IJBA - Instituto Junguiano da Bahia

13/10/2025

🌌 Uma Jornada de Integração Entre Ciência e Alma

Desde 1990, o Instituto Junguiano da Bahia é pioneiro na formação em Psicologia Analítica na Bahia. Mais que uma escola, somos um ponto de encontro entre razão e espiritualidade, onde o saber acadêmico se une à escuta da alma.

Carl Gustav Jung nos ensinou que os símbolos e as experiências místicas não são meras fantasias, mas janelas para o mais profundo da existência humana.

💫 Em novembro, abriremos matrículas para nossos cursos de Pós-graduação Lato Sensu em Psicologia Analítica, em parceria com a Escola Bahiana de Medicina.

Se você sente o chamado para compreender os arquétipos, os sonhos, a criança interior e o processo de individuação — essa jornada é sua.

🌀 Uma formação que transforma.
🌱 Um caminho para quem busca sentido.
🔍 Um mergulho no inconsciente coletivo.

📅 Matrículas abertas a partir de novembro.
🌐 Saiba mais: www.ijba.com.br

📍 Instituto Junguiano da Bahia

12/10/2025

12/10/2025

Histórias meio tortas, cheio de fadas, continuam pulsando em mim; o tempo, que apaga tantas coisas, não as alcançou por inteiro. O menino Deus permanecia imóvel, preso naquele pequeno espaço, só lhe restando brincar no palco de nossa imaginação – é ali, nesse limite entre o que vemos e o que sonhamos, que tudo de fato acontece. A infância se resguarda num reino invisível, sempre presente, e é lá que a saudade se instala com firmeza. Cresci, e percebo que essa infância, alojada em algum canto de mim, desenha no ar, com dedos de vento, poemas que os adultos já não enxergam mais – pois são poemas mudos, escritos sem palavras. Lembro das outras crianças, aquelas que não puderam crescer como eu cresci, aquelas que partiram cedo demais, rumo às estrelas, feito anjos silenciosos. Era bom viver naquele tempo e nos surpreendia a alegria de não saber tudo, sustentar o impossível na palma da mão. Havia doçura em viver no engano, proteger-se contra o sofrimento e, assim, ser feliz. Agora, aquelas crianças dão cambalhotas e, com a saudade, transformam a ausência em brinquedo, inventando um idioma secreto só delas.
(Carlos São Paulo)

10/10/2025

https://open.spotify.com/episode/6kVXJcMsG1pCDABCfZsQHV?si=439a84afea5543c9

09/10/2025

Neste tempo que corre depressa, onde tudo brilha por um instante e logo some, corremos o risco de perder os sinais profundos da alma — aqueles símbolos silenciosos que nascem do invisível e nos tocam por dentro. Quando nos afastamos deles, algo se rompe em nós. O sentido se dissolve. O vazio cresce. E, mesmo cercado de tudo, o homem se estranha a si mesmo.
Vivemos afogados em imagens sem raiz. O excesso nos rouba a escuta. A vida por telas esvazia a presença. E o símbolo, quando deixa de emocionar, se cala. Perde a força de curar, de reunir o que somos por dentro.
A massificação, o consumo sem pausa, a experiência filtrada pela tela ameaçam a chama criativa da alma. Jung já alertava: quando o símbolo morre, adoece o humano. (Carlos São Paulo)

05/10/2025

Quando aquele que amamos está morrendo, ainda podemos dizer: não quero que se vá, mas saiba que te amo. E, no entanto, somos obrigados a deixá-lo partir.
Num mundo onde tudo se consome e se desfaz, o que permanece estável, real, eterno? Talvez apenas o amadurecimento conquistado até a nossa própria morte.
Criamos, sem perceber, o mito coletivo do ideal de ser. E o eu, iludido, abandona sua verdade para servir à imagem social, buscando prestígio e poder.
Mas a doença — esse espelho da alma — revela a morte, e com ela a verdade: a de que vivemos uma existência moldada por expectativas alheias.
Então, tardiamente, vemos que nossa vida foi plástica, modelada para caber no olhar do outro, quando tudo o que o espírito queria era ser singular e inteiro. (Carlos São Paulo)

02/10/2025

Neste século acelerado, onde tudo brilha nas telas mas esvazia por dentro, o maior risco não é o sofrimento visível — e sim perder a conexão com o que nos dá sentido.

Ao ignorarmos os sinais do inconsciente, rompemos o fio que nos liga ao simbólico, à linguagem interior que costura nossas experiências. Sem isso, viramos fragmentos: gente andando junta, mas isolada, como ilhas.

Vivemos vitrines. O toque vira dado, o desejo vira produto. E nessa rotina digital e apressada, esquecemos a arte de dar forma ao que sentimos — de transformar dor em criação, vazio em símbolo.

Jung já alertava: o pior sofrimento vem não só do que nos acontece, mas do que, por não ser visto, deixa de acontecer em nós. Sem símbolos, não há pontes. E sem pontes, não nos atravessamos. (Carlos São Paulo)

29/09/2025

A bomba atômica não é só uma arma — é o sinal de que perdemos o contato com o sentido das coisas.
É o monolito radiante de um ídolo feito inteiramente de poder, onde antes havia uma alma. O mundo, toda a voz e movimento um momento atrás, torna-se vazio diante deste silêncio ao mesmo tempo poderoso e mudo.
Mas talvez, nesse vazio, exista uma pergunta escondida.
Talvez seja ali, no susto e no silêncio, que o espírito desperte de novo.
Diante do extremo, podemos reaprender que precisamos de algo mais — tanto invisível quanto indispensável.
E assim, um fio quase esquecido pode nos puxar de volta: para um mundo com alma, onde as coisas voltam a ter sentido.
(Carlos São Paulo)

26/09/2025

https://open.spotify.com/episode/0xRpaYOIRenESn4PCr8PI6?si=239f404825964048

18/09/2025

oda quarta-feira tem episódio novo do nosso podcast! Um espaço para mergulhar na psicologia de Jung e se encantar com histórias que tocam a alma. Prepare-se para reflexões profundas e narrativas que você vai apreciar!

https://open.spotify.com/episode/6X9bM26zjCKlINHFz27oNJ...