Caio Reis

Caio Reis Experiência com diagnósticos de Depressão, Ansiedade, Transtorno Bipolar, Esquizofrenia, Fobias, Comportamentos de risco, Personalidade Borderline.

Aia Brasil aqui?O brasil tinha tudo para ser uma grande Aia. Mas nem isso. Somos uma pequena aia. O brasil tinha tudo pa...
20/10/2022

Aia Brasil aqui?

O brasil tinha tudo para ser uma grande Aia. Mas nem isso. Somos uma pequena aia. O brasil tinha tudo para ter uma grande Aia. Mas, fingimos que nossa Grande Aia, com a devida licença poética do Grande Outro da psicanálise, onde é A responsável por fazer do pequeno ser, do pedacinho de carne, um sujeito de linguagem, configure nosso script. O que signif**a dizer que tudo que faz semblante, imago, simulacro, imprimindo nos outros uma interpretação de que seu gozo, ou seja, sua maestria em satisfazer-se além do bem e do mal, é na verdade seu desejo.

Agora trago a seguinte frase: O perverso acredita que o desejo dele é o gozo do Grande Outro.

Não estamos à altura de uma Grande Aia, pois ela está acima de todos e para cada um de nós que acredita na história, será um grande pequeno candidato a uma perversão comum, ordinária que nos infiltra a tempos.

Na série distópica, o Conto da Aia, percebemos o que duas ferramentas são capazes de fazer. Um sujeito e sua escuta, com o bisturi da palavra fazem frente ao semblante da teonomia, que curiosamente massacra a mulher e toda e qualquer porção do feminino.

Todo discurso que preconiza um mestre como figura de seu desejo, compromete a integridade de qualquer pensamento. Do mais fútil ao mais hostil. (Só tem essas duas possibilidades)

Todo discurso que se realiza acima de todos faz parte de uma distopia ou Demoncracia.

O negativo da neurose, a perversão, ordinariamente convocada como psicopatia nos ditos populares é um senão à fantasia d...
04/10/2022

O negativo da neurose, a perversão, ordinariamente convocada como psicopatia nos ditos populares é um senão à fantasia de ser amado.

A minissérie da NETFLIX intitulado: Jeffrey Dahmer: Um Canibal Americano pretende chamar atenção com um subtítulo de impacto, o que em verdade destoa, ao meu ver, do filme Hannibal: a origem. Ambos são sobre o ser perverso, mas as malhas por onde se constituem são incrivelmente díspares. Volto a dizer, ao meu ver. E estou entusiasmado com futuras discussões.

Jeffrey Dahmer percebe um sítio familiar que não o percebe. O desejo materno f**a paralisado até o dia em que para dizer de sua insatisfação é preciso antes recuperar seu mal-estar amoroso e sua falta com quem quer que não lhe deseje. A mãe de Jeffrey precisa dizer do pai, para depois dizer dele. Em último instante ainda revela o ciúme por não ter recebido convite em participar das práticas de taxidermia. Por último exala em palavras que realmente era algo bizarro.

O desejo paterno é claudicante, esquiva da face própria do que é amar (deste amor que estamos tratando aqui): desejar, alienar, para que um dia possa faltar você em mim. O pai de Jeffrey introduz aí a taxidermia como apelo a relação pai-filho. Em vários momentos se furta da dúvida: há algo de errado? O que fazer?

Depois de adulto, já não há mais reparo capaz de devolver insígnias das quais Jeffrey possa se encaminhar pelas próprias aporias e desencontros de vida. Será então que a família o colocou numa condição de reativar incondicionalmente e até a “morte” o que queriam que ele fosse? Antes de falarem de genética, pesquisem sobre epigenética...

A fantasia aos poucos se m***a numa espécie de arquitetura onde as colunas são os objetos inanes, observem que não lhe interessa uma díade, contudo é uma escolha ao menos. É preciso pontuar sobre a díade, pois numa psicose não há perspectiva de ascender como desejo ou escolha consciente. O que permite fazer um senão à fantasia de ser amado é dar vida ao objeto a partir do que aparentava ser afeto em toda estrutura familiar.

