Juliana Formigari Ψ Psicóloga e Psicanalista Clínica

Juliana Formigari Ψ Psicóloga e Psicanalista Clínica Auto Conhecimento - Compreensão - Aprendizado - Potencial Individual - Transformação

👩‍⚕️Psicóloga | Psicanalista (Adultos e Crianças)
📍Atendimento Presencial | Online 🌎
Ψ Supervisão | Mentoria
👩‍🏫 Docente em Psicanálise
🎤Palestrante
🏭Consultoria Corporativa

Quando o passo atrás evita o incêndio.Essa imagem sempre me lembra algo profundamente cotidiano, quantas vezes, no meio ...
01/12/2025

Quando o passo atrás evita o incêndio.

Essa imagem sempre me lembra algo profundamente cotidiano, quantas vezes, no meio do dia, a gente se pega reagindo a algo que nem começou na gente?
Uma irritação que veio do trânsito, uma mensagem atravessada, um comentário que acendeu uma faísca, e, quando vê, tu já estás queimando junto.

Isso é o contágio emocional acontecendo sem aviso.
A chama passa de um para o outro, quase como um reflexo automático.

E, no entanto, um simples gesto interno, aquele respiro que ninguém vê, consegue interromper a propagação.

O passo atrás não é desligar-se de quem tu amas.
É lucidez.
É perceber que certas dores não começaram em ti, e que seguir ali, sem limite, só te arrasta para um incêndio que não te pertence.

Tem dias em que maturidade é isso, entender o que é teu, o que apenas te atravessou e o que nunca deveria ter sido carregado.

Porque, às vezes, a mudança não nasce de grandes decisões, mas desse pequeno deslocamento que muda a tua posição na cena.
E, quando tu te moves, mesmo um milímetro, tudo ao redor também se reorganiza.

O que, na tua vida hoje, exige esse pequeno passo atrás para não virar cinza amanhã?

Juliana Formigari
Psicóloga | Psicanalista
CRP 06/213192

Às vezes a gente acorda com o corpo presente e a alma atrasada.Não é falta de força; é só a vida pedindo um compasso dif...
28/11/2025

Às vezes a gente acorda com o corpo presente e a alma atrasada.
Não é falta de força; é só a vida pedindo um compasso diferente.
E é curioso perceber como ninguém nos ensinou a conviver com esses intervalos, esses dias que não brilham, mas sustentam.

A psicologia sempre me mostra que a rotina tem mais poder do que a euforia.
O entusiasmo passa, o compromisso f**a.
É como se a constância fosse essa estrutura silenciosa que ampara aquilo que, dentro de nós, ainda está por se reorganizar.

E, no fundo, é isso que diferencia movimento de dispersão, não é estar animado, é continuar alinhado com aquilo que faz sentido.
Mesmo nos dias impróprios.
Mesmo quando a própria subjetividade parece um pouco desalinhada.

No consultório, vejo que a psique se afina na repetição, não a mecânica, mas aquela que devolve um mínimo de direção quando tudo perde contorno.
E, quanto mais eu observo, mais eu percebo que a vida adulta é feita disso, microescolhas que ninguém vê, sustentadas por um fio interno que só cada um reconhece.

Não é sobre perfeição; é sobre presença.
Sobre persistir no que é teu, mesmo quando não há testemunha, aplauso ou clareza.
É ali que a gente descobre a própria espinha dorsal.

E talvez valha te perguntar, com honestidade e calma: qual parte de ti segue caminhando mesmo quando o dia te desanima?

Juliana Formigari
Psicóloga | Psicanalista
CRP 06/213192

27/11/2025

Avisaram que vão pra terapia… aí eu só solto o play.

Juliana Formigari
Psicóloga | Psicanalista
CRP 06/213192

Às vezes, a vida se parece com aqueles momentos em que a gente percebe que está gastando tempo como quem passa o dedo pe...
27/11/2025

Às vezes, a vida se parece com aqueles momentos em que a gente percebe que está gastando tempo como quem passa o dedo pela tela, rápido demais, distraído demais, ausente demais de si.

E o curioso é que ninguém ensina a lidar com essa contabilidade invisível.
O tempo segue correndo, e a gente vai tentando acompanhar, acumulando pequenos atrasos afetivos, adiando perguntas importantes, silenciando coisas que pedem espaço.

