Bem Estar e Saúde Fisioterapia

Bem Estar e Saúde Fisioterapia Serviços e informações fisioterapeuticas, que promovem saúde e bem estar, visando sempre a quali

10/07/2012

- Auriculoterapia para melhora da dor, estado depressivo, ansiedade e stress, insônia; para aumento da energia vital e redução do cansaço físico e pscicológico psicológico, auxílio do tratamento de Emagrecimento; vícios e harmonia do circuito energético.
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Auriculoterapia  é uma técnica de diagnóstico e tratamento terapêutico desenvolvida na região da orelha  ou pavilhão aur...
24/06/2012

Auriculoterapia é uma técnica de diagnóstico e tratamento terapêutico desenvolvida na região da orelha ou pavilhão auricular. Consiste no tratamento de disfunções orgânicas, emocionais e dores de um modo geral com o intuito de restabelecer o seu funcionamento.
De acordo com as técnicas empregadas nesta terapia, existe uma relação direta, também chamada reflexo entre determinadas regiões da orelha, os órgãos, as funções e/ou regiões do corpo. No caso de um problema em um órgão, há uma região específica na orelha (pavilhão auricular) que também será afetada. Sendo assim, um estímulo nesta região auricular também refletirá nesse mesmo órgão.

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31 de Maio - Cigarro é bom ??O Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio, é uma data que tem como objetivo divulgar para popula...
31/05/2012

31 de Maio - Cigarro é bom ??

O Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio, é uma data que tem como objetivo divulgar para população os perigos do uso do tabaco, as estratégias das companhias para seduzir os jovens a iniciar no tabagismo, as ações que a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolve para controlar a epidemia do tabagismo no mundo, assim como o que a sociedade pode fazer para reivindicar o seu direito à saúde e à vida saudável e proteger as gerações presentes e futuras. A data foi criada em 1987, pela OMS.

Para as ações deste ano, a OMS escolheu o tema “A Interferência da Indústria do Tabaco”. O Brasil adaptou a abordagem para o contexto nacional, enfocando os danos causados ao longo da cadeia de produção do tabaco ao meio ambiente e à saúde da população, como o uso agrotóxicos que agridem ecossistemas e fumicultores, desmatamento, trabalho adolescente e infantil, danos à saúde da população, como a dependência química à nicotina e o fumo passivo e, por consequência, o aumento do risco para o desenvolvimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como Acidente Vascular Encefálico, infarto e diversos tipos de câncer. Daí, a escolha do tema nacional: “Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta”.

21/05/2012

Bom dia,!!
Saùde e bem estar pertinho de você, venha conhecer nosso espaço e conheça nossos tratamentos:

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16/05/2012

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08/05/2012

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05/05/2012

Atualmente a maioria dos fisioterapeutas têm um grande número de pacientes em domicílio, mais afinal como de ser isso? Quais patologias? Existe algum benefício ao paciente? Leia o texto abaixo e fique por dentro do que é o atendimento fisioterápico à domicílio.

Atendimento Domiciliar

A Organização Mundial da Saúde define Assistência Domiciliar como ³a provisão deserviços de saúde por prestadores formais e informais com o objetivo de promover, restaurar e manter o conforto, função e saúde das pessoas num nível máximo, incluindo cuidados parauma morte digna.Serviços de assistência domiciliar podem ser classificados nas categorias depreventivos, terapêuticos, reabilitadores, acompanhamento por longo tempo e cuidadospaliativos´.

O Atendimento Domiciliar é um serviço oferecido aos pacientes que apresentamdificuldades para realizar o seu tratamento fisioterápico em clínicas, Hospitais e Ambulatóriosde Saúde. Seja por motivos de transporte, tempo, distância ou condições físicas, entreoutros. O Fisioterapeuta atende, trata e reabilita na casa do paciente, de acordo com suasnecessidades, distúrbios Neurológicos (AVE, TCE, Paralisia Infantil, Parkinson, etc),Ortopédicos (fraturas, entorses, contusões, etc), Respiratórios (Asma, DPOC, Bronquite,etc).Assim como também atende, para Condicionamento físico e Terapias alternativas.


Posição Ética do Fisioterapeuta em Relação ao Atendimento Domiciliar


O fisioterapeuta deve ter uma postura ética no atendimento domiciliar, lembrando que ele está entrando na casa do paciente, respeitando assim o ambiente em que o paciente vive.

O fisioterapeuta pode ter como principio de conduta o próprio código de ética, o qualrelata deveres e proibições que rege o dia-a-dia de um atendimento, além do seu próprio bomsenso em discernir o que considera ético. Alguns pontos a se considerar são encontrados noCOFFITO 10 , capitulo II, art. 7º e art. 8º, que segue em ANEXO A- Código de Ética.


Prestar assistência ao paciente respeitando-o independente de sua condiçõessocioeconômicas;


Respeitar a intimidade do paciente;


Manter sob sigilo informações que lhe foram fornecidas por seu paciente oupresenciadas no ambiente domiciliar;


Informar ao paciente sobre o seu diagnostico e prognóstico e o objetivo dotratamento;


Respeitar o direto do paciente de aceitar ou não o tratamento proposto;


O fisioterapeuta não pode negar assistência, em caso de urgência;


O fisioterapeuta não pode abandonar o paciente em meio a tratamento, sem garantiade continuidade de assistência, salvo por motivo relevante.