Os objetos inanimados ganham vida e os objetos vivos precisam morrer para serem consumados.
Há mais a dizer…

            Do que sofre?Falei abertamente sobre os problemas institucionais, seus desdobramentos frente à saúde mental ...
16/09/2022



Do que sofre?
Falei abertamente sobre os problemas institucionais, seus desdobramentos frente à saúde mental de seus colaboradores, esticando sempre para desmistif**ar a ideia de diagnóstico, pois o sujeito carece de um mestre que lhe diga do que sofre. Esse nome deixo para os manuais diagnósticos….

Quero mesmo é saber a história de seu sofrimento.

Até mais.

14/09/2022

Morte. O luto é sempre do que já foi. Morrer. É indício de finitude. Que perdemos? Se ainda assim, não perdêssemos, que poderia suceder? Evolução? A morte diz do fim. O tempo de que quando acabara será outra coisa senão não humano. Diz disto. A morte em vida, de abstrações, ideias, figuras, são semelhantes ao que construímos sobre o real da morte e do morrer.

Não é tão complicado. Digo, também não é simples. É um tema forte, pouco pensado, ou só pensado em momentos angustiantes. Mas...

A dor de faltar em si mesmo é o que pega, captura.

Onde falar?

Onde começar?

Quem vai escutar?

Em pensar que vez ou outra somos capturados por todos esses objetos que não falam. Os prédios, as ruas, os carros (mais ou menos rsrs), o dinheiro....

Quem diz algo é o bicho homem. E o bicho mulher também!

Os objetos inanimados, ou inanes, como prefiro dizer, ganham voz em nossa própria cabeça. Nossa vergonha, nossa vaidade, a comparação com os semelhantes, são nosso maior rival. E esses objetos se fixam.

Onde?

Em nossa cabeça. Na pele. No olhar. No sabor.

Se é para enlutar que seja da morte disso que não diz, desses obsoletos objetos.

As crianças de hoje são filhos da COVID (segundo relato de algumas escolas).Sim! Não foi nem será fácil.Mas, é só aguard...
31/08/2022

As crianças de hoje são filhos da COVID (segundo relato de algumas escolas).
Sim! Não foi nem será fácil.
Mas, é só aguardar que eles saiam desse mood e reajam? 😂

Creio que não. F**a a lição:
É preciso urgente novas formas de ensinar.
Ensinar para além do que se espera ortodoxamente.
Não que passemos a ser pouco ortodoxos, mas que nos aproximemos de como eles sofrem, do que sofrem e o que desejam.

Para agendamento de consultas acesse o link
26/08/2022

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21/07/2022




08/02/2022
Nenhuma promessa é forte o bastante para fazer do passado um presente verdadeiramente seguro.Os presentes deste ano fora...
23/12/2021

Nenhuma promessa é forte o bastante para fazer do passado um presente verdadeiramente seguro.
Os presentes deste ano foram verdadeiras obras do real que aplacaram e irão prosperar pelos próximos dez anos. (Sendo otimista)
O que signif**a?
Que o importante é continuar.
Dar a ver-se na maluquice que há.
Fazer valer o direito de ter felicidade nos momentos de maior tormento.

Fazer laços com “no futuro estará tudo melhor” é um norte sem terreno. Uma semente da angústia.

E, vamos ser sinceros…
fazer água virar vinho
da noite para o dia
enxergar no breu da noite
Não cair na rotina

É um canto de contos…
Não comente o mesmo erro
Não cometa
Nem se apresse
Se é por amor que prometemos algo melhor…Bem…
Que seja de olhos abertos
Se é para amenizar a dor, que consideramos o outro dia como melhor, bem…
Que não seja de(mente) vazia

Não cometa o mesmo erro! Mesmo se for o mesmo, sinta-o, erre-o, acerte-o, encare-o.

Se existe alguma loucura em todas as coisas que estão acontecendo no mundo, não é por sorte que muitos têm medo de enlouquecer. É por puro compartilhamento nosso. Somos reféns solitários de uma solidão coletiva. A aposta para os próximos anos é mais simples do que “prece”.
Menos é mais.

Menos promessas.

Vamos imaginar menos a paranoia e passar a vivê-la.
Estão tod@s convocados!

#2022

08/11/2021

Endereço

Rua Rio De Janeiro, 307, Clínica Rio De Janeiro, Pituba
Salvador, BA
41830401

Horário de Funcionamento

13:00 - 20:00

Telefone

+5571993241693

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