No fundo, cada pessoa carrega uma espécie de “caderno interno”, onde anota o que sente sem perceber que está anotando. Chamamos isso de muitas formas, processo, mecanismo, elaboração, mas, na vida real, é aquele peso que aparece no fim do dia, aquela inquietação que tu não sabe explicar, aquele vazio que parece te olhar de volta.

E é nesse descompasso que moram as camadas mais humanas.
O que tentamos controlar escapa.
O que achamos que já superamos reaparece.
O que evitamos cria raízes.

Mesmo assim, o tempo continua.
E talvez a grande sutileza esteja aí, não se trata de vencer o relógio, mas de perceber quando estamos vivendo no automático, e quando estamos, de fato, presentes.

Porque, no fim, ninguém sabe quanto ainda resta na própria conta.
Mas cada um sabe onde tem se perdido sem querer.

E tu… em que parte da tua história tens sentido que o tempo te chama de volta?

Juliana Formigari
Psicóloga | Psicanalista
CRP 06/213192

Às vezes a gente acha que já superou.Mas o corpo entrega pequenas rachaduras: a resposta atravessada, o silêncio que pes...
26/11/2025

Às vezes a gente acha que já superou.
Mas o corpo entrega pequenas rachaduras: a resposta atravessada, o silêncio que pesa, a defesa que chega antes do pensamento.
É curioso como a vida encontra maneiras discretas, e insistentes, de nos lembrar do que ainda dói.

Carregamos histórias que não aparecem no rosto, mas aparecem nos gestos.
Um certo afastamento, uma ansiedade súbita, uma forma dura de se proteger…
Como dizia Winnicott, o que não pôde ser vivido com acolhimento acaba sendo vivido como ameaça.
E é exatamente aí que muitos espinhos nascem: não por maldade, mas por sobrevivência.

No mundo acelerado de hoje, ninguém tem tempo de olhar para dentro.
Só que, quando não olhamos, acabamos tocando o outro com aquilo que nem percebemos que ainda está vivo em nós.
Esses “galhos” internos, afetivos, antigos, às vezes desorganizados, podem atravessar relações sem que a gente se dê conta.

E é nesse ponto que o autoconhecimento deixa de ser discurso e vira ética.
Porque perceber a própria dor é também impedir que ela transborde em quem não tem nada a ver com ela.
É um gesto silencioso de maturidade: encontrar palavras onde antes só havia reação.

O mais bonito disso tudo é que ninguém precisa ser perfeito.
Só precisa ser honesto consigo mesmo.
E isso já muda muita coisa.

Quais galhos teus têm aparecido sem tu perceber, e em quem eles têm encostado primeiro?

Juliana Formigari
Psicóloga | Psicanalista
CRP 06/213192

26/11/2025

Há momentos em que a gente está tão dentro da própria luta que perde a nitidez do movimento. É assim na vida e ficou evidente no vídeo: o menino ali, entregue ao esforço, não enxergava a brecha. Mas alguém de fora viu. Nomeou. Orientou. E, quando ele permitiu que essa escuta atravessasse a tensão do momento, o caminho se abriu.
Venceu não só pela técnica, mas pela humildade de reconhecer que, às vezes, o olhar do outro ilumina o que a nossa pressa escurece.

Na vida adulta isso segue igual: há situações em que insistimos no mesmo golpe, na mesma estratégia, no mesmo padrão… quando talvez o que falta seja apenas uma escuta que desloca, um olhar que amplia, uma palavra que nos reposiciona.

A pergunta é: tu tem conseguido ouvir quem está vendo aquilo que você ainda não vê?

Juliana Formigari
Psicóloga | Psicanalista
CRP 06/213192

Sempre achei curioso como certas coisas não se despedem da gente.O tempo passa, a rotina muda, as pessoas seguem seus ca...
25/11/2025

Sempre achei curioso como certas coisas não se despedem da gente.
O tempo passa, a rotina muda, as pessoas seguem seus caminhos… e, ainda assim, algo permanece ali, quase invisível, mas forte o suficiente para influenciar nossas escolhas mais íntimas.

Não é o acontecimento em si, nunca é.
É o traço que ele deixou.
A forma como moldou a maneira de falar, de confiar, de se proteger.
São pequenas inscrições psíquicas que o cotidiano não apaga, por mais que a gente tente se convencer de que “já superou”.

O consultório me mostra diariamente que o inconsciente trabalha em silêncio.
Não com lembranças exatas, mas com efeitos.
Efeitos que aparecem nos gestos automáticos,
nos vínculos que repetimos, nas ausências que aceitamos, no cansaço que não tem origem clara.

