Psicólogo Rodrigo Dias

Psicólogo Rodrigo Dias Psicólogo Clínico Junguiano, atende crianças, adolescentes adultos, casais e gestantes.

Como você se sente quando vê uma pessoa em situação de rua? Não saber o que fazer como ajudar, para alguns talvez até nã...
28/10/2021

Como você se sente quando vê uma pessoa em situação de rua? Não saber o que fazer como ajudar, para alguns talvez até não dar importância mesmo, mas vários fatores nos levam a não olhar, não considerar, fingir que não viu.
Mas você sabia que que o Sistema Único de Assistência Social que possui políticas públicas pra esse público?
Na cidade de São Paulo, através do Portal 156 você pode informar a localização e características de pessoas em situação de rua que uns equipe irá oferecer os serviços disponíveis à pessoa que está em situação de rua. O que pode ser ofertado?
Vaga em Centro de Acolhida. Caso o usuário aceite, ele véi encaminhado a um local onde poderá dormir, se alimentar, se higienizar.
Encaminhamento para serviço de saúde. Vacina, tratamentos, exames, etc.
Emissão de documentos.
E acesso aos direitos que a situação de rua pode dificultar conseguir.
É importante ressaltar que são DIREITOS, não é caridade, ajuda, é um direito garantido por lei que TODO brasileiro tem acesso. Considero uma informação importantíssima pois a rua é lugar de muitos riscos e infelizmente temos muita pessoas desamparadas. Creio que utilizar um celular e fazer v uma ligação acionando esse serviço para outro humano necessitado pode salvar vida e ajustar rumos.
Além de nos tirar do lugar passivo e impotente que nos faz virar o rosto, não olhar... Agora podemos olhar e há algo que está ao alcance de todos que podemos fazer, uns simples ligação!.

Muitos de nós estamos vivendo a dura realidade do luto desde o início da pandemia. É neste momento que nos faltam palavr...
26/06/2021

Muitos de nós estamos vivendo a dura realidade do luto desde o início da pandemia. É neste momento que nos faltam palavras para auxiliar, consolar, confortar. Essa é sem dúvida uma das mais difíceis experiências que inevitavelmente cedo ou tarde todos passaremos. Pode ser um momento muito solitário também, quando muitos sentimentos surgem e ficamos em dúvida sobre como lidar, quando procurar ajuda ou ajudar alguém nessa situação?
Neste bate papo vamos abordar algumas características do luto na pandemia.

Tinha esquecido de ter escrito isso...Caso a orientação sexual fosse influenciável de modo que tivéssemos que "proteger"...
18/06/2019

Tinha esquecido de ter escrito isso...

Caso a orientação sexual fosse influenciável de modo que tivéssemos que "proteger" nossos filhos da existência de outras possibilidades de relação que não a heterossexual, não haveriam homossexuais! A heteronormatividade daria conta de "influenciar" qualquer desviante da norma e não haveriam g**s, lésbicas, trans, nada disso! Muito pelo contrário, para se afirmar com existências fora da normal nós enfrentamos muitas barreiras, nos sentimos diferentes, sujos, não aceitos. Lembro que um dia estava vendo uma novela com meu pai, onde tinha um casal gay, eu criança mas já ciente de que não seria "normal", não lembro o que achei daquilo, mas me lembro do meu pai que disse: "Já pensou Rodrigo, você me dizer que vai me apresentar um namorado?". Eu devo ter balbuciado um "nunca" ou "jamais" que não convenceu ninguém! Fui ali mega influenciado pelo meu pai, minha referência, minha base, de que era ruim, feio, inaceitável, ser o que eu já sabia que era. Se um pai, a família, a pressão social que dita as formas aceitáveis de ser, de viver, não me influenciaram a ser hétero, ter contato com o fato de existirem homens que se relacionam com homens, mulheres com mulheres e outros modelos, seja na novela, na rua, na discussão na escola, em qualquer lugar, também não fará alguém hétero se tornar homossexual. E a proposta do caderno, pejorativamente chamado de kit gay não é um meio de influenciar e criar uma geração de homossexuais. Isso foi o que foi usado, de forma falsa, como muitas fake news, para ativar a defesa de uma população ainda não curada do preconceito. Tem funcionado parece! É uma iniciativa de auxiliar professores a lidar com uma demanda da sala de aula, que é a homofobia, a legitimação e reprodução do preconceito e o importante papel da escola nisso. Mas está sendo pintada como um meio de sexualizar crianças, o que seria no mínimo nojento, nunca foi isso, não é! Por isso leia o caderno, pesquise, não saia tomando por verdades notícias sem fundamento! Se isso tivesse acontecido na minha época, talvez eu tivesse sofrido menos. Talvez eu não tivesse vergonha de ir comprar comprar pão, pois ouvia o coro dizendo: "Viadinho, bichinha...". Talvez as pedradas, mesmo aquele dia em que jogaram uma madeira com fogo em mim, não doessem tanto. Talvez eu não tivesse hoje uma dificuldade de me relacionar, talvez eu aceitasse mais facilmente que sou digno do que conquistei, do que me tornei! Estou vivo, me formei, tive o privilégio de manifestar meus dons e todos me identificam pela minha alegria. Mas os próximos, os íntimos souberam e sabem dos meus buracos, tropeços e dificuldades. O que chamam de kit gay só foi uma forma de evitar que o medo do desconhecido continue perpetuando o preconceito, cindindo relações sagradas, fazendo mães se envergonharem de seus filhos, pais espancarem, expulsarem mesmo sentindo o inevitável nó na garganta de que algo não vai bem. Foi feita para que menos adolescentes vejam na morte a saída. Só foi feita para que um grupo de humanos possa ser olhado com igualdade e respeito. Pra que talvez seu filho possa superar o preconceito e suas horríveis conseqüências de forma mais leve e amorosa que eu você!
Por: Rodrigo Dias

Sobre vínculos, toques e coisas importantes “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma h...
07/08/2018

Sobre vínculos, toques e coisas importantes

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”

Essa afirmação de Carl Gustav Jung traz a reflexão acerca dos elementos que constituem ou devem constituir o vínculo terapêutico. Como se posicionar na frente de alguém que necessita de um atendimento? O que fortalece o vínculo? o que o enfraquece?
O conhecimento, o título, o pedestal de profissional, o status social decorrente da do diploma, da prática profissional, devem ser secundários na hora do "toque" citado por Jung.
Como profissionais do "toque" temos que refletir constantemente sobre o que deve ou não ficar entre o profissional e o cliente. O que atrapalha, concretamente (uma mesa, uma postura autoritária, dona da verdade) ou simbolicamente (um preconceito, medo do contato...) o real, genuíno e necessário "toque"? Nossas defesas, escudos, nossa necessidade de afirmação frente ao tão almejado lugar legítimo de poder "tocar", influenciar. No fundo a transformação esperada é proporcional ao quanto nos permitimos ser "tocados"... De alma pra alma de humano pra outro. "Toquemos" o mais despidos que pudermos!

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São Paulo, SP

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