Dr Ricardo Pacheco

Dr Ricardo Pacheco CRMPR 23407 - CREMESP 210952

A atividade física após a realização da cirurgia bariátrica deve ser incentivada e é uma das principais medidas para aux...
04/06/2022

A atividade física após a realização da cirurgia bariátrica deve ser incentivada e é uma das principais medidas para auxiliar na manutenção do peso perdido.
No primeiro momento é preciso respeitar o repouso pós-operatório que tem duração de aproximadamente 45 a 60 dias, período no qual não se deve fazer atividades que envolvam grandes esforços físicos. Mas, os pacientes já são orientados a ir aumentando gradativamente o seu grau de atividades.
Passado este período de recuperação, a atividade física deve ser incentivada e fazer parte da rotina diária destas pessoas que realizaram a cirurgia bariátrica.
Os principais benefícios das atividades físicas após a cirurgia bariátrica são:
- Aumento da perda de peso;
- Prevenção do reganho de peso;
- Manutenção do peso corporal ideal;
- Melhora da massa magra a longo prazo;
- Melhora dos fatores de risco cardiometabólicos;
- Aumento da qualidade de vida.
O exercício é claramente uma estratégia eficaz para otimizar os cuidados de acompanhamento após a cirurgia bariátrica, mas vale lembrar que, mesmo após a realização da cirurgia e da perda significativa do peso, é de fundamental importância que o paciente continue seu acompanhamento com a equipe multidisciplinar para continuar recebendo as orientações mais indicadas para cada momento do tratamento.

É muito comum observarmos pacientes em tratamento para obesidade que desejam realizar ou que já realizaram a cirurgia ba...
18/05/2022

É muito comum observarmos pacientes em tratamento para obesidade que desejam realizar ou que já realizaram a cirurgia bariátrica.
E devo dizer que realmente é um método excelente de tratamento, talvez o melhor, para casos de obesidade avançada. É considerada o padrão-ouro nos tratamentos da obesidade.
O que muitas pessoas não sabem e que eu falo quase diariamente com meus pacientes é que a cirurgia bariátrica é uma etapa do tratamento, uma excelente ferramenta para tratar a obesidade! Mas, o tratamento e o acompanhamento médico não terminam depois que se realiza a cirurgia. A cirurgia não é um FIM, e sim um MEIO. Depois ainda teremos um longo acompanhamento, a longo prazo realmente.
Existem processos de PRÉ-OPERATÓRIO e processos de PÓS-OPERATÓRIO. Em ambos é necessário um acompanhamento médico e multidisciplinar rigoroso, realização de exames, utilização de medicamentos, controle das comorbidades e complicações, dietas específicas, orientações psicológicas, prescrição de atividades físicas, apoio familiar e psicossocial.
E, independente do momento do tratamento em que o paciente se encontra, antes, depois, com cirurgia ou sem cirurgia, em todos os momentos, nós da equipe multiprofissional estaremos cuidando dele, acompanhando e fazendo os ajustes que forem necessários, sempre com o objetivo de diminuir e controlar o peso.
Mesmo com todo estrutura e cuidado, infelizmente observamos também um número alto de pessoas que recuperam o peso perdido alguns anos após a cirurgia, talvez por acharem que a cirurgia seria um tratamento definitivo e por deixarem de fazer o mais importante: a mudança de comportamento, de hábitos alimentares e de estilo de vida, para uma vida mais saudável.
Vamos reforçar: a obesidade é uma doença crônica, que requer tratamento crônico e acompanhamento médico a longo prazo! É preciso tomar medicamentos por toda a vida? Não sei, talvez sim, talvez não. Mas é preciso mudar os hábitos e monitorar o peso para sempre? Sim, sem dúvida nenhuma!

Nós já sabemos que o exercício físico é um dos pilares principais na perda de peso e na manutenção do peso perdido.A OMS...
17/05/2022

Nós já sabemos que o exercício físico é um dos pilares principais na perda de peso e na manutenção do peso perdido.
A OMS recomenda a prática de, no mínimo, 150 minutos semanais, até 300 minutos semanais, de atividades aeróbicas intercaladas com treinos de força.
Mas, como não desanimar nesses dias frios?
Como manter a DISCIPLINA na prática de atividades físicas?
Em primeiro lugar é importante saber que atividades físicas são quaisquer atividades que te tirem do estado de repouso, que façam você se movimentar, que te obrigue a um certo grau de esforço para gastar um pouco da sua energia.
É sair do SEDENTARISMO! É se mexer! Pode escolher o tipo de atividade que você mais gosta, que te dê prazer, que esteja ao seu alcance, que respeite seus limites físicos e a sua realidade.
Não precisa necessariamente se matricular na academia e frequentar todos os dias. Pode ser feito na sua casa, no seu clube ou na sua vizinhança.
Pode ser uma caminhada, uma corrida, um esporte que você goste, uma aula de dança, um pilates ou uma yoga. Pode ser musculação, cross fit, funcional ou imitar vídeos de personal trainer do YouTube.
Se não gosta de nada disso, comece a contar os seus passos. Hoje em dia todos os celulares e relógios têm contadores de passos, os pedômetros. Faça a contagem dos seus e trace uma meta para atingir, no mínimo, 10.000 passos por dia. Isso já vai te manter em movimento.
Não espere ter tempo. Crie prioridades e organize seu tempo. Não espere ter MOTIVAÇÃO todos os dias, porque ela oscila muita. Tenha DISCIPLINA, dê uma ordem mental para você mesmo e siga o que se propôs. Não espere ficar bom em nada pra começar. Comece e vá ficando bom com a prática. Mas comece! Hoje! Agora!