Atendimento Domiciliar & Honorários

O fisioterapeuta tem direito a cobrar por serviços prestados, isso lhe é garantido peloCOFFITO 10, sendo a justa remuneração complemento da autonomia e dignidade doprofissional.

O fisioterapeuta tem como recurso o Referencial Nacional de HonoráriosFisioterapêuticos (RNHF), neste você pode encontrar parâmetros de cobrança que engloba osvários tipos de doenças e o grau de complexidade que se encontra a doença, pois devido aisto os valores poderão ser diferentes já que em graus mais complexos você terá que dispor.

Ao sentir os sintomas procure por um fisioterapeuta.

04/05/2012

ORTÓPEDIA

Legg-Calvé-Perthes você já ouviu falar??

A Doença de Legg-Calvé-Perthes é uma necrose avascular da epífise óssea da cabeça femoral, acometendo seu núcleo de ossificação. É uma doença auto-limitada e idiopática, atingindo mais o s**o masculino do que o feminino, numa relação de 5:1, apresentando-se na faixa etária de 4 a 9 anos. A causa da necrose total ou parcial da epífise óssea da cabeça femoral imatura permanece obscura. As possíveis causas propostas incluem o desequilíbrio endócrino, trauma, inflamação, nutrição inadequada e fatores genéticos. A teoria mais popular é a deficiência da irrigação arterial da epífise, com múltiplos episódios de áreas isquêmicas.

Legg-Calvé-Perthes

A doença de Legg-Calvé-Perthes é uma necrose avascular da epífise femoral em crescimento, de característica autolimitada e idiopática. De modo seqüencial observa-se necrose, reabsorção óssea, deposição de osso novo e finalmente remodelação até a maturidade. Os estágios de reabsorção e deposição ocorrem simultaneamente alterando a resistência mecânica do núcleo epifisiário tornando-o suscetível à deformidades. (Soni, Valenza e Schelle,2004).

HISTÓRICO

Em 1909, Waldenström descreveu pela primeira vez o fenômeno, porém atribuiu a causa à tuberculose. Em 1910, de maneira independente, Arthur Legg nos Estados Unidos, Jacques Calvé na França e George Perthes na Alemanha, reconheceram esta necrose como entidade única e de etiologia desconhecida (Soni, Valenza e Schelle, 2004).

INCIDÊNCIA

A incidência exata da doença é difícil de determinar, porque muitos casos não são diagnosticados (Tachdjian,1995). Sua incidência é de cinco meninos para uma menina. Existe uma predominância em crianças de raça branca, e, em 20% dos casos, há relação familiar. Pode afetar os dois lados em 20% dos pacientes. Existe predisposição em crianças nascidas com baixo peso, e a idade óssea é retardada em quase 90% dos casos. Tanto meninos como meninas têm uma tendência para baixa estatura (Hebert, 2004).

Segundo Weinstein e Buckwalter (2000) há um aumento na incidência da Doença de Legg-Calvé-Perthes em crianças nascidas depois de outros irmãos, particularmente da terceira a sexta criança, e em grupos sócio-econômicos mais desvalidos. Também há fatores raciais e étnicos intervenientes, sendo a doença mais comum em esquimós, japoneses e europeus centrais, e incomum em australianos nativos, polinésios, índios americanos e negros.

Para Tachdjian (1995) o início clínico da doença de Legg-Calvé-Perthes ocorre em uma faixa etária muito estreita, cerca de 80% dos pacientes estando entre 4 e 9 anos de idade, com uma média de 6 anos e uma extensão que vai de cerca de 2 anos de idade até 13 anos. A idade do início é mais precoce nas mulheres. Em cerca de 10% dos casos o envolvimento é bilateral.

ETIOLOGIA

A doença de Legg-Calvé-Perthes é produzida por avascularização da cabeça femoral. A razão para esta diminuição do suprimento sangüíneo da cabeça femoral, entretanto, ainda não foi determinada (Tachdjian,1995).

Para Soni, Valenza e Schelle (2004) a verdadeira causa da Doença de Legg-Calvé-Perthes permanece indefinida. Vários fatores foram apresentados na literatura como prováveis responsáveis deste episódio, tais como:

* Anormalidades de coagulação

* Alteração do fluxo sangüíneo arterial (infartos ósseos múltiplos)

* Obstrução da drenagem venosa da epífise e colo femoral

* Trauma

* Desenvolvimento: crianças pequenas para a idade cronológica

* Hiper-reatividade da criança

* Influências genéticas

* Fatores nutricionais

Já para Hebert (2004) de todas as teorias (até agora não confirmadas) sobre a causa da doença, parece que a maior comprovação que se tem é quanto à relação com a isquemia do núcleo de ossificação da cabeça do fêmur e o hormônio do crescimento, tendo em vista a baixa estatura das crianças com a enfermidade.

