FisioClin Pádua

FisioClin Pádua Fonoaudiologia, Nutrição, Psicanálise, Psicologia, Psicologia Cognitivo Comportamental e Psiquiat

A FisioClin conta com profissionais especializados e capacitados nas áreas de Fonoaudiologia, Nutrição, Psicanálise, Psicologia, Psicologia Cognitivo Comportamental e Psiquiatria.

● ALLAN DE AGUIAR ALMEIDA
Psicólogo Clínico e Psicanalista
CRP 05/32357

● ANA LÚCIA RODRIGUES DE BARROS
Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental
CRP 05/12134

● ANDREZA CRETTON MARQUES SOUZA
Nutricionista
CRN 07102056

● ANTÔNIO TADEU MARQUES PINTO
Médico Psiquiatra
CRM 52.24267-5

● DAISE MARQUES DA SILVA NEVES
Psicóloga
CRP 05/42206

● FILOMENA MARCIA DE MELLO HENRIQUES
Psicóloga Clínica
CRP 05/6707

● IVETE MARIA MORAES ERTHAL
Lilia - Fonoaudióloga
CRFO 2108

● KARLA AMBRÓZIO
Psicóloga
CRP 05/53457

● RAFAELA SOARES BARBI
Psicóloga
CRP 05/39980

● ATENDIMENTO PARTICULAR, UNIMED, AMIL, CASSI, POSTAL SAÚDE e CAIXA SAÚDE. FISIOCLIN
Rua Anacleto de Alvim Padilha, nº. 110 - Centro
Santo Antônio de Pádua - RJ
Tels*.: (22) 3853 0925 ou (22) 9 8120 0470

* Agendamos das 8h às 11:30h e das 13h às 18:30h

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O Dr. Allan de Aguiar avisa a todos os seus pacientes que está atendendo em um novo consultório, num novo endereço, agor...
16/03/2021

O Dr. Allan de Aguiar avisa a todos os seus pacientes que está atendendo em um novo consultório, num novo endereço, agora na Clinmed - Rua Eugênio Leite Lima, nº 100, 2º andar, sala 06, no Centro de Pádua. O WhatsApp e celular agora é o (22) 998003231. Apareça para uma visita!
Allan de Aguiar - Consultório de Psicologia Clínica e Psicanálise
https://www.facebook.com/allandeaguiar.psi

22/09/2020
30/08/2020

Quando descobriu que tinha um câncer terminal, Oliver Sacks publicou este belo texto no "The New York Times", em 19 de fevereiro de 2015:

“MINHA PRÓPRIA VIDA”, Por OLIVER SACKS

Há um mês, eu sentia que estava em boas condições de saúde, robusto até. Aos 81 anos, ainda nado uma milha por dia. Mas a minha sorte acabou – há algumas semanas, descobri que tenho diversas metástases no fígado. Nove anos atrás, encontraram um tumor raro no meu olho, um melanoma ocular. Apesar de a radiação e os lasers que removeram o tumor terem me deixado cego deste olho, apenas em casos raríssimos esse tipo de câncer entra em metástase. Faço parte dos 2% azarados.

Sinto-me grato por ter recebido nove anos de boa saúde e produtividade desde o diagnóstico original, mas agora estou cara a cara com a morte. O câncer ocupa um terço do meu fígado e, apesar de ser possível desacelerar seu avanço, esse tipo específico não pode ser destruído.

Depende de mim agora escolher como levar os meses que me restam. Tenho de viver da maneira mais rica, profunda e produtiva que conseguir. Nisso, sou encorajado pelas palavras de um dos meus filósofos favoritos, David Hume, que, ao saber que estava terminalmente doente aos 65 anos, escreveu uma curta autobiografia em um único dia de abril de 1776. Ele chamou-a de “Minha Própria Vida”.

“Estou agora com uma rápida deterioração. Sofro muito pouca dor com a minha doença; e, o que é mais estranho, nunca sofri um abatimento de ânimo. Possuo o mesmo ardor para o estudo, e a mesma alegre companhia de sempre.”

