Clin G Santos - Clínica de Psicologia em Sorocaba

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Clínica de Psicologia em Sorocaba

02/04/2022
O que você vê pequena? Procurando já as formas difusas de um rosto humano? Você começa a procurar para se conectar, mas ...
22/03/2022

O que você vê pequena? Procurando já as formas difusas de um rosto humano? Você começa a procurar para se conectar, mas também chama para ser visto. Olhinhos convidativos no olhar amoroso da mãe. E assim começa o 'espelhamento' dos pais da criança, onde os pais 'sentem' o estado emocional da criança - através de sua própria FUNÇÃO DE EMPATIA - e o reflete de volta para a criança.
Para uma criança, esse reflexo de seu humor é uma das primeiras experiências do "eu", literalmente vendo-se nos olhos do outro.

É normal que os adolescentes entrem em conflito consigo mesmos ou uns com os outros. Como possuem dificuldade para contr...
25/02/2022

É normal que os adolescentes entrem em conflito consigo mesmos ou uns com os outros. Como possuem dificuldade para controlar emoções, elas podem interferir de modo negativo em sua tomada de decisão, resolução de problemas e raciocínio lógico. Dessa maneira, problemas pequenos ganham proporções gigantescas, palavras inadequadas são ditas no calor do momento e decisões importantes são tomadas às pressas.
Os pais podem se magoar com as atitudes dos filhos adolescentes, mas não devem levá-las para o coração. A rebeldia e irritabilidade são inerentes a essa fase e muitas coisas são ditas e feitas sem pensar. Quando condutas atípicas são percebidas e repetidas por um longo período, os pais, preocupados, procuram saber o que causa tanta aflição nos filhos. Descobrir o que atormenta os adolescentes, no entanto, nem sempre é fácil, não é?
Eles tendem a não compartilhar sentimentos e acontecimentos desagradáveis com os pais por várias razões: vergonha, medo, preocupação com a reação, rebeldia, vontade de resolver os próprios impasses e se sentir adulto, entre outros. Esse é outro motivo pelo qual é importante os pais estarem cientes dos possíveis conflitos que podem acometer seus filhos. Ao saber identif**ar sinais através de comportamentos e conversas, podem usar estratégias que diferem do confronto cara a cara para ajudá-los. Além disso, adquirem mais confiança e conhecimento para orientá-los acerca dos problemas que tiram a paz dos adolescentes contemporâneos.
Levando tudo isso em conta, apontamos 9 conflitos comuns na adolescência com o intuito de orientar pais e auxiliá-los em sua tomada de decisão.
1. Autoestima baixa
Com as modif**ações corporais, alguns adolescentes podem sofrer com baixa autoestima. As mudanças súbitas dos órgãos genitais, o crescimento dos seios e o nascimento de pelos pubianos costumam causar vergonha a princípio. A partir do momento que se acostumam com a nova aparência, tanto meninas quanto meninos podem se ver como menos atraentes que seus colegas e fazer comparações.
Como outros indivíduos podem receber mais atenção por conta da aparência, eles podem começar a encontrar problemas inexistentes em seus corpos. A probabilidade de desenvolver dismorfia corporal, uma condição associada à preocupação excessiva com o corpo, e distúrbios alimentares é maior nesses casos. Para os adolescentes, a aparência física costuma ser muito importante. Como não possuem tantas preocupações nessa fase da vida, acabam dedicando muito atenção a ela.
2. Mudanças emocionais
Os adolescentes experimentam uma montanha-russa de emoções. Eles se encontram frequentemente confusos sobre qual papel seguir: do adulto responsável ou da criança que se refugia na família. Os hormônios também têm uma parcela de culpa nas alterações de humor. Coisas pouco signif**ativas para adultos podem torná-los infelizes, furiosos ou alegres. É praticamente impossível prever suas reações. As mudanças emocionais podem causar crises de choro, insegurança, sensação de inferioridade e confrontos frequentes com pais, irmãos e amigos. Também é comum que adolescentes experimentem os primeiros sentimentos se***is, como começar a achar meninos ou meninas atraentes e ter curiosidade sobre s**o.
3. Bullying na escola
Adolescentes podem sofrer silenciosamente com bullying na escola. Como nessa fase eles estão desenvolvendo as suas habilidades sociais e se enxergando como indivíduos autônomos pela primeira vez, as provocações de colegas podem marcá-los profundamente. Eles podem pensar que estão sendo maltratados por terem certa personalidade, aparência, roupas, aparelhos eletrônicos ou família e tentar esconder esses elementos do mundo. Assim, se inibem até que possam passar despercebidos pelos ambientes. O bullying na escola traz consequências severas para o bem-estar emocional, como baixa autoestima, complexo de rejeição, ansiedade e depressão.
