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Dr. Luis Alberto Gheventer - Médico Psiquiatra

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Dr. Luis Alberto Gheventer - Médico Psiquiatra

BEM VINDOS ! A ideia é compartilhar informações relevantes, curiosidades e reflexões sobre a Saúde Mental. Sugestões são sempre bem vindas.

O que você quer debater hoje?

27/11/2025

Você sabia que o cérebro humano passa por cinco grandes fases de reorganização ao longo da vida? 🧬
Um estudo da Universidade de Cambridge revelou pontos de virada cruciais aos 9, 32, 66 e 83 anos.
Na infância e adolescência, ocorre uma intensa reorganização das conexões neurais, potencializando o aprendizado e também a vulnerabilidade a transtornos mentais. Aos 32 anos, atingimos o pico de eficiência neural — quando a comunicação entre regiões cerebrais é mais rápida e eficaz. 💡
A partir dos 66, inicia-se o processo de envelhecimento cerebral, com declínio gradual da conectividade, tornando o cérebro mais suscetível à perda cognitiva. No final da vida, aos 83 em diante, dependemos de redes cerebrais mais localizadas.
Estas fases explicam por que somos mais resilientes ou vulneráveis em diferentes etapas da vida, influenciando memória, atenção e saúde mental. 🤔
Curta este post se você se interessa por neurociência! Compartilhe com quem também busca entender as fases do cérebro!
Artigo Científico para se Aprofundar: https://www.nature.com/articles/s41467-025-65974-8

25/11/2025

🧠 Você sabia que cerca de metade das pessoas que morrem por suicídio nunca mostraram sinais prévios ou diagnóstico de transtornos como depressão ou ansiedade?

🔬 Uma pesquisa genética da Universidade de Utah analisou mais de 2.700 casos e revelou que esse grupo inesperado possui MENOS fatores de risco genéticos para doenças psiquiátricas do que aqueles com histórico de pensamentos ou tentativas suicidas. Isso desafia a ideia de que basta melhorar a triagem para depressão.

🙅 Não se trata de depressão escondida: segundo o estudo, esses indivíduos têm perfis genéticos diferentes de quem já apresentou suicidabilidade, e não são apenas casos não diagnosticados.

💡 Esse achado destaca a necessidade de novas estratégias de prevenção, que considerem caminhos biológicos e ambientais pouco explorados. Pensar além dos transtornos de humor é fundamental para identificar quem realmente está em risco.

😢 Se você tem dúvidas ou quer apoiar quem precisa, o simples ato de perguntar pode salvar vidas.

21/11/2025

🔬 Já sentiu que repetir uma atividade prazerosa faz ela perder a graça? Ciência explica!

Pesquisadores do Boston Children's Hospital descobriram que o mesmo mecanismo cerebral que causa dependência de dr**as regula, também, a nossa motivação natural. Repetir comportamentos gratificantes faz o receptor D2 de dopamina, responsável pela sensação de recompensa, perder sensibilidade. Isso reduz nosso interesse e nos deixa menos resilientes diante de distrações.

🐝 O estudo com moscas-das-frutas mostrou: após várias experiências de acasalamento, o receptor D2 se desensibiliza, e os machos abandonam o comportamento mais facilmente quando ameaçados.

Esse fenômeno pode explicar por que ficamos entediados ou cansados de repetir algo — seja um hobby ou a busca por novas emoções. É o mesmo processo que, durante o vício, faz com que seja preciso cada vez mais de uma substância para sentir efeito.

💡 Compreender esse mecanismo abre caminho para novas abordagens sobre saúde mental e controle motivacional!

Você já percebeu sua motivação diminuir com repetição? Comente!👇

21/11/2025

Você sabia que nosso cérebro tem um verdadeiro timer interno para coordenar com precisão cada movimento? 🤔 Cientistas do Max Planck Institute descobriram que o cortex motor e striatum trabalham juntos como as duas partes de uma ampulheta neural.

