Psicanálise Daniel Lima

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Atendimento psicanalítico para adultos e adolescentes, disponível de forma presencial em Arcoverde-PE e Venturosa-PE, ou on-line, com a mesma escuta cuidadosa e acolhedora.

30/10/2025

E se a cura estivesse em escutar o que dói — e não em silenciá-lo?

Na psicanálise, a cura não vem de fora.
Ela começa quando a palavra encontra acolhimento.

Curar-se é poder viver com o que falta —
sem deixar de desejar, amar e criar.

Curar-se não é deixar de sofrer — é transformar a dor em palavra, e a palavra em vida.

28/10/2025

Na psicanálise, a palavra cura.
Falar é mais do que desabafar — é dar forma ao que antes era dor sem nome.
Quando o analista escuta, o sofrimento ganha sentido e o que se repetia começa a se transformar.
A psicanálise não apaga a dor, mas a torna dizível e transformadora.

Porque, às vezes, curar é poder dizer.

Banksy é um renomado artista de rua britânico, cuja identidade permanece em mistério. Suas obras, feitas em stencil e es...
06/10/2025

Banksy é um renomado artista de rua britânico, cuja identidade permanece em mistério. Suas obras, feitas em stencil e espalhadas por muros e espaços públicos, abordam de forma crítica temas como poder, justiça, guerra, consumismo e desigualdade social. Com uma linguagem visual direta e muitas vezes irônica, suas artes instigam o público a questionar a realidade e os sistemas que nos cercam.

Esse anonimato não é um mero capricho, mas uma declaração de princípios. Num mundo obcecado pela fama e pela persona do criador, Banksy apaga a si mesmo para que a mensagem seja o centro. Sua arte é um antídoto contra a passividade, um lembrete de que as paredes podem falar – e o que dizem é incômodo. A ironia fina com que retrata a opressão, a ganância e a hipocrisia social age como um espelho. Não um espelho que reflete a imagem que queremos ver, mas a que precisamos encarar.

A genialidade de seu trabalho está na capacidade de transformar o efêmero da rua em algo permanente no debate público. Uma imagem simples, um stencil, pode desmontar uma complexa teia de absurdos que normalizamos. Ele nos mostra que a verdadeira subversão não está apenas em quebrar regras, mas em forçar um novo olhar sobre o que é considerado normal. Sua arte não oferece respostas fáceis, mas planta uma semente de inquietação. E é nesse espaço de questionamento, entre o muro riscado e a mente do espectador, que a sua obra verdadeiramente se completa e se torna poderosa. Afinal, a arte mais perigosa não é a que é destruída, mas a que nos força a pensar depois de termos virado a esquina.

O Setembro Amarelo se encerra no calendário, mas o compromisso com a saúde mental precisa atravessar todos os meses do a...
30/09/2025

O Setembro Amarelo se encerra no calendário, mas o compromisso com a saúde mental precisa atravessar todos os meses do ano. A psicanálise nos mostra que prevenir o suicídio não é oferecer soluções rápidas, mas sustentar abordagens clínicas e humanas que deem espaço para a dor se transformar em palavra. A primeira delas é a escuta do singular, que reconhece cada sujeito em sua história única, sem reduzi-lo a rótulos ou diagnósticos. Outra é o acolhimento do silêncio, pois muitas vezes o sofrimento não encontra palavras imediatas, e estar junto, sustentando essa ausência, já é um gesto de cuidado. Há ainda a construção do vínculo, que permite ao sujeito sentir-se menos só e, pouco a pouco, reencontrar caminhos para desejar. Essas abordagens não anulam a dor, mas tornam-na menos esmagadora, abrindo espaço para que a vida reencontre sentido. A psicanálise lembra que prevenir é criar condições para viver. De setembro a setembro, o cuidado se renova em cada encontro humano que acolhe, escuta e reconhece o valor de existir.