4. Depressão
A depressão é uma doença muito comum na adolescência. Percebê-la não é fácil porque os sintomas depressivos podem ser confundidos com comportamentos típicos dessa fase da vida, como oscilações de humor, preguiça e rebeldia. O adolescente que vive desanimado, triste, choroso e com raiva de tudo sem ter uma justif**ativa plausível para esses estados de humor pode estar depressivo. Além disso, a letargia e sonolência são sintomas igualmente predominantes, que podem levar o adolescente a não ter vontade de fazer coisas simples. Neste caso, os pais podem procurar ajuda de psicólogos para que o adolescente compartilhe como se sente. Se ele se mostrar relutante à terapia, uma alternativa é marcar consultas com o profissional para os pais expressarem suas preocupações e receberem orientações de como proceder.
5. Vício na tecnologia
A tecnologia conquistou grande espaço na vida das pessoas hoje, inclusive dos adolescentes. Além das redes sociais e aplicativos, novas aspirações começaram a surgir, como ser famoso na internet. A vontade de se tornar um dos nomes mais populares e levar uma vida de luxo pode dominar a mente dos adolescentes. Apesar da tecnologia ser muito útil e educativa, ela também reúne conteúdos que não agregam em nada. Exposto a tantos estímulos, o adolescente pode f**ar deslumbrado e esgotado. Ao ver as fotografias das supostas vidas perfeitas de amigos, ele pode acreditar que a sua vida é pouco emocionante. Novamente, a orientação dos pais se faz necessária para que os filhos saibam utilizar os recursos da internet sem se sobrecarregarem ou internalizarem conteúdos negativos como verdades universais.
6. Problemas no relacionamento e saúde sexual
É difícil para os pais verem um filho ou filha sofrer por conta de um relacionamento amoroso na adolescência. Por essa razão, é preciso orientar os filhos sobre os relacionamentos afetivos e suas responsabilidades, incluindo educação sexual ! Fugir de assuntos delicados não impede que situações temidas aconteçam, como alguns pais pensam. É preciso educar os filhos para que eles se previnam contra DSTs e gravidez indesejada. Caso contrário, eles buscarão informações em outras fontes, as quais podem não ser as mais apropriadas.
7. Competição
Os adolescentes começam a sofrer com a competição cedo na atualidade. O mercado de trabalho de hoje é muito exigente, o que leva os adolescentes a se preocuparem com o seu futuro desde jovens. Eles se sentem pressionados para tirarem notas boas e entrarem nas melhores universidades, cujas vagas são escassas. E se eu não conseguir tirar uma boa nota no ENEM? E se eu não for para uma boa universidade? E se eu iniciar meu curso alguns anos depois dos meus colegas? Nem todos os adolescentes se preocupam com essas questões, é claro. Mas os que têm essas perguntas na cabeça sofrem com o estresse e ansiedade. Eles não conseguem perceber que podem ir moldando o seu futuro ao longo dos anos, não apenas no momento da decisão da universidade e curso.
8. Amizades problemáticas
Amizades tóxicas podem influenciar adolescentes a fazerem coisas que eles não querem, como namorar, fazer s**o, beber bebidas alcóolicas, matar aula, brigar com amigos próximos e se rebelar contra os pais. O problema é que, para os filhos adolescentes, as más companhias podem ser as pessoas mais legais do mundo, o que deixa os pais ainda mais preocupados. Para não tirarem a autonomia do adolescente, incentivando-o a aprender a tomar decisões saudáveis, pais precisam iniciar a orientação sobre amizades problemáticas cedo. Conhecer os pais dos amigos também é uma boa ideia para ter uma noção de com quem o seu filho interage. Mas evite fazer julgamentos, pois cada família tem a sua realidade.
9. Estresse
Todos esses conflitos comuns na adolescência podem estressar o adolescente. Ele pode sucumbir aos efeitos negativos do estresse ao se preocupar demais com seu futuro, ter problemas constantes no relacionamento, sofrer bullying e conviver com sintomas depressivos. Para ajudar os filhos, os pais podem levá-los ao psicólogo. Esse profissional é o mais indicado para conversar com o adolescente em uma linguagem que ele compreende e para descobrir aflições sem ser invasivo. No entanto, é importante que o adolescente concorde com a terapia.

