16/09/2025
Primeiramente, vamos deixar uma coisa clara: cirurgias não causam trombose diretamente. Mas sim, quem passa por um procedimento cirúrgico tem mais chances de desenvolver esse problema do que quem não se submete a cirurgia. Isso acontece porque o corpo passa por um processo inflamatório e o repouso reduz a movimentação, o que pode afetar a circulação.
É importante lembrar que a trombose não acontece só no pós-operatório. Pessoas que ficam muito tempo sentadas, como em viagens longas de avião, também podem ter a circulação comprometida e desenvolver trombose.
Quem fuma tem uma predisposição maior, assim como pessoas que sofreram lesões ortopédicas, como fraturas ou torções no pé ou joelho.
No caso da cirurgia plástica, procedimentos que envolvem áreas extensas de pele, como abdominoplastia e lipoaspiração, aumentam o risco. O descolamento da pele, somado ao repouso prolongado, contribui para isso.
O período de maior risco é nas primeiras 48 horas depois da cirurgia, mas o acompanhamento deve continuar por pelo menos 14 dias, que é uma fase importante da recuperação.
Ter esse cuidado ajuda a identificar e prevenir a trombose no momento certo, garantindo uma recuperação mais segura.
