Lourdes Tacon

26/11/2022

18/03/2022

Parece existir uma dificuldade crescente em reconhecer os próprios erros, na mesma medida em que as pessoas, cada vez mais, sentem orgulho – e dizem isso em voz alta - em manter a defesa do próprio erro. “Não dou o braço a torcer”.

Eu me pergunto o que se ganha com isso, pois a tendência é a de perda de credibilidade e o afastamento das boas pessoas. Como confiar em alguém que, mesmo tomando consciência do seu equívoco, não o admite? E para quê?

Seja entre amigos, familiares, com seu cônjuge ou no trabalho, essa postura é demasiadamente infantil e não deveria jamais ser defendida por um adulto. A defesa de algo que só beneficia o próprio ego é incoerente com aquilo que se perde a longo prazo. Contudo, somente quem realmente amadureceu consegue valorizar a qualidade de suas relações e pensar em ganhos além da satisfação imediata.

A necessidade de estar certo o tempo todo é infantil. Diante dos pais, a criança se arroga a ser maior que eles e até compete com a sua autoridade, testa o seu poder de manipulação. Se os responsáveis estiverem no seu lugar e saudáveis em relação à paternidade, estabelecem limites às crianças e não permitem esse tipo de conflito.

Geralmente, ocorre essa falta de compreensão sobre o lugar na família e os limites em pessoas que valorizam extremamente as suas crenças e a sua autoimagem. Isso, claramente, trará dificuldades nas relações estabelecidas e estagnação, uma vez que o erro deveria acrescentar um aprendizado e, desse modo, estaríamos sempre evoluindo.

Muitas vezes, é preciso realizar um trabalho mais profundo para resgatar o momento em que essa forma de agir de se tornou um recurso para você sobreviver ou se este é um padrão familiar que está repetindo sem ter consciência.

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16/03/2022

Quem se aventurou em seu próprio universo, nunca mais foi o mesmo. E, certamente, tornou-se melhor. A quem não experimentou, f**a o convite, não meu, mas da Vida, que o tempo todo nos instiga ao autoconhecimento.

14/03/2022

Primeiro, é preciso pedir o que quer com clareza - e que seja algo bom ou para o bem. Segundo, é acreditar que você realmente é merecedor disso.

11/03/2022

Quando um sistema apresenta cada vez mais doenças, membros viciados em substâncias nocivas, mortes trágicas e um número sempre menor de descendentes, está dando sinais claros da dificuldade de se adaptar à vida.

As gerações, uma após a outra, nada aprendem com a história dos antepassados, a não ser lamentar ou criticar, e não avançam, não acrescentam novo e repetem o ciclo de sacrifício percorrido pelos ancestrais.

Com o passar do tempo, torna-se mais difícil desfazer esses emaranhados, de forma que pertencer à família é consentir com seu destino trágico. A isso chamamos de fidelidade oculta à família de origem.

Este vínculo permeia invisível e inconscientemente nossas relações familiares e nos leva à repetição de comportamentos doentios no dia a dia, desde adquirir doenças até falência financeira, passando por desilusões amorosas.

Recebemos muitas pessoas com dificuldades profissionais, financeiras e amorosas e identif**amos, na maioria delas, uma repetição dos emaranhamentos familiares. São pessoas tão fiéis a suas famílias de origem que não são ou não se sentem autorizadas a vivenciar a sua própria história.

Para quem não suporta mais vivenciar repetidamente essa história de dor e sente-se pronto para despertar, é hora de buscar no seu próprio adulto a autorização para ir para a vida.

Porém, não basta apenas desejo e determinação, é preciso lançar-se do melhor modo e, hoje, as constelações familiares entre outras técnicas da terapia holística e emocional, conseguimos identif**ar e tratar padrões e crenças determinantes para a sua forma de agir e de se relacionar.

A partir dessa limpeza energética, emocional e mental, você estará apto a mudar a sua postura de vida e a conquistar a vida que deseja.

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09/03/2022

Quando eu agarro tudo o que mereço, sem me deixar levar pelas dúvidas do ego ou pelos questionamentos da mente, me torno próspera e abundamente. Eu, você, todos nós.

08/03/2022

Feliz dia a todas as mulheres!

