01/02/2021
Muita gente entrou por aqui nesses tempos e gosto de me apresentar, por isso lá vai: eu sou a Maria Carolina, mas se preferir pode me chamar de Carol.
Como cheguei até aqui? Foi um bom caminho, mas sempre que me perguntam quem sou eu, a psicologia infantil vem primeiro e isso me define (e muito!).
Sou a pessoa que na pandemia ficou afastada dos contatos com crianças em ambientes escolares e clínicos e realmente sentiu falta, sou a pessoa que virou coordenadora de um colégio e não gostou exatamente por não conseguir f**ar em contato com as crianças!
Sim, eu AMO intervir e f**ar com eles, porque eu sei que é ali que faz sentido para mim.
Eu amo cada “Tia Carol” que eu escuto ao longo do dia, eu amo conversar com os pais e orientar sobre como podem ajudar a criança a se desenvolver melhor.
E eu sei que 2020 não foi um ano fácil para nenhum pai ou mãe. Foi ao me ver sem contato com a escola que me dei conta que poderia ajudar muita gente por aqui.
Eu amo meu trabalho (REAL) e foi nele que me encontrei, e inclusive é nele que me baseio para dar conta do meu outro trabalho, o de mentora de coordenadores escolares no perfil junto com a minha sócia.
Mas eu amo mesmo é olhar o desenvolvimento de cada criança que eu convivo e saber que a cada intervenção com a criança, com o professor ou com o pai, eu estou mudando o rumo do que poderia dar muito errado emocionalmente no futuro daquela criança.
A cada “calma, eu entendi que você se sentiu x, quer um abraço?” É um salto a mais para criar uma criança melhor e com maior autonomia emocional.
E isso é o que me define, é mudar o padrão de comportamento dos pais e educadores e assim intervir mais e mais para que as crianças consigam crescer e se desenvolver mais emocionalmente do que nas gerações passadas foram.
Essa sou eu, a Carol, que é psicóloga infantil e escolar e que a cada passo e cada intervenção só sabe que ama o que faz.