16/03/2015
Queda de cabelos: livre-se do problema | Parte 2:
Outras causas da queda de cabelo
Segundo o Dr. Toledo, o cabelo pode perder o aspecto saudável por diversos motivos, seja por causas internas (como alterações nutricionais, manifestações genéticas, irregularidades hormonais e inflamações no couro cabeludo) ou externas (a exposição excessiva ao sol ou mesmo à fumaça dos ci****os, que são de caráter cumulativo, e à poluição, por exemplo). Nos casos de fatores genéticos ou hormonais, uma opção de tratamento pode ser a carboxiterapia capilar (aplicação de injeções de dióxido de carbono no couro cabeludo, técnica que aumenta o fluxo sanguíneo, melhorando a fisiologia local e promovendo o crescimento do cabelo), laser de baixa potência ou até mesmo transplante de unidades foliculares.
“Nosso cabelo é basicamente um fio constituído pela proteína queratina, formado por camadas lamelares (escamas) superpostas e com córtex (canal) central. A parte viva encontra-se dentro do couro cabeludo. A parte externa, a haste capilar, é o que chamamos normalmente de cabelo. E ele sofre agressões no dia a dia, com a exposição ao sol, à água do mar e à química das piscinas, ao vento, à poluição, ao ar-condicionado e às variações de umidade no ar. O uso de tratamentos químicos, como colorações, relaxamentos e escovas dos mais variados tipos, entre outros, também pode agredir os cabelos”, diz o dermatologista.
Um dos tipos mais comuns de queda de cabelo é o eflúvio telógeno, que se caracteriza pela diminuição intensa dos fios em toda a cabeça. A queda pode ser aguda ou crônica e geralmente é causada por febres altas, dengue, anemias (causadas por menstruações intensas ou deficiências nutricionais), dietas radicais, medicamentos e no pós-parto. Outras causas de eflúvio telógeno são os traumas cirúrgicos, o estresse e doenças sistêmicas, como diabetes e problemas na tireoide.
“Esse tipo de problema costuma se resolver de forma espontânea, mas causa grande preocupação pela intensidade e rapidez da instalação da queda. E é mais comum em mulheres”, comenta o Dr. Toledo. Segundo ele, no eflúvio telógeno, a perda de cabelos costuma ser mais generalizada e não se restringe à fronte e ao vértex, como ocorre na alopécia androgenética, a calvície hereditária. Além disso, como a raiz dos cabelos não é afetada de forma definitiva, costuma ocorrer uma reposição quase total dos fios perdidos, poucos meses depois de resolvido o que levou à queda.
Vale lembrar que existe também o eflúvio anágeno, que ocorre em pacientes submetidos a tratamentos de radioterapia ou quimioterapia. Nesse caso, normalmente, o nascimento dos cabelos volta ao normal logo após o término do tratamento.
Outra causa de queda de cabelo entre as mulheres é a alopécia areata, que se caracteriza pela perda de cabelo ou pelos, localizada em áreas bem delimitadas. Em geral, a queda ocorre em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou de outras partes do corpo. De acordo com os especialistas, a alopécia areata ocorre em 1% a 2% da população, afetando ambos os sexos. Ela pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.
Ainda segundo dermatologistas, a perda de cabelo é assintomática, mas alguns pacientes se queixam de prurido ou queimação que precedem o aparecimento das placas. Em alguns casos, pode evoluir para a alopécia totalis, quando ocorre a queda total de cabelo e de pelos do corpo.
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