Dra Natacha Capozzi

Dra Natacha Capozzi Consultório médico que integra os conhecimentos da Medicina Integrativa aos da Psiquiatria Moderna para o cuidado em saúde mental.

Consultas on-line via telemedicina durante a pandemia

O que as abordagens contemporâneas da psicologia nos mostra sobre aquilo que chamamos de “autossabotagem”?Quando dizemos...
04/12/2025

O que as abordagens contemporâneas da psicologia nos mostra sobre aquilo que chamamos de “autossabotagem”?

Quando dizemos “estou me sabotando”, parece que existe dentro de nós uma parte ruim, preguiçosa ou fraca. Como se o próprio corpo e a própria mente trabalhassem contra nós.

Mas, na psicologia contemporânea — especialmente nas pesquisas da Terapia Focada na Compaixão (Paul Gilbert e colaboradores) entendemos algo muito diferente: o comportamento humano não nasce para prejudicar. Ele nasce para proteger.
Muitos dos nossos padrões difíceis não são sabotagem, e sim respostas de autoproteção aprendidas ao longo da vida.

Seu cérebro, moldado por experiências, traços temperamentais e contextos emocionais, tenta evitar aquilo que percebe como ameaça: falha, rejeição, crítica, vergonha, sobrecarga, exposição.

Quando você procrastina, trava, evita conversas importantes ou repete padrões que não gostaria, não é “falta de força”.

É o sistema de ameaça do cérebro entrando em ação — rápido, automático e focado em evitar dor.

Às vezes, esse sistema está tão sensível que reage não apenas a perigos reais, mas também a situações que simbolizam risco emocional como tentar algo novo, se mostrar, pedir ajuda, assumir um sonho, sustentar um limite.

A TFC propõe uma mudança essencial:

❌ Em vez de perguntar “por que eu me saboto?”,
✔️ Perguntamos “do que eu estou tentando me proteger?”.

Essa virada muda o tom interno.

Reduz vergonha, diminui autocrítica e abre espaço para desenvolver habilidades que de fato transformam:

* reconhecer gatilhos emocionais
* acalmar o sistema nervoso
* praticar autoconsolo e coragem compassiva
* agir orientado por valores, não por medo
Nada disso é indulgência, é ciência do comportamento humano.
E é também um caminho mais honesto e eficaz para a mudança.
Você não se sabota.
Você se protege.

E pode aprender a se proteger de um jeito mais sábio, gentil e alinhado com a vida que deseja construir.
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
📌 Av. Conselheiro Nébias, 628 – Sala 44 – Boqueirão
🆔 CRM-SP: 163039

03/12/2025

Genteee, faz 3 dias que eu tô seguindo direitinho a dieta que a nutricionista me passou!
E eu nunca consegui fazer isso. Já tentei algumas vezes, mas eu sempre achava que era muito complicado, que tinha dificuldade de organizar a rotina, mil demandas práticas e emocionais…e, sei lá, eu acreditava que não era pra mim seguir uma dieta estruturada.

Mas…descobri que não é porque eu nunca consegui que eu nunca vou conseguir.

A gente pode fazer coisas que nunca fez e até se tornar alguém que um dia achou impossível de ser.

Porque “nunca” não é destino, é só ponto de partida.

E isso dá esperança.
Dá coragem.

(agora só falta eu conseguir não esquecer minhas coisas pelo caminho e não esquecer de pagar minhas contas 😂)

Bora!

Por que o cérebro identifica “ameaça” mesmo quando não existe perigo real?Porque o cérebro não reage ao presente e sim a...
02/12/2025

Por que o cérebro identifica “ameaça” mesmo quando não existe perigo real?

Porque o cérebro não reage ao presente e sim ao que o presente se parece.
Quando algo ativa uma emoção intensa — acelera o coração, aperta o peito, cria tensão, pensamento catastrófico — o cérebro não está “inventando”, ele está reconhecendo padrões antigos.