Tive sorte de passar dos oitenta anos. E os 15 anos que me foram dados além da idade de Hume foram igualmente ricos em trabalho e amor. Nesse tempo, publiquei cinco livros e completei uma autobiografia (um pouco mais longa do que as poucas páginas de Hume) que será publicada nesta primavera; tenho diversos outros livros quase terminados.

Hume continua: “Eu sou… um homem de disposição moderada, de temperamento controlado, de um humor alegre, social e aberto, afeito a relacionamentos, mas muito pouco propenso a inimizades, e de grande moderação em todas as minhas paixões.”

Aqui eu me distancio de Hume. Apesar de desfrutar de relações amorosas e amizades e não ter verdadeiros inimigos, eu não posso dizer (e ninguém que me conhece diria) que sou um homem de disposições moderadas. Pelo contrário, sou um homem de disposições veementes, com entusiasmos violentos e extrema imoderação em minhas paixões.

E ainda assim, uma linha do ensaio de Hume me toca como especialmente verdadeira: “É difícil”, ele escreveu, “estar mais separado da vida do que eu estou no presente.”

Nos últimos dias, consegui ver a minha vida como a partir de uma grande altura, como um tipo de paisagem, e com uma sensação cada vez mais profunda de conexão entre todas suas partes. Isso não quer dizer que terminei de viver.

Pelo contrário, eu me sinto intensamente vivo, e quero e espero, nesse tempo que me resta, aprofundar minhas amizades, dizer adeus àqueles que amo, escrever mais, viajarse eu tiver a força, e alcançar novos níveis de entendimento e discernimento.

Isso vai envolver audácia, claridade e, dizendo sinceramente: tentar passar as coisas a limpo com o mundo. Mas vai haver tempo, também, para um pouco de diversão (e até um pouco de tolice).

Sinto um repentino foco e perspectiva nova. Não há tempo para nada que não seja essencial. Preciso focar em mim mesmo, no meu trabalho e nos meus amigos. Não devo mais assistir ao telejornal toda noite. Não posso mais prestar atenção à política ou discussões sobre o aquecimento global.

Isso não é indiferença, mas desprendimento – eu ainda me importo profundamente com o Oriente Médio, com o aquecimento global, com a crescente desigualdade social, mas isso não é mais assunto meu; pertence ao futuro. Alegro-me quando encontro jovens talentosos – até mesmo aquele que me fez a biópsia e chegou ao diagnóstico de minha metástase. Sinto que o futuro está em boas mãos.

Nos últimos dez anos mais ou menos, tenho ficado cada vez mais consciente das mortes dos meus contemporâneos. Minha geração está de saída, e sinto cada morte como uma ruptura, como se dilacerasse um pedaço de mim mesmo. Não vai haver ninguém igual a nós quando partirmos, assim como não há ninguém igual a nenhuma outra pessoa. Quando as pessoas morrem, não podem ser substituídas. Elas deixam buracos que não podem ser preenchidos, porque é o destino – o destino genético e neural – de cada ser humano ser um indivíduo único, achar seu próprio caminho, viver sua própria vida, morrer sua própria morte.

Não posso fingir que não estou com medo. Mas meu sentimento predominante é de gratidão. Amei e fui amado; recebi muito e dei algo em troca; li, viajei, pensei e escrevi. Tive uma relação com o mundo, a relação especial do escritor e leitor.

Acima de tudo, fui um ser sensível, um animal pensante nesse planeta maravilhoso e isso, por si só, tem sido um enorme privilégio e aventura.
..

Oliver Sacks foi neurologista e escritor; autor de diversos best-sellers, como “Um antropólogo em Marte” e “O Homem que confundiu sua mulher com um chapéu”. Herdamos todo seu trabalho, sua sabedoria e suas lições!

Fonte: http://www.nytimes.com/2015/02/19/opinion/oliver-sacks-on-learning-he-has-terminal-cancer.html?smid=tw-nytopinion&_r=2 - A tradução é da Karin Hueck.

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