-se umes às outres? até quando tentarão se servir de nossa existência como desculpa pra não pensarem em sua própria? até quando vão fingir que branquitude não tem nada a ver com racismo?

nas turmas 46 y 47 do LAB EXPERIENCIAL "privilégio branco é racismo" essas perguntas vão ser abordadas coletivamente.

mais info: bit.ly/branquietude

Endereço

Mogi Das Cruzes/Centroeste Paulista/Capital
São Paulo, SP
CRP06135408

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Histórico Profissional

Psicóloga, formada pela Universidade de Mogi das Cruzes. Mestranda em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP). Atua na área clínica com crianças, adolescentes, adultos e idosos. Realiza Orientação Profissional; Avaliação de Desempenho Escolar e de Aprendizagem; Orientação de pais; Orientação psicológica online; Consultoria às Instituições de Ensino Regulares (públicas e privadas); e ministra palestras. Evelyn Fernanda Pinheiro Silva - CRP 06/135408