Psicólogo Felipe Radenberger

Psicólogo Felipe Radenberger Felipe Radenberger, Psicólogo Organizacional e Clínico formado pela Universidade Santo Amaro. CRP: 06/151875.

Hoje foi um dia muito especial para mim como Psicólogo formado recentemente. Foi uma grande oportunidade de colocar pequ...
17/09/2019

Hoje foi um dia muito especial para mim como Psicólogo formado recentemente. Foi uma grande oportunidade de colocar pequena parte dos meus conhecimentos adquiridos ao longo de 5 anos por meio de muito estudo, leitura e estágios realizados. Fui convidado para realizar uma palestra/ roda de conversa com alunos do 3° ano do Ensino Médio da Escola Estadual Isaltino de Melo na Zona Sul de São Paulo.

Este mesmo evento realizado pela escola colocou os alunos como protagonistas da organização. Foi maravilhoso ver a quantidade de alunos (quase 60 pessoas) interessados pela área da Psicologia ou, simplesmente com dúvidas sobre o mercado de trabalho.

O encontro intitulado de "O que é importante na escolha de uma profissão", creio ter sido uma rica troca de experiências entre todos nós, pessoas envolvidas, e realmente, uma ótima roda de conversas aberta e livre para expressão de cada um dos participantes.

Meu principal intuito foi dar espaço para que os alunos fossem ouvidos, pudessem participar e trazer todas as suas dúvidas. Sempre como protagonistas de um conhecimento que poderíamos desenvolver juntos. No final, com uma dinâmica, abordamos a importância e responsabilidades das escolhas em nossas vidas seja no campo profissional ou em qualquer outro.

Sou muito agradecido a cada uma das pessoas que estiveram presentes no meu caminho de formação profissional e que me ajudaram a me tornar o profissional que sou hoje. Grato aos professores, família e amigos.

Gratidão por esta grande oportunidade.

"O segredo da saúde mental e corporal está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiant...
27/05/2019

"O segredo da saúde mental e corporal está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas viver sabia e seriamente o presente."
-Buda

Fonte: www.pensador.com

QUALIDADE DE VIDATrago este tema hoje por perceber como, há algum tempo, tem sido cada vez mais falado sobre Qualidade d...
24/05/2019

QUALIDADE DE VIDA

Trago este tema hoje por perceber como, há algum tempo, tem sido cada vez mais falado sobre Qualidade de Vida sejam em âmbitos profissionais ou pessoais. Isso me fez questionar que, se de fato as pessoas abarcam mais este tema, pode ser por sentirem necessidade de encontrar tal aspecto para si de alguma forma.

Sobre o tema, alguns autores como Minayo, Hartz & Buss (2000) concordam que Qualidade de Vida está relacionado a diversos âmbitos na vida de uma pessoa, como familiar, profissional, social, amoroso, inclusive, a própria existência da pessoa. Além disso, os autores informam as experiências, valores, a época em que o indivíduo está inserido, ajudam na construção deste conceito. Dentre os medidores para Qualidade de Vida, Minayo et al (2000) apresentam indicadores de saúde como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) por considerarem aspectos de renda, educação e saúde.

Para os autores Seidl & Zannon (2004), Qualidade de Vida considera a subjetividade dos sujeitos e considera suas percepções com relação a seu estado de saúde física e mental e aspectos não-médicos, ou seja, o ponto de vista do indivíduo é importante e deve ser considerado ao falar sobre este tema.

Ciborra & Lanzara (1985) apud Lacaz (2000), apresenta aspectos de Qualidade de Vida no ambiente de trabalho, considerando questões salariais, de incentivo, aspectos de segurança e saúde física. O autor ainda aponta a importância de planejamento e humanização nas formas de trabalho nas organizações visando Qualidade de Vida e saúde, considerando a autonomia dos colaboradores sobre suas atividades e processos mas, indo além, permitindo o colaborador perceber como ele se sente, o que o incomoda e o faz sofrer, assim, podendo controlar melhor as situações e sendo sujeito ativo em reconhecer seus limites e poder controlar suas ações.

De forma geral, é possível perceber que ao falarmos sobre Qualidade de Vida, o ponto de vista do próprio sujeito, ou seja, sua subjetividade e olhar introspectivo para si com relação à sua saúde e sensação de bem-estar, pode ser o principal indicativo para tal, uma vez que ao pensarmos em ser-humano, também devemos considerar seus aspectos biopsicossociais, de onde ele vem, quais são suas condições de vida e quais foram suas possibilidades de acesso a serviços de educação e saúde, por exemplo.

Olhe para si. Olhe para dentro de você.

REFERÊNCIAS:

LACAZ, Francisco Antônio de Castro. Qualidade de Vida no trabalho e saúde/doença. Ciência & Saúde Coletiva, v. 5, p. 151-161, 2000.

MINAYO, Maria Cecília de Souza; HARTZ, Zulmira Maria de Araújo; BUSS, Paulo Marchiori. Qualidade de Vida e saúde: um debate necessário. Ciência & saúde coletiva, v. 5, p. 7-18, 2000.

SEIDL, Eliane Maria Fleury; ZANNON, Célia Maria Lana da Costa. Qualidade de Vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cadernos de saúde pública, v. 20, p. 580-588, 2004.

"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um d...
17/05/2019

"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais."
- José Saramago

Fonte: https://www.fasdapsicanalise.com.br/

ASPETOS QUÍMICOS DA DEPRESSÃO.Doença mental parece ainda ser um assunto difícil de se falar em 2019 por mais que pareça ...
13/05/2019

ASPETOS QUÍMICOS DA DEPRESSÃO.

