Imunologic Clínica Médica

Imunologic Clínica Médica Médico

24/01/2025
07/10/2021

Viscosuplementação em artrose
A osteoartrose é uma afecção osteo degenerativa envolvendo várias articulações,
ocorrendo predominantemente após os 40 anos sem distinção de gênero.
As articulações mais afetadas, sem dúvida, são os joelhos tendo várias causas possíveis
desde esporte (impacto), sobrepeso, trauma, uso de algumas medicações e
hereditariedade.
A viscosuplementação feita com ácido hialurônico em forma de infiltração intrarticular
vem suprir esta lubricação dimunida ou ausente devido ao seu alto peso molecular
favorecendo sobremaneira a funcionalidade articular.
VENHA FAZER SUA CONSULTA E AVALIAR A NECESSIDADE DO TRATAMENTO!
VIABILIZAMOS O TRATAMENTO POR TODOS OS CONVÊNIOS MÉDICOS!
AGENDE SEU HORÁRIO: (11) 992400338

19/04/2021

Agora a Imunologic Clínica Médica conta com: Atendimento Nutricional Individualizado, focado na sua saúde e seus objetivos.
Abordagem Comportamental, Reeducação Alimentar, Emagrecimento, Ganho de Massa Muscular, Alergias e Intolerâncias Alimentares.
Venha conhecer, passar em consulta e fazer sua bioimpedância.

Nutricionista Responsável: Viviane Ritvo Holzer
CRN 63934

24/03/2021
17/02/2021

Nós, da Imunologic, pensando no bem estar de nossos pacientes, estamos viabilizando exames para diagnóstico de Corona virus.
O teste rápido dá, com ótima precisão, sinais de que está com virose, caso o IgM seja positivo ou se está protegido se IgG estiver positivo.
Para crianças retornando às escolas, estamos realizando o PCR rápido para a tranquilidade de pais, alunos, professores e escolas, este exame indicaria a infecção pelo vírus no momento do exame. Deixamos claro que este exame não será aceito pelas companhias aéreas.
Em todos os casos será feito laudo e em caso de alguma alteração será orientado por médico a conduta a ser tomada.

21/03/2020

A Imunologic Clínica Médica, visando o bem estar de todos os seus pacientes, comunica que os atendimentos presenciais continuam, seguindo todos os critérios de proteção, para evitar o contágio e contaminação de seus pacientes, com um espaçamento maior entre os agendamentos. E para contribuir com a medida de quarentena, adotamos a vídeo consulta, porém está deverá ser agendada pelos telefones: 11 34731836 ou 11 992400338.
Não deixe de fazer o seu acompanhamento clínico!
Dr. Helio Schainberg

23/01/2020

Virus que vem da China, o que se sabe sobre ela.

O coronavírus è um vírus causador de gripe e resfriados comuns ,geralmente , benigna , portanto com casos raros de complicações. Tem como característica a transmissäo zoonótica, ou seja transmitida de animais para pessoas, muito raramente de pessoa a pessoa . O fato da maioria dos vírus iniciarem-se na China , deve-se ao fato, que tradicionalmente, existe uma condição social , rural e por tradição, que os animais morem dentro das casas, assim acabando por ocorrer o contato, explicando a transmissão . A questão è que o coronavírus pode sofrer mutações, ou seja fazer uma ou outra modif**ação no seu material genético e assim poder provocar surtos , com gravidade maior; Isso ocorreu em 2002 na China , causando a SARS ( Síndrome respiratória aguda grave )com 8 mil pessoas doentes , 37 países foram acometidos , com 26% de mortes , especialmente em idosos . Em 2012 , volta a aparecer no oriente mèdio , causando a MERS( síndrome respiratória do oriente médio ) transmitida por camelos e dromedários aos humanos , com 2200 pessoas doentes e com 36% de mortes . Desde 31/12/2019 surgiram casos de pessoas na província de Wuhan, que estiveram num mercado de frutos do mar e animais , onde as condições de higiene são precárias . Animais mortos convivem com animais vivos, as carnes e crustáceos são manipulados sem luvas , assim ocorrendo a transmissão para humanos . Esse vírus mutante causa pneumonia, a qual não responde aos antibióticos e antivirais ( como o oseltamivir / tamiflu) sendo grave especialmente em idosos, crianças e pessoas com alguma doença prévia ( diabetes, problemas cardíacos ou pulmonares ). Já comprometeu mais de 500 pessoas , com cerca de 17 mortes ( pouco mais de 3%) o que ainda não se sabe se esse vírus se transmite de pessoa a pessoa , pois todos os doentes estiveram nesse mercado e pensar que a população de Wuhan tem 11 milhões de habitantes , se assim fosse o número já seria alarmante , tería, sim , havido uma epidemia. Se essa forma ( pessoa a pessoa ) estiver ocorrendo , como o vírus tem baixa infectividade ( capacidade de transmissão) teremos um número baixo de pessoas infectadas , diferente do que aconteceu em 2009 com H1N1 ( gripe suína - vírus tran
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20/08/2019

