04/11/2025
O queloide é um tipo de cicatriz anormal que cresce além dos limites da ferida original, formando uma elevação espessa, firme e geralmente brilhante na pele.
Ele ocorre devido a uma resposta exagerada do organismo na produção de colágeno durante o processo de cicatrização.
Quando a pele sofre uma lesão — por cirurgia, trauma, piercing, acne ou corte — o corpo inicia a reparação do tecido. Em algumas pessoas, há uma produção excessiva e desorganizada de colágeno tipo III e tipo I, o que leva ao espessamento e à elevação da cicatriz.
Fatores genéticos têm papel importante, e há maior incidência em peles mais escuras, em regiões de maior tensão cutânea (como ombros, peito, costas, orelhas e mandíbula).
O tratamento do queloide é individualizado e depende da localização, do tamanho e da história prévia de recidiva. Normalmente combina duas ou mais abordagens:
Cirurgia + terapias adjuvantes
• A retirada isolada costuma ter alta taxa de recidiva (>70%).
• Por isso, é associada a infiltrações de corticoide (triancinolona), radioterapia superficial (Betaterapia) pós-operatória.
Infiltrações com corticoide (triamcinolona)
• Reduz a inflamação e o volume do queloide.
• Pode ser feito isoladamente ou em associação a outros métodos.
Radioterapia superficial (pós-excisão)
• Indicada em casos resistentes.
• Deve ser realizada logo após a cirurgia (em até 24–48h).
• Baixa dose, com segurança adequada.
Silicone tópico ou placas de silicone
• Usadas como manutenção ou prevenção.
• Ajudam a hidratar e comprimir a cicatriz.
Compressão mecânica
• Muito utilizada em queloides de orelha (após piercing).
• Brincos ou moldes de pressão ajudam a prevenir recidiva.
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