Doença mental parece ainda ser um assunto difícil de se falar em 2019 por mais que pareça haver aos poucos uma mudança neste cenário. Pensando nisso, me parece significativo falar de maneira breve e simples sobre os aspectos químicos da depressão, cuja doença mental parece ainda carregar certos preconceitos.

Como já mencionado anteriormente, a depressão é um transtorno mental e deve ser tratada com acompanhamento médico e psicológicos adequados.

Os seres humanos possuem milhares de neurônios no cérebro que são responsáveis por transmitir estímulos de diversas formas dentro desta máquina, tais estímulos seriam nada mais do que os neurotransmissores (De Andrade, 2003). Produzimos diversos neurotransmissores e cada um deles equivale a uma função específica no sistema nervoso central. De Andrade (2003) informa que eles podem ser absorvidos ou rearmazenados pelo nosso cérebro. A autora cita alguns dos principais com funções, por exemplo, de regular tônus muscular (postura), aprendizado, emoções, memória, sensação de bem estar, entre outros.

De acordo com De Andrade (2003), a depressão ocorre quando, diferente de situações que podem ser consideradas como normais, oscilações de humor, sentimento de tristeza acontecem de maneira excessiva em quesitos de intensidade e duração. Isso acontece por conta de um prejuízo na produção ou absorção dos neurotransmissores mencionados acima.

Por este motivo, é importante a consulta com médicos especialistas como Psiquiatras em conjunto com acompanhamento Psicológico como grande apoio emocional. Segundo Canale (2013), o tratamento Psicoterapêutico é muito importante, pois permite alívio dos sintomas e possibilitam maior vínculo e aderência ao tratamento, inclusive na reorganização psíquica do paciente.

REFERÊNCIAS:

DE ANDRADE, Rosângela Vieira et al. Atuação dos neurotransmissores na depressão. sistema nervoso, v. 2, p. 3, 2003.

CANALE, Alaíse; FURLAN, Maria Montserrat Diaz Pedrosa. Depressão. Arquivos do museu dinâmico interdisciplinar, v. 11, n. 1, p. 23-31, 2013.

"Tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom e mal, sol e sombra, alternando-se eternam...
10/05/2019

"Tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom e mal, sol e sombra, alternando-se eternamente; e, desta forma, aceitar também minha própria natureza, com seus aspectos positivos e negativos."
- Carl Gustav Jung

Fonte: https://www.fasdapsicanalise.com.br/

Vamos falar sobre Transtorno Depressivo?Vivemos em um mundo de constante recebimento e atualização de informações, mas a...
06/05/2019

Vamos falar sobre Transtorno Depressivo?

Vivemos em um mundo de constante recebimento e atualização de informações, mas ainda assim, parece haver alguma espécie de tabu no que tange respeito à doenças mentais. Sim, depressão é uma doença mental caracterizada pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM 5) e é importante falarmos sempre que possível sobre este assunto, pois podemos ter pessoas próximas a nós precisando de algum tipo de suporte ou orientação.

Há alguns anos, autores vêm apontando a Depressão como uma doença cada vez mais comum entre as pessoas, inclusive, com estudos indicando que poderá ser a segunda maior doença do mundo até 2020 (Nakamura e Santos, 2006). Além disso, apesar de mais frequente em pessoas do s**o feminino, os autores também informam crescimento deste transtorno em pessoas do s**o masculino, crianças e adolescentes

Canale e Furlan (2013), informam que, geralmente a pessoa diagnosticada com depressão por um especialista, apresenta humor depressivo (tristeza) ou irritação durante a maior parte do dia, estas pessoas também podem apresentar funções cognitivas lentificadas, prejuízo na atenção e concentração, assim como também em aspectos motores. Vale ressaltar que a o Transtorno Depressivo vai muito mais além do que a tristeza, a intensidade e a frequência são específicos e podem ser apenas identificados por médicos especialistas. As pessoas com este transtorno também podem ter pensamentos negativos constantemente com sentimentos de culpa, auto-percepção como incapazes ou inúteis e pode ser comum a falta de sentimento de prazer em atividades corriqueiras (Correa, 1995).

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM 5), algumas das características comuns envolvem humor triste ou irritável, de tal forma que possa atrapalhar o funcionamento da pessoa nos meios de convívio comuns a ela.

Caso esteja se sentindo triste, incapaz, sem sensação de prazer em suas atividades doa dia a dia, caso sinta que não possa confiar em alguém ou que as pessoas não te entendam, saiba que não está sozinho e que existem pessoas que podem te ajudar. Busque ajuda e tente conversar com pessoas de sua confiança. Você também pode buscar ajuda com médicos especialistas da área da saúde ou Psicólogos e também pode ligar para o CVV (Centro de Valorização a Vida) através do número 188 de forma gratuita e garantindo seu anonimato.

REFERÊNCIAS:

NAKAMURA, Eunice; SANTOS, José Quirino dos. Depressão infantil: abordagem antropológica. Revista de saúde pública, v. 41, p. 53-60, 2006

CANALE, Alaíse; FURLAN, Maria Montserrat Diaz Pedrosa. Depressão. Arquivos do museu dinâmico interdisciplinar, v. 11, n. 1, p. 23-31, 2013.

CORRÊA, A. C. A fenomenologia das depressöes: da nosologia psiquiátrica clássica aos conceitos atuais. Psiquiatr. biol, v. 3, n. 3, p. 61-72, 1995

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5 [American Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Correa Nascimento, et al.]; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli, et al., 5 ed., Porto Alegre: Artmed, 2014.

Felipe Radenberger
Psicólogo
CRP: 06/151875

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São Paulo, SP

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