Eliana Guimarães - Psicóloga

Eliana Guimarães - Psicóloga Psicóloga Clínica com licenciatura e formação em Gestalt-terapia pelo Instituto Pieron de São Paulo.

CLÍNICA PSICOLÓGICA INTEGRARE



- Atendimento psicológico a adultos, adolescentes, crianças, casais e grupos

- Cursos e palestras sobre comportamento, autoconhecimento e transtornos psicológicos

- Terapias alternativas e complementares: Reiki e Florais/ Constelação Familiar

- Orientação psicológica on-line (autorizado pelo Conselho Federal de Psicológica)

- Tratamento de depressão, ansiedade, estresse, transtorno bipolar, fobia, síndrome do pânico, TOC, transtorno alimentar (anorexia, bulimia, compulsão alimentar), alcoolismo, dependência química, problemas se***is, autoestima, traumas, medo
de dirigir, timidez, luto, dificuldades de relacionamento, orientação profissional e vocacional, psicossomatizações e outros. Responsáveis:

Eliana Guimarães de Almeida
CRP: 06/55327-7


Sidney Rosa Cunha
CRP: 06/53823-3


Agendamentos:
(11) 99493-2210



Endereço:

* Rua América do Sul, 250 - Parque Novo Oratório - Santo André - SP



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A solidãoA solidão é inevitável — o isolamento, nãoSer humano é estar só. Não por falta de companhia, mas porque há um l...
07/12/2025

A solidão

A solidão é inevitável — o isolamento, não

Ser humano é estar só. Não por falta de companhia, mas porque há um lugar dentro de nós que ninguém mais pode habitar.

A solidão não é um erro — é uma condição. É o preço da liberdade, da autonomia, da escolha. É o silêncio que acompanha quem decide viver com integridade.

Mas há uma diferença entre estar só e estar isolado.

O isolamento é fuga. É quando o contato com o mundo se rompe, e o vazio se instala. É quando o medo de se expor vira indiferença, ansiedade, retraimento. É quando a energia que deveria buscar o outro se volta contra si mesma.

A vida moderna, com seus ruídos e distrações, pode nos empurrar para esse lugar de anonimato. Mas o antídoto não está em mais conexões — está em encontros reais.

A Gestalt nos convida ao risco do contato. Ao calor humano. À coragem de se mostrar e de ver o outro como ele é. Porque só existe transformação onde há presença.

A solidão é parte da jornada. O isolamento é um bloqueio no caminho. E o reencontro com o mundo começa quando você se permite sentir — e se arrisca a tocar.

Se você sente que o silêncio interno virou distância do mundo, conversar com um psicólogo pode ser o primeiro passo para transformar o isolamento em presença — e a solidão em força.


06/12/2025
PERDASViver é, inevitavelmente, aprender a perder. Não por falha, mas por condição. A cada etapa da vida, deixamos para ...
05/12/2025

PERDAS

Viver é, inevitavelmente, aprender a perder. Não por falha, mas por condição. A cada etapa da vida, deixamos para trás pessoas, lugares, sonhos, certezas. E, mesmo sem querer, somos também deixados. Essa dança entre o que vai e o que f**a é o que nos molda.

A perda não é um acidente — é parte do caminho. Desde os primeiros passos, somos convidados a abrir mão da proteção absoluta, da fantasia de perfeição, da ideia de que tudo pode ser como desejamos. E é nesse abrir mão que começamos a nos tornar quem somos.

Renunciar não é desistir. É amadurecer. É entender que crescer exige atravessar fronteiras internas, aceitar limites, e descobrir que a liberdade não está em ter tudo, mas em escolher dentro do possível. A vida adulta não nasce da conquista total, mas da aceitação consciente.

Ao abandonar expectativas irreais — de relações impecáveis, famílias sem falhas, amizades eternamente harmônicas — abrimos espaço para vínculos reais. Vínculos que não são perfeitos, mas são vivos. E é nessa imperfeição que mora a beleza do humano.