Impressionante benefício da insulina intranasal em retardar a demência

Los Angeles — A aplicação diária de insulina intranasal pode ser ef**az para retardar a progressão do comprometimento cognitivo leve ou da doença de Alzheimer, sugere nova pesquisa.
Pesquisadores descobriram que a insulina intranasal administrada por meio de um novo dispositivo diminuiu a velocidade do declínio cognitivo em um a dois anos.
"A magnitude do benefício é impressionante", disse ao Medscape a pesquisadora do estudo, Dra. Suzanne Craft, Ph.D., professora de gerontologia e de medicina geriátrica na Wake Forest School of Medicine, em Winston-Salem, Carolina do Norte.
"Este é o primeiro estudo no qual um medicamento foi administrado por via nasal para tratar a doença de Alzheimer", disse a Dra. Suzanne.
Os achados foram apresentados no Alzheimer's Association International Conference (AAIC) de 2019.
Efeito protetor?
A insulina é essencial para as funções normais do corpo e do cérebro. Melhora a comunicação entre os neurônios, aumenta o fluxo sanguíneo cerebral e protege contra os depósitos anômalos de proteína β-amiloide e tau.
"Uma das coisas que eu acho muito importante para a memória é que a insulina protege as sinapses contra a β-amiloide, e também gera novas sinapses. O desempenho da insulina é o melhor preditor de o quão bem uma pessoa vai envelhecer", disse a Dra. Suzanne.
Aparentemente os pacientes com doença de Alzheimer têm baixos níveis cerebrais de insulina ou o hormônio não funciona de forma ef**az. Aumentar os níveis de insulina no cérebro poderia ajudar, no entanto, a injeção de insulina não leva o hormônio diretamente para o cérebro, e pode baixar os níveis de açúcar no sangue, disse a Dra. Suzanne.
Para o estudo, os pesquisadores usaram um novo modo de administração – um dispositivo que facilita a aplicação intranasal. Essa tecnologia implica a transformação da insulina em pequenas gotículas de aerossol que são direcionadas para cima, diretamente para o cérebro, e não para a corrente sanguínea ou para os pulmões, disse a Dra. Suzanne.
Há um interesse crescente na administração intranasal da insulina, em parte porque isso pode penetrar a barreira hematoencefálica, disse a pesquisadora.
O estudo foi feito com 289 pacientes em 26 centros com pontuação acima de 20 no miniexame do estado mental. Os participantes foram aleatoriamente designados para receber 20 unidades internacionais (UI) de insulina ou placebo duas vezes por dia durante 12 meses, após os quais eles poderiam optar por receber insulina durante seis meses na fase aberta do estudo.
O estudo começou com o dispositivo Vianase Kurve, que os pesquisadores usaram em todos os seus trabalhos anteriores. O fabricante tentou melhorar o dispositivo para este estudo, "mas, infelizmente, esta melhora gerou instabilidade do dispositivo", disse Dra. Suzanne. A pesquisadora explicou que o fabricante colocou um novo interruptor temporizador no dispositivo, que "funcionou de modo errático", signif**ando que os participantes do estudo "tinham de substituir" o dispositivo o tempo todo.
O estudo então substituiu por outro sistema de administração, o Impel Precision Olfactory Device. Isto significou que 49 participantes foram avaliados com o primeiro dispositivo e 240 com o segundo dispositivo.
Não houve problemas de segurança com nenhum dos dispositivos, e houve uma "adesão considerável" a ambos, disse Dra. Suzanne.
Clinicamente signif**ativo
O desfecho primário foi a pontuação na Alzheimer's Disease Assessment Scale-Cognitive Subscale (ADAS-Cog), com valores mais altos indicando pior evolução. Os pesquisadores aplicaram outros te**es cognitivos e comportamentais e dosaram as proporções de proteínas amiloide e tau anômalas – coeficiente de Aβ42/Aβ40 e Aβ42/tau – em amostras de liquor.
"Estes coeficientes fornecem uma medida integrada da patologia do Alzheimer e foram identif**ados como melhores biomarcadores individuais de previsão em alguns estudos", observou Dra. Suzanne.