A psicanálise nos ensina que cada sofrimento é singular. Não existe uma fórmula universal para lidar com a depressão, a ...
27/09/2025

A psicanálise nos ensina que cada sofrimento é singular. Não existe uma fórmula universal para lidar com a depressão, a ansiedade ou a ideia de morte. O que existe é a possibilidade de, na análise, a pessoa encontrar uma via para dar sentido àquilo que parecia sem saída. Muitas vezes, é nesse espaço de escuta que o desejo de morte pode ser transformado em um pedido de vida — um grito de ajuda que, enfim, encontra quem o ouça.

Setembro Amarelo, portanto, não é apenas um mês de conscientização. É um chamado para todos nós: como escutamos o outro? Como acolhemos a dor que nos chega? Quantas vezes viramos o rosto para não lidar com aquilo que nos desconcerta? A prevenção do suicídio não é apenas tarefa dos profissionais de saúde, mas um compromisso coletivo de tornar o mundo menos hostil e mais habitável.

Se há uma mensagem que este mês nos deixa, é a de que falar salva vidas. Mas também é preciso dizer: escutar salva vidas. Criar laços, sustentar a palavra, permitir que o sofrimento encontre lugar são gestos que podem fazer toda a diferença. Afinal, como disse Winnicott, não existe “bebê sozinho” — não existimos sem o outro. E talvez seja exatamente aí que a esperança renasce: quando descobrimos que, mesmo no meio da escuridão, não precisamos atravessar sozinhos.

A psicanálise contemporânea como aliada na promoção da saúde mental no ambiente de trabalho.Integrando-se de maneira abr...
19/09/2025

A psicanálise contemporânea como aliada na promoção da saúde mental no ambiente de trabalho.

Integrando-se de maneira abrangente nas estratégias organizacionais, a psicanálise contemporânea se estabelece como uma parceira imprescindível na busca por um equilíbrio saudável entre produtividade e bem-estar, evidenciando seu papel crucial na adaptação às demandas de um ambiente de trabalho em constante evolução.

Arraste para o lado e continue essa leitura.

Uma analisante ao falar sobre suas mudanças ao longo da análise disse algo que para mim revela uma fratura fundamental q...
14/09/2025

Uma analisante ao falar sobre suas mudanças ao longo da análise disse algo que para mim revela uma fratura fundamental que opera nos planos psíquico e social. A frase foi a seguinte: “não se conhecer, não se perceber, é o pior desastre humano”. Freud já demonstrava que “o eu não é senhor em sua própria casa” - o inconsciente torna o autoconhecimento sempre incompleto. Lacan aprofunda isso mostrando como o “eu” é construção imaginária constituída pelo Outro. Bourdieu complementa revelando como o habitus nos faz reproduzir práticas que acreditamos “nossas”, quando incorporamos estruturas sociais. O sujeito permanece prisioneiro de forças invisíveis, mero reprodutor de lógicas exteriores.
A filosofia existencialista oferece outra dimensão. Para Sartre, a má-fé consiste em fugir da liberdade pelo autoengano, preferindo acreditar-se determinado a assumir responsabilidade radical. Heidegger aponta como a cotidianidade nos afasta do ser próprio, mergulhando-nos no impessoal. O “desastre” manifesta-se individualmente em sintomas e vazio, coletivamente em massas manipuláveis que alimentam a sociedade do espetáculo.
Reconhecer esse desconhecimento como catástrofe não deve gerar desespero, mas urgência ética do trabalho sobre si. Psicanálise, sociologia e filosofia convergem: criar condições para interrogar-se e desconfiar das certezas íntimas. O autoconhecimento não é estado final, mas processo permanente - aceitar sermos enigma para nós mesmos é onde reside nossa humanidade profunda.