Mesmo diante das perdas mais duras — aquelas que o tempo e a morte nos impõem — há sempre uma chance de transformação. Chorar não nos enfraquece. Adaptar-se não nos diminui. Pelo contrário: é nesse movimento que revelamos nossa capacidade de continuar, de reinventar, de amar de novo.

A vida não nos pede que evitemos a dor. Ela nos convida a atravessá-la com coragem, e a colher, em cada renúncia, uma nova forma de ser.

O NÓSNão existe um “nós” pronto, acabado, como se fosse uma entidade fixa. O que chamamos de “nós” é, na verdade, um esp...
03/12/2025

O NÓS
Não existe um “nós” pronto, acabado, como se fosse uma entidade fixa. O que chamamos de “nós” é, na verdade, um espaço em constante movimento — uma fronteira viva onde dois mundos se tocam. É ali, nesse entre, que algo novo pode nascer.

Quando duas pessoas se encontram de verdade — não apenas se esbarram, mas se veem — algo se transforma. Não é apenas o outro que muda. Eu também mudo. Porque o encontro autêntico exige presença, escuta, entrega. E ninguém sai inteiro de um encontro verdadeiro sem levar um pouco do outro consigo.

Relacionar-se não é fundir-se, nem anular-se. É manter o “eu” e o “tu” vivos, distintos, mas dispostos a se afetar. É reconhecer que o outro não é extensão de mim, mas um universo próprio, com suas cores, dores e desejos. E que, ao me aproximar, corro o risco — e o privilégio — de ser tocado por esse universo.

O “nós” não é um lugar de conforto automático. É um campo de tensão criativa, onde as diferenças não são obstáculos, mas pontes. Onde o conflito pode ser fértil e a escuta, transformadora. É nesse espaço que crescemos, que nos descobrimos, que nos tornamos mais humanos.

Talvez o verdadeiro encontro não seja sobre completar o outro, mas sobre permitir que ele seja — e, nesse processo, descobrir novas formas de ser também.

Felicidade não faz barulhoFelicidade não é um lugar onde se chega, nem um troféu que se conquista ao final de uma longa ...
01/12/2025

Felicidade não faz barulho

Felicidade não é um lugar onde se chega, nem um troféu que se conquista ao final de uma longa jornada. Ela não tem mapa, nem roteiro. É mais parecida com uma brisa inesperada que toca o rosto num fim de tarde — sutil, quase imperceptível, mas profundamente real.

Vivemos em tempos que exigem grandes feitos. Conquistas espetaculares. Resultados visíveis. E, nesse cenário, a felicidade parece pequena demais. Parece tímida. Parece insuficiente. Mas talvez ela esteja justamente nos instantes que não fazem barulho. No gesto que não é visto. No silêncio que não é compartilhadoNos ensinaram que felicidade é sinônimo de sucesso. Que ela mora na estabilidade, na realização, na aprovação. Mas a felicidade escapa dessas fórmulas. Ela não se deixa capturar por métricas, nem se acomoda em padrões. É uma experiência íntima, subjetiva, que se revela de formas diferentes para cada pessoa.

Para alguns, está no abraço de quem se ama. Para outros, no silêncio de um café tomado sozinho, com a alma em paz. Para outros ainda, no reencontro com o próprio corpo, com o próprio tempo, com o próprio ritmo.

A psicologia nos ensina que fatores como saúde, vínculos afetivos e propósito influenciam esse estado de bem-estar. Mas a filosofia vai além: ela nos convida a perguntar por que buscamos a felicidade — e o que estamos dispostos a perder para encontrá-la.

Porque às vezes, para ser feliz, é preciso desaprender. Desaprender o medo de não agradar. Desaprender a pressa de chegar. Desaprender a ideia de que só o extraordinário vale a pena. Felicidade não é euforia constante. É presença. É estar inteiro no agora, mesmo que o agora não seja perfeito.

