03/11/2025
Quando eu era criança, tinha um relógio do Batman que abria e tocava musiquinha.
Depois, na adolescência, tive um relógio preto com ponteiros amarelados que brilhavam no escuro.
Desde então, nunca mais usei um relógio no pulso!
Uma informação importante é que no início da minha vida adulta, próximo aos anos 2000, eu usava o celular para ver as horas, fazer longas ligações para meus números favoritos e enviar sms.
Logo depois, chegaram os smartphones, mas antes disso, nos maravilhavamos com a comunicação infravermelho, bluetooth, jogo da cobrinha e tantas outras coisas.
Mas não é esse o ponto.
O ponto é que me dei conta de que nunca gostei de usar relógios, pulseiras, colares, tatuagens e qualquer coisa no corpo, que não seja obrigatoriamente a roupa.
Há duas semanas atrás, RESOLVI APOSENTAR O CELULAR.
O acesso constante a internet, rede social, bancos, lojas, comida e todas as facilidades desse incrível aparelho estavam me fazendo mal.
Eu já sabia disso, mas assim como um sintoma psicológico, era mais fácil conviver com ele do que encarar.
E uma das primeiras dificuldades desse enfretemento, foi:
COMO SABER DAS HORAS?
Afinal, uma entre as milhares funções do celular, é ver as horas e eu definitivamente não gosto de relógio no meu pulso.
Então...
Recorri ao passado, precisamente em 1500, na Alemanha, antes mesmo da Europa saber da existência do Brasil, e na época em que os indígenas olhavam para o céu e tinham conhecimento do tempo através do sol e lua, dia e noite, frio e calor.
Sim, estou usando um relógio de bolso para saber sobre as horas.
E voltar a um jeito tão antigo de ver as horas me fez pensar o quanto é importante repensar nossos caminhos. E talvez eu nem esteja falando sobre relógio, mas sobre PERCEBER AQUILO QUE NOS ADOECE E deixar de repetir, perceber seu melhor jeito de funcionar e ousar mudar, nem que seja pra olhar pra trás, antes do mundo ser com é hoje, quando haviam outras formas de se comunicar e se orientar no tempo...
Em resumo:
Às vezes a gente só precisa perceber o que está errado com a gente e ter um pouco de coragem para deixar de repetir e isso já trás um bocado de saúde e bem estar!