Na análise de pacientes utilizando o segundo dispositivo, os dois grupos tiveram piora cognitiva. "Então não houve benefício" da insulina intranasal nem nos 12 meses do estudo nem nesta fase aberta, disse Dra. Suzanne.
Também neste grupo, não houve diferença entre os que receberam placebo e os que receberam insulina em nenhuma das outras métricas que os pesquisadores incorporaram ao estudo.
No entanto, o "quadro foi outro" com o primeiro dispositivo, disse Dra. Suzanne. Aqui, o grupo da insulina mostrou uma vantagem em 12 e em 18 meses; este grupo teve seis pontos de vantagem pela ADAS-Cog, em comparação com os que foram originalmente designados para o grupo do placebo (P = 0,018).
"Este é um efeito clinicamente signif**ativo", disse Dra. Suzanne. "Estimamos que isto signifique um retardo de um a dois anos no ritmo da progressão da doença."
Adultos com doença de Alzheimer geralmente pioram cerca de três pontos na ADAS-Cog por ano, informou Dra. Suzanne.
Quanto mais cedo melhor?
Além disso, os coeficientes dos biomarcadores liquóricos melhoraram com o grupo da insulina utilizando o primeiro dispositivo, sugerindo desaceleração do comprometimento cerebral associado à doença de Alzheimer.
"Isso nos mostrou que estávamos atingindo as proteínas e a patologia que faz parte da doença de Alzheimer, além dos sintomas cognitivos", disse Dra. Suzanne.
É possível que os benefícios cognitivos aumentem com o passar do tempo, acrescentou a pesquisadora.
Os pesquisadores testaram a capacidade do primeiro dispositivo de fazer a insulina chegar ao cérebro. O fizeram com a administração de soro fisiológico e insulina em momentos diferentes, cada qual seguido de uma punção lombar para dosar os níveis no liquor.
"Os dados mostram que os níveis de insulina foram elevados com o tratamento com insulina por esse dispositivo em todas as ocasiões. Isso foi signif**ativo; mostrou que o dispositivo estava fazendo a insulina chegar ao cérebro", disse Dra. Suzanne.
Os pesquisadores estão fazendo mais análises para determinar se a piora cognitiva dos participantes com maior pontuação inicial no miniexame do estado mental diminuiu mais do que nos participantes com menor pontuação ao início do estudo.
"Ainda não podemos dizer que seja o caso, mas isso é o que acreditamos que ocorra – que quanto mais cedo você começar a insulina melhor", disse a pesquisadora.
Não está clara a razão pela qual os dois dispositivos produziram resultados diferentes. A Dra. Suzanne indicou que os dispositivos podem diferir em sua capacidade de fazer a insulina chegar ao cérebro.
"Nem todos os dispositivos são feitos da mesma forma", observou.
Um ensaio de fase 3 está sendo planejado para confirmar os efeitos benéficos da insulina intranasal nos pacientes com comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer. Ainda não está claro qual dispositivo será escolhido para este próximo estudo, mas "o dispositivo será validado antes do início do estudo", disse Dra. Suzanne.
Novo mecanismo potencial
Comentando estas conclusões para o Medscape, a Dra. Rebecca Edelmayer, Ph.D., diretora de engajamento científico da Alzheimer's Association, disse que o estudo é "um exemplo de como estamos diversif**ando as novidades nos ensaios clínicos, de como estamos tendo ideias originais e criativas".
A insulina intranasal pode representar um potencial novo mecanismo para tratar a doença de Alzheimer, disse Dra. Rebecca.
"Qualquer tipo de tratamento, seja um medicamento ou uma intervenção de estilo de vida, que retarde o aparecimento ou a progressão da doença, seria uma vitória neste campo da medicina."
A Alzheimer Association "quer continuar" a assegurar que tratamentos promissores passem por "rigorosos ensaios clínicos", o que será "o próximo passo" da insulina intranasal, disse Dra. Rebecca.
O financiamento do estudo foi feito pelo National Institute on Aging (NIA). Eli Lilly forneceu o placebo para a fase cega do ensaio e o Humulin-R U100 para a fase aberta de extensão. A Dra. Suzanne Craft e a Dra. Rebecca Edelmayer informaram não ter conflitos de interesses relevantes.
Alzheimer's Association International Conference (AAIC) 2019: Abstract 35542. Apresentado em 17 de julho de 2019.

