05/01/2022
Quando me tornei esteticista sabia que ia tratar primeiramente disfunções estéticas: estrias, melasma, celulite, gordura localizada. Mas a prática clínica me mostrou que não, não era a disfunção estética que eu ira tratar como principal, e sim pessoas que apresentavam determinada disfunção estética.
Percebi que por trás de uma afecção estética, há primeiramente um ser humano. Uma pessoa com vivências, emoções, sentimentos, expectativas, tristezas e alegrias.
Quando alguém entra na minha clínica não olho para acne, olho para a pessoa que está com acne, não olho para as estrias, olho para a pessoa que apresenta estrias.
Percebi que não é o melasma que incomoda, mas sim a baixa autoestima por trás daquela mancha. Isso justifica porque algumas pessoas são bem resolvidas com suas manchas e outras não querem nem sair de casa. Entendi que o foco não é o problema estético, mas como cada um se enxerga, como é a auto imagem de cada pessoa.
Ser esteticista é ter uma visão holística, uma visão geral do ser humano, é levar antes de tudo, alegria e bem estar, é fazer cada um sentir-se bem, é levantar a autoestima, proporcionar meios para que a pessoa sinta-se melhor e mais bela.
Aos meus irmãos e irmãs esteticistas, a quem tanto temos cumplicidade, bom saber que tem uma legião de anjos espalhados pelo Brasil levando alegria através do toque de suas mãos.
Ser esteticista é mais do que uma profissão, é um dom! 💗
Cristiane Rochacristianerocha