QUADRO CLÍNICO

Para Hebert (2004) essa condição quase sempre se manifesta pela claudicação, às vezes com dor e limitação de movimentos do quadril. Freqüentemente pode ocorrer apenas dor indefinida na coxa e joelho. A mobilidade do quadril está limitada e associada a uma contratura muscular antálgica. Existe atrofia da coxa e panturrilha e, mais tarde, até diminuição do comprimento do membro inferior afetado pelo achatamento da cabeça, pela fusão da cartilagem de crescimento e pela falta de estímulo para o crescimento, provocado pelo repouso do membro inferior afetado.

Segundo Soni, Valenza e Schelle (2004) as principais características clínicas são:

* S**o masculino quatro a cinco vezes mais freqüente.
* Bilateralidade de 10 a 12%, geralmente em fases distintas de evolução.
* Sintomas de dor inguinal ou face anterior da coxa, ocasionalmente apresenta dor referida no joelho.
* Sinais de claudicação e limitação da abdução e rotação interna de quadril.

A dor, quando presente, habitualmente está relacionada à atividade, e é aliviada pelo repouso. Em decorrência de sua natureza branda, na maioria das vezes os pacientes não dão atenção até semanas ou meses depois do início clínico da moléstia, podendo provocar um atraso no diagnóstico (Weinstein e Buckwalter, 2000).

ESTÁGIOS

A Doença de legg-calvé-perthes progride por meio de quatro estágios definidos: (1) condensação; (2) fragmentação; (3) reossificação; e (4) remodelamento. Durante a fase inicial, uma porção da cabeça femoral torna-se necrótica e o crescimento ósseo cessa. O osso necrótico é reabsorvido e fragmentado; nesse momento inicia-se a revascularização da cabeça femoral. Durante o segundo estágio, a cabeça femoral freqüentemente torna-se deformada e o acetábulo torna-se mais raso em resposta às deformidades da cabeça femoral. Com a revascularização, a cabeça femoral começa a se ossificar novamente. Quando a cabeça femoral cresce, ocorre o remodelamento da cabeça femoral e acetábulo. O estágio da doença no momento do diagnóstico, o s**o da criança e sua idade do início da doença terão impacto no resultado final e na congruência da articulação do quadril. (Tecklin, 2002).

EXAMES COMPLEMENTARES

RADIOGRAFIA

A maioria dos casos são suficientemente bem conduzidos com auxílio de boas radiografias em incidências ântero-posterior. Os sinais radiográficos mais precoces são da Doença de Legg-Calvé-Perthes são a diminuição da altura do núcleo epifisiário com conseqüente aumento indireto do espaço articular e a fratura subcondral, melhor vista na incidência de Lauenstein. É importante avaliar na evolução radiográfica a extensão do comprimento do núcleo epifisiário, presença de envolvimento metafisário, bem como sinais de "cabeça em risco". (Soni, Valenza e Schelle, 2004).

Para Hebert (2004) no início da doença, pode-se notar uma erosão pequena e limitada na periferia do núcleo cefálico ossificado, inclusive com pequena irregularidade. Entretanto, quando em uma fase ainda muito inicial, percebe-se apenas uma certa osteoporose em comparação com o outro quadril e afastamento da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo. As imagens podem ser de difícil visualização porque os achados são totalmente isolados. A imagem radiográfica é característica porque o núcleo cefálico se fragmenta progressivamente. Primeiramente a epífise se danifica, se tornando, posteriormente, irregular e até fragmentada. A seguir, aparecem os geodos isquêmicos. A metáfise freqüentemente está afetada pelo processo. Quando a fragmentação alcança seu grau mais avançado e chega ao aspecto mais clássico de coxa plana, a cabeça do fêmur está aplanada, achatada. Depois vem a fase de reparação, de reorganização do núcleo ósseo cefálico. Ele se recupera progressivamente em sua forma, com contorno e circunferância, ainda que a altura continue diminuída. Dessa forma, sucedem-se destruição e reconstrução para alcançar um equilíbrio articular satisfatório e congruente que permita um futuro mecânico o mais adequado possível.

RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA

Segundo Soni, Valenza e Schelle (2004) a Ressonância nuclear magnética demonstra com clareza a necrose antes da radiografia e cintilografia, sendo considerado o principal meio para diagnóstico precoce. Seu uso não deve ser abusivo, pois não apresenta vantagens significativas sobre o exame radiográfico no seguimento da patologia.

CINTILOGRAFIA

Identifica precocemente a reossificação do pilar lateral da epífise femoral. Sua indicação não deve ser rotineira, apresentando como desvantagem ser um método invasivo. (Soni, Valenza e Schelle, 2004).

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

* Artrite Séptica atípica
* Doença de Gaucher
* Hipotiroidismo
* Displasia epifisária múltipla
* Anemia falciforme
* Displasia espondiloepifisária, variante da Síndrome de Stickler
* Sinovite transitória (Snider, 2000)

TRATAMENTO

Para Weinstein e Buckwalter (2000) os objetivos principais no tratamento da Doença de Legg-Calvé-Perthes são impedir a deformidade, intervir no distúrbio de crescimento e impedir a ocorrência de artropatia degenerativa.