26/09/2018

Mais de 1,5 milhão de brasileiros não param de se coçar sem saber o porquê ?

Na vida de mais de 1,5 milhão de brasileiros — e de 1 a 2% da população mundial —, num belo dia, elas brotam do nada. São lesões avermelhadas, que formam placas elevadas na pele e que coçam feito sei-lá-o-quê — as malditas urticas. Às vezes, essa comichão irritante é acompanhado de um inchaço dolorido, no fenômeno conhecido por angioedema. E, da mesma forma como tudo isso aparece sem aviso prévio, desaparece sem deixar vestígio passadas de uma a 24 horas. Some. Só que não, só que volta.
Dali a dois, três dias, a história inteira se repete. Para alguns, as urticas começam a bater ponto diariamente — ora nos braços e ora nas pernas, ora nas costas e ora na barriga. A cada crise, uma região do corpo pode ser a vítima da vez. E, diga-se, existem pessoas que têm três ou mais crises entre um amanhecer e outro, sentindo na própria pele um inferno que gostariam de exorcizar com suas unhas.
Se a situação incômoda ultrapassa seis semanas, estamos diante do que os médicos classif**am como uma urticária crônica e, em 60% dos casos, digo mais, trata-se de uma urticária crônica espontânea ou simplesmente UCE, que é caso mal compreendido daqueles 1,5 milhão de brasileiros.
Embora possa aparecer em qualquer idade, a UCE é mais frequente na faixa entre os 30 e os 55 anos, sendo um pouco mais recorrente em mulheres. E não adianta fuçar ao redor do indivíduo, caçando uma causa para a encrenca. Ela não precisa de um motivo externo. É exatamente o que o nome diz: espontânea.
Aliás, está aí um erro bastante comum. Bastou a pessoa, toda se coçando, começar sua peregrinação por consultórios e ela já entra naquela de cortar isso e aquilo da rotina. Faz alguns sacrifícios à toa. Muitos clínicos, afinal, nunca ouviram falar da dita-cuja em sua formação e agem como se estivessem diante de um paciente alérgico. Não estão. A UCE não é uma alergia, quadro em que seu organismo ataca algo estranho, de um ácaro no ar poeirento à proteína de um camarão. Nada disso.
Mas aí, nesse engano, é um tal de aposentar o perfume, fugir de produtos de limpeza, evitar determinados alimentos… Insisto, em vão. No que diz respeito à UCE, a pessoa pode voltar a tomar banho de colônia, fazer a faxina da casa, devorar chocolate ou até frutos-do-mar, se lhe der na veneta. A origem da UCE está dentro do corpo, que resolveu se atacar. Trata-se de um problema autoimune, como entendi ao conversar com o médico Luís Felipe Chiaverini Ensina, coordenador do Departamento de Urticárias da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).
Mas entendo a possível confusão. Durante uma alergia, o organismo reage ao que lhe provoca estranheza despejando no organismo moléculas de histamina. Elas, por sua vez, dispararam urticárias agudas, quando um indivíduo alérgico entra em contato com determinados remédios, alimentos, o escambau.
Já na UCE, por causa de um desequilíbrio, o sistema imunológico ataca moléculas na superfície dos mastócitos, uma de suas próprias células. Ou, então, vai para cima dos chamados IgE, anticorpos liberados em casos de rinite, por exemplo –mas, atenção, a UCE não tem relação com alergias respiratórias. De qualquer modo, o resultado desses ataques são um banho de histamina, que entre outras proezas hiperativam nervos que, normalmente, detectariam o calor ou um toque. Daí o coça-coça.
