23/10/2025
Na oncologia, o medo é uma presença constante. Na abordagem junguiana, é sombra e também fonte, mistério que nos habita e nos guia mesmo quando não sabemos e não reconhecemos.
É sombra e também semente: guarda dores, mas nutre transformações.
Integrar a Sombra é aprender a caminhar com o medo, reconhecendo nele uma ponte da dor para cura.
Quando o indivíduo reconhece: “Sim, eu sou forte, mas também tenho medo de perder quem amo — e tudo bem precisar do outro”, algo dentro dele se reorganiza. O conflito interno se suaviza, o medo se transforma em sinal e a sombra deixa de ser inimiga. Nesse movimento de integração, o indivíduo passa a se relacionar relacionar de forma mais autêntica, equilibrada e em paz consigo mesmo.
💬 Mais do que tratar a dor, a psicologia junguiana oferece um espaço de sentido, é um convite de voltar-se para dentro, a dialogar com o simbólico que o habita — onde o medo, o sonho e a imagem se tornam vias de transformação e individuação.
O encontro com o medo e a sombra não é um desvio da cura, mas parte do processo de tornar-se quem se é.