Brenda Alberto Endocrino

Brenda Alberto Endocrino Médica Endocrinologista Trabalho como médica endocrinolgista.

Sou formada pela UFSM - RS, fiz residência médica em clínica médica e endocrinologia (HCPA - RS), membro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo).

Dezembro é aquela época em que a gente tenta manter a sanidade… e a sanidade tenta fugir da gente. 😂Nesse mês, todo endo...
07/12/2025

Dezembro é aquela época em que a gente tenta manter a sanidade… e a sanidade tenta fugir da gente. 😂

Nesse mês, todo endocrino ouve as MESMAS frases, todo ano é assim… faz parte.

Mas no fundo, dezembro é isso mesmo: correria, emoção, comida boa, zero rotina e muita promessa pro “depois das festas”. E tá tudo bem.

Não é sobre perfeição — é sobre consciência.
Sobre não transformar comida em culpa e sim em vida real.

Se você já falou alguma dessas frases, você está oficialmente na estatística. E eu também. 🤭😜😬

👉 Qual dessas frases é a sua cara?

Dezembro chega sempre do mesmo jeito: rápido demais, cheio demais, exigindo demais — e a gente tentando não se perder pe...
05/12/2025

Dezembro chega sempre do mesmo jeito: rápido demais, cheio demais, exigindo demais — e a gente tentando não se perder pelo caminho.

Por isso, eu quis trazer esses lembretes simples, pra você atravessar esse mês com mais calma, mais gentileza e menos culpa.

A verdade é:
Dezembro não precisa ser um teste de resistência emocional.
Pode ser só um mês em que você se trata com um pouco mais de cuidado do que o mundo pede.

👉 Salva esse post pra lembrar nos dias mais caóticos.
👉 E me conta aqui: qual desses lembretes você mais precisava hoje?

O Brasil transformou a magreza em religião. E quando um país idolatra um corpo que quase ninguém tem… qualquer atalho vi...
04/12/2025

O Brasil transformou a magreza em religião. E quando um país idolatra um corpo que quase ninguém tem… qualquer atalho vira promessa.

Hoje, medicamentos sérios — usados há anos no mundo inteiro para tratar obesidade, uma doença crônica — viraram caso de polícia.

Contrabando, falsif**ação, gente colocando a própria vida em risco por um “resultado rápido”.

Quem errou?
Todo mundo.
A indústria, pelo preço exageradamente alto.
Os oportunistas, que enxergaram na dor alheia uma oportunidade de lucro.
E os pacientes, que cresceram ouvindo que “ser magra é obrigação” — e que, por isso, topam qualquer coisa para caber em um padrão que não foi feito para caber gente de verdade.

Enquanto isso…
Quem realmente precisa do tratamento f**a sem acesso.
F**a com medo.
F**a se sentindo errado.

O problema nunca foi só o remédio.
Foi a cultura.
Foi a pressa.
Foi o desespero por um corpo que valha mais do que a saúde.

Se esse texto te fez pensar, compartilha.
A gente só muda essa história quando começa a contar a verdade.

Hoje como vocês pediram, parei pra refletir sobre isso… e a resposta não é tão simples pra mim, porque eu entendo de ond...
03/12/2025

Hoje como vocês pediram, parei pra refletir sobre isso… e a resposta não é tão simples pra mim, porque eu entendo de onde essa pergunta vem.

Vem do desespero de tentar emagrecer.
Vem do medo de engordar de novo.
Vem da frustração com o preço dos medicamentos.
Vem de quem já tentou de tudo e só queria uma chance.

E eu já estive em muitos desses lugares.
Eu sei o que é querer mudar o próprio corpo e achar que “qualquer caminho serve”.

Mas justamente por ter vivido isso — e por ser endocrinologista — eu preciso ser honesta: Eu, Brenda, não usaria análogos de GLP-1 manipulados. E não recomendaria para alguém que eu amo.

Não é por rigidez. Nem por elitismo.
É porque não temos estudos clínicos com esses produtos, não temos controle de pureza, estabilidade, segurança, eficácia.
Não sabemos com 100% de certeza o que tem ali dentro.

E quando você está colocando algo dentro do seu corpo… isso importa demais.