E, como a coceira não dá trégua nem quando a pessoa tenta dormir no meio da madrugada, claro que seus nervos f**am em frangalhos. Fora o estresse de estar em uma reunião importante de trabalho sem poder arrancar a roupa para arranhar a pele ou o constrangimento de aparecer no encontro amoroso com o rosto inchado e empipocado. Por causa da depressão e da ansiedade, comuns entre os pacientes, no passado os médicos chegaram a rotular casos de UCE como urticária nervosa. Injustiça. As pele não f**a cheia de placas por causa de um estado psicológico e, sim, são as urticas e seu mal-estar que abalam a saúde mental.
Uma coisa importante: os pacientes, por mais desesperadora que seja a coceira, devem fugir da automedicação. Alguns analgésicos e antiinflamatórios até pioram o seu quadro. O certo é procurar um dermatologista ou o alergista — sim, embora não seja uma alergia, essa é a especialidade mais bem preparada para entender a origem das urticas.
Há duas semanas, para apresentar aos médicos brasileiros das duas especialidades as novíssimas diretrizes internacionais para tratar a UCE, esteve no Brasil a dermatologista Ana Gimenez-Arnáu, que é sua autora. E tive a oportunidade de conversar com essa dermatologista do Hospital Del Mar, em Barcelona, Espanha.
Diretrizes médicas são uma espécie de passo a passo que o clínico deve seguir para obter os melhores resultados. E — ótima notícia — seguidas à risca, as novas diretrizes para UCE fazem com que 92% dos pacientes tenham um controle completo da doença. Adeus, inchaço, vermelhidão e prurido.
O documento, criado com 40 sociedades médicas de diversos países determina que o primeiro passo seja receitar um anti-histamínico de segunda geração — "aqueles que, entre outras vantagens, não provocam sonolência", explica Ana Gimenez-Arnáu. Para metade dos pacientes, isso ajuda, mas não resolve. Daí que muitos somam mais um anti-histamínico ao receituário.
Se a urticária continua mesmo assim, a terceira linha de tratamento é o que há de mais novo: o omalizumabe. Trata-se de um anticorpo monoclonal. Eu diria, em uma livre tradução da minha cabeça, que é uma espécie de molécula teleguiada que vai direto ao ponto, impedindo os mastócitos de liberar histamina, portanto agindo antes do seu derrame — ao contrário dos anti-histamícos, que tentam impedir essas moléculas quando já estão em circulação.
A quarta e última alternativa das diretrizes, usada raramente com os ótimos resultados do omalizumabe, é lançar mão da ciclosporina, um imunodepressor. Aproveitando, deixo um recado importante: corticoides não podem passar pela cabeça de ninguém. Eles não tratam uma UCE e ainda causam efeitos colaterais importantes. Muito custo para zero benefício.
O fundamental é o paciente com UCE correr atrás de ajuda especializada, por mais que tenha se sentido um incompreendido até aqui. Achei ótima uma frase que ouvi do doutor Luís Felipe Ensina: "A UCE não mata, mas acaba com a vida de muita gente." Ora, se há tratamentos muito mais certeiros, não faz sentido f**ar se coçando.

