Bethania Stancev - Psicóloga

02/04/2020

Hipnose

com o especialista Helder Phillipe Rigoni

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24/03/2020

Cuidar de você é cuidar do outro.
Vamos nos prevenir, fique em casa! 💜

23/03/2020

Passamos pela primeira semana de quarentena, que adaptação hein?! Quantas coisas descobrimos e realinhamos nesses dias?

Me conta como foi seu primeiro final de semana de isolamento, e marque alguém para contar também! 👇🏼

19/03/2020

Esse isolamento, chamado de quarentena (muito necessário inclusive), tem gerado muita ansiedade nas pessoas. Pensando na nossa saúde mental, resolvi dar algumas dicas especiais para que possamos passar por este período da melhor forma possivel!

Marque um amigo para que possa se informar e se acalmar neste momento também!

09/03/2020

E qual foi o capítulo que escreveu nesse fim de semana? Me conta e marque o personagem ou os personagens que fizeram parte dessa história. 📖💜

07/06/2019

AUTOESTIMA OU NARCISISMO?

Você sabe a diferença entre autoestima e narcisismo?

AUTOESTIMA: avaliação positiva ou negativa que a pessoa faz de si mesma partindo pelo grau das suas emoções, ações, crenças, comportamentos ou qualquer outro tipo de conhecimento de si próprio.

NARCISISMO: amor pela própria imagem
As pessoas pedem a gostar de serem admiradas positivamente pelos outros, muitas das nossas ações são motivadas pela necessidade de manutenção e reforço da autoestima, ou seja, de sentir bem consigo mesmo.

Para alguns cientistas, a autoestima é um termômetro social para as pessoas. Quando nos sentimos rejeitados ou excluídos, entramos em estado de autoestima negativa, servindo como alerta para buscarmos interação e aceitação social. E por outro lado, muitas coisas contribuem para que alguém tenha autoestima positiva tais como, cultura, o modo como os outros nos percebem e o relacionamento com outras pessoas.
Pesquisas tem revelado que:

- Pessoas com autoestima mais negativa, tendem viver certas dificuldades com maior frequência, como: sintomas depressivos, transtornos alimentares e abuso de substâncias;
- Já com a autoestima mais positiva, pode-se relacionar com maiores níveis de felicidades, bem-estar e saúde física e mental.
Mas atenção, quando a autoestima é positiva demais ela pode estar ligada ao NARCISISMO, levando a prática de bulling com o outro, ao exibicionismo e a agressividade.

O narcisismo é um transtorno de personalidade no qual uma pessoa tem um senso inflado de auto importância, caracterizado por fortes traços de personalidade como sentimento de grandiosidade ou superioridade, indiferença pelos sentimentos do outro, vaidade e egocentrismo.

Quanto mais narcisistas, mais as pessoas esperam ser elogiadas, paparicadas e admiradas, e quando isso não ocorre elas podem reagir de forma agressiva e manipuladora com os outros, o que muitas vezes as levam a ter problemas com amigos e familiares e parceiros românticos.

Muitos cientistas diferenciam o narcisista grandioso do vulnerável, vamos entender melhor:
- Grandioso: é o estilo de pessoa assertiva e dominante pessoal. As pessoas se acham explicitamente muito importantes, superiores aos outros, buscam se exibir e esperar serem tratadas de forma especial. Geralmente desenvolve-se na fase adulta e se manifesta em diferentes áreas da vida da pessoa prejudicando consideravelmente a sua vida.
Os narcisistas grandiosos são mais propensos a conquistar posições de liderança, tem um senso inflado de si, são exclusivamente confiantes em tomar decisões e não parecem aprender com os próprios erros.

- Vulnerável: geralmente são pessoas frágeis e reservadas, mas muito voltado apenas para os próprios interesses. Mostram ser pessoas egocêntricas, desconfiadas dos outros, sensíveis à críticas e demonstram fragilidade e sofrimento em decorrência disso.

Embora não exista afirmações ou evidências, os genes ou o modo como os pais tratam suas crianças podem estimular o narcisismo. Por exemplo: crianças que recebem elogios independentemente do que elas façam, podem passar a esperar elogios não só dos pais, mas de todo mundo ao seu redor e quando não recebem esse retorno reagem muito mal.

Não existem um tratamento farmacológico para transtorno de personalidade narcisista, o recomendado é a psicoterapia para beneficiar a pessoa a viver em melhores condições conhecendo o verdadeiro significado do sucesso, consciência de limites e perspectiva do outro, avaliação sobre suas crenças, valores pessoais e emocionais e desenvolvimento de alternativas construtivas.

Pode ser bem desafiador para uma pessoa narcisista perceber suas dificuldades e querer ajuda psicológica. Embora uma autoestima positiva possa relacionar-se com vários benefícios, tanto os excessos quanto a sua falta podem dificultar a vida de alguém e das pessoas a sua volta.

Fontes:
http://www.vittude.com.br/atitudes-para-aumentar-autoestima/
http://www.minhavida.com.br/saúde/temas/transtorno-de-personalidade-nascista
pt.psy.co/o-que-o-narcisismo-grandioso
por-que-isso-importa.html
www2.uol.com.br/vivermente/artigo/sobre_mim_mesmo.html
http://apoia.se/minutospsiquicos/autoestima-e-narcisismo

30/01/2019

SÍNDROME DO IMPERADOR

O termo Síndrome do Imperador está sendo bastante usado por profissionais da saúde, principalmente psicólogos, pediatras e pedagogos para explicar os comportamentos de poder, birra e agressividade de algumas crianças que submetem os seus pais aos seus caprichos e se tornam verdadeiros “imperadores mirins”.

Quem não conhece uma criança mandona e intolerante? Comportamento que vem surgindo e se fixando nos lares cada vez mais.