A Doença de Legg-Calvé-Perthes é autolimitada, ou seja, apresenta resolução espontânea com reossificação completa da epífise femoral no final do processo. De maneira geral, quanto mais esférica e congruente estiver a epífise femoral em relação ao acetábulo, melhor o resultado final. Nas fases de necrose avascular e fragmentação, a cabeça femoral está suscetível à defomidade sofrendo ação das forças musculares no quadril e também da carga através da marcha. A cabeça femoral tende a subluxar expondo-a, então, à pressão do vértice acetabular, levando ao achatamento do núcleo epifisiário podendo chegar até a formação de "quadril em dobradiça". O período em que a cabeça é plasticamente deformável são as fases de necrose e fragmentação, neste período preconiza-se o príncipio da contenção da epífise femoral no acetábulo e preservação da mobilidade articular, para que a epífise reossifique esfericamente, pois o acetábulo serve de modelo. Na maioria dos casos a marcha age desfavoravelmente e, portanto, deve ser proibida, pelo menos até a reossificação do pilar lateral.

O tratamento conservador é o método de escolha para a grande maioria dos casos de doença de Legg-Calvé-Perthes. Baseia-se no repouso no leito com tração cutânea para alívio da dor, redução da sinovite e ganho de abdução para melhor centralização do quadril.

Independentemente do método utilizado, conservador ou cirúrgico, os dois princípios fundamentais para o tratamento da doença são manter a epífise femoral centrada no acetábulo e preservar a mobilidade do quadril. (Soni, Valenza e Schelle, 2004).

Para Hebert (2004) na fase inicial, o tratamento consiste em repouso, diminuição da dor e aumento da mobilidade, evitando contraturas e limitação dos movimentos e mantendo a cabeça do fêmur bem centrada no acetábulo. Convém evitar o apio do membro afetado no solo e qualquer tipo de impacto, devendo-se, no entanto, manter a mobilidade com fisioterapia, hidroterapia ou natação. A cirurgia está indicada sempre que houver risco de uma incongruência articular no futuro e baseia-se na centralização da cabeça do fêmur no acetábulo por meio de osteotomia do fêmur.

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA

A fisioterapia depois da intervenção cirúrgica concentra-se no treino da marcha e na restauração da amplitude de movimento (ADM) e força muscular do quadril.

Burns e MacDonald (1999) relata que as intervenções cirúrgicas podem provocar numerosos problemas osteomusculares, como fraqueza dos músculos abdutores do quadril e encurtamento do membro, resultando em claudicação.

Os movimentos ativos desempenham um papel fundamental na modelagem das articulações, sendo este o motivo pelo qual o fisioterapeuta deve visar os problemas osteomusculares que acompanham a Doença de Legg-Calvé-Perthes. Entre eles cita-se a rigidez do quadril e a fraqueza muscular de abdutores e extensores de quadril, prescrevendo movimentos ativos sem provocar dor (Burns e MacDonald,1999).

A hidroterapia é um método excelente para a criança que apresenta fraqueza e limitação da mobilidade do quadril. A flutuação na água morna favorece a mobilidade ativa do quadril, diminuindo a dor e espasmo muscular. O fortalecimento da musculatura e retreinamento da marcha costumam ser mais eficazes na piscina, em virtude da resitência dinâmica oferecida pela água. A hidroterapia também é altamente benéfica para o desenvolvimento psicosocial da criança com Doença de Legg-Calvé-Perthes grave, pois ela será capaz de executar atividades funcionais com mais liberdade e eficácia na piscina, de modo a readquirir a confiança em suas capacidades funcionais. (Burns e MacDonald,1999).

É aconselhável que se prescreva também um programa domiciliar diário, constituído de exercícios capazes de aumentar a força e controle sobre a musculatura do quadril. (Burns e MacDonald,1999).

Shephered (1995) refere que o tratamento durante a fase inicial consiste em repouso, às vezes com tração sobre a pele, seguido por deambulação com o aparelho ortopédico em abdução. O tratamento estará encerrado quando a radiografia demonstrar a revascularização da cabeça femoral. A fisioterapia consiste no tratamento da marcha, tanto com o aparelho ortopédico aplicado, como após a sua retirada.

SegundoTecklin (2002) um dispositivo ortótico poderá ser utilizado por um período prolongado, até um ou dois anos. Enquanto a criança está usando a órtese e depois da cicatrização da ferida, observa-se freqüentemente a presença de limitações de ADM e déficit de força. Depois da remoção do dispositivo ortótico, a criança pode continuar a andar com uma marcha do tipo Trendelenburg por causa da fraqueza dos extensores e dos abdutores do quadril.

EFEITOS ADVERSOS

Para Snider (2000) a osteoartrite do quadril poderá resultar em sintomas graves em uma face inicial da vida do paciente, da adolescência até a faixa dos 40 anos. Outros problemas são dor, claudicação e a necessidade de modificações das atividades desde cedo na vida.

PROGNÓSTICO

Segundo Tachdjian (1995) o prognóstico da Doença de Legg-Calvé-Perthes vai depender da idade do paciente no diagnóstico, ou seja, quanto mais jovem o paciente, maior o tempo para a remodelação da epífise após a cicatrização; da extensão de envolvimento, ou seja, quanto maior a extensão do envolvimento radiológico pior o prognóstico; e crianças obesas, o prognóstico também é desfavorável, pois o peso corporal aumentado vai danificar uma área amolecida da cabeça femoral.

