No Divã com o Dr. Ivanilson Silva

No Divã com o Dr. Ivanilson Silva Terapia presencial e online: jovem, adulto e casal.Transtorno de personalidades, Supervisão Além de aumentar o autoconhecimento e melhorar o controle emocional.

O método analítico tem como objetivo ajudar as pessoas a encontrarem a origem dos distúrbios psíquicos. A terapia psicanalítica através da análise das palavras, ações, pensamentos e sonhos ajuda as pessoas a encontrarem a origem dos problemas psicológicos e amenizar os sofrimentos psíquicos. Ela é eficaz, desde que a pessoa seja capaz de encarar suas dificuldades e problemas. O princípio básico é conduzir o sujeito a angústia ou prazer que se transformou em trauma. Ao retornar a origem do problema ajudamos o sujeito a resignificar traumas da infância, depressão, transtornos de ansiedade, problemas se***is, entre outros.

O Voo, o Vazio e as Gaiolas: Uma Meditação sobre o Medo e a Liberdade!Há um ponto em nossa existência em que o desejo de...
21/11/2025

O Voo, o Vazio e as Gaiolas: Uma Meditação sobre o Medo e a Liberdade!

Há um ponto em nossa existência em que o desejo de ascender convive com um pavor silencioso: sonhamos o voo, mas estremecemos diante da altura. Queremos a elevação, mas tememos o espaço onde nada nos sustenta. E, ainda assim, é exatamente nesse lugar — o vazio — que a vida se abre em sua forma mais verdadeira. O vazio é desconcertante porque derruba nossas certezas....

Há um ponto em nossa existência em que o desejo de ascender convive com um pavor silencioso: sonhamos o voo, mas estremecemos diante da altura. Queremos a elevação, mas tememos o espaço onde nada n…

O Luto: Quando a Ausência se Torna PalavraPor Dr. Ivanilson SilvaPsicanalista, Professor Universitário,   EscritorIntrod...
18/10/2025

