Cesarlimapsicanalista

25/10/2025

Só há uma única autoridade na clínica psicanalítica. Não é o analista nem o analisante, mas o sujeito do inconsciente, que é atravessado pelo incognoscível e se apresenta no setting, ele é que precisa ser escutado e simbolizado!

24/10/2025

PELÉ e mais ninguém!

"Se Pelé não tivesse nascido gente, teria nascido bola”
Armando Nogueira, jornalista

“O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé”.
Carlos Drummond de Andrade, poeta

“Foi o jogador mais completo que eu já vi”.
Franz Beckenbauer, craque alemão

“No momento que a bola chega aos pés de Pelé, o futebol se transforma em poesia”.
Pier Paolo Pasolini, cineasta

“O maior jogador de futebol do mundo foi Di Stéfano. Eu me recuso a classificar Pelé como jogador. Ele está acima de tudo”.
Ferenc Puskas, craque húngaro

“Pelé é um dos poucos que contradizem minha teoria: em vez de quinze minutos de fama, ele terá quinze séculos.”
Andy Warhol, artista

“Meu nome é Ronald Reagan, sou o presidente dos Estados Unidos da América. Mas você não precisa se apresentar, porque todo mundo sabe quem é Pelé.”
Ronald Reagan

“É um menino, um garoto. Se quisesse entrar num filme da Brigitte Bardot seria barrado, seria enxotado. Mas reparem: é um gênio indubitável. Digo, e repito. Pelé podia virar-se para Michelangelo, Homero ou Dante e cumprimentá-los com íntima efusão: como vai, colega?”Nelson Rodrigues, dramaturgo e jornalista

“Às vezes fico com a sensação de que o futebol foi inventado para esse jogador fantástico”.
Bobby Charlton, craque inglês

“Sempre houve jogadores notáveis, mas nenhum como ele”.
Henry Kissinger, diplomata americano

“Da Sibéria à Patagônia todo mundo conhece Pelé”.
Vinícius de Moraes, compositor

“Perguntem a qualquer zebra de Jardim Zoológico: ‘Qual é o maior jogador do mundo?’. Todas as zebras dirão, numa cálida unanimidade: ‘Pelé’.” (…) “Do esquimó ao chinês, do russo ao alemão, do patagônio ao egípcio, todos acham que Pelé realmente é o grande craque do presente, do passado e do futuro.”
Nelson Rodrigues, escritor

“Esperamos em Londres a visita do incomparável Pelé”.
Rainha Elizabeth II

“Comparar o Pelé com qualquer jogador é impossível. Pelé é Pelé. Ele está em um nível completamente diferente”.
Roberto Rivellino, craque brasileiro

“Posso ser um novo Di Stéfano, mas não posso ser um novo Pelé. Ele é o único que ultrapassa os limites da lógica.”
Johan Cruyff, craque da Holanda

“Jogava com grande objetividade. Seu futebol não admitia excessos, enfeites nem faltas. Ele quase não fazia embaixadas, não driblava para os lados, mas sempre em direção ao gol. Quando tentavam derrubá-lo, não caía, devido à sua estupenda massa muscular e equilíbrio.“
Tostão, ex-jogador e cronista

“Obrigado, Brasil, por Pelé. Parabéns, Brasil, por causa de Pelé”.
Caetano Veloso, artista

“Pelé foi um jogador excepcional, estupendo. Nós, brasileiros, devemos dar graças a Deus por ele ter nascido aqui.” Zico, ex-jogador

“Qual a diferença entre mim e Pelé? Eu fui craque e ele, gênio”.
Leônidas da Silva, craque brasileiro

“Pelé não tinha um pingo de sofreguidão. Era tamanha a superioridade técnica, tão notável a força física e mental, que dentro ou fora da área, aterrorizava todo mundo. Daí, ter feito todo tipo de gol que alguém possa imaginar”.
Armando Nogueira, jornalista

“Somos os maiores do mundo”.
Muhammad Ali, boxeador

"Na cabeça de muito jogador, não passa nada na hora de fazer uma jogada. Na cabeça de Pelé passa um longa-metragem."
Nilton Santos

"Quando vi Pelé jogar, fiquei com a sensação de que deveria pendurar as chuteiras."
Just Fontaine, artilheiro da Copa de 1958

"Como se soletra Pelé? G-O-D (D-E-U-S)"
Malcolm Allison e Pat Crerand durante transmissão britânica da Copa de 1970

"Cheguei esperando parar um grande homem. Saí convencido de que tinha sido superado por alguém que não nasceu no mesmo planeta que nós."
Costa Pereira, que enfrentou pelo Benfica o Santos em 1962.

