Psicóloga Cris Krindges

10/03/2024

Saber qual estilo de apego você tem e reconhecer suas características é fundamental para não cair em “armadilhas” amorosas disfuncionais.

07/11/2023

Hoje faz 1461 dias que decidimos seguir a vida juntos.
Nos conhecemos pouco tempo antes disso. Eu, professora de Psicologia no curso de Direito. Ele, aluno do 5º semestre do mesmo curso. O que eu mais sabia fazer era trabalhar. Consultório e assessoria durante o dia, professora quase todas as noites. Os finais de semana eram para preparar as aulas, corrigir trabalhos, escrever artigos, fazer laudos e estudar. Dormia pouco mais de 4 horas por noite. Viajava em torno de 800km por semana. Se eu tinha tempo pra um relacionamento? Nem pensar. Eu mal tinha tempo pra mim.
No ano em que eu decidi desacelerar um pouco, cuidar mais de mim, viajar sozinha, ele apareceu. Pra quebrar com todos os protocolos e me ensinar na prática a delícia de um apego seguro.
Ele é o social da relação. Vereador passa vergonha perto dele. Eu sou aquela que se esforça pra ser sociável (mas confesso que adoro um anonimato). Ele conhece todo mundo, gosta de cantar, toca vários instrumentos musicais, já teve banda, sempre tem convite pra mil eventos. Não sei cantar, não gosto de música alta e dou um “dedinho” pra ficar em casa de pijama vendo uma série. Se chover então, me esquece. Ele adora degustar bebidas diferentes, e eu só gosto de coquinha e água com gás. Ele é inimigo do fim e eu já saio de casa pensando na hora de voltar (p/colocar um pijaminha). Ele ama usar preto e eu pareço o jardim da rapunzel, de tanta cor e flor 😂 Ele é o cara mais disciplinado que eu conheço. Eu sou a que se esforça pra dar conta das demandas e que por vezes procrastina. Como faz pra dar certo com tantas diferenças? Diálogos, concessões, respeito e muita paciência. Além disso, focamos no que funciona.
Hoje conseguimos equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Adotamos 3 cachorras, resgatamos mais uns 20 e agora estamos construindo uma casa no campo pra abrigar mais tantos. Aprendemos todos os dias a driblar as diferenças e buscamos nos aproximar cada vez mais das nossas sintonias. Acho que amor é sobre isso! Obrigada, por ser esse apego seguro e não desistir de nós nem um só dia. Ainda que eu reclame bastante 🙃

24/03/2023

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24/03/2023

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19/12/2022

27/08/2022

Hoje é o dia dessa profissão linda que eu escolhi pra fazer parte de quem eu sou.

Eu confesso pra vocês que até eu me decidir por psicologia, eu pensava em trabalhar em laboratório. No ensino médio eu imaginava ser engenheira química e trabalhar na Petrobrás. Aí eu me dei conta que engenharia tinha matemática, e eu até hoje tenho dificuldades de dar o troco 😅

Mas a psicologia não foi escolhida somente por não ter matemática (mas sim, esse foi um dos requisitos). Ela foi escolhida pela minha curiosidade. Eu sempre me interessei muito por saber como as coisas funcionam. Por que as pessoas são como são? Por que as pessoas fazem o que fazem? Por que eu sinto isso? Será que todos sentem isso também?

Aí vem a minha paixão por ciência. Por pesquisa. Por entender e buscar elucidar as situações do cotidiano. Além disso, ao saber como a vida, as pessoas e as coisas funcionam, eu também posso ajudar pessoas a descobrirem isso. Ajudar pessoas a se descobrirem, a cuidarem de si, a não repetirem padrões, a serem mais realizadas, a buscarem a sua motivação e a sua felicidade.

Eu não podia ser mais realizada na minha profissão. Eu amo cada pedacinho da minha história com a psicologia. Amo cada história que até mim chega, e cuido sempre, com muito carinho e ética tudo que eu devolvo aos meus pacientes.