O sistema nervoso aprende por similaridade. Se em algum momento da vida houve instabilidade, medo, críticas duras, imprevisibilidade, rejeição, violência emocional ou responsabilidade precoce, o corpo grava: “é melhor reagir rápido demais do que tarde demais.”

É assim que funciona o sistema de ameaça, ele dispara primeiro para garantir sobrevivência. A amígdala reage em milissegundos, comparando o agora com experiências antigas (muitas delas implícitas ou corporais). Só depois o córtex pré-frontal tenta analisar racionalmente, mas chega atrasado quando o alarme já tocou.
Assim, podemos estar sempre em alerta em situações que na verdade não são ameaças, como:
uma mensagem sem resposta vira rejeição,
uma mudança simples vira risco,
uma conversa cotidiana vira ameaça.

Isso acontece devido a exposição prolongada ao estresse que nos mantém com o sistema de alerta hiperativado. É neurobiologia tentando proteger você com mapas emocionais que um dia fizeram sentido, mas que hoje podem gerar ansiedade e sofrimento,

Cuidar da saúde mental, nesse contexto, significa exatamente isso ensinar o cérebro a atualizar esses mapas, reconhecer segurança, diferenciar passado de presente e reduzir a sensibilidade do sistema de ameaça.

Técnicas de relaxamento, respiração e elaboração emocional ajudam a diminuir a ativação do sistema de alerta e a ensinar o corpo a reconhecer sinais de segurança. Quando o sistema nervoso entende que já não precisa reagir como antes, o espaço interno se abre e a vida volta a expandir.
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
📌 Av. Conselheiro Nébias, 628 – Sala 44 – Boqueirão
🆔 CRM-SP: 163039

🧠✨ A ciência da compaixão: como sentir com o outro transforma seu cérebro — e sua saúde mentalA compaixão vai muito além...
25/11/2025

🧠✨ A ciência da compaixão: como sentir com o outro transforma seu cérebro — e sua saúde mental

A compaixão vai muito além de um valor humano: ela tem efeito direto no nosso cérebro. Pesquisas de neuroimagem mostram que, ao praticá-la, ativamos áreas como o córtex pré-frontal medial, o giro cingulado anterior e o estriado ventral — regiões ligadas à empatia, regulação emocional e sensação de recompensa.

Essas ativações não são simbólicas: estimulam a liberação de dopamina e ocitocina, reduzem o cortisol e aumentam nossa capacidade de lidar com estresse. Estudos da Universidade de Stanford indicam que treinamentos específicos de compaixão (CBCT) diminuem respostas inflamatórias e fortalecem conexões neurais relacionadas ao bem-estar emocional.

E o melhor: compaixão é uma habilidade que pode ser treinada. Direcionar um olhar gentil para si e para o outro fortalece circuitos de resiliência, clareza interna e relações mais saudáveis.

Se você sente que precisa reconstruir essa relação consigo — e com o mundo ao redor — eu posso te apoiar nesse processo, com base na ciência e na integridade humana. 💛
Me envie uma mensagem e vamos conversar sobre o que você está vivendo.
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
📌 Av. Conselheiro Nébias, 628 – Sala 44 – Boqueirão
🆔 CRM-SP: 163039

📱 Vivemos em um mundo hiperconectado, mas nem sempre percebemos como o uso das redes sociais modifica nosso humor, nossa...
19/11/2025

📱 Vivemos em um mundo hiperconectado, mas nem sempre percebemos como o uso das redes sociais modifica nosso humor, nossa autoestima e até nossos padrões de comparação. A ciência já demonstra que o consumo excessivo de conteúdo pode aumentar ansiedade, sintomas depressivos e sentimentos de inadequação, especialmente quando o feed se torna um espaço de comparação irreal e constante.

🔍 Estudos de referência mostram que o cérebro responde às notificações como pequenas “recompensas” dopaminérgicas, reforçando ciclos de dependência digital e validação externa. E evidências mais recentes vão além: um estudo publicado no JAMA Network Open revelou que o tipo de uso do smartphone à noite pode sinalizar maior risco de ideação suicida no dia seguinte, principalmente quando há uso passivo tardio e pouco descanso digital.