O Luto: Quando a Ausência se Torna PalavraPor Dr. Ivanilson SilvaPsicanalista, Professor Universitário, EscritorIntroduçãoEm tempos em que o sofrimento é silenciado e o luto precisa ser apressado para caber nas pressões da vida moderna, a psicanálise nos convida a parar.Afinal, o luto não é doença, nem fraqueza — é uma linguagem da alma.É o modo como o inconsciente escreve o que a realidade nos arrancou.Nas linhas que seguem, convido você a uma travessia pelas vozes de Freud, Lacan, Winnicott, André Green, Bollas, Lou Andreas-Salomé, Melanie Klein, Sabina Spielrein, Karen Horney e outros pensadores da alma humana.Cada um deles, à sua maneira, nos ensina que o luto é mais do que dor: é um ato de fidelidade ao amor e ao desejo que nos constituem.1. A Dor que se Torna Trabalho“O luto é o preço que pagamos por amar.” — Sigmund Freud, 1917.Freud nos ensina que o luto é um trabalho psíquico, uma lenta travessia em que o sujeito, ferido pela perda, tenta recuperar as partes de si que ficaram presas ao objeto amado.É um labor da alma, em que a libido — antes dirigida ao outro — precisa encontrar novo destino dentro do eu.O luto, nesse sentido, não é uma simples reação emocional.É um processo de elaboração simbólica, onde o sujeito luta entre o desejo de conservar o objeto e a necessidade de aceitar sua ausência.2. Lacan e a Falta que Estrutura o DesejoPara Jacques Lacan, o luto revela o coração do desejo humano.“A perda é constitutiva do sujeito”, diria ele.Toda perda reatualiza a falta originária — aquela que nos constitui como seres desejantes.Assim, o luto não é uma exceção, mas uma condição existencial:viver é perder continuamente o que nos funda, e ainda assim, continuar desejando.O luto é, portanto, o lugar onde a ausência fala, onde o desejo se reinscreve no simbólico.3. André Green e o Objeto MortoAndré Green descreve um luto que se petrifica.Em sua teoria do objeto morto, ele nos fala do sujeito que, incapaz de elaborar a perda, incorpora a morte dentro de si.O vazio torna-se presença, e o pensamento se cala.Esse é o risco do luto não simbolizado: a vida psíquica entra em colapso, e o sujeito passa a habitar um espaço deserto — um inconsciente que já não sonha.O trabalho analítico, então, é o de reanimar o morto interior, restituir à palavra seu poder de criação.4. Bollas e a Criação do Novo EuChristopher Bollas oferece outra perspectiva: o luto como movimento criativo.Em seu conceito de transformação no objeto, ele mostra que a dor pode gerar novas formas de ser.O sujeito, ao perder, inventa uma nova maneira de amar e de existir.O luto, nessa leitura, é uma obra estética do inconsciente:a tentativa de encontrar uma nova linguagem para o afeto que já não tem destinatário.A perda, assim, não é o fim — é o início de uma nova organização simbólica.5. Winnicott: A Presença que Permanece na AusênciaDonald Winnicott, com sua ternura clínica, diria que o luto é o lugar onde aprendemos a estar sós.Ele pertence ao campo da transicionalidade — esse espaço entre o real e o imaginário em que podemos brincar com o ausente.Somente quem pôde “usar o objeto”, destruí-lo simbolicamente e ainda assim preservá-lo internamente, pode elaborar o luto.É na ausência que nasce a criatividade.O luto é, portanto, um gesto de maturidade emocional: o amor que aprende a existir sem o corpo amado.6. Lou Andreas-Salomé: O Luto como Erotismo da AlmaPara Lou Andreas-Salomé, o luto é uma forma de eros.Ela via o amor e a morte como duas expressões da mesma busca: a de tocar o infinito.“O luto é o eco da presença que continua a ressoar quando o corpo amado se cala.”Há, no luto, um erotismo sutil — o movimento de quem continua a amar no tempo da ausência.É o amor que persiste como energia simbólica, não mais carnal, mas poética.7. Melanie Klein e a Posição DepressivaMelanie Klein nos mostra que a capacidade de sofrer a perda é uma conquista da infância.A criança, ao perceber que o seio materno amado é também o mesmo que frustra, aprende a integrar amor e ódio num mesmo objeto.Esse é o nascimento da posição depressiva — a base da capacidade de elaborar o luto.Quando choramos um amor perdido, refazemos esse movimento infantil:reconhecemos que o objeto bom e o objeto mau são um só.O luto é, assim, uma forma de maturidade emocional: aceitar a ambiguidade do amor humano.8. Sabina Spielrein: A Destruição que Cria“A destruição é o começo da transformação.” — Sabina Spielrein.Spielrein compreendeu que a pulsão de morte é também criadora.No luto, algo em nós morre, mas é justamente dessa morte que nasce a possibilidade de um novo modo de ser.O luto é, portanto, uma experiência erótica e trágica ao mesmo tempo — destrói e fecunda, mata e cria.9. Karen Horney e a Vulnerabilidade da PerdaKaren Horney desloca o luto do campo individual para o social.Em sua visão, o sofrimento diante da perda revela nossa resistência à vulnerabilidade.O sujeito moderno, acostumado à ilusão da autonomia, sofre duplamente: pela perda do outro e pela perda da própria onipotência.O luto, então, nos humaniza.Ele nos devolve à verdade de nossa condição dependente, frágil e, por isso mesmo, capaz de amar.10. A Ética do LutoDalton, entre os pensadores contemporâneos, afirma que o luto é um ato ético.Num mundo de descartabilidade afetiva, o luto é resistência: é permanecer fiel ao que não pode ser substituído.Sofrer a perda é afirmar que algo teve valor — que houve encontro, vínculo, sentido.O luto é, assim, o testemunho de que amamos verdadeiramente.E amar é sempre correr o risco da perda.11. O Silêncio que se Torna PalavraNo fim, o luto é o espaço entre o fim e o recomeço.É o intervalo em que o sujeito recolhe os pedaços do sentido e os reconfigura em forma de palavra.O luto é o ponto onde o inconsciente se põe a escrever — transformando dor em símbolo, ausência em poesia.Elaborar o luto é dizer:“Aquilo que perdi ainda me habita. O amor não morreu — apenas mudou de forma.EnceElaborar o luto é mais do que sobreviver à perda — é permitir que a ausência ganhe voz.É fazer do silêncio uma linguagem e da dor, um lugar de criação.A psicanálise nos lembra: o que se perde no real pode renascer no simbólico.E é nessa passagem — entre a morte e a palavra — que reencontramos o pulsar da vida.
https://aisbf4170057furrypuppy.wordpress.com/2025/10/18/o-luto-quando-a-ausencia-se-torna-palavrapor-dr-ivanilson-silvapsicanalista-professor-universitario-escritorintroducaoem-tempos-em-que-o-sofrimento-e-silenciado-e-o-luto-precisa-ser-ap/

