09/12/2025
Um estudo da USP, com mais de 12 mil adultos acompanhados por cerca de 8 anos, encontrou uma possível relação entre o consumo elevado de adoçantes artificiais e o declínio cognitivo acelerado. Quem consumia mais adoçantes apresentou um envelhecimento cerebral até 62% mais rápido, impactando especialmente áreas ligadas à memória e fluência verbal.
O efeito foi ainda mais forte em pessoas com menos de 60 anos e em indivíduos com diabetes. A pesquisa sugere que alterações na microbiota intestinal e inflamação neurológica podem estar por trás do problema — embora ainda não seja possível afirmar causalidade total.
Mesmo assim, o alerta é claro: usar adoçantes como se fossem totalmente inofensivos pode não ser uma boa escolha. Reduzir o consumo de bebidas “zero”, refrigerantes diet e produtos ultraprocessados pode ajudar a proteger a saúde do cérebro no longo prazo.
Se cuidar hoje é investir em mais anos de lucidez, qualidade de vida e autonomia amanhã.