✨ Por isso, cultivar limites, pausas conscientes e práticas fora das telas não é apenas autocuidado, é proteção da saúde mental.

💬 Se você sente que a tecnologia tem impactado seu bem-estar emocional, me mande uma mensagem. Vamos avaliar juntas estratégias personalizadas para restaurar equilíbrio e presença no seu dia a dia.
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
📌 Av. Conselheiro Nébias, 628 – Sala 44 – Boqueirão
🆔 CRM-SP: 163039

Durante muito tempo, acreditou-se que ter “alta autoestima” era o principal ingrediente do bem-estar psicológico. E de f...
13/11/2025

Durante muito tempo, acreditou-se que ter “alta autoestima” era o principal ingrediente do bem-estar psicológico. E de fato, ela é importante, está ligada à autoconfiança, à sensação de valor e ao desenvolvimento da autonomia.

Mas nas últimas décadas pesquisas têm mostrado que cultivar autocompaixão pode ser ainda mais importante, especialmente em tempos de incerteza, falhas e sofrimento.

💬 Autoestima é a forma como avaliamos o nosso valor.

Sentir-se capaz, competente, digno. Ela costuma crescer quando tudo vai bem — mas também oscila conforme o que nos acontece. Quando erramos, somos criticados ou enfrentamos dificuldades, a autoestima pode vacilar, porque depende de resultados e comparações.

🌿 Autocompaixão, por outro lado, não é uma avaliação, mas uma maneira de se relacionar consigo mesmo.

Ela tem três componentes principais:

* Amabilidade consigo mesmo — tratar-se com gentileza em vez de autocrítica.
* Humanidade compartilhada — reconhecer que falhas e dores fazem parte da experiência humana.
* Mindfulness — estar consciente da dor sem se identificar totalmente com ela.

Pesquisas mostram que pessoas mais autocompassivas têm menor risco de depressão e ansiedade, maior resiliência emocional e mais motivação saudável — movidas pelo cuidado, não pela culpa (Neff, Kirkpatrick & Rude, 2007; Barnard & Curry, 2011).

A autoestima nos impulsiona quando tudo vai bem.
A autocompaixão nos sustenta quando tudo parece desabar.

E o mais interessante é que a autocompaixão pode ser aprendida.
Programas baseados em mindfulness e autocompaixão — como o Mindful Self-Compassion (MSC), desenvolvido por Neff e Christopher Germer — mostraram que é possível aumentar em até 43% os níveis de autocompaixão após oito semanas de prática (Neff & Germer, 2013).

Cultivar autocompaixão é um caminho de volta para si mesmo,
com menos julgamento e mais humanidade.
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
📌 Av. Conselheiro Nébias, 628 – Sala 44 – Boqueirão
🆔 CRM-SP: 163039

Você já ouviu falar em anedonia?Ela é um dos sintomas mais silenciosos — e mais devastadores — da depressão. 😞A anedonia...
11/11/2025

Você já ouviu falar em anedonia?
Ela é um dos sintomas mais silenciosos — e mais devastadores — da depressão. 😞

A anedonia é a perda da capacidade de sentir prazer em atividades que antes eram fonte de alegria: ouvir uma música favorita, sair com amigos, comer algo gostoso, trabalhar com algo que se ama…tudo perde o brilho.

Mais do que “falta de vontade”, ela reflete uma alteração profunda nos circuitos cerebrais de recompensa e motivação, especialmente nas vias da dopamina e serotonina. Ou seja, o cérebro literalmente deixa de reagir ao prazer.

Esse sintoma é perigoso porque passa despercebido — a pessoa parece apenas “desinteressada”, quando na verdade está lutando para sentir algo novamente.

Reconhecer a anedonia é essencial para um diagnóstico precoce e um tratamento assertivo. Ela é sintoma central na depressão, mas também pode aparecer em transtornos de ansiedade, burnout e estresse crônico; no uso crônico de substâncias; em doenças neurológicas ou inflamatórias; com o uso de certos medicamentos; e até em situações de privação de sono, sedentarismo ou isolamento social prolongado.

