Psicóloga Maria Betânia Soares Carioca. CRP 21/02899. Psicoterapia on-line para adultos. Atendimento particular.
08/06/2020
"Os benefícios da psicoterapia não estão expostos em vitrines, tampouco são vendidos em frascos. Não cabem neles."
Texto completo no site. É só clicar.
Você pode não ter feito psicoterapia, mas talvez já tenha ouvido sobre. Comumente, a recomendação acontece de maneira pejorativa e julgadora: é uma alternativa para quem tem “problema” ou como meio para consertar defeitos. Durante muito tempo, pessoas procuraram ajuda às escondidas por me...
05/06/2020
Gerúndio se achava estranho. Não entendia como não estava pronto num mundo com tantas cobranças para ser perfeito. Ainda continua sendo chamado de errado. Na realidade, confundem o Gerúndio com seu primo Gerundismo. Nessa comparação, acabam anulando a diferença entre eles. Lutando constantem...
04/06/2020
A estrada que percorremos pela vida é cheia de placas. Sentimentos, emoções e estados de ânimo que nos contam do modo que somos afetados em cada parte do caminho.
A estrada que percorremos pela vida é cheia de placas. Sentimentos, emoções e estados de ânimo que nos contam do modo que somos afetados em cada parte do caminho. Sem o que sentimentos, atravessaríamos a vida no automático, desligados de nós, das pessoas e situações que encontramos na viage...
03/06/2020
É no mundo, com os outro, que podemos ser. Quando não respeitamos o meio em que estamos, não respeitamos a nós mesmos.
O respeito, um ingrediente poucas vezes validado, mas que a sua falta muda o sabor drasticamente. Acredito que é subestimado enquanto elemento nas relações. Recorrente como tema, e escasso como exercício no cotidiano dos nossos encontros. A consideração – por aqueles que vieram antes de nós...
31/05/2020
"O dia não impede a necessidade da noite. O sol não tira a importância da lua. Precisamos do trabalho e do descanso, da presentificação e da ansiedade nutritiva, da relação e da solitude, da conversa e do silêncio."
Para ler o texto completo é só clicar no link. Dois minutinhos de integração.
Quantas características nos disseram que são inaceitáveis e, portanto, são difíceis de aceitarmos como nossas? Projetamos e, nesse movimento, perdemos a oportunidade de lapidação. O que é desagradável no outro que precisa de desenvolvimento em nós mesmos? Como podemos explorar outras forma...
19/03/2020
O respeito, um ingrediente que poucas vezes é validado, mas a sua falta muda o sabor drasticamente. Acredito que é subestimado enquanto elemento nas relações. Recorrente como tema, e escasso como exercício no cotidiano dos nossos encontros.
A consideração – por aqueles que vieram antes de nós, que estão ao nosso lado e os que virão depois – nos diz respeito. E aqui não me refiro a um processo moral.
Uma relação sem abertura para olhar o outro de novo se dá no passado, no que já foi. E o espaço para o que se é no presente? Muitas amizades, namoros e outras relações são finalizadas por pessoas que utilizam lentes de outros tempos. Qual foi a última vez que você se atentou as feições das pessoas que ama?
Queremos ver tudo ao mesmo tempo. O amigo ao nosso lado sente a desconsideração, porque a sua conversa disputa a atenção com a tela do celular. Vemos fragmentos, que revelam nosso comportamento diante do outro.
Um olhar apressado capta poucos detalhes. O represamento no passado perde a novidade. Falamos que já vimos o filme antes do outro terminar de contar como foi a experiência disso para ele. Perdemos a oportunidade de olhar o filme de novo, por outros ângulos.
O desrespeito pelo tempo com outro. Não me refiro aos imprevistos que fazem parte da vida e nos solicitam flexibilização. Falo de como não nos atentamos ao quão valioso é o tempo que compartilhamos na presença de alguém. Se soubéssemos qual seria o dia da partida de quem amamos, como seria nossa relação com o tempo conjunto?
Quando consideramos nossa história como humanidade, respeitamos os outros que vieram antes de nós. Olhamos para trás numa conversa com o presente e integramos seus ensinamentos. Quando estamos atentos aos que caminham ao nosso lado, sentimo-nos acompanhados, tornamos a viagem mais leve. Quando cuidamos dos outros que virão depois de nós, respeitamos a vida, que é um processo.