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Há um gesto inaugural no título: o sobrenome no plural. Não é mero trocadilho; é proclamação. Fernando Pessoa não cabe n...
10/09/2025

Há um gesto inaugural no título: o sobrenome no plural. Não é mero trocadilho; é proclamação. Fernando Pessoa não cabe na forma singular — e, ao mesmo tempo, recusa a simples ideia de "multiplicidade" como soma de partes estanques. O que aí se dá é uma topografia do sujeito como cena: vozes que se sucedem, sobrepõem-se, contrapõem-se; heterônimos que não são vozes secundárias, mas modos de existência que reivindicam autonomia....

Há um gesto inaugural no título: o sobrenome no plural. Não é mero trocadilho; é proclamação. Fernando Pessoa não cabe na forma singular — e, ao mesmo tempo, recusa a simples ideia de “multip…

“Não tenho medo da morte. O que sinto, na verdade, é tristeza. O mundo é muito bonito! Gostaria de ficar por aqui… Cada ...
05/09/2025

“Não tenho medo da morte. O que sinto, na verdade, é tristeza. O mundo é muito bonito! Gostaria de ficar por aqui… Cada texto é uma semente.” – Rubem Alves. Essas palavras de Rubem Alves são como ipês-amarelos em flor: breves, intensas, memoráveis. Ele nos recorda que a escrita é uma forma de permanecer, de lançar sementes no tempo. Mas eu ouso ir além: para mim, escrever é brincar com o infinito, é fazer amor com as palavras, é a forma mais íntima de desafiar o esquecimento....

“Não tenho medo da morte. O que sinto, na verdade, é tristeza. O mundo é muito bonito! Gostaria de ficar por aqui… Cada texto é uma semente.” – Rubem Alves.Essas palavras de Rubem Alves são como ip…

O que é o amor para você? Arte?Dor? Coragem? Um pouco de tudo?No meu novo texto, eu me debrucei sobre a ontologia do amo...
28/08/2025

O que é o amor para você? Arte?Dor? Coragem? Um pouco de tudo?

No meu novo texto, eu me debrucei sobre a ontologia do amor—aquele encontro que não se explica, mas que tece fios invisíveis na alma.

Venha ler e descobrir por que amar é tocar o intocável.

A reflexão completa está no blog "No Divã com o Dr. Ivanilson Silva".

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https://nodivaocomdrivanilson.com/ontologia-do-amor (👈 use seu link real aqui)

Era mais um dia comum, mas tudo começou num instante quase etéreo,um olhar que atravessou o silêncio e teceu na alma um fio invisível.Aquele tipo de encontroque não se explica, que não se nomeia. É…

Era mais um dia comum, mas tudo começou num instante quase etéreo,um olhar que atravessou o silêncio e teceu na alma um ...
28/08/2025

Era mais um dia comum, mas tudo começou num instante quase etéreo,um olhar que atravessou o silêncio e teceu na alma um fio invisível.Aquele tipo de encontroque não se explica, que não se nomeia. É o universo sussurrando segredos, é a vida dizendo: “Lembre-se do amor, desse amor único que faz o coração arder sem queimar.”É mágico encontrar o outro....