O cortex motor envia sinais de tempo para o striatum, que acumula como areia em um relógio de areia até alcançar um ponto decisivo para desencadear a ação. Quando o cortex motor é temporariamente silenciado, o “fluxo de areia” pausa e o movimento é atrasado, como se o tempo parasse. Já ao silenciar o striatum, o timer é reiniciado, atrasando ainda mais o movimento – como virar a ampulheta de novo!⏳

Essa descoberta é fundamental para entender como surgem dificuldades motoras em doenças como Parkinson e Huntington, no qual essas áreas são afetadas. A precisão do timer cerebral define desde falar até saborear algo.

Quer aprender mais sobre neurociências e saúde mental? Salve este post! 💡

21/11/2025

Você sabia que nossos olhos podem piscar no ritmo da música? 🎶🧠

Um estudo publicado na PLOS Biology mostrou que, ao ouvir músicas com compasso regular, participantes tiveram seus piscados sincronizados ao ritmo, mesmo sem perceber! Isso revela uma ligação automática e inconsciente entre ouvir música e nossos movimentos involuntários.

Além dos olhos, as ondas cerebrais também se alinharam ao compasso, mostrando a poderosa conexão entre sistema auditivo e motor. Se a atenção era desviada para outra tarefa, a sincronização desaparecia, reforçando a importância do foco para processar ritmos.

Esse fenômeno não se limita a músicos e pode ajudar na compreensão de conexões no cérebro, além de inspirar tratamentos para condições neurológicas que afetam tempo e movimento. Como disse a pesquisadora Yi Du, "Piscar dos olhos são uma janela simples e não invasiva para entender nosso processamento do ritmo".

Gostou deste insight sobre música e neurociência? 🧐
Compartilhe com quem se interessa pelo cérebro humano e salve para ler depois!

20/11/2025

🧠 Você sabia que acontecimentos inesperados podem nos tornar mais altruístas no dia a dia? Uma pesquisa realizada na linha de metrô de Milão revelou uma descoberta surpreendente: quando alguém vestido de Batman apareceu no vagão, os passageiros foram quase duas vezes mais generosos ao ceder seus assentos para uma mulher grávida!

📊 Normalmente, 37,66% das pessoas cediam o assento. Com a presença de Batman, esse número saltou para 67,21%! Curioso, não?

😲 Ainda mais intrigante: quase metade dos que agiram de forma generosa nem ao menos percebeu que havia um ‘Batman’ no metrô. Isso sugere que a interrupção da rotina, mesmo sem consciência, aumenta nossa atenção ao momento presente e desperta normas sociais de ajuda.

✨ A pesquisa mostra que não é preciso treinar mindfulness para ser mais atento: basta algo novo e inesperado para estimular comportamentos positivos. Será que sua próxima boa ação vai depender de um “super-herói” aparecer?

💬 Comente abaixo: você já foi surpreendido por alguma situação e sentiu vontade de ajudar? Compartilhe sua experiência! Siga para mais descobertas sobre o cérebro.

17/11/2025

🧠 Esquizofrenia e transtorno bipolar são distúrbios mentais graves, com impacto direto na vida, trabalho e relações sociais. O diagnóstico tardio ainda é um grande desafio, muitas vezes atrasando o início do tratamento e, consequentemente, agravando o prognóstico.

🚨 Segundo estudo dinamarquês, um algoritmo de aprendizado de máquina (XGBoost) foi capaz de prever o primeiro diagnóstico de esquizofrenia até um ano antes da confirmação clínica, usando prontuários eletrônicos e dados rotineiros. O desempenho na esquizofrenia (AUCROC de 0,74) foi superior ao do transtorno bipolar (AUCROC de 0,57). Termos como “ouvir vozes” e “admissão hospitalar” foram fundamentais para a predição.

⏳ A identificação precoce abre espaço para intervenções antes da manifestação completa dos sintomas. Mesmo assim, limitações existem: os dados analisados vieram exclusivamente de serviços psiquiátricos, e o modelo ainda precisa ser validado fora da Dinamarca.