CONCLUSÃO

A Doença de Legg- Calvé-Perthes é uma osteonecrose idiopática da cabeça femoral em crianças. Tipicamente acomete crianças entre os 4 e 9 anos de idade, sendo quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. É incomum em afro-americanos. Apresenta acometimento unilateral em 90% dos pacientes. Após a necrose da epífese femoral e perda da sua integridade estrutural, a superfície articular da cabeça do fêmur pode entrar em colapso, levando à deformidade e artrite. Os métodos de tratamento, tanto conservador como cirúrgico, fundamentam-se na manutenção da epífise femoral centrada no acetábulo e preservação da mobilidade do quadril. A fisioterapia atua de forma terapêutica no treino de marcha, na restauração da amplitude de movimento (ADM) e da força muscular do quadril, proporcionando maior funcionalidade e confiança para o paciente.

Artigo
NECROSE AVASCULAR DA CABEÇA DO FÊMUR.

Schulz Filho R; Zanatta CR; Althaus W; Campos RP; Keller RB; Menezes HTB; Mendes MN.

Universidade do Vale do Itajaí – Univali.

Introdução: Patologia que ocorre quando o osso sofre privação do seu suprimento arterial em decorrência de obstrução vascular intraluminal, compressão vascular ou ruptura do vaso nutridor. Também denominada necrose isquêmica ou osteonecrose. Relato do caso: Paciente do s**o feminino, 32 anos, com queixa de início há 2 meses de dor em coxa esquerda, que vinha se agravando apesar do tratamento com AINH. Negava esforça excessivo ou trauma local. Na história mórbida pregressa relatava doença celíaca diagnosticada por biópsia há 10 anos em tratamento irregular com corticóides. Para auxílio e confirmação diagnóstica foram solicitados: radiografia da coxa esquerda que evidenciou pequena irregularidade na epífise do fêmur. Em função da história pregressa e achados clínicos e radiológicos, também a cintilografia óssea, que evidenciou aumento da captação do radioisótopo na região da epífise femoral esquerda, e a ressonância magnética (RM), que revelou áreas de colapso osteocondral, irregularidade de contornos e áreas de hipersinal na medula óssea subcondral da cabeça do fêmur esquerda. Discussão: Esta doença afeta tanto crianças (doença de Legg-Calvé-Perthes) quanto adultos, tendo a mesma fisiopatologia que é a insuficiência vascular culminado em anóxia e morte celular. Dentre as possíveis causas: traumáticas (fraturas, luxações), hemoglobinopatias (doença falciforme, talassemia), distúrbios congênitos (displasia e disostose), lesões infiltrativas ou inflamatórias, distúrbios metabólicos e outros (tabagismo, hemodiálise, alcoolismo, gravidez). Nos estágios iniciais a cintilografia já mostra alterações, porém a radiografia pode se apresentar ainda normal. O primeiro sinal radiográfico é a imagem radioluzente em forma de crescente paralela a superfície articular com espaço articular, aspectos melhores observados pela RM, atualmente o método mais sensível e específico, sendo indispensável para o diagnóstico de necrose avascular. O achatamento da superfície articular e o aspecto esclerótico da cabeça femoral ocorrem posteriormente. A imagem característica consiste em área ovóide circunscrita ou margem em forma de crescentes de baixo sinal em localização subcondral e em T2 pode-se identificar uma linha mais interna e mais elevada.

04/05/2012

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FSISIOTERAPIA NA INTERVENÇÃO DE QUELOIDE E CICATRIZESNos últimos anos, a cirurgia plástica tem apresentado larga divulga...
03/05/2012

FSISIOTERAPIA NA INTERVENÇÃO DE QUELOIDE E CICATRIZES



Nos últimos anos, a cirurgia plástica tem apresentado larga divulgação e importante aprimoramento de suas técnicas. É uma área de ampla atuação, havendo a necessidade de integração de uma equipe multidisciplinar, a fim de alcançar melhores resultados.

A eficiência de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico. A preocupação com os cuidados no pré e pós-operatório tem demonstrado fator preventivo de possíveis complicações e promoção de um resultado estético mais satisfatório.

Atualmente, a fisioterapia vem agregando notável importância a este segmento. Utilizando-se de seus recursos específicos, como:

· preparatório à intervenção cirúrgica,

· acelerar o processo de recuperação pós-operatória,

· prevenção e controle de complicações comuns.



Aspectos Gerais do Pré-operatório:
Neste período, além dos exames laboratoriais obrigatórios e de outros cuidados médicos. Será realizada avaliação fisioterápica, e documentadas as características prévias deste paciente. Geralmente há indicação de:

· drenagem linfática, a fim de prevenir complexos edemas pós-operatórios, principalmente em pacientes obesos.

· orientação quanto ao uso de cremes hidratantes ou nutritivos, para um adequado metabolismo cutâneo, bem como manutenção de suas propriedades elásticas.