Aproximadamente 60 a 70% dos pacientes com obesidade têm níveis alterados de colesterol e triglicérides, alteração conhe...
12/05/2022

Aproximadamente 60 a 70% dos pacientes com obesidade têm níveis alterados de colesterol e triglicérides, alteração conhecida como dislipidemia.
A foto clássica da dislipidemia típica da obesidade é o aumento dos triglicérides e do LDL-colesterol e a diminuição do HDL-colesterol.
Sabemos que a dislipidemia associada a um ambiente inflamatório, comum na obesidade, é um grande fator de risco para a aterosclerose, infarto, AVC e mortalidade cardiovascular.
O tratamento da obesidade em si, com perda de peso, através das mudanças no estilo de vida e do uso de medicamentos específicos para cada caso, já auxilia de forma muito positiva no tratamento da dislipidemia. Mas é importante também lembrarmos as principais recomendações sobre a nossa alimentação.
Dentre as principais mudanças destacam-se a diminuição do consumo de gorduras saturadas (frituras, carnes gordas), eliminação do consumo de gorduras trans (gordura vegetal hidrogenada), diminuição de açúcares, doces, carboidratos simples, diminuição de bebidas alcoólicas e abolição do hábito de fumar.
Vale também destacar o que se deve consumir. É importante aumentar o consumo de fibras na alimentação (farelo de aveia, legumes, folhas hortaliças e frutas), fitoesteróis, gorduras saudáveis (castanhas, azeite, abacate e peixes) e Ômega 3, na suplementação de 2 a 4g ao dia.
Além da reeducação alimentar, o aumento da frequência de atividades físicas, procurando praticar por volta de 40 a 60 minutos por dia, também contribui significativamente para o controle do peso e dos níveis de colesterol e triglicérides.

Você já dosou o seu nível de Homocisteína num exame de sangue simples? Provavelmente não, pois este exame não é solicita...
11/05/2022

Você já dosou o seu nível de Homocisteína num exame de sangue simples? Provavelmente não, pois este exame não é solicitado rotineiramente. Mas, ao sabermos da sua importância na prevenção das doenças cardiovasculares, com certeza, o interesse em dosá-lo irá aumentar.
A Homocisteína é um subproduto intermediário que produzimos quando o nosso corpo metaboliza (quebra) um aminoácido essencial chamado metionina. A metionina existe em grandes quantidades na carne bovina, nos ovos, no leite, no queijo, na farinha branca, em comida enlatada e em alimentos altamente processados.
Estima-se que o nível elevado de Homocisteína contribua com aproximadamente 15% de todos os infartos e AVCs no mundo, sendo por isso um importante marcador de doenças cardiovasculares.
As enzimas necessárias para romper a Homocisteína e diminuírem a sua concentração no sangue precisam de Vitamina B12, Ácido Fólico e Vitamina B6. Na deficiência destas vitaminas, os níveis de Homocisteína no sangue começam a subir.
Com a suplementação vitamínica correta e o controle dos níveis de Homocisteína podemos proporcionar mais uma medida de prevenção e melhora da saúde de nossos pacientes.

A ferritina é uma proteína produzida no fígado que tem a função de armazenar o Ferro no nosso organismo, para servir à f...
06/05/2022

A ferritina é uma proteína produzida no fígado que tem a função de armazenar o Ferro no nosso organismo, para servir à formação das hemácias e da hemoglobina.
O exame da ferritina é muito útil para avaliar a falta ou o excesso de Ferro no organismo. Quando a ferritina está baixa, podemos estar diante de um quadro de anemia ferropriva ou de hemorragia com a diminuição da quantidade de Ferro.
Já a ferritina alta pode ser resultado de inflamação ou de deposição de Ferro no organismo, como ocorre numa doença chamada de Hemocromatose. Na obesidade é comum encontrarmos os valores altos de ferritina, devido à inflamação crônica.
Para se fazer a distinção entre inflamação e excesso de Ferro, deve-se avaliar outro exame, a Saturação de Transferrina. Se esta estiver acima de 50% é sinal de depósito de Ferro. Se estiver abaixo de 50% é sinal de inflamação.
Se os valores da ferritina estiverem abaixo de 500, devemos tratar com a PERDA DE PESO e o CONTROLE DA INFLAMAÇÃO. Se a ferritina estiver com valores aproximados ou maiores que 1.000, devemos encaminhar o paciente a um banco de sangue para a realização de uma flebotomia terapêutica (ou sangria), normalmente de 450 a 500ml de sangue, a cada 7 ou 10 dias, acompanhando os valores do Hemograma, da Ferritina e da Saturação de Transferrina até a normalização dos seus valores.