07/03/2022

Quem somos nós para julgar alguém? Todos nós somos comuns e falhos. Melhor olhar para dentro e vibrar para fora o melhor que podemos.

Boa semana!

04/03/2022

Todo mundo deve ter passado ao menos uma vez na vida pela dificuldade de entendimento em uma discussão, principalmente, de casal ou com filhos. O assunto é o mesmo, mas os argumentos ou a forma de enxergar a pauta da briga, faz parecer como se os envolvidos vivessem em planetas diferentes, não é?

Mesmo que falemos do sangue do seu sangue, como os filhos, ou do cônjuge com quem você há décadas – ou só algumas semanas -, o fato é que cada um interpreta um valor ou uma situação a partir dos seus próprios referenciais e até dos traumas que cada um vivenciou.

Por exemplo, se os filhos adolescentes reivindicam mais liberdade, ceder ou não, pode variar mais de acordo com a experiência dos pais do que com a confiança ou situação exposta pelos jovens.

Uma discussão por ciúme pode ter mais relação com a insegurança de uma das partes ou com uma dor de exclusão muito mais antiga do que com aquele que olhou para alguém com ou sem intenção.

Se não temos autoconhecimento suficiente, mais distante da realidade f**amos. Agimos de acordo com aquilo que conseguimos ver segundo o nível de consciência que possuímos.

Pessoas que tiveram uma história muito difícil e pesada tendem a enxergar a realidade como mais ameaçadora, estão sempre em conflito e na defensiva, têm muito mais medo de perder coisas e pessoas.

Diferente de outra que foi impulsionada para se aventurar em segurança, que desenvolveu amor próprio e consegue lidar com as experiências da vida de forma equilibrada.

Dificilmente, chegamos ao cerne da realidade, mas quanto mais tomamos consciência de nossas dores e de nossas crenças limitantes, mais nos aproximamos dela e, assim, podemos conviver de uma forma melhor com os outros à nossa volta.

Quando esses problemas se intensif**am a ponto de não haver mais nenhum entendimento nas relações que você estabelece – no trabalho, na família, entre amigos -, é um bom momento para pensar em procurar ajuda terapêutica e se libertar dessas amarras.

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02/03/2022

O que Bert Hellinger, criador das constelações familiares, nos ensina é simples: a postura define a forma como nos posicionamos em relação a nós mesmos e a tudo e a todos que nos cercam. Se algo não está bem, basta mudar - e este é o grande desafio!

28/02/2022

A gratidão é curativa. 🙏🏻💗

26/02/2022

Quando uma pessoa nos procura com um problema e utilizamos a técnica da Constelação Familiar para entender o que houve anteriormente, encontramos a dificuldade dela presa a uma dinâmica do passado provocada por ou por desequilíbrio nas relações, exclusão de alguém ou por desrespeito à ordem e ao lugar de cada um no sistema da família.

Traduzindo: se uma criança é gerada para ocupar o lugar de outra, abortada, mesmo sem ter consciência, é colocada num lugar que não lhe pertence e f**a conectada à energia de morte, pois o primeiro bebê existiu, mesmo não tendo nascido. Se os avós tomam o neto para si, colocam pais e filhos na função de irmãos, desrespeitando a hierarquia.

A desordem de função na família causa muita dor e sofrimento. Pode levar os membros ao vício e promove doenças e desajustes que dificultam as relações com os outros, consigo mesmo e até com o trabalho.

Aqueles que ocupam um lugar que não lhes pertence não está realizando o seu propósito – fator de infelicidade, culpa, raiva - ou está agindo com superioridade e desrespeito, independentemente de qualquer justif**ativa.

Na família, funções em ordem signif**a, basicamente, que “pai é pai”, “mãe é mãe”, “filho é filho”. Em outras palavras, filho não deve se comportar como pai dos pais, marido não pode agir como filho da esposa, nem o avô se tornar pai dos netos e colocar netos e pai na função de irmãos. Estes são alguns dos exemplos das distorções de funções ocorridas no sistema familiar.

Logo, é preciso que esta família se reorganize, que cada um retome o seu papel e seja responsável somente pela função que ocupa. Assim, o ritmo da vida vai se tornando mais leve e muito mais saudável.

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