28/06/2018
Curando a Casa
Os três pilares teóricos sobre os quais se cimentou a arquitetura moderna são: Resistência, Funcionalidade e Beleza.
Elas foram estabelecidas , no século I a.C, pelo tratadista romano Marcus Vitrubio Pollio em seus dez livros (De Architectura), que conformam o tratado mais antigo sobre o tema,
Desde então, a arquitetura é considerada a arte ou a ciência de projetar e construir edifícios perduráveis, segundo determinadas regras e objetivos precisos, ou seja, ela deve criar obras adequadas a seu propósito, funcionais para a vida, e capazes de inspirar um prazer estético, sejam casas, fábricas, hotéis, templos ou aeroportos.
Sabemos então que a arquitetura não depende apenas do gosto ou dos cânones estéticos de seu tempo ou de seus homens, assim sendo, ela deve levar em conta uma série de questões praticas, intimamente relacionadas entre si: a escolha dos materiais e sua utilização na obra, a disposição estrutural das cargas e o ponto fundamental do uso para o qual está destinado o edifício.
Sabemos que a arquitetura , sem ainda ter esse nome, já existia, muito antes de Vitrubio Pollio organizar sistematicamente esses preceitos, isso aconteceu a partir do momento que o homem desceu das arvores, abandonou as cavernas e se dispôs a construir, finalmente, sua primeira morada.
Isso depois seria chamado de arquitetura vernácula, e não precisava de arquitetos, mas , conforme o conhecimento e as técnicas avançavam, artesãos com conhecimento se ocupavam da projeção e da realização primeiro das casas e depois dos templos.
Os materiais de que dispunham adquiriram uma importância decisiva. Tais como: madeira, pedras, peles de animais , utilizadas pelos índios americanos e também o adobe, que depois deu lugar ao tijolo quando o homem aprendeu a cozinhar a argila, até que a modernidade descobriu o uso do ferro e da cal para , no final, elaborar o cimento, o concreto armado, e o prazer e a segurança do lar em todas as suas possibilidades: resistência, funcionalidade e beleza: Firmitas, Utilitas e Venustas.
Ao longo de toda sua historia, o homem foi procurando passo a passo ,a melhor e mais confortável forma de conseguir a harmonia entre o espaço que ele habita e a alma que o habita.
Assim foi refinando, com inteligência e empenho, suas técnicas , elaborando novos métodos e evoluindo em suas pesquisas. Pois a casa é a grande pele que recobre a pele, porque o habitat faz o ser e o ser finalmente, é o habitat.
A arquitetura foi evoluindo, com o passar do tempo, indo além do da proteção do homem dentro de seu meio ambiente para se ocupar também do equipamento interno do lar, otimizando suas capacidades e comodidades, ate alcançar, nas ultimas décadas, a invenção de complexos sistemas de acondicionamento, instalações elétricas e sanitárias, prevenção de incêndios, iluminação artificial, escadas rolantes, elevadores hidráulicos e, agora, a utilização da informática para controlar toda essa rede de mecanismos e estabelecer o que já se conhece com o nome fantástico de edifício inteligente.
Esses modernos conceitos são sustentados, alimentados ou originados em procedimentos muito mais antigos que os fundamentos básicos traçados por Vitrubio há mais de vinte séculos.
Milhares de anos antes da era crista, no longínquo Oriente, os chineses já desenvolviam um conjunto de teorias e técnicas que somente agora, nas ultimas décadas, alcançaram a compreensão e o respeito do Ocidente; o Feng Shui. Uma disciplina que inclui muitas outras e cuja delicada conjunção esta orientada, diretamente, para melhorar e otimizar as propriedades da moradia humana. No Feng Shui tudo - formas, cores, odores, texturas, materiais, decoração e disposição - tem um papel fundamental, equilibrando a matéria e a energia de uma casa para que essa harmonia, em seu fluido positivo, alivie, ajude ou eleve o bem-estar de seus habitantes.
Nessa busca evolutiva, o homem indagou sobre todas as possibilidades da moradia ate compreender que uma casa não é apenas matéria, mas também energia. Cada casa tem uma alma, uma alma intangível, viva. Uma alma capaz de melhorar ou prejudicar as almas que a habitam. Uma alma que pode enlouquecer ou inspirar, adoecer ou ser curada.
Casa enfeitiçadas, ambientes hostis, lugares adversos, disposições negativas se ser, há muito tempo, mistérios de terror ou superstições primitivas para se tornarem fatos verdadeiros, que bem podem ter, em muitos casos, soluções verdadeiras.
A casa pode adoecer ou nascer doente; podemos curá-la ou fazer com que nasça sadia. Em unidade com os que a habitam é que...curar a casa é sanar a alma!
Anderson Jorggie
Designer de Interior
Consultor em Feng Shui e Radiestesia
Cromoterapia
Reike
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Numerologia
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