"Pelé era o único jogador que o futebol superou os limites da lógica"
Johan Cruyff

"Vê-lo jogar era como ver a alegria de uma criança combinada com a extraordinária graça de um homem adulto."
Nelson Mandela

"Em alguns países queriam tocá-lo, em alguns a a beijá-lo. Em outros até beijavam o chão que ele passava."
Clodoaldo, jogador da seleção de 1970

“Fomos juntos para uma cabeçada. Eu era bem mais alto. Quando voltei ao chão, olhei embasbacado. Pelé ainda estava lá, suspenso no ar, cabeceando a bola. Era como se ele pudesse ficar lá por quanto tempo quisesse.”
Giacinto Facchetti, italiano que enfrentou Pelé na final da Copa de 1970.

Viva os 85 anos de Pelé I, o Único.

24/10/2025

Então, o psicanalista não conduz o analisante, mas a análise.

Só o próprio sujeito pode saber o que é melhor para si, e ao buscar análise deve esperar encontrar clareza, compreensão, entendimento, elaboração em seu psiquismo para ser quem é!

Como diz Caetano Veloso numa canção: "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é", logo, o corolário para aquele que entra em análise é exatamente a autonomia para ser e estar no mundo, escolher e se responsabilizar pela escolha, saber que nenhum caminho o isentará das flores e espinhos no percurso do viver!

Boa sexta-feira a você!!!

23/10/2025

O objeto só existe pela modulação da fantasia e pela sustentação por parte da linguagem.

O "feio" pode parecer "bonito", o "bom" pode parecer "mau" e a razão é inapropriada para julgar enquanto a fantasia, o imaginário infantilizado estiver operando a realidade.

Enquanto não se superar a ignorância que alimenta o fantasma, o sujeito sairá de uma fantasia para outra, numa repetição sintomática - mais do mesmo - que o mantêm em sofrimento!

22/10/2025

O amor começa quando a fantasia cai!

21/10/2025

Sem compreender a própria responsabilidade e se autonomizar, o sujeito pode permanecer anos em análise sem uma efetiva mudança, é preciso se implicar em seu próprio processo!

18/10/2025

Muito bom artigo!

QUE NOTA TIRASTE A FALHAMÁTICA?

A matemática da falha é a mais democrática que existe. Os deuses do desporto, quando erram, não caem; descem. Tocam o chão connosco. Deixam de habitar o altar; tornam-se carne, fragilidade. Todas as escolas deviam ter uma disciplina fundamental: Falhamática. A matemática da falha. Uma cadeira séria, obrigatória, com provas, exames, matéria para estudar, notas no final do período. Uma cadeira onde se aprenderia, com rigor, a arte de falhar. O primeiro conteúdo seria simples: A DESMONTAGEM DA PERFEIÇÃO. Ensinar, com casos concretos, que o erro não é o oposto da grandeza; é parte integrante dela. O segundo eixo seria A ANATOMIA DO FALHANÇO: o corpo treme, a mandíbula contrai-se, a pele arrepia-se, o ego sangra. Falhar é físico antes de ser filosófico. Depois viria o módulo prático: SUPORTAR PARA SOBREVIVER. Aqui teríamos alunos a falhar em público, deliberadamente: uma apresentação esquecida de propósito, um texto mal lido. Aprender a suportar o riso dos outros; ou, pior ainda, o silêncio dos outros. Suportar é um verbo que devia ser ensinado mais cedo. Haveria também um módulo avançado: RECUPERAÇÃO PÓS-FALHA: como respirar, como olhar para a frente, como rir de si próprio sem rancor, como não transformar cada falhanço num epitáfio, como não confundir o erro com a identidade. Finalmente, um módulo filosófico: A MORTE QUE HÁ NA VIDA. Aqui os alunos iriam perceber que o falhanço é, na verdade, um treino da morte. O mundo continua, a vida continua, depois de errarmos. Não somos falhados; falhamos.