Os análogos aprovados passaram por anos de estudo, milhares de voluntários, bilhões investidos. Não é “frescura”: é ciência.
É o mínimo que o seu corpo merece.

Eu entendo a dor, a pressa, a ansiedade por resultado — mas também sei o preço de um risco mal calculado.
E isso eu não desejo para ninguém.

Se você está na dúvida, respira.
Converse com seu médico.
Pergunte. Questione. Peça evidências. Peça segurança.
O seu corpo é a sua casa.

E casa nenhuma merece material de construção duvidoso.
E se pudesse deixar um pedido como médica e como mulher:
não arrisque sua saúde no escuro.
Você vale mais do que isso.
Brenda 💛

Se fizer sentido pra alguém, compartilha — essa conversa pode evitar muita coisa ruim.

Na última semana um paciente voltou ao consultório e ficou decepcionado porque ganhou 7 kg usando Mounjaro.Outro – mais ...
01/12/2025

Na última semana um paciente voltou ao consultório e ficou decepcionado porque ganhou 7 kg usando Mounjaro.

Outro – mais velho, com mais comorbidades, mais fatores “contra” – voltou 12 kg mais leve em 45 dias, radiante, quase irreconhecível.

O mesmo medicamento.
Resultados opostos.
E uma lição importantíssima.

É aqui que muita gente se perde, acha que “não tem jeito pra mim”.

Mas a verdade é dura e libertadora ao mesmo tempo:

👉 Não existe medicação que funcione igual para todo mundo. Porque não existem pessoas iguais.

Cada organismo tem sua própria “impressão digital metabólica”:
• genética
• microbiota
• hormônios
• estilo de vida
• sono
• estresse
• histórico alimentar e de peso corporal
• compulsões escondidas
• expectativas
• aderência
• momento da vida

E quando algo muda – pra cima ou pra baixo – isso não define a pessoa, mas abre uma conversa:

✔ O que está acontecendo por trás?
✔ É o remédio, o corpo, o comportamento ou a fase da vida?
✔ O que podemos ajustar? Dose? Estratégia? Horário? Nutrição? Hábitos?
✔ É esse o medicamento certo para você… ou não?

Como eu sempre digo:
Emagrecimento não é uma linha reta.
É uma investigação contínua — e individual.

E tem mais uma verdade que dói, mas liberta:
Não é você contra o remédio.
É você e o remédio, juntos, contra a doença.

Quem ganhou peso não “fracassou”.
Quem perdeu rápido não “é melhor”.
Cada um está vivendo a SUA resposta metabólica.

E a minha função, como tua endocrinologista, não é te prometer controle do resultado —
mas controle do caminho, da estratégia e da adaptação.

Se você está vivendo uma resposta inesperada ao medicamento, respira: tem ajuste, tem solução e tem caminho. Sempre.

Se esse texto fez sentido pra você, compartilhe com alguém que vive comparando o próprio processo com o dos outros. Cada corpo tem seu tempo. Cada história tem sua verdade. 😉

Um mês que coube o mundo — literalmente.Teve viagem internacional, mais uma romaria, crisma do meu filho, 25k de travess...
30/11/2025

Um mês que coube o mundo — literalmente.
Teve viagem internacional, mais uma romaria, crisma do meu filho, 25k de travessia, trabalho, fé, orgulho e aquele cansaço que só vem quando a vida tá cheia do que importa.
No fim das contas, novembro me lembrou: viver muito também é uma forma de agradecer.

Pronta pro caos de dezembro…

Sabe aquele teste de 12 minutos que a gente faz para avaliar a resistência física de alguém?Então… ontem eu fiz de novo....
30/11/2025

Sabe aquele teste de 12 minutos que a gente faz para avaliar a resistência física de alguém?
Então… ontem eu fiz de novo. E comparei com o meu primeiro teste — aquele de quase 3 anos atrás, quando comecei.

E adivinha?
Eu evoluí. E evoluí MUITO.

Não porque fiquei mais magra.
Não porque virei atleta.
Não porque tenho talento pra correr (definitivamente não tenho 😂).

Eu evoluí porque continuei aparecendo...
Mesmo quando doeu.
Mesmo quando empacou.
Mesmo quando parecia que eu estava “andando pra trás”.

