Dra Milene Massucci Bissoli

Dra Milene Massucci Bissoli Médica formada pela Faculdade de Medicina da USP, especialista em Otorrinolaringologia

05/11/2025

Muitos me perguntam como é feita a cirurgia de adenoide.

É um procedimento moderno e que eu faço com auxílio de vídeo!

Funciona assim:

1. Começamos posicionando um abridor de boca no paciente.

2. Eu passo uma câmera por dentro do nariz para conseguir ver a adenoide em alta definição.

3. Com essa visão clara, eu entro pela boca com o aparelho e faço a "raspagem" (remoção) da adenoide.

É um procedimento relativamente rápido! A cirurgia em si, sem contar a preparação e o ajuste dos equipamentos, dura em média de 15 a 20 minutos.

Um tempo curto para um benefício enorme na respiração! 👃✨

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

29/10/2025

Neste vídeo, eu explico o que é a Adenoidite, um processo inflamatório da adenoide que pode ser agudo, crônico, infeccioso ou não.

Muitas vezes, quando usamos esse termo, estamos nos referindo à adenoidite crônica. Mas quais são os sintomas?

Eu detalho os sinais predominantes que os pais devem observar, como a obstrução nasal persistente e a secreção (catarro no nariz). Embora a adenoidite possa causar ronco, este geralmente não é o sintoma principal.

Além disso, abordo como esse processo inflamatório crônico na adenoide pode estar ligado a inflamações na orelha média , sendo comum que a adenoidite ocorra junto com otites médias agudas ou silenciosas (otite média com efusão).

Você sabia que na infância pode ser difícil diferenciar a adenoidite da sinusite? Na verdade, a adenoide é uma grande responsável pelos quadros de sinusite infantil.

Eu explico como fazemos o diagnóstico, que muitas vezes começa tratando os sintomas com antibióticos, lavagem nasal e outros medicamentos. Se não há melhora, suspeitamos da adenoidite. O exame de nasofibrolaringoscopia (a câmera no nariz) é o que nos ajuda a confirmar, permitindo ver a secreção e, por vezes, uma coloração mais avermelhada na adenoide.

E o tratamento? Quando o tratamento clínico falha, o tratamento cirúrgico, a "raspagem da adenoide", é indicado, e esperamos uma melhora significativa na qualidade de vida da criança.

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

24/10/2025

Recebi uma dúvida nos comentários e parei um minutinho para responder!

Muitos pais me perguntam por que fazemos a cirurgia de tubo de ventilação em crianças. Eu indico esse procedimento quando a criança não está escutando bem por causa de catarro acumulado atrás do tímpano.

Esse catarro prejudica a audição , e é importante entender que, mesmo que ele não esteja lá no exato minuto da cirurgia, a criança geralmente tem um histórico de infecções e catarros recorrentes que justifica o procedimento.

Pode parecer estranho, mas o "furo" para colocar o tubinho é, digamos, "menos pior" do que o problema. É melhor ter um tímpano com o tubinho, mas sem catarro, do que manter o catarro lá.

O ideal, claro, é não ter doença nenhuma. Mas a partir do momento que o catarro está no ouvido, o melhor tratamento, dentro dos critérios, é furar para removê-lo e ajudar a criança a ouvir melhor.

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

10/10/2025

Essa é uma das dúvidas que eu mais recebo no consultório: "Doutora, meu filho está com otite, ele precisa parar a natação?".

É uma pergunta muito importante e, no vídeo de hoje da nossa série "Otorrino e Esporte", eu vou esclarecer tudo para vocês.

Como regra geral, a resposta é NÃO. Se a criança está fazendo um tratamento para otite, o mais seguro é esperar o tratamento acabar para voltar à piscina. Em casos como otite externa ou otite média com pus, a natação é proibida de maneira nenhuma.

MAS, existem exceções!

Você já ouviu falar na "otite silenciosa"? É quando existe catarro no ouvido, mas sem uma infecção aguda. Como essa é uma condição mais crônica, que não se resolve de um dia para o outro, em muitos desses casos eu costumo liberar a criança para nadar.

Além disso, em alguns casos selecionados de otite média, dependendo da avaliação do ouvido e da evolução da criança, a natação também pode ser permitida.

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

07/10/2025

Você já teve ou tem medo de ter aquela dor de ouvido intensa depois de nadar?

A famosa "otite externa" é uma infecção que pode tirar qualquer um da piscina. Mas a boa notícia é que existem formas de evitá-la!

Neste terceiro episódio da série "Otorrino e Esporte", eu vou te explicar o que precisa acontecer para essa infecção se instalar. São basicamente duas coisas: uma bactéria e uma "porta de entrada" na pele do seu ouvido, como um pequeno trauma.

Você vai descobrir que, muitas vezes, o hábito de tentar limpar ou coçar o ouvido é o que causa o problema.

