Psicóloga Marelisa Juliani

Psicóloga Marelisa Juliani Psicóloga Clínica

Psicoterapia individual de crianças, adolescentes e adultos.

Precisamos mostrar as conexões desejadas!!!
23/12/2019

Precisamos mostrar as conexões desejadas!!!

Os estudos mais recentes vêm mostrando que os antidepressivos restauram a capacidade de determinadas áreas do cérebro a fim de contornar rotas neurais cujo funcionamento não está normal, mas essa mudança só trará benefícios se acompanhada de uma mudança do paciente – mudança esta obtida através da psicoterapia.

Essa mudança no “hardware” do cérebro só trará benefícios se houver uma mudança no “software” – o comportamento do paciente – algo que não é suprido pelos antidepressivos, só podendo ser alcançado mediante a psicoterapia ou terapias de reabilitação; O alerta está sendo feito pelo neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsinque (Finlândia).

Milhões de pessoas em todo o mundo tomam antidepressivos seguindo receitas de seus médicos, e as empresas farmacêuticas têm faturado bilhões de dólares vendendo essas dr**as.

“Simplesmente tomar antidepressivos não é o bastante. Nós precisamos também mostrar ao cérebro quais são as conexões desejadas,” pontuou o pesquisador.
Pesquisas em modelos animais demonstram que os antidepressivos não são uma cura por si só; Em vez disso, o seu papel é o de restaurar a plasticidade no cérebro adulto.

Os antidepressivos reabrem uma janela da plasticidade cerebral, que permite a formação e a adaptação de conexões cerebrais através de atividades específ**as e observações do próprio paciente, de forma semelhante a uma criança cujo cérebro se desenvolve em resposta a estímulos ambientais. Quando a plasticidade cerebral é reaberta, problemas causados por “falsas conexões” no cérebro podem ser tratadas – por exemplo, fobias, ansiedade, depressão etc.

A equipe do Dr. Castrén mostrou que os antidepressivos sozinhos não surtem efeitos para esses problemas. Quando antidepressivos e psicoterapia são combinados, por outro lado, obtém-se resultados de longa duração.

“Simplesmente tomar antidepressivos não é o bastante. Nós precisamos também mostrar ao cérebro quais são as conexões desejadas,” disse o pesquisador. A necessidade de terapia e tratamento medicamentoso também pode explicar porque os antidepressivos às vezes não têm efeito. Se o ambiente e a situação do paciente permanecerem inalterados, a droga não tem capacidade para induzir mudanças no cérebro, e o paciente não se sente melhor.

Tudo é uma questão de perspectiva!!!
11/08/2018

Tudo é uma questão de perspectiva!!!

"...O tamanho de qualquer problema depende do estado da minha mente. Na verdade, não faz diferença se o problema é grande ou pequeno.
O que importa é como eu o percebo. Quando minha mente é calma e equilibrada, minha confiança aumenta e minha fé se manifesta. Se eu acredito que posso superar o problema, assim acontecerá, porque tudo começa e termina dentro de mim."
(Brahma Kumaris)

A psicologia e suas abordagens!
19/07/2018

A psicologia e suas abordagens!

A psicologia tem várias linhas ou abordagens e cada uma delas vai ter técnicas específ**as. Dizendo de uma maneira bem simples: cada profissional vai ter um “jeito” de atuar. Vamos conhecer as principais abordagens utilizadas na psicoterapia.:

1) Psicanálise

Começo pela psicanálise de Freud porque ela é consirada uma das 3 forças da psicologia. Durante a faculdade, estudamos muito a obra freudiana e quem deseja se aprofundar acaba fazendo uma pós-graduação ou um curso de formação (que dura cerca de 5 anos).

Antes de desenvolver seu método próprio, Freud utilizava a hipnose. Ele observou que os pacientes melhoravam depois de algumas sessões, mas era frequente o retorno dos sintomas anteriores depois de um tempo. Deste modo, e por não gostar de hipnotizar, ele abandonou a hipnose e passou a utilizar o método da associação livre.

Funciona assim: o paciente chega ao consultório do psicanalista e nas primeiras sessões são realizadas sessões de avaliação, chamadas tecnicamente de entrevistas preliminares. Depois dessa avaliação e se for indicado, o analista explica o método e o paciente deita-se no divã.

O método consiste em falar tudo o que vier à mente, sem criticar o que vier, mesmo que seja bobo, estranho ou sem sentido. O analista, por sua vez, vai ajudar o paciente nesse processo, permitindo com que ele rompa as suas resistências e se abra. Também fará interpretações e com as elaborações do paciente, o processo de análise propicia autoconhecimento e transformação gradual dos sintomas.

Importante notar que é um método não diretivo. Ou seja, o analista não sugere que o paciente faça isto ou aquilo ou diga isto ou aquilo. A análise acontece a partir das associações do paciente e são analisados os sintomas (os sofrimentos) e sonhos, se estes aparecerem.