Fevereiro Roxo e Laranja: Conscientização é o principal !Fevereiro reúne consigo duas cores que remetem a importantes ca...
23/02/2022

Fevereiro Roxo e Laranja: Conscientização é o principal !

Fevereiro reúne consigo duas cores que remetem a importantes campanhas de conscientização e combate a diversas doenças. O “Fevereiro Roxo” chama a atenção para o Lúpus, a Fibromialgia e o Mal de Alzheimer. Já o “Fevereiro Laranja” volta-se para a conscientização sobre a Leucemia.

O Lúpus é uma doença autoimune inflamatória que pode afetar diversos órgãos e tecidos, causando sintomas como febre, dor nas articulações, fadiga, entre outros. Ela é considerada rara e autoimune, isto é, o que ocorre na patologia é uma reação do sistema imunológico contra as células do próprio indivíduo. Além disso, acomete mais pacientes do s**o feminino do que pacientes do s**o masculino.
O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, causada pela morte de células cerebrais, e se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas, tais como a memória, a linguagem e a orientação, por exemplo. A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% dos indivíduos acima de 80 anos. Segundo o Ministério da Saúde, é a forma mais comum de demência em idosos, sendo responsável por mais da metade dos casos.
Já a Fibromialgia é uma síndrome cujos sintomas são dor muscular difusa, fadiga, rigidez muscular, dor após esforço físico e anormalidades do sono, podendo também haver sintomas de depressão, ansiedade, deficiência de memória, desatenção, dor de cabeça, tontura, vertigens, dormências, entre outros sintomas não relacionados ao aparelho locomotor. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a cada 10 pacientes com a doença, sete a nove são mulheres.
Essas três primeiras doenças fazem parte da campanha “Fevereiro roxo” e, apesar de serem patologias diferentes, carregam consigo uma semelhança: não têm cura. Por isso, a campanha visa incentivar o diagnóstico precoce, para que as pessoas que convivem com a doença possam ter qualidade de vida.
“O Alzheimer, a Fibromialgia e o Lúpus são doenças que embora não tenham cura, depois de reconhecidas e tratadas, podem ter sua evolução retardada com medicamentos específicos e outras terapias associadas. Ter diagnóstico precoce de tais doenças é o primeiro passo para buscar aliviar os sintomas e, em alguns casos, controlar o avanço, elevando a qualidade de vida do paciente. Quanto mais cedo se inicia o tratamento, mais eficiente ele será”, destacou o professor do curso de Enfermagem da Florence, Marcos Cavalcante.