É aceitar que há dias cinzentos, mas que mesmo neles pode haver beleza. É reconhecer que a vida não precisa ser sempre leve para ser boa — ela precisa ser verdadeira. E a verdade, muitas vezes, é simples. É pequena. É silenciosa.

Talvez a pergunta não seja “o que é felicidade?”, mas “o que me impede de senti-la?”. E ao encarar essa pergunta com honestidade, abrimos espaço para que ela nos visite. Não como uma obrigação, nem como uma meta — mas como um presente.

Se você sente que a felicidade parece distante, talvez seja hora de parar de buscá-la como quem corre atrás de um prêmio — e começar a escutá-la como quem recebe um sopro. Conversar com um psicólogo pode ser o primeiro passo para reencontrar o caminho da presença — e da paz.


CRESCERVivemos em uma cultura que idolatra o prazer e foge da dor como se ela fosse um erro. Tudo precisa ser leve, dive...
29/11/2025

CRESCER
Vivemos em uma cultura que idolatra o prazer e foge da dor como se ela fosse um erro. Tudo precisa ser leve, divertido, imediato. A tristeza é vista como fraqueza, o desconforto como falha, e o sofrimento como algo a ser evitado a qualquer custo. Mas essa fuga tem um preço: ela nos impede de crescer.

Ao evitar tudo o que nos desafia emocionalmente, criamos uma bolha de proteção que nos mantém estagnados. Fugimos da frustração, da perda, da dúvida — e com isso, também fugimos da chance de amadurecer. O crescimento não acontece no conforto. Ele acontece quando somos obrigados a lidar com o que não sabemos, com o que não controlamos, com o que nos dói.

Isso não signif**a que devemos buscar o sofrimento como se fosse um ideal. Não se trata de glorif**ar a dor, mas de reconhecê-la como parte legítima da jornada. Há um tipo de sofrimento que não destrói — transforma. Ele nos obriga a rever escolhas, a encarar verdades, a abandonar ilusões. E, ao fazer isso, abre espaço para algo novo.

A prontidão para enfrentar o que é desagradável é um sinal de maturidade. É a disposição de não fugir de si mesmo. De olhar para dentro, mesmo quando o que se vê não é bonito. Porque só quem atravessa a noite pode compreender o valor da manhã.

Crescer dói. Mas não crescer dói mais.

A Vida Entre ContrastesViver é caminhar por uma estrada onde os opostos não se excluem — eles se entrelaçam. Somos feito...
27/11/2025

A Vida Entre Contrastes
Viver é caminhar por uma estrada onde os opostos não se excluem — eles se entrelaçam. Somos feitos de paradoxos que não se resolvem, mas que nos constituem. A cada dia, experimentamos a liberdade de escolher e, ao mesmo tempo, sentimos o peso das influências que nos moldam. Buscamos o bem comum, mas também lutamos por nossos próprios sonhos. Estamos cercados de pessoas, mas há momentos em que a solidão nos visita com força.

Essa dualidade não é falha — é natureza. A existência humana pulsa entre extremos: alegria e angústia, presença e ausência, plenitude e vazio. E talvez o mais intrigante seja perceber que viver intensamente é também se aproximar, pouco a pouco, do fim. Cada respiração é afirmação de vida e, ao mesmo tempo, um passo em direção ao desconhecido.

Não há como separar esses elementos. Eles convivem em nós como luz e sombra num mesmo corpo. E é justamente essa convivência que nos torna profundos. A tranquilidade não elimina a aflição, assim como o amor não apaga o medo. Mas quando aceitamos essa dança interna, deixamos de buscar respostas absolutas e começamos a viver com mais verdade.

A vida não é uma linha reta — é um campo de tensões. E talvez o segredo esteja em não tentar resolver tudo, mas em aprender a escutar o que cada contraste tem a nos ensinar.

Endereço

Rua Alvarez De Azevedo, 210/Sala 11
Santo André, SP
09020-140

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