19/10/2025
Adiar a hora de dormir é mais do que um mau costume; representa uma sutil forma de autossabotagem biológica.
A cada hora que você posterga seu repouso, o corpo negligencia tarefas cruciais de reparo, regeneração e equilíbrio. Ir para a cama às 21:00 h inicia processos que contribuem para a manutenção da juventude. Às 22:00 h, seu cérebro se otimiza, reforçando memórias e eliminando substâncias tóxicas.
Contudo, a partir das 23:00 h, o ritmo circadiano começa a se desorganizar. Problemas como queda de cabelo, aumento de peso e dificuldade de concentração não surgem por acaso, são alertas desse desequilíbrio.
Dormir à 01:00 h não é um ato de liberdade, mas sim de esgotamento. É comparável a ingerir veneno lentamente, sem perceber o efeito até que o prejuízo seja irreparável.
A melatonina, hormônio fundamental para o sono, não apenas auxilia no adormecer: ela é vital para a regulação do sistema imune, a proteção cardiovascular e o ajuste metabólico.
Sua produção é condicionada pela escuridão... e pela pontualidade. Não basta ter oito horas de sono se você só começa a dormir quando o organismo já está em estado de alerta.
Dormir tardiamente acelera o envelhecimento. Causa desordem. E o mais sério: faz com que a exaustão seja vista como um modo de vida aceitável.
O essencial não é a quantidade de horas dormidas, mas sim a hora em que se dorme. O corpo não transige com o seu relógio biológico. E cada noite em que ele é ignorado, a cobrança virá em forma de anos perdidos, saúde comprometida e clareza mental reduzida.