Além disso, tem também a campanha “Fevereiro laranja”, com o objetivo não só de conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce da Leucemia, mas também dar visibilidade à importância da doação de medula óssea.
A Leucemia é uma doença cuja característica é o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Existem mais de 12 tipos de variações da doença. As estatísticas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que para cada ano do triênio 2020-2022 serão diagnosticados mais de 10 mil casos novos de leucemia no Brasil, sendo 5.920 em homens e de 4.890 em mulheres. Atualmente, é o 9º câncer mais comum no s**o masculino e o 11º no feminino.
“O paciente que tem este câncer, tende, normalmente na fase aguda, a ter muita queda de imunidade, e consequentemente está mais suscetível a processos infecciosos, então em um quadro pandêmico como estamos vivendo agora, sabemos que estar suscetível a infecções é um fator de risco maior. O acompanhamento desse paciente nesta situação é muito necessário”, alertou Marcos Cavalcante.

Debater, combater e prevenir é um dever de todos nós!
Fique atento aos sinais das doenças e procure um médico!

Saúde mental e as redes sociaisAs redes sociais, como por exemplo o Instagram, trouxe-nos uma maneira diferente de ser e...
27/01/2022

Saúde mental e as redes sociais
As redes sociais, como por exemplo o Instagram, trouxe-nos uma maneira diferente de ser e de se portar diante do outro. Elas nos aproximaram (e segue nos aproximando) cada vez mais de pessoas, grupos, ideias e uma série de movimentos sociais. Eis o lado bom da vida nas redes!
Dessa maneira f**a nítida a influência que isso tudo tem nas nossas vidas. Mas será que no meio disso tudo nossa saúde mental é preservada? Com certeza é uma pergunta fácil de ser respondida.
O uso equivocado das redes sociais vem sendo objeto de preocupação quando ligada a transtornos de ansiedade, depressão e até a ideação suicida em públicos mais jovens. A ideia de uma vida sempre feliz, produtiva e agitada, com passeios e lugares diferentes, amigos e aquisições (roupas, sapatos, viagens, etc., etc., etc.) desperta gatilhos em pessoas com ou sem transtornos mentais. Mas no fundo, sabemos que a vulnerabilidade é bem maior para aqueles que possuem uma maior fragilidade psicológica nesses tipos de conteúdos.
A impressão de que a vida do outro é sempre melhor ou perfeitamente superior que a sua, gera a pressão de precisar ser/ter tudo aquilo que o outro é/tem também. Nisso, a frustração é certa!

Dicas para diminuir os prejuízos da auto cobrança
Afastar-se das redes acaba não sendo uma opção muito comum, já que todo mundo está conectado o tempo todo e o celular raramente está longe das nossas mãos. Por isso, é fundamental o uso responsabilizado desses meios tecnológicos para que com isso diminua os prejuízos da auto cobrança ou da sensação de estagnação. Algumas dicas para isso são:

1 – Limitar o uso das redes sociais
Com certeza há outras atividades no seu dia que demandam tempo de qualidade para serem feitas. Por isso, limitar o espaço de tempo nas redes te deixa ciente de que os outros espaços de tempo do seu dia deverão ser preenchidos com outras coisas.

2 – Priorize seguir contas que agreguem algum valor para você
Já que é para estar no Instagram, que seja sob boas influências! Seguir pessoas que mostram um padrão de vida inatingível todos os dias pode gerar a famosa auto cobrança para ter a mesma vida aparentemente perfeita. Até aqui já percebemos que isso não é nada saudável, certo?

3 – Refletir se o conteúdo vale a energia gasta que aquele tempo em frente às telas irá te custar
“Consumir os conteúdos que consumi nesse espaço de tempo, me fortalece ou me enfraquece para a vida lá fora?”

4 – Não deixe que as redes sociais sejam um empecilho durante atividades importantes
Trabalho, escola/faculdade, cuidados pessoais, tudo isso pede um tempo para ser feito e, além disso, pede que você esteja voltado completamente para essa atividade, sem ter que dividir atenções.

5 – Aproveite o momento presente
Tirar fotos ou fazer vídeos para guardar de recordação é sempre válido. Mas nada melhor do que estar presente totalmente no aqui-agora.

