16/09/2025
Nessa última semana, durante os atendimentos em consultório, percebi um hábito que parece estar cada mais frequente entre as crianças, até mesmo pequenas.
Provavelmente influenciadas pelos maus hábitos dos adultos, as crianças estão cada vez mais hipnotizadas pelos chamados "vídeos curtos", em plataformas como Instagram, Tiktok, YouTube..
Você abre um vídeo, de preferência não muito longo, cujo tema interessa e é sugado pelo algoritmo, que afunila seu tempo (horas parecem minutos) e dá-lhe uma rápida sensação de bem estar. Quando volta a realidade, no entanto, f**a a sensação de que falta algo. Esse hábito prejudica absurdamente as funções cognitivas e emocionais do adulto e agora esse mesmo hábito está se difundindo entre as crianças.
Nessa breve reflexão, não abordo nem o tema "telas" de uma forma geral, pois acredito que o problema não é uma criança assitir a um desenho animado previamente selecionado, por um tempo adequado e sob supervisão. Abordo o hábito de deixar uma criança ser exposta aos perigos possíveis e prejuízos certos dessa prática dos vídeos curtos infindáveis.