27/10/2025
Falar ≠ comunicar. ‼️
A fala é só uma das ferramentas da comunicação.
No autismo, o que se altera não é a capacidade de falar, mas a forma como a comunicação acontece entre as pessoas, nas entrelinhas, no timing, nas sutilezas do vínculo.
Todo autista, independentemente do nível de suporte, tem algum grau de dificuldade na comunicação social recíproca. Mas isso não signif**a que a pessoa não fale, fale mal ou não tenha vocabulário.
Signif**a que ela pode ter dificuldades sutis em compreender e sustentar o aspecto social da comunicação, como perceber nuances, ironias, ajustar o tom ou o contexto da fala; identif**ar quando entrar ou encerrar uma conversa, entender a intenção emocional por trás do que foi dito, manter trocas sem parecer “ensaiada”.
Essas dificuldades, muitas vezes, são altamente mascaradas. A pessoa observa os outros, copia padrões e decora respostas; ensaia o que dizer antes de interações; estuda expressões e tons de voz pra “parecer natural” e depois f**a exausta de sustentar o masking.
O sofrimento vem justamente disso:
Parecer estar “funcionando bem” por fora, enquanto, por dentro, há sobrecarga, ansiedade e autocrítica constante.
“Falar bem” não invalida o diagnóstico. O que invalida é reduzir o autismo a um estereótipo. O espectro é amplo e compreender isso é o primeiro passo pra respeitar quem vive nele.
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