Falar sobre isso é o primeiro passo para devolver cor, vitalidade e sentido à vida.
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
📌 Av. Conselheiro Nébias, 628 – Sala 44 – Boqueirão
🆔 CRM-SP: 163039

Todos nós temos fantasias e preferências que tornam a sexualidade mais viva, criativa e única. A sexualidade humana é di...
06/11/2025

Todos nós temos fantasias e preferências que tornam a sexualidade mais viva, criativa e única. A sexualidade humana é diversa e cheia de nuances e isso não é algo patológico.

Mas, às vezes, o que começa como um fetiche ou fantasia pode se transformar em fonte de sofrimento, culpa ou perda de controle dos impulsos, interferindo nas relações, no trabalho ou na vida emocional. É nesse ponto que o desejo deixa de ser saudável e passa a exigir atenção.

O que são parafilias?

Chamamos de parafilias os padrões persistentes de excitação sexual voltados a objetos, situações ou pessoas incomuns. Sozinhas, elas não indicam doença. Só falamos em transtorno parafílico quando há sofrimento clínico significativo ou riscos a si ou a outros, por exemplo, quando o impulso domina a vontade, causa culpa intensa, ou envolve pessoas que não consentem.

O cuidado envolve muito mais do que “controlar o desejo”. A abordagem terapêutica busca compreender as origens psíquicas e emocionais do impulso, fortalecer a autorregulação e, quando necessário, associar tratamento medicamentoso para reduzir impulsividade ou compulsão sexual.
Com acompanhamento profissional, é possível resgatar o equilíbrio e viver uma sexualidade mais consciente, segura e integrada.

Falar sobre isso é quebrar o tabu. Tratar não é reprimir o prazer, é entender o desejo e aprender a lidar com ele de forma saudável.

📩 Se você sente que algo nos seus impulsos está fugindo ao controle, procure ajuda. A escuta profissional é o primeiro passo para compreender, não para julgar.
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
📌 Av. Conselheiro Nébias, 628 – Sala 44 – Boqueirão
🆔 CRM-SP: 163039

05/11/2025

“Se eu não tivesse me definido para mim mesma, teria sido esmagada pelas fantasias que outras pessoas fazem de mim”

Audre Lorde

🧠💪 O movimento é um dos remédios mais poderosos para a mente!⠀O exercício físico não é só sobre o corpo — ele transforma...
04/11/2025

🧠💪 O movimento é um dos remédios mais poderosos para a mente!

O exercício físico não é só sobre o corpo — ele transforma o cérebro, reduz a ansiedade e melhora o humor de forma comprovada pela ciência.

Você não precisa de treinos longos ou academia: o importante é se manter em movimento e com constância.

🚶‍♀️ Caminhar, alongar, dançar ou subir escadas, cada pequeno movimento conta!

✨ Benefícios:
✅ Menos estresse e ansiedade
✅ Mais energia e disposição
✅ Sono e humor melhores
✅ Autoestima lá em cima

Comece hoje o seu corpo e sua mente vão agradecer 💜
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
📌 Av. Conselheiro Nébias, 628 – Sala 44 – Boqueirão
🆔 CRM-SP: 163039

Por muito tempo, a saúde masculina foi reduzida a um único exame.Mas o Novembro Azul é, na verdade, uma reflexão sobre o...
01/11/2025

Por muito tempo, a saúde masculina foi reduzida a um único exame.

Mas o Novembro Azul é, na verdade, uma reflexão sobre o homem por inteiro: corpo, mente e emoção.

Desde cedo, muitos homens aprendem que demonstrar vulnerabilidade é sinal de fraqueza. Essa forma de socialização os afasta das próprias emoções, do cuidado com a saúde e da possibilidade de pedir ajuda.

Esses dispositivos culturais, que pareciam dar segurança e status, acabaram gerando solidão e adoecimento. Sem espaço para expressar tristeza ou medo, acabam muitas vezes transformando dor em silêncio, tensão ou até em violência contra si ou contra outros.