Além disso, eu vou te mostrar por que o seu ouvido é o ambiente perfeito para as bactérias (quente, escuro e úmido) e te dar as dicas mais importantes para se proteger:

✅ A principal dica: Diminuir a umidade secando a orelha com secador.

✅ Soluções com prescrição: Falo sobre medicamentos que podem ajudar, mas que só devem ser usados com a indicação de um otorrino.

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

03/10/2025

Olá! No segundo episódio da nossa série "Otorrino e Esporte", eu respondo a uma das perguntas que mais chegam para mim: "Doutora, por que meu ouvido dói quando eu nado?".

Se você sente um incômodo no ouvido depois de cair na piscina, saiba que a causa pode ser mais simples do que você imagina! Muitas vezes, a própria pressão da água ao mergulhar ou fazer viradas pode causar esse desconforto.

Neste vídeo rápido e direto, eu te ensino a minha principal orientação para evitar esse problema, usando apenas uma toalha e o secador de cabelo do vestiário. É uma dica que vale tanto para você quanto para as crianças que se queixam de dor.

Além disso, eu explico quando essa dor deixa de ser um simples incômodo e se torna um sinal de alerta para uma otite externa, que precisa de avaliação médica.

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

29/09/2025

Neste vídeo, eu conto um pouco da minha história e como eu, que fugia da educação física, me tornei uma nadadora apaixonada.

Unindo a minha experiência como médica com os meus desafios como praticante natação, vou começar a compartilhar dicas e responder às principais dúvidas para que você ou seus filhos possam aproveitar a piscina com muito mais segurança e conforto.

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

Quanto tempo dura uma consulta médica? Bom, a resposta clássica seria "depende". Mas dentro de várias especialidades méd...
26/08/2025

Quanto tempo dura uma consulta médica?

Bom, a resposta clássica seria "depende". Mas dentro de várias especialidades médicas, poderíamos dizer, sem medo de errar, que a parte técnica de uma consulta médica é extremamente rápida.

Dor de ouvido? Examina, diagnostica uma otite externa por exemplo, prescreve medicamento e tchau.

Agora, a pergunta não foi quanto tempo se demora para fazer um diagnóstico: a pergunta foi quanto tempo dura uma consulta médica.

E aí a resposta inclui o tempo para o diagnóstico, claro, mas a consulta médica é muito mais do que isso. É entender quem é esse paciente, é ser delicado no exame físico, questionar todos os problemas prévios de saúde que podem impactar no tratamento, é orientar quando precisa ser reavaliado e o que fazer para evitar novos quadros semelhantes.

Nós, médicos por vocação, nos interessamos por pessoas - não por doenças ou partes do corpo. Eu me certifico de explicar a doença para que a pessoa possa passar por ela da melhor maneira possível.

Eu estudo para estar sempre atualizada e oferecer o melhor tratamento disponível - e explicar as limitações dessa ciência que muitas vezes se parece arte.

Uma consulta médica não é apenas um diagnóstico e um tratamento e não poderia, jamais, ser reduzida a isso.

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

As crianças já estão dormindo, meu marido está numa cirurgia sem hora para acabar e eu aproveito o momento tranquilo par...
19/08/2025

As crianças já estão dormindo, meu marido está numa cirurgia sem hora para acabar e eu aproveito o momento tranquilo para estudar e preparar as aulas que vou dar no Congresso da FORL no fim do mês.

Fui reler minhas notas da última aula que ministrei, era uma aula com título “Amigdalectomia intracapsular: como e por quê?”. E a nota seria o que eu planejava falar no último slide, para encerrar a aula.

Confesso que não lembro se consegui dar esse discurso, na parte “emocional” das aulas eu acabo improvisando muito, mas acho que vale a pena compartilhar.

No fim, essa reflexão é o motivo de eu não estar lendo um romance hoje, ou ter ido dormir mais cedo. A medicina não está completa, há muitas lacunas a preencher e sendo lentamente preenchidas com o trabalho árduo dos pesquisadores mundo a fora...

O meu último porque é um porque que vai além desta aula, ele é o porque de estarmos aqui hoje. Porque decidimos fechar o consultório, trocar o plantão e não marcar cirurgias hoje?

Porque, em última análise, todos nós que estamos aqui acreditamos que a medicina não está e nunca será completa.

Acreditamos que sempre haverá o que melhorar na nossa prática. É importante que ao final do congresso algo mude no nosso dia a dia. Não precisa ser a amigdalectomia. Mas devemos sair do congresso não só com ideias novas, mas com atitudes novas, saindo da nossa zona de conforto para levar mais conforto aos nossos pacientes.

Muito obrigada!

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

30/05/2025

Vim falar sobre a vacina da gripe. Temos visto muitos casos de Influenza. A cobertura vacinal este ano está abaixo do esperado, então, se você ainda não se vacinou, é hora de se proteger! A vacina é segura e eficaz.