26/09/2018

ALERGIA

Alergia é a resposta do organismo ao se deparar com substâncias alergênicas. A imunoglobulina E é um anticorpo, presente no sangue e responsável pela resposta imunológica exagerada a uma substância considerada estranha. Nestas situações o indivíduo responde com a produção de histamina sendo responsável pelos sintomas encontradas em condições alérgicas. O contato com poeira, ácaros, m**o, pêlo e pele de animais (gato (saliva), cachorro alem de outros animais) são os principais agentes etiológicos das alergias de inverno. Destes, os ácaros da poeira são, sem dúvida, responsáveis pela maior parte das alergias respiratórias (asma e rinite).
Estes elementos, na verdade estão presentes em todas as estações do ano porêm, no inverno, devido às condições climáticas adversas, que observamos aumento na incidência das patologias alérgicas respiratórias.

Principais tipos de alergias
• Alimentares: Leite de vaca, ovos, peixes e frutos do mar, amendoim e soja.
• Alergia na pele: Lesões que causam coceira intensa, que podem espalhar-se pelo corpo inteiro.
• Alergia nasal: A rinite alérgica, a inflamação da mucosa do nariz é provocada pela poeira doméstica e ácaros. Causa espirros repetidos, coceira nasal, tosse crônica noturna, olhos lacrimejando e coçando.
• Alergia respiratória: A asma é uma doença acompanhada pela inflamação alérgica das vias respiratórias, provocada por ácaros, pólen, m**o, medicamentos, atividade física inadequada, refluxo gastroesofágico e até mesmo causas emocionais. Causa falta de ar, chiado no peito e tosse acompanhada de secreção.
• Alergia ocular: A conjuntivite é a mais comum, provocando irritação, vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos
Por que as alergias são mais comuns durante o inverno?
Especialistas afirmam que o inverno agrava as alergias. Idosos e crianças são os mais atingidos. Estima-se que de 20 a 25% da população tenha algum tipo de alergia. Aglomerações em locais fechados, roupas guardadas há muito tempo facilitam a proliferação de fungos e ácaros, por isso a estação mais fria do ano é campeã nos casos de alergia.
Asma e rinite são as principais alergias de inverno. No mundo, de 30 a 40 % da população possuem doenças alérgicas. A asma afeta 10% da população brasileira, sendo responsável por aproximadamente 400 mil internações e cerca de 2 mil óbitos. A rinite alérgica tem estreita relação com a asma. Dados indicam que 78% das pessoas com asma têm rinite alérgica.

Como diagnosticar as alergias?