A depressão é uma das principais causas de afastamento no trabalho e o suicídio uma das maiores causas de morte entre homens adultos no Brasil.
A raiva, o cansaço e o distanciamento emocional muitas vezes são apenas rostos diferentes de uma dor não dita.

Dor que poderia ser cuidada se houvesse espaço para a vulnerabilidade e o acolhimento.

Por isso, cuidar da saúde masculina não é só prevenir o adoecimento, é reeducar uma cultura que ensinou os homens a se calar. A verdadeira força está em reconhecer limites, pedir ajuda e reconstruir um modo mais humano de existir.

Este Novembro Azul é um convite à reconexão:
🩵 com o próprio corpo
🧘‍♂️ com as próprias emoções
🤍 com a coragem de acolher a própria vulnerabilidade
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
📌 Av. Conselheiro Nébias, 628 – Sala 44 – Boqueirão
🆔 CRM-SP: 163039

Esse tipo de operação trágica, como a que ocorreu no Rio de Janeiro, não enfraquece o crime organizado.O que realmente e...
29/10/2025

Esse tipo de operação trágica, como a que ocorreu no Rio de Janeiro, não enfraquece o crime organizado.

O que realmente enfraquece o crime é inteligência, não espetáculo. A intervenção mais eficaz contra o PCC aconteceu na Faria Lima sem nenhum tiro ou morte, mostrando que existe outro caminho.

Ser contra operações que transformam bairros em zonas de guerra não é “defender bandido”, é defender a legalidade e a vida de inocentes. E não é opinião: é EVIDÊNCIA.

No mundo todo e no Brasil também não há prova de que a “guerra às dr**as” reduza o poder do crime.
Ao contrário, aumenta a violência, o lucro do tráfico e o sofrimento da população periférica.

O que realmente funciona, com base em evidências:

- Inteligência e investigação estratégica: Operações guiadas por análise de redes, rotas e fluxos financeiros, não por tiroteios.

- Não é sobre “matar o chefe”: A morte ou prisão isolada de líderes aumenta a violência e fragmenta facções.

- Rastrear e confiscar o dinheiro: Investigar lavagem e cortar fontes de lucro tem impacto real.

- Prevenir o recrutamento: Educação, oportunidades e apoio social reduzem ingresso e reincidência.

- Abandonar a “guerra às dr**as”: Militarização e prisões em massa não enfraquecem o tráfico, só alimentam o ciclo da violência.

- Tratar o uso de dr**as como questão de saúde: Redução de danos e acesso a cuidado diminuem o consumo problemático e o mercado ilegal.

- Fortalecer instituições, não exércitos: Cooperação entre polícias, sistema financeiro e justiça desmonta redes criminosas complexas.

Isso resumidamente porque é o que cabe aqui. No meu livro Cracolândia Dia a Dia há dois capítulos sobre a “guerra às dr**as”, suas origens e consequências (link na bio)

*Referências nos comentários.*

Endereço

Avenida Conselheiro Nebias, 628
Santos, SP
11045-002

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Dra Natacha Capozzi posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

Categoria

Saúde Mental e Medicina Integrativa

Sou médica integrativa, praticante de mindfulness, vegetariana e mãe do Laos. Uma das minhas paixão é conhecer pessoas e auxiliá-las no cuidado e redescoberta de sua saúde.

Sou formada em Medicina pela FMABC, pós graduada em Medicina Integrativa pelo Hospital Israelita Albert Einstein, possuo formação em Mindfulness Based Relapse Prevent pela UNIFESP e pós graduação em Psiquiatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de SP. Atuo como médica colaboradora no Grupo de Psicose do Instituto de Psiquiatria do HC- FMUSP e no ambulatório de Psiquiatria Geral da Santa Casa de São Paulo.

Participei dos cursos Introduction to Integrative Mental Health e Whole Systems of Medicine Ayurveda pelo Arizona Center for Integrativa Medicine, University of Arizona.

Entre 2013 e 2017, atuei no SUS com diversas populações, incluindo populações rurais, usuários de álcool e dr**as e pessoas em situação de alta vulnerabilidade.