O tempo escorre entre os dedos como areia fina, e quando percebemos, já se foi. “Tempus fugit” - os latinos já sabiam de...
12/09/2025

O tempo escorre entre os dedos como areia fina, e quando percebemos, já se foi. “Tempus fugit” - os latinos já sabiam dessa verdade inquietante que hoje sentimos de forma ainda mais intensa. Há algo paradoxal em nossa época: nunca estivemos tão conectados ao mundo e, simultaneamente, tão distantes de nós mesmos.

As telas se tornaram janelas para universos infinitos, mas também espelhos que refletem nossa fuga constante do momento presente. Cada notificação é um pequeno sequestro da consciência, cada scroll infinito uma forma sutil de não estar onde estamos. O tempo que deveria ser nosso se fragmenta em micropedaços digitais - cinco minutos aqui checando mensagens, dez ali consumindo conteúdo, uma hora que desaparece sem deixar rastro.

É curioso como a tecnologia, criada para nos dar mais tempo, acabou por acelerar nossa percepção de sua passagem. Vivemos numa velocidade que não permite a sedimentação das experiências. As memórias se tornam rasas quando não há espaço para o tédio fértil, para o silêncio que permite ouvir nossos próprios pensamentos.

Talvez o grande desafio de nosso tempo seja reconquistar a capacidade de estar presente - não apenas conectados ao mundo através de fios e ondas, mas conectados conosco através do simples ato de respirar, observar, sentir o peso do corpo na cadeira, o sabor real da comida, o ritmo natural dos nossos passos. Porque é apenas quando paramos de fugir do tempo que conseguimos, paradoxalmente, encontrá-lo novamente.​​​​​​​​​​

Cuidar da mente é tão vital quanto respirar. A saúde mental não é um evento anual, mas uma prioridade diária que molda q...
06/09/2025

Cuidar da mente é tão vital quanto respirar. A saúde mental não é um evento anual, mas uma prioridade diária que molda quem somos e como vivemos. Nossa identidade se forma nas interações, exigindo um ambiente de apoio para que nosso “eu” autêntico floresça e se expresse livremente.

A empatia é a chave. Colocar-se no lugar do outro e oferecer uma escuta atenta cria um espaço seguro para a vulnerabilidade. Essa compreensão profunda valida a experiência alheia, restaurando o senso de valor e pertencimento, essencial para sair do isolamento.

O diálogo sincero é a ferramenta para quebrar o silêncio e o estigma. Falar sobre medos e angústias é um ato de coragem que transforma o caos interno em algo compreensível e gerenciável. Expressar o que sentimos alivia o peso e organiza a mente.

Nossa jornada de bem-estar não é solitária, mas fortalecida pelo apoio mútuo. Não somos ilhas; nosso bem-estar está ligado ao da comunidade. Uma rede de suporte, onde a vulnerabilidade é aceita e a ajuda é acessível, é fundamental.

Comprometer-se com a promoção desse espaço de cuidado para todos é construir uma sociedade mais humana e compassiva, capaz de enfrentar desafios e trilhar um futuro de esperança.

Endereço

Rua Jerônimo Tenório, 17A, Centro
Venturosa, PE
55270000

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 12:00
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Terça-feira 08:00 - 12:00
14:00 - 20:45
Quarta-feira 08:00 - 12:00
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Quinta-feira 08:00 - 12:00
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Sexta-feira 08:00 - 12:00
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Sessão de Análise On-line e Presencial

“Ponham algo de si na psicanálise, não se identifiquem comigo. Tenham seu estilo próprio, pois eu tenho o meu”. (Jacques Lacan)

“A psicanálise não é simplesmente uma teoria é um método de pesquisa do psiquismo, humano, mas é sobretudo uma abordagem clínica e técnica que ainda hoje permite a inúmeros pacientes resolver conflitos inconscientes que não conseguiriam resolver por outros meios.” (Jean-Michel Quinodoz, 2007)

Um processo psicanalítico também é repensar a vida para poder reinventá-la através da resolução de conflitos inconscientes. A psicanálise permite escutar e acessar um saber não sabido, mas que rege a vida. É importante escutar isso para poder melhor viver.