O diagnóstico é feito em uma clínica de alergia e pneumologia. O médico reúne informações sobre os sintomas, antecedentes familiares e de doenças, uso de medicamentos e estilo de vida. Em seguida é feito um exame físico, faz ausculta do seu pulmão, mede pressão, temperatura, pulso, analisa aspectos da mucosa em cavidades e procura alterações nos tecidos. Para complementar essas investigações poderão ser solicitados os seguintes exames:
• Exames de função respiratória
O paciente faz manobras respiratórias em aparelhos computadorizados capazes de avaliar a respiração. Com esse exame, o médico distingue se o distúrbio é constritivo, relacionado com a asma brônquica, ou restritivo, relacionado com o enfisema pulmonar.
Ainda é possível analisar a resposta da medicação e permite a realização de suposições sobre a evolução do quadro.
• Patch: te**es alérgicos ou te**es de contato
Consiste em aplicar substâncias alérgicas na pele e deixar por 48 horas. Após o prazo, verif**a-se qual a reação (vermelhidão, edema e às vezes uma espécie de queimadura local). Algumas vezes, o médico submete o paciente a raios solares por 30 minutos, a fim de estimular a reação nas próximas 24 horas e repetir o exame. Esse exame é muito eficiente para diagnosticar alergias a cosméticos, substâncias de contato e dermatites profissionais.
• Teste de provocação
São utilizadas substâncias suspeitas de provocar alergias. Os te**es de provocação podem ser de provocação inespecíf**a, onde são empregados agentes alérgicos em doses suficientes para medir a sensibilidade, de provocação oral para detectar alergias alimentares, provocação nasal ou broncoprovocação, onde o paciente ingere ou inala o agente alérgico suspeito. Os te**es de provocação desencadeiam reações intensas, portanto, sua aplicação é restrita a profissionais experientes.
• Te**es alérgicos por intrademo reação ou pintura
Consistem na aplicação das substâncias suspeitas de provocar a alergia. A vermelhidão e o edema surgem após 15 ou 20 minutos e desaparecem depois de duas horas e não deixam marcas. Ef**azes quando a alergia é provocada por agentes que entram no organismo via inalação. Não tendo eficácia igual a quadros alérgicos causados por alimentos, bactérias ou vírus.

• RAST
É coletado material no sangue periférico, através de técnicas de detecção dos antígenos por anticorpos monoclonais, específicos para cada substância pesquisada ou por múltiplos grupos de substâncias.

Como tratar as alergias?
As alergias não têm cura, contudo, podem ser controladas. Na fase aguda o tratamento é à base de anti-histamínicos e corticoides. Nas alergias respiratórias são realizadas nebulizações com substâncias que dilatam os brônquios. Na fase crônica, a imunoterapia específ**a ou dessensibilização com doses de alergeno. Inicialmente, as doses são baixas, mas, são aumentadas gradualmente, a fim de dessensibilizar o organismo. A imunoterapia específ**a é o único realmente capaz de modif**ar o curso natural da doença.

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26/09/2018

Novo tratamento para angioedema hereditário


O angioedema hereditário é uma condição incapacitante, potencialmente fatal, transmitida por herança autossômica dominante, caracterizada pela deficiência quantitativa e/ou funcional do inibidor de C1 (C1-INH). O C1-INH é uma molécula inibidora da calicreína, bradicinina e de outras serases do plasma. Quando deficiente, ocorre aumento dos níveis de bradicinina, nanopeptídeo que tem ação vasodilatadora, causando, em consequência, manifestações clínicas associadas.
A principal manifestação clínica é o edema não puriginoso, não doloroso e não eritematoso que acomete qualquer parte do corpo, especialmente a face e extremidades. Pode desencadear cólicas abdominais e edema de glote, quando afeta os sistemas gastrointestinal e respiratório, respectivamente.
O tratamento do angioedema hereditário com deficiência de C1-INH pode ser subdividido em: profilaxia e tratamento das crises.
Um ensaio clínico de fase III, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, foi realizado para avaliar a eficácia e segurança do CSL830 ( HAEGARDA), recentemente lançado nos EUA, subcutâneo auto-administrado em pacientes com angioedema hereditário tipo I ou II com crises frequentes. O estudo foi realizado de dezembro de 2013 até outubro de 2015.
Os pacientes foram randomizados para receber uma das quatro sequências de tratamentos, cada uma envolvendo dois períodos de tratamento de 16 semanas: 40 UI ou 60 UI de CSL830 por quilograma do peso duas vezes por semana seguido do placebo, ou vice-versa.
Dos 90 pacientes submetidos à randomização, 79 completaram o estudo. Ambas as doses de CSL830 reduziram a taxa de crises de angioedema hereditário em comparação ao placebo (diferença média com 40 UI: -2,42 crises por mês, intervalo de confiança [IC] de 95%: -3,38 a -1,46 e diferença média com 60 UI: -3,51 crises por mês, IC 95%: -4,21 a -2,81, p

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