25/11/2025
A violência contra a mulher não afeta apenas a integridade física. Ela produz impacto direto na saúde mental, no funcionamento cerebral e na capacidade de regulação emocional.
Mulheres expostas a violência podem desenvolver alterações importantes em redes que controlam vigilância e medo, regulação emocional, atenção e memória, tomada de decisão, controle de impulsos, percepção de risco.
Essas mudanças podem resultar em quadros clínicos como ansiedade persistente, insônia, sintomas depressivos, estresse pós-traumático, irritabilidade, alterações de concentração e hipervigilância.
Essas não são reações emocionais exageradas.
São respostas neuropsicológicas a uma ameaça real e repetida.
Violência contra a mulher é um problema social, jurídico e de saúde mental.
A proteção começa pelo corpo, e continua pelo cuidado com a mente.
Se você conhece alguém em risco, encorajar a busca por ajuda profissional, social e jurídica pode ser um passo importante. Nenhuma mulher deve enfrentar isso sozinha.
🩺 CRMMG 40.466
👨🏼⚕️ RQE 25.113