Era mais um dia comum, mas tudo começou num instante quase etéreo,um olhar que atravessou o silêncio e teceu na alma um fio invisível.Aquele tipo de encontroque não se explica, que não se nomeia. É…

Educação Crítica como Instrumento de Transformação: Uma Reflexão sobre Práticas EmancipatóriasAutor: Dr. Ivanilson Silva...
14/07/2025

Educação Crítica como Instrumento de Transformação: Uma Reflexão sobre Práticas EmancipatóriasAutor: Dr. Ivanilson SilvaIntrodução: O Desafio da Transformação pela EducaçãoA educação crítica emerge como uma necessidade urgente diante do cenário educacional brasileiro contemporâneo. Não se trata apenas de uma metodologia pedagógica, mas de uma filosofia de vida que integra conhecimento, autoconhecimento e transformação social. Esta abordagem, que fundamenta o trabalho transformador na área da saúde emocional e crescimento integral, representa uma ruptura com os modelos educacionais tradicionais que perpetuam estruturas de dominação e alienação.O poder transformador da educação crítica reside na sua capacidade de despertar a consciência reflexiva, promovendo não apenas a aquisição de conhecimentos, mas principalmente a formação de sujeitos capazes de questionar, analisar e transformar suas realidades. Esta perspectiva educacional transcende os muros da escola formal, constituindo-se como um processo contínuo de humanização e emancipação.A Realidade Educacional Brasileira: Diagnóstico de uma Crise EstruturalO cenário educacional brasileiro apresenta contradições profundas que exigem uma análise crítica rigorosa. A educação, historicamente relegada a um papel secundário nas políticas públicas, enfrenta hoje um processo acelerado de desmantelamento que se manifesta através de múltiplas dimensões: desvalorização docente, precarização das estruturas educacionais, mercantilização do ensino e crescente despolitização dos processos formativos.Esta realidade não é fortuita, mas resultado de um projeto político que compreende a educação como mercadoria, reduzindo alunos a índices estatísticos e professores a meros executores de currículos pré-determinados. A escola, neste contexto, torna-se um aparelho ideológico que reproduz as desigualdades sociais, formando cidadãos adaptados e subservientes ao sistema dominante.A metáfora dos muros escolares revela simbolicamente o distanciamento entre a educação formal e a sociedade. Estas barreiras físicas representam também as barreiras epistemológicas que impedem o diálogo entre diferentes saberes e a construção de uma educação verdadeiramente democrática e inclusiva.Mecanismos de Controle e Padronização na EducaçãoA educação tradicional opera através de sofisticados mecanismos de controle que moldam corpos e mentes segundo padrões hegemônicos. Este processo de padronização não é neutro, mas serve à manutenção de estruturas de poder que beneficiam determinados grupos sociais em detrimento de outros.A normalização dos comportamentos, o respeito irrestrito às hierarquias, a divisão artificial de competências e o sistema meritocrático de inclusão e exclusão constituem ferramentas poderosas de reprodução social. O termo “formatura” adquire, neste contexto, um significado revelador: formar significa literalmente colocar em forma, moldando os indivíduos segundo padrões pré-estabelecidos.Esta lógica disciplinar desconsidera as singularidades individuais e as formas legítimas de resistência estudantil. Comportamentos considerados “desviantes” ou “indisciplinados” são frequentemente manifestações de recusa ao modelo educacional imposto, sinalizando a necessidade de transformações profundas nos processos pedagógicos.A Função-Educador como Alternativa TransformadoraDiante desta realidade opressora, emerge a necessidade de ressignificar o papel docente através da função-educador. Esta perspectiva, fundamentada no pensamento foucaultiano, propõe uma ruptura com as práticas educacionais tradicionais, promovendo descontinuidades nos circuitos de saberes hegemônicos.O educador que assume esta função transcende a mera transmissão de conteúdos, transformando-se em um agente de transformação social. Esta atuação não se limita à reforma das instituições educacionais, mas opera no nível da micropolítica, criando espaços de resistência e criatividade no cotidiano escolar.A desinstitucionalização da educação representa um processo contínuo de questionamento das forças constrangedoras que limitam as potencialidades humanas. Trata-se de ativar posturas críticas que recusem aceitar como verdadeiro aquilo que as autoridades proclamam como tal, promovendo a construção coletiva de novos regimes de verdade.O Educador Infame: Dignificando as Experiências MarginalizadasO conceito de educador infame, inspirado na obra foucaultiana, propõe uma valorização das experiências educativas cotidianas, frequentemente invisibilizadas pelos discursos oficiais. Este educador afirma a singularidade humana destituída de fama, trabalhando na micropolítica escolar