Quero dizer que essa profissão só é possível, pois existem pessoas que confiam no trabalho do psicólogo.

Eu vibro, eu me importo, eu torço junto, eu comemoro, eu sofro, eu cuido. Pra viver de psicologia, a gente precisa viver a psicologia. Viver é praticar genuinamente essa profissão.

Aos meus pacientes, aos meus alunos, as pessoas que de alguma forma cruzam o meu caminho, saibam que eu me importo verdadeiramente com cada um de vocês. Que quanto mais vocês conseguem ressignificar suas vidas, suas aprendizagens, mais eu me empolgo pra continuar essa trilha linda que é cuidar do outro.

Obrigada por me permitirem ser psicóloga! ♥️

15/01/2022

Olá pessoal!

Informo, desde já, que farei uma pausa nos atendimentos. Sairei de férias para descansar e recarregar as energias, afinal de contas, ninguém merece uma terapeuta cansada, né? 😅

Nesse período estarei com acesso limitado as mensagens e e-mails, não conseguindo responder com o carinho e atenção que eu gostaria.

Assim que retornar, respondo a todos (as).

Um abraço e até breve!

27/08/2021

Hoje, 27/08 comemora-se o dia do Psicólogo. Profissão que eu me orgulho muito de ter escolhido para investir tempo e energia e a cada dia colho mais satisfação. Uma profissão pluralista e desafiadora e eu não poderia ser mais feliz em qualquer outro lugar. Quando ingressei no curso de psicologia passei a desconstruir muito do que eu era, do que eu acreditava e do que eu vivia, para então construir uma nova pessoa. Me tornei oficialmente Psicóloga no dia 25/01/14, mas a construção profissional começou bem antes disso. Aprendi com meus maravilhosos mestres, colegas de profissão, pacientes, alunos e equipes de trabalho que não nos tornamos psicólogos somente a partir da formatura, mas sim a cada construção e troca que vivenciamos ao longo dessa jornada. Sou extremamente grata por tudo que aprendi nesses anos de estudos e principalmente por ter me tornado um ser humano melhor. Não me canso de estudar, de investir e de continuar o caminho da desconstrução/construção. Espero poder transmitir isso aos meus alunos e despertar neles esse amor que em mim existe. Espero também fazer a diferença na vida dos meus pacientes e clientes. Parabéns a todxs colegas e futurxs colegas dessa linda profissão!

25/04/2021

{Você sabe porque isso acontece?}

Quando uma pessoa passa por situações de privação emocional ou abandono (físico ou emocional) na infância, pode desenvolver/escolher relações instáveis na idade adulta. É como se tudo aquilo que faltou na infância, continuasse a se perpetuar na idade adulta. Parece estranho, né? Mas nosso funcionamento psicológico, por vezes, faz dessas.
Nossas escolhas nem sempre são racionais, aliás, na maioria das vezes não são. Nós somos seres emocionais que racionalizam, e não ao contrário.
A incompreensão, a falta de acolhimento, a instabilidade e o abandono, podem gerar aquela sensação que comumente os pacientes trazem como “vazio”. O vazio, gera o que entendemos como carência. E ela, meus queridos, é totalmente emocional (nosso sistema límbico é quem escolhe, não nosso neocórtex).
Por isso, quando se está carente, “qualquer relação serve” - pelo menos de início. Só que é aí que mora o problema. Qualquer relação, escolhida somente para não se estar sozinha (o) pode potencializar a sensação de se estar sozinha (o) ou de ser abandona (o).
Segundo a terapia do esquema esse funcionamento chama-se resignação (uma espécie de congelamento ou revivência de tudo aquilo que mais se teme ou fez sofrer).
Estar em qualquer relação pode contribuir para a perpetuação de situações tóxicas e violentas. Insuficientes para fazer você feliz e atender as suas necessidades.
Só se rompe com esse ciclo modificando a maneira com que nos relacionamos, mas isso nem sempre é uma tarefa fácil. Busque ajuda se precisar! Você não está sozinho(a) e pode ter uma vida que vale a pena ser vivida. 💕

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21/04/2021

Apanhei muito e não morri...