6 – Dê um tempo!
Até conteúdos positivos nos esgotam! Vivemos na era da informação em tempo real, o que nos coloca sob os dois lados da moeda. Nesse ponto, o autoconhecimento é importante para estabelecer limites para si em prol da sua saúde mental.

7 – Procure um psicólogo!
Se sente uma grande dificuldade de seguir alguns desses passos e percebe que o Instagram ou demais redes sociais têm trazido prejuízos maiores para sua vida social, não meça esforços para cuidar de si !

Ano novo. Quer melhor momento para refletir sobre metas, objetivos, sonhos e mudanças? Muitos de nós usamos esse pequeno...
12/01/2022

Ano novo. Quer melhor momento para refletir sobre metas, objetivos, sonhos e mudanças? Muitos de nós usamos esse pequeno espaço no tempo para repensarmos sobre o ano que findou e o que almejamos para o ano que se inicia.

Que tal falarmos sobre saúde mental? Isso mesmo. Você já parou para pensar que cuidamos do nosso corpo e muitas vezes ignoramos ou deixamos para amanhã o cuidado com as nossas emoções? Saúde vai muito além da ausência de doenças, incluindo aí o bem-estar físico, mental, social e outras variáveis, que impactam profundamente na nossa forma de ser e se relacionar com as pessoas ao nosso redor.

Os padrões da sociedade: Hoje somos constantemente bombardeados com padrões que a sociedade impõe, como:
• Aparência ideal;
• Vida social agitada;
• Status;
• Carreira de sucesso;
• Bens materiais;
• Independência financeira – preferencialmente antes dos 30 anos.
São padrões muitas vezes inalcançáveis, mas ainda assim lutamos por atingi-los e quando nos deparamos com os muitos “nãos” no meio do caminho, a tendência é nos frustramos, desanimarmos e colocarmos defeitos em nós mesmos, culpando-nos por não conseguir a perfeição.
Vivemos em uma sociedade que coisif**a as pessoas e os relacionamentos.
É natural, portanto, que surjam questões como essas: “como enfrentar essas limitações e assumir as rédeas da nossa existência?”, “como podemos fazer a diferença e encontrar um sentido nessa confusão?”, etc.
Os índices mundiais de depressão, suicídio, ansiedade e outros transtornos mentais têm crescido cada vez mais. Devemos construir um espaço de reflexão e discussão a fim de olhar para as pessoas que estão por trás desses números.

O Janeiro Branco: Pensando nisso o mês de janeiro conta com a campanha pró saúde mental, também conhecida como Janeiro Branco. Assim como as conceituadas campanhas Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul (que tratam sobre suicídio, câncer de mama e câncer de próstata, respectivamente), a campanha Janeiro Branco busca conscientizar sobre a relevância de cuidarmos dos nossos pensamentos, emoções e atitudes com mais atenção.
Nos lembra também da importância de olharmos para nós e para o outro (e seu sofrimento) com empatia, respeito, carinho e verdadeiro desejo de ajudar e de fazer diferença.
Aproveite esse início de ano para avaliar se você está passando por alguma situação de sofrimento e se for o caso, procure ajuda.
Você não está sozinho! Quem cuida da mente, cuida da vida!

A chegada de 2022 oferece a cada um de nós a possibilidade de sonhar, planejar e realizar aquilo que não foi possível at...
29/12/2021

A chegada de 2022 oferece a cada um de nós a possibilidade de sonhar, planejar e realizar aquilo que não foi possível até agora. Quantas vezes você prometeu emagrecer, começar a academia, poupar dinheiro e desistiu da meta no meio do caminho? Cumprir resoluções de ano novo nem sempre é fácil.
Queremos perder 5kg, mas não resistimos a um hambúrguer. Outros querem aprender uma nova língua, mas estão sempre adiando a matrícula no novo curso. E há também quem queira encontrar um novo amor, mas sempre se recusa a sair de casa nas horas livres. É bem comum falharmos no atingimento das resoluções de ano novo que traçamos. De acordo com uma pesquisa, 80% das pessoas vão desistir das suas resoluções antes do término de fevereiro.