Se você imaginava que o mau comportamento de uma criança era reflexo de um ambiente hostil familiar, não é verdade, é importante entender que uma criança com mau comportamento pode não sofrer maus tratos, abuso ou que se enquadre em psicopatia, o mau comportamento é relativo com a educação que tiveram. É o reflexo de uma “loucura narcísica” dos pais. Os pais atuais têm uma visão “doentia” com relação ao filho, acreditando na ideia de fazê-lo feliz a qualquer custo, criando uma criança na posição de não se frustrar. Antecipam de tudo ao seu redor e colocando em prática a falta de autoridade e segurança em seus filhos.

As crianças precisam desenvolver o treino de esperar, criar, negociar, ceder e se frustrar e com a falta desse aprendizado, os pais estão permitindo e reforçando alguns comportamentos. Essas crianças tornam-se chatas, birrentas, gastonas, neuróticas e depressivas, precisando de outras coisas ou até medicamentos para acalma-las, reação automática pela falta de autonomia.

E este problema costuma apresentar relevância por volta dos 7 anos de idade.

Na adolescência o “imperador” torna-se um explorador, é irresponsável, não desenvolve vínculos afetivos, pois as pessoas não suportam sua companhia. O adolescente acha que tem direito a tudo, pela sensação de estar sempre insatisfeito. A solução dos seus “problemas” nunca é de dentro para fora e sim de fora para dentro, precisando sempre do outro para atendê-lo.

Os pais precisam saber que as crianças não nascem sabendo, é necessário ensinar, educar, praticar regras, valores familiares e de cidadania, e a escola reforça essa educação. É função dos pais ensinar sobre o valor das conquistas e frustrações, de não poder ter tudo. A frustração modula a felicidade.

Características de pais que têm um “pequeno grande autoritário” em casa:
- Obediência: pais que aceitam e acatam todos os comportamentos e exigências do filho;
- Medo: receio de frustrar a criança;
- Assertividade: dificuldade de dizer não;
- Culpa: possuem pré-disposição de sentirem-se culpados em tudo;
- Resistência: resistem em considerar a realidade e acham que a criança está sempre com a razão;
- Repreensão: criticar sempre o filho do outro;
- Permissividade: tolerância e flexibilidade dos pais, a criança não aprende a ser obediente e ter autocontrole.

Com essas atitudes, os pais pensam que estão fazendo bem ao seu filho, mas na verdade eles estão promovendo o mau convívio com outras pessoas desde cedo. O bom relacionamento é uma porta aberta para a felicidade na vida pessoal e profissional.

“A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”. (Aristóteles)

Fonte: www.psicorientando.com/sindrome-do-imperador-crianca-rebelde

Se você se identificou com o texto ou conhece alguém que enquadre-se com o tema, procure orientação com um profissional da área.

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19/09/2018

TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE

Antes de falarmos de Borderline, vamos entender o que são transtornos de personalidade.

Os transtornos de personalidade são padrões de sentimentos e comportamentos instáveis e inflexíveis refletidos pela cultura local e levam o indivíduo à muito sofrimento. E borderline está entre 10 diferentes tipos de transtorno de personalidade.

Borderline também é chamado de transtorno de personalidade limítrofe, então vamos encontrar as duas nomenclaturas no decorrer do texto.

As características relevantes para diagnosticar esse tipo de transtorno são:
- alterações de humor ao longo do dia;
- sentimentos de raiva;
- Irritabilidade;
- Dificuldade de controlar suas emoções;
- Medo de ser abandonado;
- Instabilidade nas relações;
- Impulsividade;
- Baixo autoestima;
- Insegurança;
- Dificuldade de aceitar críticas;
- Sensação de solidão.

Em alguns casos mais graves, pode ocorrer automutilação e até suicídio, devido à sensação de vazio e grande mal-estar interior.

Em situações de muito estresse é possível que a pessoa tenha ideação paranoide (proporção menor de delírio) ou seja, comece a suspeitar ou desconfiar exageradamente de pessoas.

Muitas pessoas confundem transtorno bipolar com borderline, a principal diferença é que as mudanças das emoções são mais rápidas do borderline do que no bipolar. Uma mudança emocional pode durar semanas ou meses no transtorno bipolar, enquanto pode acontecer mudanças emocionais, várias vezes ao dia, quando falamos de borderline. Esses sintomas começam a se manifestar na adolescência e se tornam mais frequentes no início da fase adulta e sejam estáveis ao longo da vida. Por isso, a pessoa costuma ter sua vida afetiva, profissional e social prejudicada de maneira prolongada.
O transtorno de personalidade limítrofe pode ocorrer devido à predisposição genética (histórico de parente com diagnóstico de borderline) e alterações no cérebro (principalmente nas áreas responsáveis pelo controle dos impulsos e das emoções). Ocorrer também por meio de experiências emocionais fortes enquanto criança, como enfrentar uma doença ou morte, situações de abuso sexual, negligência ou instabilidade familiar, situações que também são relacionadas com maiores chances de desenvolver esse transtorno.

Diferentes tipos de tratamento foram desenvolvidos para ajudar pessoas com esse diagnóstico a viver suas vidas de maneira mais satisfatória e funcional. As opções de tratamento podem envolver medicações como antidepressivos, estabilizadores de humor e calmantes indicados por um psiquiatra. Além do tratamento com remédios, é necessário o acompanhamento psicológico (Psicoterapia) para ajudar a pessoa a controlar suas emoções negativas e como saber enfrentar momentos de maior estresse. Este tratamento é fundamental para o paciente se manter controlado, mas requer paciência e força de vontade do indivíduo.

Se você se identificou com o texto ou conhece alguém que enquadra-se nesse cenário, não tenha vergonha, procure ajuda de um profissional.

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27/08/2018