Entre o primeiro e o segundo teste de 12 minutos existe uma Brenda completamente diferente:
mais paciente, mais forte, mais disciplinada — e muito mais amiga de si mesma.

Ontem, quando vi o resultado, fiquei bem feliz e quiz mostrar aqui.
Não por ser “boa corredora”. Mas pra mostrar que ninguém começa sendo bom, você só precisa treinar!

Moral da história: a gente só precisa de duas coisas pra evoluir — tempo e coragem pra continuar voltando.

Você também tem um “antes e depois” que ninguém viu? Divide comigo nos comentários.

Por anos, dados observacionais, análises post-hoc e modelos pré-clínicos sugeriram que houvesse um efeito da semaglutida...
27/11/2025

Por anos, dados observacionais, análises post-hoc e modelos pré-clínicos sugeriram que houvesse um efeito da semaglutida sobre Alzheimer.

Eu realmente acreditava que os efeitos seriam positivos…

A Novo Nordisk gastou bilhões para responder uma pergunta que só pode ser respondida de um jeito: com ensaio clínico randomizado, controlado e bem desenhado.

E a resposta foi NÃO…

E por que estou dizendo isso?

Porque vejo isso se repetir todos os dias:
• “Mounjaro trata lipedema” — pode até tratar, mas hoje não há ensaios clínicos randomizados.
• “Semaglutida trata alcoolismo” — ainda não há ensaios clínicos randomizados.
• “Caneta cura compulsão, TPM, rinite, sofrimento existencial, solidão…” — não há ensaios clínicos randomizados.

Existe diferença entre um efeito possível e um tratamento comprovado.

Quando confundimos esses dois mundos, abrimos espaço para risco, frustração, charlatanismo e promessas que não se sustentam.

A ciência não é perfeita. Mas é o único caminho que separa esperança de engano, sinal de evidência, possibilidade de verdade.

E na endocrinologia — especialmente na obesidade — onde o desespero encontra mil promessas fáceis, isso importa ainda mais.

Desconfie de tudo que ainda não foi testado do jeito certo!

Se esse post te ajudou a enxergar ciência com mais clareza, compartilhe.

Alguém precisa dessa realidade hoje — antes de cair em mais uma promessa bonita e vazia.

A prova mais bonita. A prova mais difícil. A prova mais minha. Hoje eu vivi algo que nenhuma foto vai conseguir explicar...
23/11/2025

A prova mais bonita. A prova mais difícil. A prova mais minha.

Hoje eu vivi algo que nenhuma foto vai conseguir explicar.

Foram 25 km de subidas, descidas e estrada de chão — a prova mais dura que já fiz.
Mais difícil que o Rio. Mais difícil que Porto Alegre.
Mas desta vez… eu corri em casa.

E correr em casa muda tudo.

Porque quando as pernas queimavam, eu escutava alguém gritar meu nome.
Quando o fôlego falhava, vinha um sorriso de incentivo do povo que me viu crescer.
Quando a cabeça dizia “para”, o coração respondia:
“não hoje — hoje tu tá correndo no teu chão”.

Foi a prova mais bonita da minha vida.
Não só pelo percurso — mas pelo abraço invisível do meu povo.

A organização foi impecável.
O staff, humano, gentil, torcendo pela gente.
E as ruas… ah, as ruas.
Cheias de pessoas que não faziam ideia do quanto estavam me levantando a cada passo.

Nasci em Júlio de Castilhos, tenho um carinho enorme por Tupanciretã, e hoje senti que corri entre as minhas raízes.
É como se cada quilômetro tivesse sussurrado:
“tu andou longe… mas tu nunca deixou de ser daqui.”

Eu não estava preparada para a dureza da prova.
Mas estava preparada para não desistir.
Porque a Brenda de hoje é feita disso:
de coragem, de propósito e de um orgulho imenso da história que carrega.

Estou muito emocionada.
E profundamente grata por cada passo.

Hoje eu não corri só 25 km. Hoje eu voltei pra casa correndo.

Inesquecível!

Tem uma coisa muito minha que talvez você não saiba:eu fico BEM nervosa antes de toda prova de corrida. Porque assim, eu...
22/11/2025

Tem uma coisa muito minha que talvez você não saiba:
eu fico BEM nervosa antes de toda prova de corrida.

