22/10/2025
Atualmente, a obesidade é definida como uma doença endocrinometabólica (ou seja, que depende de fatores internos do organismo) de causas variadas, tanto genéticas quanto ambientais, caracterizada pelo excesso de gordura no corpo, resultando em aumento de peso e em distúrbios na homeostasia (equilíbrio) das funções do organismo, como circulação sanguínea e controle da glicemia (“açúcar no sangue”).
O controle do peso corporal está relacionado, principalmente, à relação entre ingestão de calorias e o gasto calórico. Um indivíduo obeso geralmente consome mais calorias ao longo do dia do que gasta, o que já nos leva a concluir duas formas de prevenção e tratamento da obesidade: controle de alimentação (ou seja, da ingestão calórica) e realização de atividades físicas (ou seja, aumento do gasto calórico)
Uma pessoa obesa tem riscos associados à saúde?
A resposta mais simples para esta pergunta é “sim” – diversos estudos, realizados no mundo inteiro, já comprovaram os diversos prejuízos à saúde relacionados à obesidade. Mas, então, quais são esses prejuízos?
Como já mencionado anteriormente, o excesso de gordura corporal provoca uma série de alterações no controle do equilíbrio interno do organismo, o qual é forçado a se adaptar a este desequilíbrio. Entre as consequências destas alterações estão a hipertensão arterial, o diabetes tipo 2 (ou seja, o diabetes que, geralmente, inicia na idade adulta devido ao aumento da resistência do organismo à insulina, o hormônio responsável pelo controle da glicose no sangue), doenças respiratórias, formação de cálculos biliares devido ao acúmulo de colesterol, doenças articulares e de coluna e, também, as dislipidemias (ou seja, o desequilíbrio das moléculas de gordura, como colesterol e triglicerídeos, no sangue), que estão intimamente relacionadas a doenças arteriais e, consequentemente, a doenças cardíacas.