No intervalo entre a queda e a continuação, aprendemos quem somos.

A Falhamática iria preparar-nos para sobreviver quando não vencermos. Depois de falhar, alguns partem-se ao meio, outros ficam mais fortes. O falhanço é a prova de que ainda há carne por baixo da armadura. É o contrário da sentença de morte. É uma espécie de bênção invertida: quando Ronaldo falha um penalty, o universo não desaba; respira. Eu respiro com ele. Há um lugar reservado ao falhanço. É um lugar íntimo, vulnerável, às vezes insuportável. É lá que crescemos.

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Leiam o texto completo na edição desta semana do jornal DESPORTIVO DE GUIMARÃES

17/10/2025

Esse pensamento de Lacan expressa que o amor é direcionado a um objeto faltante, que é um objeto causa de desejo, e que não pode ser plenamente capturado pela definição ou pelo significado da pessoa amada. Esse "algo mais" é um aspecto enigmático e inconsciente no outro, que é o que, de fato, causa o desejo.

Lacan distingue o "tu" (a pessoa que amamos, com seus significados conscientes e inconscientes) do "objeto a", que é uma função psicanalítica para o que causa o desejo. O amor, então, se dirige a essa dimensão faltante no outro, que se torna a causa do amor. ��

A frase sugere que o amor é um arranjo que preenche a falta no indivíduo através da projeção no outro. Você ama o outro porque ele representa a possibilidade de satisfazer uma necessidade ou desejo que falta em você. ���

Ao amar o "algo mais" do que a pessoa, o amor não se limita à pessoa como um todo, mas se concentra nesse objeto fantasístico que está sempre um passo além da compreensão racional e simbólica. �

A frase não exclui a reciprocidade no amor, mas aponta que, enquanto o imaginário faltante estiver atuando a relação estará fadada aos conflitos, à falência.�

17/10/2025

A pretensão é ampliar a autonomia para que o viver faça sentido por si, não pelas heranças, projeções, infliuências e desejos alheios!

E vamos juntos!!!

16/10/2025

Precisamos nos implicar com o desejo, entretanto, não o realizaremos plenamente jamais!

15/10/2025

“NÃO SOU UM HOMEM, SOU DINAMITE” - FRIEDRICH NIETZSCHE

Conheço a minha sorte. Algum dia se associará ao meu nome a lembrança de alguma coisa de ingente — de uma crise como jamais outra existiu na Terra, da mais profunda colisão de consciência, de uma decisão proferida contra tudo que até hoje foi objeto de fé, de exigência e de sacralização. Não sou um homem, sou dinamite. — E com tudo isto nada há em mim de um fundador de religião — as religiões são afazer da ralé, e eu preciso sempre lavar as mãos depois de estar em contato com homens religiosos… Nada quero com “crentes”, penso que sou demasiado malicioso para acreditar em mim mesmo; nunca falo às massas… Sinto uma angústia aterradora de que um dia me venham a canonizar; adivinhar-se-á por que é que antes publico este livro; ele deve impedir que comigo se cometam patifarias… Não quero ser santo algum, prefiro antes ser um arlequim… Sou porventura um arlequim… E apesar disso ou, antes, não apesar disso — pois até hoje nada houve de mais mentiroso do que um santo —, a verdade fala por meu intermédio. — Mas a minha verdade é temível: com efeito, até hoje, chamou-se à mentira verdade.

Trecho do livro Ecce Homo de Nietzsche.

Homenagem da nossa página a esse grande filósofo no dia de seu aniversário, hoje faz 181 anos do seu nascimento!

Viva Nietzsche! 🥂🎊🎉🎁🎂💪🏾