Porque assim, eu não corro bem, vou chegar entre os últimos e minha vida (profissional, pessoal...) não depende em nada desses eventos.

Mas eu não consigo controlar.

E hoje, na véspera da travessia Júlio de Castilhos → Tupanciretã, isso está ainda mais forte. Vai se minha maior distância 😱 e pra completar, não tive o preparo que gostaria: problemas de saúde, viagens, trabalho… a vida real, né?

E sabe qual é a verdade?
Eu sou assim.

Mas mesmo com tudo isso, eu sigo aqui. Com a mesma coragem que me fez perder 27 kg, que me fez começar a correr depois de 40 anos de sedentarismo, que me fez recomeçar mil vezes.

Amanhã eu corro por mim.
Pela Brenda que um dia achou que nunca conseguiria.
Pelas mulheres que acham que já é tarde demais.
Pelas minhas pacientes que me veem como forte — mas que eu faço questão de lembrar que sou humana, como cada uma delas.

Eu não sei qual vai ser o meu tempo.
Eu não sei se vai doer (bem provável).
Mas eu sei que vou cruzar aquela linha de chegada com o coração cheio. ❤️❤️❤️❤️

Que seja uma prova inesquecível!

Num primeiro momento, eu também achei um absurdo.E confesso: a minha primeira reação veio do estômago, não do córtex pré...
21/11/2025

Num primeiro momento, eu também achei um absurdo.
E confesso: a minha primeira reação veio do estômago, não do córtex pré-frontal.
Mas, ao contrário da maioria, eu me recuso a viver no piloto automático das opiniões prontas.

Porque, se eu parar a emoção e ligar a racionalidade, uma coisa f**a clara: a saúde não pode ser tratada como feudo.

Sim, há riscos. Sim, cada especialidade tem limites.
Mas também é verdade que alguns pacientes vão ter acesso ao tratamento só porque um dentista — que é o único profissional que eles veem no ano — decidiu abrir a porta para a conversa sobre saúde metabólica.

E essa é a parte que ninguém quer admitir.

A grande maioria dos dentistas não quer “tratar obesidade”.
Eles querem resolver a queixa que chegou na cadeira deles.
E vez ou outra, essa queixa é uma gengivite que só existe porque o paciente está inflamado, resistente à insulina, pré-diabético e perdido no próprio corpo.

E tem mais:
prescrever não é tratar.
É apenas o início de uma responsabilidade que exige continuidade, monitorização, ajuste fino — algo que só médicos treinados vão, de fato, conseguir sustentar.

Então talvez a pergunta não seja:
“Dentista pode prescrever?”

Talvez a pergunta seja:
“Estamos prontos para colaborar em vez de competir?”

Porque no fim, a obesidade continua sendo maior do que qualquer conselho profissional.
E os pacientes continuam precisando mais de ACESSO do que de brigas corporativas.

Eu sigo defendendo a prescrição consciente, criteriosa e bem indicada.
E sigo acreditando que ninguém quer roubar o lugar de ninguém — a maioria só quer ajudar.

Mas também sigo vigilante:
tratar obesidade exige conhecimento profundo e manejo contínuo.
E isso não se improvisa.

Entre o “absurdo” e o “tudo bem”, existe um meio-termo que quase ninguém quer ocupar: o da lucidez.

E é exatamente aí que eu escolho estar.

Todo mundo adora dizer que usar canetas para tratar obesidade é o “caminho fácil”.Mas eu te pergunto: fácil pra quem?Que...
18/11/2025

Todo mundo adora dizer que usar canetas para tratar obesidade é o “caminho fácil”.

Mas eu te pergunto: fácil pra quem?

Quem vive a obesidade carrega uma luta diária: com o corpo, com a mente, com o estigma… e ainda escuta julgamento de quem não vive na sua pele!

Caminho fácil seria desistir.
Difícil é pedir ajuda.
Difícil é encarar tratamento.
Difícil é levantar a cabeça e continuar apesar das críticas.

Quem usa caneta não quer atalho.
Quer o caminho certo.
Quer respeito.
Quer tratamento.
Quer saúde. Igual você que não usa.

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