Renata Mafra Terapias

27/11/2025

Educação humanizada. Parece ironia essa ideia? Não é. Formamos pessoas. A escola não pode continuar entrando em um processo mecanicista.

27/11/2025

A vida não é ensaio, é estreia.

26/11/2025

No acompanhamento psicológico de crianças, muitas vezes os sentimentos, medos e vivências não conseguem ser expressos de forma verbal. É nesse momento que recursos projetivos ganham grande valor terapêutico. Entre eles, o HTP( House-Tree-Person)destaca-se como uma ferramenta sensível e acessível.

Ao desenhar uma casa, uma árvore e uma pessoa, a criança projeta elementos de seu mundo interno: vínculos familiares, percepção de si mesma, autonomia, segurança emocional e a forma como se sente em seu ambiente. Cada traço, cada escolha e cada detalhe se tornam pistas importantes para a compreensão clínica.

A linguagem do desenho é espontânea.
A interpretação é técnica e cuidadosa.
O resultado é um canal profundo de diálogo emocional.

O HTP não é apenas diagnóstico, ele abre espaço para reflexão, acolhimento e intervenção. No processo terapêutico, contribui para fortalecer a autoestima, ampliar habilidades de expressão e favorecer o desenvolvimento socioemocional.

No fim, o mais importante é: a criança encontra no desenho uma voz.

E nós, profissionais, encontramos caminhos responsáveis para ajudá-la a florescer.

26/11/2025

25/11/2025

A educação somática convida alunos e educadores a entenderem que aprender não é apenas um processo cognitivo, é também corporal.

Quando desenvolvemos consciência sobre nossas sensações, padrões e respostas físicas, ampliamos a capacidade de autorregulação, reduzimos tensões e criamos um ambiente emocionalmente seguro para aprender.

Ao trazer o corpo para o centro da experiência, a somática fortalece a atenção, a empatia e a presença, ajudando cada estudante a reconhecer seus limites, seus recursos internos e sua potência.

Mais do que uma técnica, é uma forma de transformar a relação com o conhecimento e com o mundo. É educar para que mente, emoção e corpo caminhem juntos, permitindo uma aprendizagem mais profunda, integrada e humana.

25/11/2025

Para Freud, os sonhos não são apenas imagens caóticas, são mensagens disfarçadas, invertidas, condensadas e deslocadas.

O que aparece confuso no sonho é, na verdade, uma maneira do inconsciente se proteger, escondendo desejos e conflitos por trás de símbolos e inversões.

Já em O Sonho, August Strindberg leva essa lógica ao palco de forma radical: o tempo se dobra, o espaço se desfaz, as cenas se transformam sem lógica aparente.
Strindberg não tenta explicar o sonho, ele encena o próprio funcionamento onírico, com sua fluidez, desalinho e intensidade emocional.

Enquanto Freud analisa o sonho para revelar o que está oculto, Strindberg mergulha no sonho para revelar o que é vivido, mesmo que seja ilógico.

No encontro entre os dois, nasce uma ideia poderosa:

O sonho é uma verdade que só pode ser dita de forma distorcida.

Seja pela inversão freudiana ou pela poesia fragmentada de Strindberg, o sonho nos mostra aquilo que a vigília não consegue sustentar.

22/11/2025

Hoje foi dia de ir na Marcon em Caxambu para comprar os materiais que estavam daltsnfomoaea a obra.

20/11/2025

O corpo é o primeiro lugar onde a liderança começa.
Antes da decisão, vem a regulação.
Antes da clareza, vem a presença.
Antes da estratégia, vem você.

19/11/2025

O corpo fala antes das palavras.
E, na Somática, é nele que buscamos as primeiras pistas das nossas emoções.

A tensão no peito, o frio no estômago, o peso nos ombros… nada disso é “aleatório”.
São sinais vivos de um corpo que tenta comunicar o que a mente ainda não nomeou.

Quando você aprende a estar presente no próprio corpo, começa a perceber emoções antes que elas transbordem em reatividade.
E é nesse espaço, entre sentir e agir, que nasce a autorregulação, a clareza e a liderança de si.

Somática é isso: transformar sensações em consciência e consciência em escolha.

18/11/2025

O filme: “O Discurso do Rei” (The King’s Speech, 2010), nos mostra a jornada do rei George VI ( interpretado por Colin Firth) um líder que precisa assumir um papel gigantesco em meio a uma crise nacional, mas que carrega uma profunda desregulação interna, expressa principalmente pela sua gagueira, ansiedade, vergonha e sensação de inadequação.

Antes de conseguir se colocar como líder de um país prestes a entrar em guerra, ele precisa enfrentar:

▶️ seus medos
▶️ seu corpo em estado de tensão constante
▶️ sua respiração desorganizada
▶️ suas memórias traumáticas
▶️ o impacto emocional da autoridade e da exposição

A relação com Lionel Logue (seu terapeuta/fonoaudiólogo, interpretado por Geoffrey Rush) é quase uma jornada somática: ele precisa sentir o corpo, reorganizar padrões inconscientes e confiar no próprio eixo interno antes de ocupar o lugar simbólico do comando.

A transformação acontece quando, George VI começa a se regular internamente, pela voz, pelo corpo, pela presença, ele se torna capaz de:

👉🏻 se comunicar com clareza,
👉🏻 sustentar a pressão,
👉🏻 inspirar um país inteiro e exercer a liderança a partir de um centro mais íntegro.

É literalmente a jornada de alguém que, antes de liderar milhões, precisou aprender a liderar a si mesmo.

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