Ela pode prevenir casos graves e evitar complicações. E aproveita: sempre que for se vacinar, dá uma olhadinha na sua carteirinha e atualize as outras vacinas também.💉

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

Cirurgia remarcada e eu estou como?!Aproveitando o tempo para assistir aulas que estavam na minha wish list. Sempre que ...
26/05/2025

Cirurgia remarcada e eu estou como?!

Aproveitando o tempo para assistir aulas que estavam na minha wish list.

Sempre que eu agendo uma cirurgia de criança eu deixo uma data reservada extra, para remarcações. Isso porque, especialmente no outono com o aumento de infecções respiratórias, não é incomum a criança ficar doente às vésperas da cirurgia - e o mais seguro nesses casos é esperar a doença passar.

Uma cirurgia eletiva deve ser realizada nas melhores condições possíveis para cada caso e eu faço questão de já considerar isso no meu planejamento de agenda.

Aí nesses dias “reserva” eu aproveito pra colocar o estudo em dia, atender encaixes e resolver as coisas do dia a dia.

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringologista

É através dos sentidos que nós conhecemos o mundo. Ouvir, saborear, sentir o perfume, estar em equilíbrio. Eu cuido de ó...
17/05/2025

É através dos sentidos que nós conhecemos o mundo. Ouvir, saborear, sentir o perfume, estar em equilíbrio.

Eu cuido de órgãos dos sentidos cruciais para um bom desenvolvimento infantil, um bom relacionamento com o mundo e para que a criança desfrute da melhor qualidade de vida possível.

Cuidar dos órgãos dos sentidos é uma ciência, mas cuidar dos ouvidos, nariz e garganta e uma criança é mais do que ciência, é uma arte.

Decifrar o segredo da garganta do dinossauro antes de pedir para a criança abrir a boca. Mostrar o ouvido da mãe ou do pai na televisão, perguntar se a criança gosta de brigadeiro ou de geleia.

Oferecer espaço e tempo na consulta, para as crianças e para os pais.

Ouvir. Combinar um novo contato por WhatsApp no dia seguinte para confirmar se vamos mesmo entrar com aquele medicamento.

Acolher. Preparar a criança (e os pais) para uma cirurgia necessária com livros, teleconsulta na véspera e muita empatia.

Já senti na pele a angústia de ter um filho no centro cirúrgico - e também pude ver de dentro de casa os benefícios de um tratamento assertivo.

Acompanhar essa família e dar asas - para um crescimento pleno, saudável e feliz. Essa é a minha missão como médica, para isso eu estudei, estudo e seguirei estudando.

Dra. Milene Bissoli
Otorrinolaringolaringologista

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São Paulo, SP
05018-001

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Otorrinolaringologista Dra Milene Bissoli

"Desde pequena sempre gostei muito de estudar. Num mundo sem Google, minha curiosidade não se contentava com a escola e a leitura sempre foi uma grande companheira. Entrei na Faculdade de Medicina da USP em 2001, sonhando em estudar neurologia. Durante os seis anos de graduação, fui me encantando com diversas áreas e acabei optando por cursar os três anos de residência médica em otorrinolaringologia. Já cursando a especialização, prosseguindo no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, fui me interessando cada vez mais pelo estudo das causas e das consequências das perdas auditivas. Concluí a residência e tive a felicidade de ser preceptora dos alunos da graduação durante um ano, fiz também meu primeiro estágio no exterior, no Eye and Ear Hospital, ligado à Universidade de Harvard em Boston, nos Estados Unidos. Após esse período de grande aprendizagem no convívio direto com os alunos e com os pacientes, decidi me dedicar à pesquisa básica, ingressando no doutorado com a intenção de pesquisar células-tronco e suas relações com a surdez. Dessa vez fui à Inglaterra, integrar o laboratório do Centre for Stem Cell Biology da Universidade de Sheffield. Voltei ao Brasil para mais de dois anos de pesquisa até defender minha tese de doutorado 'Evidências de células-tronco na cóclea humana adulta: formação de esferas e presença do marcador de células-tronco ABCG2'. Ao encerrar este ciclo, já grávida do meu segundo filho, percebi que era o momento de retomar o sonho da neurociência. Então, uma área de atuação emergente na otorrinolaringologia me chamou a atenção: a foniatria. Comecei apenas com leituras despretensiosas, algumas aulas em congressos, até concluir o Curso Extensivo de Foniatria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Atualmente trabalho como médica plantonista do Hospital Infantil Sabará, atendo pacientes particulares no consultório em Perdizes, na zona oeste de São Paulo e realizo cirurgias em diversos hospitais da capital paulista. Sou membro associado da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial e da Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica. Busco sempre aliar a excelência nos conhecimentos ao cuidado delicado e personalizado a cada paciente e a cada família que se consulta comigo. Acredito firmemente que ser médico é uma jornada eterna de estudos e dedicação, além de um exercício diário de empatia e humildade frente ao enorme desafio que é compreender e cuidar do ser humano."