para dignificar todas as formas de existência.A vida dos homens infames representa a história minúscula, composta por vidas breves e singulares que testemunham a realidade concreta dos processos educativos. O educador infame reconhece e valoriza estas experiências, transformando-as em matéria-prima para a construção de práticas pedagógicas mais humanas e inclusivas.Esta perspectiva desafia os canais reprodutores dos modos tradicionais de ser educador e educando, promovendo a emergência de novas formas de existência que afrontam as lógicas hegemônicas. O infame desapostiliza e desvestibulariza a existência, questionando os rituais institucionais que perpetuam hierarquias e exclusões.A Escuta como Prática DesinstitucionalizadaA escuta constitui uma ferramenta fundamental para a desinstitucionalização das relações educativas. Diferentemente dos aparelhos burocráticos que reduzem os indivíduos a protocolos e procedimentos, a escuta autêntica reconhece e acolhe as singularidades humanas.Esta prática representa um rompimento com as abstrações que transformam pessoas em dados estatísticos, promovendo o encontro genuíno com as demandas subjetivas de cada sujeito. A escuta potencializa a produção de diferenças, criando espaços para que vozes marginalizadas possam se expressar livremente.A fala ordenada linguisticamente constitui, conforme observava Guattari, o signo fundamental de toda dominação subjetiva. Romper com esta lógica demanda criar espaços de escuta livre, onde o contingenciado possa emergir e se manifestar sem as amarras das estruturas normativas.Educação Crítica e Transformação EmocionalA educação crítica estabelece uma conexão profunda com os processos de transformação emocional. Ao promover o questionamento das estruturas opressoras, esta abordagem educacional contribui para a liberação de potencialidades humanas historicamente reprimidas.O autoconhecimento, elemento central desta perspectiva, emerge através da reflexão crítica sobre as condições sociais e pessoais que moldam nossa existência. Este processo não se limita à dimensão cognitiva, mas envolve uma transformação integral que abrange aspectos emocionais, sociais e espirituais.A saúde emocional, neste contexto, não pode ser compreendida como uma questão meramente individual, mas como resultado de processos sociais mais amplos. A educação crítica contribui para a promoção da saúde coletiva ao questionar as estruturas que produzem sofrimento e alienação.Desafios e Possibilidades da Prática Educativa CríticaA implementação de práticas educativas críticas enfrenta múltiplos desafios que exigem criatividade e persistência. As pressões burocráticas, a resistência institucional e as limitações estruturais constituem obstáculos significativos para o desenvolvimento de propostas transformadoras.Contudo, estas dificuldades não devem desestimular a busca por alternativas. A micropolítica escolar oferece múltiplas oportunidades para a criação de experiências educativas inovadoras. O conhecimento dos nomes dos estudantes, o respeito às suas singularidades e o acolhimento das diferenças subjetivas representam passos fundamentais nesta direção.A educação crítica demanda uma postura de constante questionamento e experimentação. Não se trata de aplicar fórmulas prontas, mas de construir coletivamente novas formas de relação educativa que promovam a emancipação humana.Conclusão: Por uma Educação EmancipatóriaA educação crítica representa uma aposta na capacidade humana de transformação e superação das condições opressoras. Esta perspectiva educacional não oferece soluções simples para problemas complexos, mas aponta caminhos possíveis para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.A transformação educacional não pode ser dissociada da transformação social mais ampla. Ambos os processos se alimentam mutuamente, criando condições para a emergência de novas formas de vida que privilegiem a criatividade, a solidariedade e a emancipação humana.O trabalho educativo crítico exige coragem para enfrentar as estruturas consolidadas e esperança para acreditar na possibilidade de mudança. Cada gesto de resistência, cada momento de escuta autêntica, cada experiência de aprendizagem significativa constitui um passo na direção de um mundo mais humano e justo.A educação crítica, portanto, não é apenas uma metodologia pedagógica, mas uma filosofia de vida que integra conhecimento, autoconhecimento e transformação social. Sua implementação demanda não apenas competência técnica, mas principalmente compromisso ético com a construção de uma sociedade em que todos possam desenvolver plenamente suas potencialidades humanas.—Este artigo busca contribuir para o debate sobre educação crítica como instrumento de transformação social e emocional, reconhecendo os desafios enfrentados pelos educadores brasileiros e propondo alternativas emancipatórias para a prática educativa contemporânea.

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