Como cumprir resoluções de ano novo? De acordo com o Psicólogo Fábio Fonseca, metas são terminações ou pontos que objetivamos alcançar em um curso de tempo. Contudo, no “curso do tempo” somos movidos por diferentes acasos e oportunidades para sair da linha. Uma pessoa acaba sendo convidada a uma festa e burla sua dieta. É convidada para um jantar ou viagem e acaba com o seu planejamento financeiro. Inicia um relacionamento e momentaneamente abandona suas prioridades. Metas são definições fundadas em um momento de certeza, mas somos seres presos a nossa circunstância e por essa razão mudamos nossas prioridades sem muita razão.

Por que essa resolução de ano novo é importante? Fábio afirma que existem duas questões bastante importantes que se destacam e são anteriores ao “como alcançar uma meta”. Essas questões são “quem você seria se alcançasse essa meta?” e “por que alcançar essa meta é importante para você?”. Essas questões servem de base para um senso de compromisso com aquilo que se deseja alcançar. Algo que ocorre tanto em um nível intelectual como emocional. É importantíssimo ser plenamente honesto em razão dos porquês dessa meta ser importante para sermos quem queremos ser. É claro que a vida não passará a oferecer menos razões para burlar nossos planos. Preparar-se para “ser quem se quer ser” é um bom modo de lidar com as oportunidades de sair da linha. Afinal, ervas daninhas sempre nascerão em um jardim, ainda assim, podemos cortar a grama e cultivar aquilo que leva esse jardim a sua excelência. Compromisso é a chave.

Quebre suas resoluções em etapas menores: Para a Psicóloga Ângela Fabbri, quando visualizamos uma meta ou realização, pensamos no resultado final. Acontece que o resultado final é produto de várias ações coordenadas, que somente se forem realizadas com consistência – no dia a dia – nos fazem chegar à nossa conquista. Segundo a psicóloga, é importante dividir as metas em pequenas realizações, pequenas vitórias. Por exemplo, é muito mais fácil emagrecer 1kg do que 25kg. O ato de quebrar as metas em etapas menores, além de facilitar o processo, também nos ajuda emocionalmente. Quando comemoramos as pequenas realizações, nosso cérebro f**a carregado de dopamina e serotonina, neurotransmissores relacionados à sensação de prazer e recompensa. Essas vitórias nos estimulam a querer mais, a enfrentar – dessa vez um pouquinho mais determinados – os obstáculos no sentido dos nossos sonhos.

Um passo de cada vez: A pessoa pode criar um controle de vida (uma tabela), onde vai acompanhar a execução dessas atividades. Por exemplo, beber 2 litros de água por dia, ingerir frutas, caminhar com o cachorro. Após 15 dias corridos começamos a incluir outros itens, cumulativamente. É importante não desistir, mesmo que falhe um dia ou outro. As falhas serão os pontos de atenção para observar os obstáculos, e as dificuldades serão trabalhados na terapia também: o que aconteceu, o que sentiu, o que pensou, com o intuito de encontrar crenças limitantes no processo enquanto acontece. É muito importante também trabalhar antes de tudo o desejo e o propósito, ou seja, o porquê de fato aquela pessoa quer emagrecer. Durante o processo de psicoterapia, fazemos um trabalho de forma a conduzir a pessoa até a compreensão mais profunda do seu desejo. Se a meta é emagrecer para entrar no vestido X (meta frágil), meu trabalho é conduzir a reflexão até que a pessoa entenda, por exemplo, que quer entrar no vestido para ser admirada pelos outros e ou para que o marido a deseje novamente, ou qualquer outra razão.