Tarde muito produtiva e enriquecedora, tendo a oportunidade de conhecer o trabalho desta grande empresa que é a , com me...
05/05/2022

Tarde muito produtiva e enriquecedora, tendo a oportunidade de conhecer o trabalho desta grande empresa que é a , com meu querido amigo .

Em breve, grandes novidades por aqui!

Alteração laboratorial muito frequente na prática clínica em pacientes com obesidade, a elevação do ácido úrico, ou hipe...
05/05/2022

Alteração laboratorial muito frequente na prática clínica em pacientes com obesidade, a elevação do ácido úrico, ou hiperuricemia, é uma condição que aumenta o risco de desenvolver determinadas doenças, como gota, cálculos renais e nefropatias.
A principal causa de elevação do ácido úrico é a ingestão de purinas, compostos presentes nos alimentos ricos em proteínas, como carnes vermelhas, aves, peixes, frutos do mar e bebidas alcoólicas (cerveja e vinho).
Os pacientes portadores de índices elevados de ácido úrico costumam sofrer nas crises de gota, com dor intensa e limitações de movimentos causadas pela inflamação nas articulações.
As modificações no estilo de vida são essenciais para melhora e diminuição das crises.
A diminuição do peso corporal é medida obrigatória nestes casos!
Deve-se ainda evitar a ingestão de carnes vermelhas, frutos do mar, aves e bebidas alcoólicas (principalmente cerveja), associado ao uso de medicamentos específicos para controlar este tipo de inflamação.
O consumo de café (3 ou mais xícaras ao dia) é benéfico devido ao seu efeito uricosúrico (eliminação de ácido úrico na urina), além de alimentos ricos em fibras e a correta hidratação (acima de 2 litros de água por dia).

Quando realizamos os exames laboratoriais de rotina e detectamos um caso de pré-diabetes, ou quando iniciamos o atendime...
03/05/2022

Quando realizamos os exames laboratoriais de rotina e detectamos um caso de pré-diabetes, ou quando iniciamos o atendimento de um paciente que já informa ser portador de diabetes, a primeira orientação que devemos fazer diz respeito ao estilo de vida deste paciente, abordando seus hábitos alimentares e sua prática de atividades físicas.
Em segundo lugar devemos partir em busca de dois objetivos: o controle da hiperglicemia e a perda de peso. Para isso, além das modificações no estilo de vida, devemos iniciar o tratamento medicamentoso que promova esses dois efeitos principais.
Além dos tratamentos clássicos muito bem padronizados há muitos anos, têm sido utilizados também medicamentos mais modernos que apresentam excelentes resultados na perda do peso, além de auxiliarem no controle glicêmico sem causar episódios de hipoglicemia.
Na escolha do tratamento a ser seguido, devemos sempre nos perguntar: Será que devemos tratar apenas a diabetes? Ou também tratar a CAUSA desta diabetes, que é a obesidade? Isso se chama tratamento de causa.
Um estudo famoso com pacientes portadores de obesidade e diabetes tipo 2, chamado DIRECT, mostrou que os pacientes que perderam aproximadamente 15% do peso, após 1 ano de tratamento, obtiveram REMISSÃO do diabetes. O estudo mostrou também que, quanto maior a perda de peso inicial, maior a remissão do diabetes tipo 2.
Felizmente é uma situação que vivenciamos no dia-a-dia dos tratamentos de obesidade: a remissão completa do diabetes tipo 2, o que nos mostra a grande importância dos tratamentos para perda de peso.

Aproximadamente 80% das pessoas portadoras de obesidade desenvolvem hipertensão, a famosa pressão alta, que é uma das pr...
02/05/2022

Aproximadamente 80% das pessoas portadoras de obesidade desenvolvem hipertensão, a famosa pressão alta, que é uma das principais comorbidades associadas ao excesso de peso.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes em todo o mundo. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que essas mortes poderiam ser reduzidas em até 30% se houvesse mais ações de prevenção ao desenvolvimento de obesidade.
À medida em que o peso aumenta, aumenta também a resistência à insulina, resultando em hiperinsulinemia, que causa hipertrofia vascular, aumento da retenção de sal, aumento da atividade do sistema nervoso simpático, vasoconstrição e diminuição do fluxo sanguíneo, o que leva a um aumento ainda maior da resistência à insulina.
Todo este mecanismo resulta na elevação da pressão arterial e, muitas vezes, pode ser silencioso, assintomático. A pessoa não sente que isso está acontecendo. Por isso, o acompanhamento médico e a medição periódica da pressão são medidas fundamentais para a prevenção.
Dentre as principais medidas a serem adotadas estão as modificações na dieta com diminuição do consumo de sal e de álcool, consumo de mais frutas, vegetais e verduras, e menos gorduras saturadas, associada à prática regular de atividades físicas (mínimo de 150 minutos semanais).
Como principal medida na mudança do estilo de vida está o tratamento ao sobrepeso e à obesidade. Diversos estudos já demonstraram que a perda de peso é acompanhada da diminuição dos valores da pressão arterial.

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