Psicóloga Juliana Rêgo

Psicóloga Juliana Rêgo Bem vindo (a). Auxílio pessoas a se reconectarem com os seus propósitos. 🌻 Sou Psicóloga Clínica. E, como qualquer processo de melhoria, leva tempo e paciência.

Especialista em Psicologia Hospitalar e com Formação em Psicologia do Luto. 🎓
🤍Atendo adolescentes e adultos. A psicoterapia é um caminho de descobertas, ressignificação e evolução. Juntos vamos acompanhar tua evolução para que você
possa se compreender melhor. 🌻🤗
É libertador!

“Li muitos livros, mas esqueci a maioria deles. Então, qual é o propósito da leitura?”Essa foi a pergunta que um aluno f...
24/11/2025

“Li muitos livros, mas esqueci a maioria deles. Então, qual é o propósito da leitura?”

Essa foi a pergunta que um aluno fez certa vez ao seu Mestre.
O Mestre não respondeu naquele momento. Porém, alguns dias depois, enquanto os dois estavam sentados à beira de um rio, ele disse que estava com sede e pediu ao jovem que lhe trouxesse um pouco de água usando um coador velho e sujo que estava no chão.

O aluno se assustou, pois sabia que o pedido não fazia sentido.
Ainda assim, sem questionar o Mestre, pegou a peneira e tentou cumprir a tarefa.
Cada vez que mergulhava o coador no rio para levar a água de volta, não conseguia dar nem um passo antes que ela escorresse completamente pelos furos.

Tentou dezenas de vezes, correndo cada vez mais rápido, mas a água sempre se perdia no caminho.
Exausto, sentou-se ao lado do Mestre e disse:
“Não consigo tirar água com esse coador, Mestre. Perdoe-me, é impossível. Falhei.”

“Não”, respondeu o velho sorrindo, “você não falhou. Olhe para o coador: agora ele está brilhando, limpo, como novo. A água, ao passar por ele, o lavou.”

“Quando você lê livros”, continuou o Mestre, “você é como essa peneira, e os livros são como a água do rio. Não importa que você não consiga guardar tudo na memória. As ideias, emoções, sentimentos, conhecimentos e verdades que encontrar nas páginas vão limpar sua mente. Vão transformar você em alguém melhor e renovado. Esse é o propósito da leitura.”

Geo Manuel

O horário pertence ao paciente, e o que ele faz com esse tempo também fala dele. O tempo da sessão, na psicanálise, pert...
10/11/2025

O horário pertence ao paciente, e o que ele faz com esse tempo também fala dele.

O tempo da sessão, na psicanálise, pertence ao sujeito. Ou seja, ele decide o que fazer com aquele tempo, vir, faltar, se atrasar, se calar. Tudo isso tem valor simbólico e expressa algo do seu funcionamento psíquico.
Então, sim: “o horário é dele”, no sentido de que ele responde por esse tempo.

Freud já estabelecia que o pagamento não é uma troca mercantil, mas um ato simbólico de sustentação do desejo.
Quando o paciente paga por um horário (mesmo se faltar), ele sustenta o espaço que lhe pertence, mesmo quando não pode ou não quer ocupar, o que dá consistência ao vínculo e ao enquadre.

Quando o paciente falta ou chega atrasado, isso também comunica.
A ausência pode falar tanto quanto a presença, pode expressar resistência, ambivalência, culpa, ou até um pedido de cuidado. Muitos outros significados.
O analista não julga o ato, mas o escuta como linguagem.

O analista não moraliza nem pune, mas também não tenta “compensar” a ausência.
A regra do pagamento do horário fixo serve justamente para tirar o peso da cobrança pessoal e permitir que o ato do paciente tenha sentido dentro do processo.

Quando o paciente falta, algo comparece em seu lugar.

Na psicanálise, o desejo de desistir de um processo terapêutico costuma surgir quando o sujeito se aproxima do ponto ond...
29/10/2025

Na psicanálise, o desejo de desistir de um processo terapêutico costuma surgir quando o sujeito se aproxima do ponto onde o inconsciente começa a se revelar.
É nesse momento que o sintoma, aquilo que se repete e insiste, mostra sua função.

Ao recuar, o sujeito tenta evitar o confronto com o próprio desejo, mas é justamente aí que o sintoma ganha força.
O que é recalcado não desaparece; retorna, de outro modo, em outra forma, pedindo escuta.