1. Estabeleça metas “SMART”
A sigla SMART, vinda do inglês, prevê 5 critérios para estabelecer uma meta. S específ**a (specific), M (Measurable) mensurável, A (Assignable) atingível, R (relevant) relevante e T (time-based) temporal. Isso signif**a que ao estabelecer metas, precisamos pensar nesses 5 critérios. Se eu desejo ler mais, ao pensar na meta deveria desejar ler 12 livros no ano ou um livro por mês. Dessa forma, especifiquei e mensurei o número de livros que quero ler, sei que essa meta para mim é razoável e atingível, é relevante, pois existe um esforço para essa quantidade e tem um prazo para atingimento. Se eu coloco que quero ler 300 livros no ano, essa meta passa a não ser atingível ou se coloco 1 livro no ano, deixa de ser relevante.

2. Seja realista
Não coloque o alvo muito longe e ignore a realidade – considere sua experiência anterior com resoluções. Por que você não conseguiu cumprir tudo o que prometeu no ano anterior? O que te levou ao fracasso? Pode ser que você tenha decidido perder muito peso ou economizar uma quantia irrealista de dinheiro. Lembre-se, sempre haverá mais oportunidades para começar na próxima fase, então estabeleça metas realistas. Defina metas claras de curto prazo. Elas serão importantes para que seu caminho seja de conquistas.

3. Estabeleça metas menores e mais atingíveis
Se você tem muitos hábitos que deseja mudar, a última coisa que você precisa fazer é remodelar toda a sua vida do dia para a noite. Quer perder peso? Pare com as dietas radicais e os planos de exercícios excessivos. Em vez de seguir um plano super restritivo que proíba qualquer coisa divertida, adicione um hábito positivo por semana. Por exemplo, você pode começar com algo fácil, como beber mais água durante a primeira semana. Na semana seguinte, você pode passar a comer 3 frutas e vegetais todos os dias. E na próxima semana, você pode tentar reduzir a quantidade de carboidrato em cada refeição. Pequenas mudanças são melhores porque elas não são intimidantes. Propor para si uma mudança radical é a receita certa para decepção e culpa. A melhor abordagem é se concentrar em um ou dois objetivos mais importantes. Quebre os objetivos em pedaços administráveis. Esse talvez seja o ingrediente mais essencial para o sucesso, pois quanto mais planejamento você fizer agora, maior a probabilidade de chegar lá no final. O processo de planejamento é quando você constrói a força de vontade que você, sem dúvida, precisará recorrer ao longo do caminho. Defina metas claras e realistas, como perder 5 quilos, economizar R$30,00 por mês ou ir para uma corrida uma vez por semana. Decida exatamente como você fará isso acontecer.

4. Escolha suas resoluções com cuidado
Mas qual escolher? Bem, nada melhor do que se concentrar naquelas que terão o maior impacto em sua felicidade, saúde e realização. Por exemplo, deixar de fumar obviamente vai melhorar sua saúde. Isso também lhe dará uma sensação de orgulho e o fará feliz (mas talvez não imediatamente!). É interessante reservar um tempo para pensar e planejar suas resoluções. Estabelecer um prazo é vital para a motivação. É o seu termômetro para o sucesso, a maneira como você avalia seu progresso de curto prazo em direção ao objetivo final de longo prazo. Compre um calendário, agenda ou planner para registrar suas ações para as próximas semanas ou meses e decidir quando e com que frequência avaliar.

5. Acredite em você
Uma crença limitante pode prejudicar você antes mesmo da linha de partida. Se você tentou (e não conseguiu) definir uma resolução de Ano Novo (ou várias) no passado, sei que pode ser difícil acreditar em você mesmo. A dúvida é uma voz incômoda em sua cabeça que resistirá ao crescimento pessoal. A única maneira de derrotar a dúvida é acreditar em si mesmo. Quem se importa se você falhou uma vez ou duas? Este ano, você pode tentar novamente (mas melhor desta vez). Um dos melhores caminhos que conheço para aumentar a confiança é a psicoterapia. Crenças limitantes e uma autoestima baixa podem estar profundamente enraizadas e ligadas a experiências do passado. É importante compreender alguns comportamentos, emoções e como nossas atitudes são estruturadas. Dessa forma passamos a ter mais confiança no nosso potencial e capacidade de realização.