Olhando as redes que nos suportam, com calma e por vários ângulos, podemos desenvolver nossos próprios suportes internos. Algumas vezes, somos abrigo para o diferente. Em outras, somos presenteados com o respeito. Encontramos refúgio na relação, que também nos permite ir ao mundo, paradoxalmente.
18/03/2020
Tenho percebido a importância das desordens que acontecem em alguns momentos.
Entre as trilhas da psicoterapia, já encontrei pessoas que buscaram cuidado quando as relações, trabalho e outras coisas tinham virado do avesso. Em algumas partes da estrada, também me encontrei em meio ao caos.
O caminho da vida não é tão reto como contam... nem mesmo o da terapia. Dia desses, nas minhas leituras de Gestalt-terapia, encontrei isso: "É importante apreciar a confusão e ficar com ela até que surja a clareza.” Quem escreveu essa sabedoria foi o Zinker (2007). É uma forma de sinalizar que é possível criar algo até mesmo a partir dos desmoronamentos.
Apreciar o caos não tem a ver com paralisia, mas com abertura e curiosidade. Aproveitar a desordem para avaliar a forma que pode ser desenvolvida.
Olhar atentamente o que se mostra e como se mostra. E se a ordem preestabelecida não for saudável? E quantas vezes há uma ordem no que consideramos desordenado?
Ser psicoterapeuta me convida a desenvolver essa habilidade de ficar no caos e apreciá-lo. Não faz sentido correr e arrumar o campo do meu cliente, porque eu acredito que ele tem potencial para encontrar suas próprias respostas criativas. Cada um de nós tem.
Sabe quando sua vida está uma confusão e tudo parece fora do lugar? E se essa for uma oportunidade de reconfiguração? Numa virada de ponta cabeça é possível aproveitar para enxergar a vida por outro ângulo. Nova perspectiva para aquilo que já era conhecido.
Que a minha clínica seja espaço para (re)criações, mesmo aquelas que surgem em meio ao caos. E que nós não percamos a possibilidade de ordenar algumas coisas e desordenar outras.
Alike, dirigido por Daniel Martínez Lara e Rafa Cano Méndez. Hoje tem Oscar, mas esse conquistou mais de sessenta prêmios ao redor do mundo. Em 2016 ganhou o Prêmio Goya de melhor curta de animação, e continua importante no presente já que toca questões humanas de maneira sensível.
Pela história sintética de Paste e seu pai Copi (em oito minutos) somos convidados a olhar o óbvio, que é esquecido em alguns momentos justamente por ser tão óbvio.
Em nossa vida corrida, qual é o espaço que estamos dando para a criatividade? Quantas vezes diariamente nós tentamos colocar em uma forma nossos modos singulares?
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Sou Maria Betânia Soares Carioca, psicóloga (CRP 21/02899), formada pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA), Gestalt-terapeuta em formação pelo Instituto Gestalt de São Paulo (IGSP). Atualmente trabalho no contexto clínico com a abordagem gestáltica, atendendo individualmente crianças, adolescentes e adultos; atuo no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS e sou membro efetiva da Liga Acadêmica de Gestalt-terapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
Encontrei-me com a psicologia e suas possibilidades. É gratificante trabalhar por meio do diálogo com a multiplicidade de formas e re-formas, os modos de se relacionar com a vida, o simples e o complexo, o que se mostra e o mistério, o velado e o revelado.
Considero o/a cliente como um ser-em-relação, que transforma o mundo e é transformado por ele. O trabalho psicoterapêutico tem foco na potência do próprio sujeito, no desenvolvimento do autossuporte e na presentificação; na ampliação da consciência, da qualidade do contato, da responsabilidade e de sua abertura para a vida.
Cada faixa etária exige um trabalho diferenciado, que se faz ainda mais singular a partir do ser único que se apresenta e da relação genuína que é construída. O aumento da confiança em si e da autoestima, a criatividade, as vitórias e transformações não cabem em frascos. O cultivo acontece dentro e para além das paredes da clínica.
Meu papel enquanto psicoterapeuta não é de escrever pelo cliente, mas de acompanhar e favorecer – em um espaço de compreensão, acolhimento e respeito – seu processo de passagem, transcender limites e dificuldades, elaborar o que antes não era possível, se aceitar e desabrochar como artista de sua história.