Aspectos Gerais do Pós-operatório:
A fisioterapia apresenta maior atuação neste período. É importante ser realizada reavaliação fisioterápica, onde serão analisadas as características decorrentes à cirurgia. Neste momento, também serão comparados os dados documentados na avaliação anteriormente realizada. Alguns aspectos apresentam maior importância, como: análise do trofismo cutâneo e muscular, análise do edema, análise da cicatriz e análise da dor e sensibilidade.

O planejamento do trabalho fisioterápico no pós-operatório é amplamente variável e depende das características apresentadas na avaliação, do tipo de cirurgia realizada, e do tempo de pós-operatório.


Aspectos Específicos no Pré e Pós-operatório:
Rinoplastias
É solicitado acompanhamento fisioterápico nos casos de redução, onde geralmente há linfoedema pós-operatório complexo ou residual em face. O trabalho pode ser iniciado a partir do sétimo dia. Normalmente, nas primeiras duas semanas, há queixa de dor e dificuldade respiratória devido a vasodilatação das narinas e edema.

Em casos de fibrose de ponta de nariz, é papel do fisioterapeuta notificar ao cirurgião responsável, não existindo técnicas eficazes de reversão neste local.


Blefaroplastias
Normalmente é solicitado acompanhamento fisioterápico somente no pós-operatório, com o objetivo de controle do edema e monitorização do processo cicatricial. O trabalho pode ser iniciado a partir do quinto a sétimo dia.
O trabalho consiste em drenagem linfática facial, após quinze dias, inicia-se trabalho de deslizamento superficial em região peri-orbicular e cicatriz cirúrgica.
Os casos de alterações cicatriciais patológicas nesta região são raros.


Ritidoplastias ou Lifting de Face
O trabalho fisioterápico deve ser iniciado no pré-operatório com objetivo de manter uma adequada manutenção do sistema músculo aponeurótico superficial e do metabolismo cutâneo. São realizadas técnicas manuais de descolamento mio-fascicular, deslizamento superficial e profundo. A drenagem linfática deve ser realizada de seis a três semanas antes da intervenção cirúrgica, principalmente em pacientes fumantes.

No pós-operatório, o trabalho consiste em:

· controle do edema, que geralmente é resumido em duas semanas.

· acompanhamento do processo cicatricial. Podem ocorrer alargamentos e cicatrizes queloidianas.

Este processo pode ocorrer principalmente em região pré e retro-auricular, decorrente do excesso de tensão na face. Essa tensão deve ser resumida através de deslizamento profundo ou massoterapia de tecido conjuntivo, havendo persistência do quadro deve ser notificado ao cirurgião responsável.

· Prevenção e controle de fibroses ou nódulos subcutâneos podem aparecer nas primeiras semanas, devem ser manipulados para facilitar sua absorção e melhor orientação ao tecido.

· Desequilíbrios musculares. Geralmente esses desequilíbrios são prévios à cirurgia, é importante realizar análise de força dos músculos da face. O trabalho de reequilíbrio muscular é realizado através de exercícios ou por estimulação elétrica funcional. Observa-se resultados na simetria da face e da mímica facial.

· Paralisias Faciais Periféricas. São raros os casos de paralisias faciais parciais ou totais, após ritidoplastias. Neste caso, a recuperação é realizada através das técnicas de facilitação neuro-muscular proprioceptiva , durante o pós –operatório tardio. Esse trabalho deve ser iniciado após liberação médica.


Mamoplastias
O trabalho fisioterápico é indicado para um acompanhamento pós-operatório, onde será dada importância para:

· drenagem linfática da mama, resumida em duas a três semanas.

· monitorização da cicatriz cirúrgica. Atualmente é fator de extrema importância, interferindo diretamente no resultado estético da cirurgia. É indicada compressão durante dois a três meses, para prevenir hipertrofias ou alargamentos. A trabalho de mobilização da cicatriz, tem demonstrado uma melhor acomodação e orientação do tecido cicatricial, minimizando o aparecimento de retrações excessivas ou aderências.

· Processos dolorosos compensatórios e posturais. Iniciam em decorrência da imobilidade pós-operatória, podendo levar a cervicalgias, mialgias e dor nas articulações escapulo-umerais.

· Alteração da sensibilidade erógena e sensitiva tardia do complexo auréolo-mamilar. É rara, geralmente ocorrem em mamoplastias redutoras que apresentam comprometimento vascular associado ou quantidade significativa de tecido mamário retirado. O trabalho fisioterápico consiste na sensibilização do CAM, deve ser iniciado após a retirada dos pontos de sutura. Ainda não foram realizados estudos precisos neste aspecto, sobre a eficácia do método, apesar de na prática clínica ter demonstrado uma recuperação precoce, à média estimada (ABRAMO/1999).


Plásticas Mamárias de Aumento
O trabalho fisioterápico no pós-operatório em cirurgias de prótese mamária tem sido assunto de ampla discussão na prática clínica. Acredita-se que a manipulação precoce mantém uma loja ampla para melhor mobilidade da prótese, bem como reduz o grau de enrijecimento (HOEHLER/1977). Entretanto, também se defende que movimentos excessivos e trações na mama são importantes fatores na etiologia das contraturas capsulares, promovendo uma resposta análoga do tecido conjuntivo nesta região em resposta a uma molécula de colágeno mais contrátil e maior deposição de miofibriblastos devido a diferenças em sua configuração espacial (FERREIRA/1984). Conclui-se que o papel da fisioterapia e a manipulação da prótese como profilaxia de contraturas capsulares, ainda obedece aos critérios pessoais de cada cirurgião.


