07/07/2021
A ansiedade é uma das patologias psiquiátricas mais comuns na Infância e Adolescência podendo apresentar comorbidades, ou seja, quadros mistos com outros transtornos. As emoções, comportamentos, pensamentos e corpo, são as vias em que a ansiedade se expressará nas crianças e o conteúdo dos medos, muitas vezes são formas de adaptação a estressores comuns a faixa etária ou ao estágio evolutivo da criança. Sendo assim, estes medos estão relacionados à ansiedade que é uma resposta humana normal que está presente em todas as pessoas, porém oque a diferenciará entre normal e patológica será o seu grau, intensidade, frequência e duraçao dos sintomas, para se estabelecer um diagnóstico e que alterem significativamente a sua rotina diaria. Os transtornos de ansiedade, podem dividir-se em 4 tipos:
🔸️Ansiedade de separação;
🔸️Fobia social;
🔸️Ansiedade generalizada;
🔸️Fobias específicas.
Nesta investigação do tipo de ansiedade é importante considerar o contexto ecológico da criança, ou seja, buscar dados com a família e a escola dos possíveis estressores familiares e sociais. Estar alerta aos fatores de risco e de proteção, uma vez que a escola pode ser considerada um fator de proteção e por outro lado como fator de risco em casos de bullying mal administrados. Pais que tenham ansiedade, tipos de apego inseguro, superproteção e comportamentos de evitação, tem papel fundamental como fator de risco para o desencadeamento da ansiedade, sendo que a ansiedade não tratada na infância gerará pessoas com o transtorno na fase adulta.
🧠 Tratamento:
A Terapia Cognitivo Comportamental-TCC, visa a ensinar as crianças e adolescentes a reconhecer sinais de ansiedade utilizando-os para enfrentá-los. Para atingir estas metas algumas estratégias tem demonstrado eficácia:
🔸️Estratégias facilitadores de exposição as situações;
🔸️Educação afetiva e familiarização com o modelo de tratamento por meio da psicoeducação;
🔸️Técnicas como o Coping Cat e Rolê Play para atingir os objetivos; entre outros...
🔆Não somente as técnicas, mas a sensibilidade e flexibilidade do terapeuta infantil se mostram indispensáveis para um manejo satisfatório e efetivo no tratamento com a TCC.