Se o paciente evita se engajar com o próprio desejo, a terapia parece ineficaz. Mas o sintoma continua falando por ele, agora na forma de frustração com a análise.

A análise convida o sujeito a sustentar o percurso, a suportar o não saber, para que o sintoma possa ser finalmente traduzido em palavra e não mais em repetição.

💭Não é só sobre palavras ditas, mas sobre presença! E, quando isso acontece, é impossível não se sentir amado. 🤍        ...
23/10/2025

💭Não é só sobre palavras ditas, mas sobre presença!
E, quando isso acontece, é impossível não se sentir amado. 🤍

Essa ideia de que somos imutáveis é uma das maiores mentiras. Quando acreditamos que “somos assim e ponto”, nos trancamo...
17/10/2025

Essa ideia de que somos imutáveis é uma das maiores mentiras. Quando acreditamos que “somos assim e ponto”, nos trancamos em uma identidade fixa, e esquecemos que o ser humano é movimento, transformação e (re)começo.

O que você chama de “jeito de ser” pode, na verdade, ser um jeito de sobreviver que um dia foi necessário, mas hoje talvez já não caiba mais. Você pode ser outro.
Não por negar quem foi, mas por se permitir seguir sendo, de outros jeitos, com outras versões.

O humor também é uma forma de elaborar. O riso também é terapêutico! 😌
15/10/2025

O humor também é uma forma de elaborar. O riso também é terapêutico! 😌

A grande virada de chave na terapia é quase sempre silenciosa! 🤍
15/10/2025

A grande virada de chave na terapia é quase sempre silenciosa! 🤍

12/10/2025

🧠 Em termos psicanalíticos

Winnicott chamava de “holding” (sustentação emocional): o bebê precisa sentir que há alguém que o “segura”, literal e simbolicamente. Bowlby e Ainsworth formalizaram isso como teoria do apego. Quando esse holding falha, o eu se estrutura sobre o medo da queda, da perda ou da ausência do outro, e isso, na vida adulta, pode se expressar como ansiedade crônica ou relacional.

O espaço terapêutico muitas vezes se torna um campo de reconstrução desse vínculo seguro: um lugar onde o paciente pode experimentar ser visto, ouvido e sustentado emocionalmente sem precisar controlar, agradar ou esconder partes de si. Com o tempo, o corpo aprende novamente a confiar. E essa é uma das experiências mais curativas possíveis.

🌹 Juliana Rêgo | Psicóloga

O vício é quando o cérebro passa a depender daquele comportamento (ou substância) como única forma de obter prazer e mot...
09/10/2025

O vício é quando o cérebro passa a depender daquele comportamento (ou substância) como única forma de obter prazer e motivação. A dor que os vícios tentam cobrir frequentemente se origina de traumas. Experiências que desregularam profundamente o sistema nervoso. 🧠

# saúde mental

O que mais precisa de atenção às vezes é o que silenciamos, o que escondemos para seguir funcionando.Há partes em nós qu...
08/10/2025

O que mais precisa de atenção às vezes é o que silenciamos, o que escondemos para seguir funcionando.
Há partes em nós que não precisam de solução imediata, apenas de presença, tempo e escuta. ❤️

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A única solução para a exaustão é a remoção imediata de tarefas e responsabilidades que podem esperar. 🧠
01/10/2025

A única solução para a exaustão é a remoção imediata de tarefas e responsabilidades que podem esperar. 🧠

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Biografia

Graduação em Psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) com ênfase em Psicologia Clínica Contemporânea. Pós Graduanda em Psicologia Hospitalar. Experiência na área Hospitalar nas unidades de Emergência e Hemodiálise. Atuação em Clínica Psiquiátrica na unidade de internação. Prática em atendimento psicológico em situações de luto, avaliação psicológica, grupos terapêuticos, manejo em situações de crise, dependência química e outros transtornos mentais (depressão, ansiedade, fobias, pânico e alterações de humor), bem como demais condições de sofrimento psíquico. Participou como voluntária da ONG Viva e Deixe Viver como contadora de histórias com crianças e adolescentes oncológicos hospitalizados. É coordenadora de um grupo terapêutico com adultos. Atua em consultório com crianças, adolescentes e adultos em psicoterapia individual de orientação psicanalítica.