Dermolipectomias Abdominais
A fisioterapia apresenta importante atuação nas dermolipectomias. Durante a fase pré-operatória, iniciamos o trabalho de drenagem linfática, com o objetivo de prevenir episódios de linfoedemas complexos pós-operatórios, comuns principalmente nas dermolipectomias totais de abdome. A manipulação de tecido conjuntivo é de grande importância, promovendo mobilidade à pele em seus planos mais profundos e facilitando o seu descolamento durante o ato cirúrgico. A região peri-umbilical também merece ser manipulada para ativação e incremento à circulação periférica, com o objetivo de prevenir possíveis fibroses.

A função respiratória é um dado importante a ser analisado. Inicia-se neste momento um trabalho de conscientização do padrão respiratório e mobilização da caixa torácica. Importante como prevenção ao aparecimento de dispnéia a pequenos esforços durante o pós-operatório imediato, agravamento de possíveis alterações respiratórias prévias e melhora da ventilação de bases pulmonares (comumente observada durante as primeiras semanas após a cirurgia).

Durante o pós-operatório imediato, nas primeiras 48 horas, a fisioterapia é indicada para mobilização dos membros inferiores para incremento ao retorno venoso, e prevenção de flebites e tromboflebites. Após este período, inicia-se a deambulação, preservando a musculatura abdominal, com o tronco em semiflexão.Este posicionamento deve ser mantido nos casos de dermolipectomias totais, um período mínimo de quinze dias.

Neste momento, podemos retornar a drenagem linfática para controle do linfoedema e prevenção de seromas. Devemos ter cuidados com a compressão do retalho e a orientação do paciente quanto ao repouso, também como prevenção a este tipo de complicações.

Após trinta dias, podemos iniciar técnicas de manipulação profunda do tecido conjuntivo e descolamento de fáscia, a fim de evitar saliências ou depressões no tegumento cutâneo. Essas alterações podem aparecer na presença de nódulos subcutâneos, nódulos gordurosos, aderências fasciais ou fibroses.

Atualmente, a eletroterapia tem demonstrado uma técnica eficaz e principal aliado a prática da fisioterapia dermato-funcional, nos casos de acompanhamento pós-operatório. Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente pode apresentar rejeição ao toque do profissional, em decorrência a uma hiperestesia dolorosa. Em contrapartida, há hipoestesia tátil, e por vezes anestesia, permitindo uma melhor aceitabilidade aos métodos mecânicos ou elétricos.

Contudo, não podemos ignorar que, a manipulação freqüente do paciente é um veículo para diagnóstico. O toque freqüente nos permite identificar a adequação ou persistência de algumas alterações cutâneas, e possível indicação de outras técnicas para drenagem ou descolamento.

A vacuoterapia é uma técnica de pressão negativa que produz uma depressão da pele. Através deste processo há um aumento da circulação local, promovendo expansão do vaso e fortalecimento de suas paredes, assim há um aumento nas trocas gasosas e eliminação de toxinas. Pelo aumento da pressão osmótica do tecido e modificação da permeabilidade capilar, há aumento de água para os capilares. Apresenta efeitos de hipervascularização, desfibrosagem, reestruturação do tecido conjuntivo, melhora do trânsito de líquido linfático e tissular e tonificação tissular.

A cicatriz cirúrgica á um aspecto de ampla preocupação e imprescindível para um melhor resultado de cirurgias estéticas. A ocorrências de hipertrofias, alargamentos e assimetrias estão relacionados à tração excessiva do retalho ou quando a incisão inicial for compensada, no final da cirurgia, para as laterais ou com ressecções e suturas progressivas. Neste caso, a fisioterapia se limita a minimizar, quando possível, a tensão sob o retalho, através do controle precoce do edema e adequação das propriedades metabólicas e elásticas cutânea.

Em casos de hipertrofia cicatricial, a manipulação excessiva pode agravar o processo, é importante prevenir ressecamentos cutâneos, medidas compressivas devem ser adotada por três a quatro meses.

As cicatrizes queloidianas são enfermidades comuns durante o pós-operatório. O conhecimento a seu respeito ainda é bastante limitado e muitas vezes controversos. A opção ideal para o seu tratamento ainda não foi completamente estabelecida, existindo inúmeros métodos terapêuticos. Parte da dificuldade decorre da irreprodutibilidade do quelóide em experimentos animais, já que este acomete exclusivamente a raça humana (WOLWACZ et al. /2000).

A crioterapia como forma isolada de tratamento das cicatrizes queloidianas apresenta uma resposta positiva em 55 a 70% dos casos. O princípio desta técnica é a destruição das camadas celulares por anóxia decorrente de distúrbios na microvasculatura desencadeados pelo contato com o frio. Os índices de recidiva ainda não estão totalmente definidos.