Muitos pensam que o analista f**a quieto a sessão inteira e só o paciente fala. Não é muito por aí. Um bom analista vai interpretar em diversos momentos, embora possa f**ar em silêncio durante parte do processo. Quer dizer, um analista que fique a sessão inteira em silêncio – e em todas as sessões – simplesmente não está fazendo o seu trabalho.

A duração de uma análise é extremamente variável e existe uma questão se há ou não o fim da análise (para quem quiser saber mais, recomendo o texto Análise Terminável e Interminável, de Freud). Mas digamos que uma análise para propiciar mudanças leve de 6 meses a 2 anos. Na medida em que é um processo igualmente de autoconhecimento, muitos continuam a análise até depois de terem superado seus sintomas iniciais e alguns f**am dez anos ou mais fazendo análise.

2) Psicologia Analítica de Jung (Análise junguiana)

Jung foi um dos mais importantes psicólogos do século XX. Ajudou na consolidação da psicanálise entre os anos de 1907 e 1912 e foi inclusive o primeiro Presidente da Associação Psicanalítica Internacional. Entretanto, ele discordou de certos pressupostos de Freud.

Na terapia junguiana, nota-se diferenças signif**ativas com relação ao método de Freud. Em primeiro lugar, o analista não f**a de costas para o paciente (deitado no divã). Os dois sentam-se frente à frente. Assim como na psicanálise, os sonhos podem vir a ser uma importante fonte de informações sobre o paciente, porém, como a noção de inconsciente é diferente nas duas linhas, vamos encontrar na Psicologia Analítica de Jung o conceito de personif**ação do inconsciente.

Em outras palavras, quando sonhamos, sonhamos narrativas. Nestas narrativas encontramos certos personagens que, de tempos em tempos, vão mudando.

Para entrar em “contato” com estes personagens Jung preferia utilizar o método da imaginação ativa, ao invés de utilizar o método da associação livre. Na imaginação ativa, o paciente aprende como deixar livre as suas fantasias e a se aproximar destes seus outros lados internos.

Para ajudar na imaginação são utilizadas técnicas geralmente ligadas às artes. Por isso, Jung é bastante estudado em cursos de arteterapia. Não raro são usadas pinturas, esculturas, desenhos, técnicas de escrita, técnica da caixa de areia (Sandplay).

3) Behaviorismo – Comportamental

Quando mencionei a psicanálise, disse que ela é considerada uma das 3 forças da psicologia. A segunda força é a comportamental, já que a Psicologia Analítica de Jung pode ser classif**ada como uma teoria próxima da psicanálise, nas chamadas psicologias psicodinâmicas (que defendem a existência do inconsciente).

É difícil dizer de um único behaviorismo, pois existem escolas que também divergem entre si sobre determinados aspectos. Mas conseguimos entender a abordagem em geral se percebemos que a sua visão é de que devemos entender e modif**ar o comportamento.

A psicologia comportamental começa com Watson e é expandida com os geniais estudos de B. F. Skinner, que conseguiu comprovar empiricamente, em laboratório, diversas relações funcionais entre estímulos antecedentes, comportamento e estímulos consequentes.

Um comportamento não é apenas o que fazemos. Os pensamentos, as emoções e a fala também são definidos como comportamentos. E o comportamento humano possui uma estrutura que tem regras. Melhor dizendo, existem leis que nos permitem compreendê-lo e alterá-lo.

Um organismo (um sujeito) se comporta de determinada forma com seus amigos e de outra com sua família. Este é apenas um exemplo de como o comportamento se modif**a de acordo com o meio. (O meio também inclui o que pensamos, sentimos internamente, ou seja, o que os outros não conseguem observar diretamente).

Assim, a terapia comportamental foca os seus esforços na modif**ação dos comportamentos. É uma abordagem mais diretiva. O analista comportamental vai avaliar o que o paciente precisa e vai ajudar com técnicas específ**as para a transformação. Técnicas estas que serão direcionadas para o problema particular do indivíduo.

Por exemplo, digamos que o paciente tenha medo de altura. O medo é um resposta condicionada do organismo. Isto signif**a que a altura elicia uma resposta que o paciente não consegue alterar. Como não consegue alterar por si, ele procura fugir do medo, o que não resolve nada, apenas mantém a resposta de medo com o comportamento de esquiva (de fuga).

Neste caso, o analista pode utilizar uma técnica como a dessensibilização sistemática. A grosso modo, seria como fazer aproximações sucessivas a fim de que o medo vá diminuindo aos poucos com a exposição ao ambiente que gera o medo.