Não morreu, mas enfrenta problemas no seu relacionamento com seus pais. Não consegue dizer "eu te amo" olhando nos olhos e essa frieza dói tanto que pode respingar na relação com seus filhos.
Não morreu, mas precisa curar suas feridas da infância na terapia e sente que seria mais amoroso(a) se tivesse recebido mais amor em vez de tapas.

Não morreu, mas se tornou uma pessoa violenta com seu companheiro(a) e com seus filhos.
Não morreu, mas naturaliza a violência e enxerga nela uma forma de educar.
Não morreu, mas pra conseguir lidar com problemas da vida, utiliza de válvulas de escape como a bebida, dr**as ou precisa de antidepressivos.
Não morreu, mas é inseguro(a) e possui dificuldades de se posicionar de forma assertiva. Pode ter se tornado agressivo em suas colocações ou passivo, a ponto de não conseguir dar limites de forma efetiva.
Não morreu, mas confunde violência com afeto/amor. Afinal, se quando apanhou ouviu que “estava apanhando ou sendo educado(a) porque seus pais te amavam” o amor e a violência estarão interligação.
Todo mundo precisa de uma infância que não precise ser curada mais tarde.
Quem bate pode esquecer, quem apanha vai colher esses frutos ao longo da sua vida.
Não basta não morrer. É preciso viver com possibilidade de saúde mental.
Não viemos ao mundo pra sermos (apenas) sobreviventes.

Texto adaptado de .umamor

31/03/2021

Nossa vida é feita de relacionamos. Somos seres sociais e precisamos de pertencimento. Todo pertencimento é feito de vínculos.
De todas as relações na nossa vida, as mais intensas dizem respeito aos nossos primeiros vínculos (país, cuidadores) e posteriormente com nosso/a parceiro/a amoroso/a. Por isso, esse post trata das relações amorosas. Mais precisamente, das saudáveis 🤞🏻🥰
Quando nos relacionamos com alguém, não chegamos nessa relação como uma tela em branco. Carregamos toda nossa história e nossas crenças (ai ai essas crenças!). E é justamente nossa maneira de enxergar a nós mesmos e o/a parceiro/a que interfere nas nossas relações amorosas.
As relações amorosas iniciam pela atração e paixão, mas se sustentam (pensando em relações saudáveis), com outros elementos importantes.
Consolidei alguns desses pontos, pra que pudesse te ajudar a olhar pra tua relação amorosa com mais carinho.
“O amor é a dona de pequenas atitudes diárias”.
Beijos, com carinho...
Cris 🌸

26/03/2021

Quem me conhece sabe que eu uso essa frase em vários momentos.
Quando entendemos que só seremos merecedores do sucesso, do amor ou de descanso quando sofrermos muito, temos a tendência de nos acostumarmos em primeiro sofrer pra depois merecer.
Não, não é saudável ter que passar uma vida inteira em um trabalho que não te satisfaz, pra ser feliz apenas na aposentadoria.
Não, não é saudável estar em uma relação que te machuca pra ser feliz somente quando (e se) a pessoa mudar.
Não, não é saudável privar alguém de afeto e carinho para que a pessoa aprenda como “a vida não é fácil”.
Não, não é saudável eu precisar me submeter a pessoas e situações que me fazem sofrer, pra que um dia as pessoas se deem conta que devem mudar seu jeito comigo.
Não, não é saudável eu sempre me colocar em último lugar para que todas as pessoas sejam felizes ao meu redor.
Não, não é saudável repetir modelos disfuncionais da nossa criação pelo simples fato de “não termos morrido com isso”.
O sofrimento existe, ele é legítimo, mas não podemos permitir que ele aconteça somente para justificar uma felicidade no futuro.
Pense sobre isso...
Beijos e ótimo final de semana! 💜