O laser de dióxido de carbono ou de argônio, em estudos experimentais demonstrou capacidade de retardar a síntese do colágeno entre 39 a 92%. Este efeito é apenas temporário e a vantagem demonstrada in vitro não se confirmou nos ensaios clínicos. As respostas iniciais eram seguidas de recidivas tratadas com corticóides. Assim sendo o uso do laser nos quelóides não está definido.(HENDERSON/1991)

O ultra-som terapêutico apresenta evidências que demonstram a sua eficácia nas diferentes fases do reparo. Verifica-se que em intensidades baixas (pulsado, 0.5W/cm2 SATA), houve aumento significativo de colágeno depositado na ferida num padrão cuja arquitetura tridimensional assemelha-se à pele, aumento da resistência tênsil e estímulo à contração da lesão, levando a uma cicatriz significativamente menor. Entretanto aparentemente a terapia por ultra-som acelera o processo cicatricial, mas não oferece interferência aos mecanismos de controle que limitam o desenvolvimento da granulação. (HART/1993, JACKSON, et al./1991).

Lipoaspiração
Atualmente no Brasil, a lipoaspiração é uma das cirurgias mais realizadas nas clínicas de cirurgia plástica (MATSUDO/ 1999).

Infelizmente, na prática, a fisioterapia tem sido solicitada na maioria dos casos apenas para acompanhamento pós-operatório das lipoaspirações. A avaliação fisioterápica prévia a cirurgia, apresenta grande valor. Serão analisados os aspectos clínicos gerais e as condições da pele, presença de depressões, irregularidades e flacidez. Num período 30 a 40 dias prévios a cirurgia, pode realizar um trabalho visando uma adequação do tecido cutâneo, através de:

· Incremento a circulação venosa e linfática

· Nutrição tecidual

· Descolamento do sistema miofascicular superficial

Nos casos de lipoaspirações do abdômen, devem também ser levados em consideração durante avaliação fisioterápica, o estado da musculatura abdominal, a presença de flacidez em região supra-abdominal, que deve ser tratada antes a intervenção cirúrgica ou influenciará no resultado estético final da cirurgia.

O trabalho fisioterápico no pós- operatório das lipoaspirações tem sido amplamente indicado, devido aos eventos clínicos comuns observados neste período. Estes eventos apresentam-se como: edema, equimoses, lipodestruição, retração cicatricial, hematomas, fibroses e outros. (ILLOUZ/1998)

O aparecimento desses eventos depende da técnica cirúrgica (úmida ou seca), volume retirado, grau da lipodistrofia, resposta cicatricial (BAEZ, R. / 1997).

Vários autores descrevem que, podemos observar complicações evidentes a partir de 800ml a 2000ml de volume retirado e nos casos de lipodistrofia associada há maior susceptibilidade de complicações.

No período de 72 horas a 15 dias após a cirurgia, podemos evidenciar uma significativa força tênsil no tecido aspirado. Neste momento o trabalho fisioterapêutico apresenta-se importante para prevenção de possíveis fibroses e/ou retrações. As manipulações devem ser precoces e gradativas, através de técnicas de desobstrução e drenagem linfática manual. Essas manobras devem ser lentas, suaves e rítmicas, acompanhando a velocidade dos linfangions e a direção da circulação linfática. Atualmente, LEDUC demonstra em suas pesquisas, como técnica de drenagem linfática manual mais eficaz.

O uso do ultra-som (contínuo, 3MHZ), também pode ser associado como:

· Medida de controle de equimoses, através do incremento a angiogênese;

· Controle de fibroses, orientação do colágeno e adequação da atividade dos fibroblastos através da mediação dos macrófagos.

· Estimulo a contração da ferida, levando a uma cicatriz menor.

O paciente deve ser bem hidratado, incentivado a levantar-se e movimentar-se no dia seguinte. A dor pode estar associada quando há compressão na região operada, orientar os cuidados do uso da cinta modeladora e de peças íntimas. Em caso de lipoaspiração dos membros inferiores, é importante a sua mobilização precoce, como prevenção a tromboses ou tromboembolias.

É comum que as equimoses desapareçam em duas a três semanas. O edema pode normalmente pode persistir até três a quatro meses, e através do acompanhamento fisioterápico, podemos observar sua recidiva em até sete semanas. A sensibilidade pode apresentar-se diminuída e tende a normalizar com o tempo.

Em casos de enxerto de gordura, a área deve ser preservada, a manipulação é contra-indicada. Pesquisas demonstram que pequenas trações no tecido enxertado podem gerar a reabsorção deste pelo organismo (ELLENBOGEN/1990). Nos casos de dor tardia, podemos utilizar técnicas eletroterápicas, mas é importante uma avaliação minuciosa para conhecimento de sua causa primária. O uso do laser terapêutico tem apresentado resultado curioso neste caso, apesar de ainda não existirem pesquisas específicas nesta área. Durante o tratamento, é indicado o uso de filtro solar e contra-indicado a exposição solar direta, a fim de evitar possíveis quadros de hiperpigmentação cutânea.

Após o 15 º dia, a fisioterapia prolonga o seu trabalho através de um acompanhamento para uma cicatrização e reestruturação tecidual adequada.

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São Vicente, SP

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