Este é apenas um exemplo. Para cada problema ou transtorno, o analista comportamental possui técnicas específ**as para ajudar o paciente. Não raro são passadas “tarefas de casa” para serem feitas entre uma sessão e outra. Por isso falamos que é uma abordagem mais diretiva. Não raro também acontece de o analista sair do seu consultório e ir junto com o paciente para lhe ajudar em uma determinada atividade, como enfrentar o medo de altura.

4) Humanismo

O principal expoente da terapia humanista é o psicólogo Carl Rogers. É difícil dizer em poucas palavras como funciona a sua terapia centrada na pessoa. Mas penso que o seu conceito de aceitação incondicional nos ajuda a entender os seus princípios e o modo como ele conduzia a psicoterapia, individualmente ou em grupo.

Para Rogers, só podemos mudar quando nos aceitamos. Como ele dizia: “O paradoxo curioso é que quando eu me aceito como eu sou, então eu mudo“.

O exemplo clássico para a aceitação ser fundamental para a mudança é o problema do álcool e dr**as. Enquanto uma pessoa usa uma determinada substância, ela geralmente acredita que não é viciada e que tem um controle sobre o uso. Pode até brincar sobre o seu abuso, porém não aceita de verdade que tem um problema. É só quando aceita que tem um problema que ela consegue mudar.

Evidentemente, a terapia centrada na pessoa não está ligada apenas a este tipo de mudança. A aceitação incondicional por parte do terapeuta vai propiciar ao paciente a compreensão de si mesmo.

Também conseguimos compreender a utilidade e eficácia da terapia humanista quando percebemos que a autocrítica é terrível para a saúde mental. A aceitação por parte do terapeuta e até o carinho que ele demonstra por seu paciente (chamado preferencialmente de cliente no humanismo) faz com que ele também passe a se autoaceitar como é. E a aceitação gera mudança, e junto gera mais autoconfiança.

As sessões na terapia humanista não são estruturadas. O humanismo é classif**ado como a terceira força na psicologia e procurou estudar menos as doenças mentais e mais os estados ótimos do ser humano, como os estados de realização pessoal e espiritual.

5) Psicoterapia Corporal – Reich

Reich foi um importante psicanalista. Também discordou de Freud, assim como Jung e Adler, por questões teóricas, políticas e práticas. Para ele, apenas sentar e falar sobre o que se sente e sofre seria insuficiente para a melhora, já que o sofrimento psíquico se reflete no corpo como um todo.

Com a sua interessantíssima teoria das couraças do caráter, ele procurou mostrar esta relação entre tensão muscular e sofrimento psíquico, tratando os sintomas não só a partir da expressão verbal, mas principalmente com a modif**ação do corpo, com posturas corporais diferentes, mudança no equilíbrio e baricentro, respiração e relaxamento das tensões destas couraças (olhos, boca, garganta, diafragma, genitais, â**s).

A psicoterapia de Reich é, portanto, mais física e corporal e menos verbal e mental. São feitas avaliações individuais para se investigar o que é necessário mudar e técnicas individuais são prescritas tendo em vista a avaliação prévia.

6) Terapia Cognitivo-Comportamental

Falamos acima sobre a terapia comportamental. A Terapia Cognitivo-Comportamental, conhecida como TCC, é uma modif**ação que surgiu na comportamental a partir especialmente dos trabalhos de Aaron Beck sobre a depressão.

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Curiosamente, Beck começou pesquisando em laboratório se as hipóteses de Freud sobre o luto e a melancolia (depressão) estavam corretas. E, aos poucos, foi entendendo que era a cognição, ou seja, a forma de pensar e interpretar o mundo – peculiar em cada transtorno mental – que fazia o paciente adoecer.

A grosso modo, seria como se cada paciente tivesse uma forma de ver o mundo. Quando esta forma mudava para uma forma “depressiva” ou “ansiosa” ele passava a ter todos os sintomas da depressão ou da ansiedade. Tudo o que o terapeuta, portanto, precisava fazer era ajudar o paciente a voltar a ter uma visão de mundo, uma cognição, diferente e mais adequada para enfrentar os estímulos externos.

A terapia cognitiva comportamental, semelhante à terapia comportamental, é diretiva. Possui sessões estruturadas e geralmente o psicólogo vai informar a média de sessões para o problema que está sendo tratado.

Importante: O texto acima é um resumo com a finalidade de esclarecer algumas dúvidas que recebo diariamente.

📌 Existem práticas não reconhecidas pelo Conselho Federal de Psicologia e que não podem ser oferecidas por psicólogos.

📌 Fiquem atentos se o psicólogo mistura práticas não reconhecidas durante o atendimento.

📌 Psicologia é ciência e profissão!

😏
19/07/2018

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Há sempre uma característica central ou o traço primário, que caracteriza o comportamento, a atitude geral de uma pessoa e sua personalidade...

E você??
12/07/2018

E você??

16/01/2018


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08/12/2017

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