🔎 Você acredita no potencial dos algoritmos para melhorar diagnósticos psiquiátricos? Compartilhe sua opinião!

16/11/2025

Soft drink consumption is linked to an increased risk of major depressive disorder and greater depressive symptom severity, mediated by changes in gut microbiota, particularly Eggerthella abundance. https://ja.ma/4oEfk4o

14/11/2025

Novas pesquisas revelam que a exposição à violência da guerra pode deixar marcas profundas — até mesmo no nosso DNA. 🧬

Um estudo com três gerações de refugiados sírios identificou assinaturas epigenéticas ligadas ao trauma vivido. Pesquisadores analisaram famílias envolvidas nos conflitos de Hama (1980) e da Revolta Síria (2011). Foram observadas diferenças de metilação do DNA: 14 regiões associadas à exposição da linhagem germinativa e 21 à exposição direta à violência.

A exposição pré-natal ao estresse mostrou ainda acelerar a idade epigenética de crianças, evidenciando como vivências traumáticas podem afetar o desenvolvimento desde o início da vida. 🤰

Essas marcas biológicas indicam que os efeitos do trauma materno são transmitidos para filhos e netos, tornando este o primeiro estudo em humanos a identificar assinaturas epigenéticas intergeracionais relacionadas à violência.

O que você acha sobre a transmissão do trauma entre gerações? Comente sua opinião e compartilhe este conteúdo com quem se importa com saúde mental!

14/11/2025

O luto na infância está ligado a aumento no risco de transtornos psiquiátricos na vida adulta, como depressão, ansiedade e problemas relacionados ao uso de substâncias. Estudos analisando 1,7 milhão de jovens na Suécia revelaram que crianças que perderam pais ou irmãos antes dos 18 anos apresentam maior incidência de sintomas psiquiátricos ao longo da vida adulta. 📊

A resiliência ao estresse, medida no final da adolescência, demonstrou mediar parte dessa ligação: entre 10,6% e até 21,7% do efeito total do luto sobre esses transtornos. Indivíduos com alta resiliência tendem a lidar melhor com experiências traumáticas, mantendo funcionamento psicológico mais saudável.

Curiosamente, 7% das crianças vivenciam a perda de um ente próximo antes dos 18 anos. O estudo destaca que fatores como s**o, idade e contexto cultural podem influenciar os resultados e que a resiliência pode ser desenvolvido ao longo da vida.

Falar sobre luto e fortalecer a resiliência pode ajudar a reduzir o impacto na saúde mental. 🤝

Você conhece alguém que passou pelo luto na infância? Compartilhe este post e marque quem precisa dessa informação.

14/11/2025

🧠 Você sabia que uma única inalação de óxido nitroso (N2O), conhecido como ‘gás hilariante’, pode trazer melhora rápida e sustentada para idosos com depressão resistente ao tratamento?

🌟 Um estudo apresentou resultados animadores: sintomas depressivos diminuíram já nas primeiras 24h após uma sessão de 60 minutos com N2O, e pessoas tratadas sentiram efeitos positivos durante semanas.

👩⚕️ O ensaio clínico envolveu 60 participantes acima de 70 anos, todos sem prejuízo cognitivo e que não melhoraram com antidepressivos convencionais. O grupo tratado com N2O registrou redução significativa na escala de depressão MADRS, superando o placebo.

🔬 Efeitos colaterais foram majoritariamente leves e transitórios (ansiedade, dormência ou tontura), reforçando a segurança do procedimento, mesmo para pacientes frágeis.

💬 Apesar de mais estudos serem necessários, especialistas consideram o N2O uma estratégia terapêutica promissora para quadros resistentes — especialmente quando opções convencionais não funcionam ou têm riscos elevados.

➡️ Você conhece alguém que poderia se beneficiar dessa descoberta? Compartilhe e marque para espalhar essas novidades!

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