Casa de Cultura Holística

23/06/2025

23/06/2025

23/06/2025

23/06/2025

23/06/2025

23/06/2025

Somos feitos de poeira cósmica, Nossa origem está nas estrelas!A vida, como a conhecemos, não é apenas um fenômeno terrestre. Quando você compreende que noss...

23/06/2025

Em 1911, o explorador Hiram Bingham chegou ao Peru com o sonho de encontrar a lendária cidade Inca de Vilcabamba. Não imaginava que a descoberta mais importante da sua vida seria guiada por uma criança.

Enquanto explorava a área do vale do Urubamba, os habitantes locais falaram-lhe de algumas ruínas escondidas no alto da montanha. Foi então que Pablito Alvarez, um menino camponês da região, se ofereceu para levá-lo. Tinha apenas 11 anos, mas conhecia cada trilho como se fossem as linhas da sua mão.

Juntos, eles andaram por horas, cruzando quebradas e vegetação espessa. Quando finalmente chegaram ao topo, Bingham não podia acreditar no que via: as paredes de pedra perfeitamente encaixadas, os terraços verdes suspensos entre nuvens. Machu Picchu estava diante dele, escondida por séculos, intacta e majestosa.

Bingham ficaria para a história como seu “descobridor”, mas na verdade Machu Picchu nunca esteve perdida: os colonizadores locais conheciam-na, cuidaram dela e viviam perto. Sem Pablito Alvarez, o mundo teria demorado ainda mais a redescobri-la.

Aquela criança foi a verdadeira ponte entre o passado e o presente. Aquele que, com pequenos passos, abriu a porta para uma das maiores maravilhas da humanidade.

23/06/2025

19/06/2025

》Em 2006, arqueólogos fizeram uma descoberta surpreendente no deserto de Xinjiang, na China: uma múmia da Idade do Ferro excepcionalmente bem preservada, cercada por artefatos que revelavam os segredos de uma cultura antiga e um modo de vida inesperado.

O corpo, encontrado no Túmulo 90 do grupo Yanghai, pertencia a um homem de cerca de 45 anos, com feições caucasianas muito marcadas e olhos azuis ainda visíveis. O que alguém assim, com características europeias, estava fazendo enterrado no meio da Ásia Central milhares de anos antes da Rota da Seda?

Pesquisadores acreditam que ele fazia parte dos Gushi, um povo nômade de língua indo-europeia (tochariana), aparentada com línguas como a celta. Acredita-se que eles migraram das estepes russas para o deserto de Gobi há mais de 3.000 anos. Eles eram cavaleiros, pastores, músicos e arqueiros experientes.

Mas o mais impressionante foi o que encontraram ao lado dele...

Um estoque de maconha ainda verde, cuidadosamente armazenado em uma tigela de madeira dentro de uma cesta de couro. Ao lado dele havia rédeas, uma harpa kongou, equipamento de caça, uma bolsa de higiene e outros objetos rituais. Tudo indica que esse homem não era um guerreiro qualquer, mas um xamã, possivelmente dedicado à cura ou a práticas espirituais que envolviam o uso de plantas psicoativas.

Esta descoberta — uma entre centenas nos Túmulos de Yanghai — quebra muitos mitos sobre as antigas culturas do deserto chinês. Ela não apenas revela a existência de tribos caucasianas na região, mas também sua sofisticação cultural, uso de instrumentos musicais e rituais que incluíam o uso de cannabis.

Os Gushi eram uma civilização esquecida... até que o vento do deserto trouxe sua história de volta à luz.

19/06/2025

12/05/2025