6. Faça anotações
Anote os detalhes de suas resoluções em um caderno, lembrando-se de adicionar suas motivações. Você pode guardar um álbum de recortes para esse fim e preenchê-lo com fotos do seu corpo mais magro, de um vestido ou calça desejada, fotos de equipamentos esportivos, de uma local paradisíaco para o qual você deseja viajar e está economizando ou até mesmo um extrato de cartão de crédito chocante para estimular você a agir! Se a sua resolução beneficiar diretamente seu parceiro, filhos, colegas ou amigos, adicione suas fotos também – qualquer coisa para lembrá-lo de sua motivação inicial. Manter um registro escrito de seu progresso nas atividades físicas ajudará você a manter uma atitude do tipo “POSSO FAZER ISSO”. Tudo que você precisa é um caderno e uma caneta. Para cada treino, registre os exercícios que você faz, o número de repetições realizadas e quanto peso você usou se aplicável. Seu objetivo? Faça melhor da próxima vez. Melhorar seu melhor desempenho regularmente oferece feedback positivo que o encoraja a continuar.

7. Mime-se e celebre as conquistas
Ao fazer seu plano, pense também nas recompensas e benefícios que você dará a si mesmo quando atingir marcos importantes. Apenas tenha cuidado para não cair na armadilha de colocar sua resolução de ano novo em perigo. É muito fácil para uma pessoa em dieta pensar “Eu tenho sido tão bom, eu mereço algumas barras de chocolate”. Se você atingiu uma pequena etapa, permita-se um mimo, uma massagem, um banho relaxante, um passeio com amigos, sempre tendo em mente o objetivo final.

8. Receba suporte
Ao planejar mudanças em seu estilo de vida, é importante contar com apoio de pessoas próximas. É difícil f**ar motivado quando nos sentimos sozinhos. Quer uma boa notícia? Você não está sozinho, longe disso. Que tal postar um status no Facebook perguntando a seus amigos se alguém gostaria de ser seu parceiro de academia ou de viagens, por exemplo? Se você conhece um colega de trabalho que compartilha sua meta, tente coordenar sua hora de almoço e sair junto com ele, para que você tenha mais chances de tomar decisões positivas. Junte-se a um grupo de pessoas com ideias semelhantes no Facebook, LinkedIn ou em outro lugar na Internet. A força nos números é poderosa, então use-a a seu favor.

9. Não desista!
Tenha em mente que um deslize é quase inevitável em algum momento, e você não deve deixar isso se tornar uma desculpa para desistir. Quando isso acontecer, você precisará recorrer às suas reservas de autoconfiança e força, então construa essas qualidades sempre que puder. Se fosse rápido e fácil, todo mundo faria isso, então é de seu interesse exercitar a paciência. Realmente se sentir orgulhoso de suas realizações passadas e não se tornar crítico de si mesmo. As pessoas com maior autoestima e confiança estão em uma posição muito melhor para ter sucesso. Portanto, perdoe-se imediatamente e diga “Estou começando de novo agora!”

10. Seja protagonista
Essas conquistas estão sob o seu controle – outras pessoas podem aconselhá-lo e apoiá-lo, mas são suas ações que precisam ser alteradas para ver os resultados desejados. Ter um forte senso de controle sobre sua vida é necessário para manter seus planos. Aqueles que culpam a todos e a tudo separados de si mesmos não terão os recursos necessários para mudar. Sim, é assustador assumir a responsabilidade pelo seu futuro, mas certamente é a melhor alternativa.
Agora que você leu essas dicas, está em ótima posição para considerar as melhores formas de melhorar sua vida neste Ano Novo. Sua felicidade vale o tempo e esforço, então comece já e boa sorte!

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