E a vida contemporânea intensif**a isso, uma era que exige aceleração, performance, funcionalidade.
Enquanto isso, o que ficou dentro de nós possui outro tempo, um tempo mais lento, quase orgânico, como se pedisse: “me escuta antes de seguir”.

Talvez por isso tanta gente carregue um peso que não sabe nomear.
Não é drama, não é fraqueza.
É apenas humanidade, a parte que ninguém vê,
mas que estrutura quase tudo.

Gosto de pensar que cada sujeito é feito de camadas.
Camadas que não se mostram de uma vez,
mas se revelam quando encontram espaço, respeito e um olhar que não pressiona a ser outra coisa.

É nesse ponto que o trabalho psíquico acontece:
quando o que ficou finalmente encontra linguagem.
E quando encontra linguagem, encontra lugar.
E quando encontra lugar, algo dentro de nós começa a respirar diferente.

No fundo, todo mundo sabe, mesmo que não diga, que não é o passado que nos move, mas o que ele deixou inscrito em nós.

E aí… o que sente que não passou, mesmo quando todo mundo acredita que já deveria ter passado?

Juliana Formigari
Psicóloga | Psicanalista
CRP 06/213192

O que cresce no silêncio que tu te permites?Existe uma sabedoria discreta nas coisas simples.O pão descansando em cima d...
24/11/2025

O que cresce no silêncio que tu te permites?

Existe uma sabedoria discreta nas coisas simples.
O pão descansando em cima do pano, por exemplo, essa imagem tão cotidiana que quase passa despercebida.
Mas é ali, justamente ali, que algo se transforma: longe da pressa, longe da força, longe da necessidade constante de provar alguma coisa.

A psique tem o mesmo funcionamento silencioso.
O sujeito amadurece quando encontra um espaço interno onde não precisa performar.
Quando a exigência se recolhe e ele pode ouvir o que pensa sem ter que justif**ar o que sente.
É nesse intervalo que o inconsciente trabalha, sem alarde, sem espetáculo, sem urgência.

Nos meus anos observando a vida humana, percebo que ninguém floresce na marra.
O que é empurrado endurece; o que é respeitado encontra forma.
É quase um movimento orgânico: quando a gente para de violentar o próprio ritmo, algo finalmente cresce.

E, ainda assim, vivemos em uma época que confunde descanso com preguiça, pausa com perda, silêncio com fraqueza.
Mas há uma força radical em quem sabe parar.
Em quem entende que existem dias que pedem atitude, e outros que pedem um pouco de chão, ar e recolhimento.

Nem sempre é fácil reconhecer isso.
A gente aprende cedo a se colocar em último lugar, a se medir por produtividade, a achar que só merece algo quando se esgota.
Mas existe uma vida mais lúcida, mais inteira, sendo gestada nos pequenos intervalos que tu tens evitado.

Talvez o teu próximo movimento não precise ser barulho.
Talvez ele precise ser só teu.

E tu… tens te permitido o descanso que a tua alma está pedindo ou ainda estás tentando crescer no ritmo que te ensinou a adoecer?

Juliana Formigari
Psicóloga | Psicanalista
CRP 06/213192


21/11/2025
21/11/2025

Quando o estímulo não preenche.

As imagens acima, inspiradas nos estudos de neuroimagem do Matter, revelam algo discreto, mas muito atual: o cérebro até responde aos estímulos rápidos… mas nem sempre se sente cuidado por eles.

O feed dispara dopamina como quem dá pequenos goles de energia imediata.
Já a vida lenta, um parque, um pôr do sol, um silêncio respirável, ativa regiões profundas, aquelas que sustentam a mente quando o excesso de ruído desgasta.

É curioso como confundimos intensidade com presença.
Euforia com sentido.
Recompensa com nutrição emocional.

A psicanálise já antecipava isso quando falava sobre nossas tentativas de tamponar o vazio com o que é rápido demais. A neurociência apenas desenhou em gráficos o que a subjetividade vive em silêncio.

No fim, cada um sabe, no próprio corpo, o que acalma e o que agita.
E talvez o verdadeiro trabalho interno seja reconhecer a diferença entre aquilo que distrai e aquilo que nutre.

E tu, o que tem te alimentado de verdade, e o que só tem te mantido desperta?

Juliana Formigari
Psicóloga | Psicanalista
CRP 06/213192

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