10/08/2021
A Incontinência F***l é o termo utilizado para descrever tanto a perda involuntária de material f***l quanto de gases, sendo caracterizada como a incapacidade para manter o controle fisiológico do conteúdo intestinal em local e tempo socialmente adequados, levando a perda involuntária de fezes líquidas, pastosas ou sólidas.
Essa alteração funcional pode gerar insegurança, perda da autoestima, angústia, depressão, transtornos físicos,
mentais e sociais, que podem contribuir para uma piora na qualidade de vida dos indivíduos.
A prevalência exata dessa disfunção é desconhecida; porém, estima-se que 2 a 7% da população apresente algum grau de Incontiência F***l. Esses dados podem não ser muito fidedignos, pois sua prevalência é subestimada pelo fato de ser sub-relatada, sendo que, muitas pessoas acometidas pela incontinência não procuram assistência dos profissionais de saúde, devido ao medo, frustração e vergonha.
Sabe-se, entretanto, que a incontinência é mais comum em idosos e no s**o feminino, provavelmente devido a fatores relacionados ao parto e à maior prevalência de constipação intestinal crônica nas mulheres.
Entre os idosos, a ocorrência dessa disfunção pode atingir entre 17 a 47% e, na população brasileira.
A intervenção fisioterapêutica consiste em treinos para aumentar a capacidade contrátil e o controle voluntário do esfíncter a**l externo e do elevador do â**s que respondem à distensão retal.
♎ TRATAMENTO
O tratamento fisioterapêutico desses pacientes tem como objetivos:
- melhorar a propriocepção vesical, retal e perineal
- tonificar os músculos do assoalho pélvico, aumentando sua funcionabilidade, através da melhora da coordenação, força e resistência muscular e da sensibilidade anorretal
- melhorar o reflexo de fechamento perineal ao esforço
- melhorar o ciclo de continência e evacuação
- melhorar a qualidade de vida
Os recursos mais comumente utilizados são:
✅ biofeedback
✅ cinesioterapia
✅ eletroestimulação
✅ radiofrequência entre outros
📩 Para maiores informações, envie uma mensagem, consulte seu médico ou fisioterapeuta.
Fonte: Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, v.37, n. 3, p. 168-172, Set/Dez 2012