Ronaldo Da Silva Miranda

Ronaldo Da Silva Miranda A página Psicologia & Comportamento é um espaço para Você desenvolver o autoconhecimento.

Prevenção, psicoterapias individual - de grupo - de casal e familiar, avaliações psicológicas e vocacional, diagnósticos, ludoterapia, apoio psicológico, apoio a estudantes e encaminhamentos....

29/07/2024

Olá a todos!

Hoje chegamos ao último dia da nossa novena, e eu gostaria de expressar minha profunda gratidão a cada um de vocês que participou e se inscreveu no canal "Psicologia e Comportamento". Foi uma jornada signif**ativa e enriquecedora, e sua presença e engajamento foram essenciais para o sucesso deste projeto.

O tema de hoje, "Dê a si mesmo o gosto de viver!", é um lembrete poderoso de que a vida, apesar de seus desafios, oferece inúmeras razões para sermos gratos e para encontrarmos alegria. Ao longo desta novena, exploramos maneiras de enfrentar a depressão, de buscar cura e de cultivar uma vida mais plena e signif**ativa. Espero que as mensagens e práticas compartilhadas tenham sido uma fonte de inspiração e apoio para todos vocês.

Quero agradecer especialmente por se inscreverem no canal e por fazerem parte desta comunidade. A sua participação ativa, comentários e partilhas enriquecem nosso espaço e ajudam a espalhar uma mensagem de esperança e cura. Continuaremos a trazer conteúdos que promovem o bem-estar mental, emocional e espiritual, e estou ansioso para compartilhar com vocês novos projetos e reflexões.

Que vocês possam continuar a dar a si mesmos o gosto de viver, encontrando beleza e propósito em cada dia. Obrigado por estarem aqui e por fazerem desta jornada algo tão especial.

Ter atenção ao que é dito às crianças é muito importante para que seja uma pessoa segura!
26/07/2024

Ter atenção ao que é dito às crianças é muito importante para que seja uma pessoa segura!

De acordo com uma neurocientista renomada, mãe e autora do livro, a forma como os pais se comunicam com seus pequenos pode moldar suas vidas.

26/07/2024

Bom dia, pessoal!

O medo é uma emoção natural e necessária, que muitas vezes nos protege de perigos reais. No entanto, quando o medo se torna paralisante, ele pode nos impedir de viver plenamente e alcançar nossos objetivos.

O medo paralisante é aquele que nos prende, nos impede de agir e de buscar aquilo que desejamos. Pode surgir de várias formas: o medo do fracasso, do julgamento, da mudança, ou até mesmo do sucesso. Mas é importante lembrar que, muitas vezes, os maiores obstáculos que enfrentamos são aqueles que criamos em nossas mentes.

Enfrentar o medo não signif**a eliminá-lo, mas sim reconhecê-lo e escolher agir apesar dele. É sobre dar pequenos passos, um de cada vez, em direção àquilo que realmente importa para nós. Quando permitimos que o medo nos paralise, renunciamos ao nosso poder de escolha e deixamos de viver com autenticidade.

Hoje, convido você a refletir sobre os medos que têm te paralisado. O que você faria se não tivesse medo? Qual é o primeiro pequeno passo que você pode dar hoje para enfrentar esse medo? Lembre-se, a coragem não é a ausência de medo, mas a decisão de seguir em frente apesar dele.

Vamos juntos, com coragem e confiança, superar os medos que nos paralisam e construir a vida que desejamos.

Abraços a todos!

13/02/2022

Depressão: Uma Luta Solitária

Vivemos numa cultura extremamente corporativista, feita de perguntas e respostas, funções e disfunções, prazer e compressão sacrificial. É uma cultura que é compatível com a indução generalizada de depressão.
Para termos ideia da problemática chamada depressão recordo da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2019, p.50), 10,7% das pessoas com 18 anos de idade ou mais foram diagnosticadas com transtornos depressivos pelos profissionais de saúde mental. Estes dados representam 16,3 milhões de pessoas no Brasil, sendo que a maior prevalência foi na área urbana e com predominância no s**o feminino.
Os sintomas depressivos agem diretamente na qualidade de vida, provocando sofrimento à pessoa, família e comunidade. Associam-se a custos sociais elevados, como: absenteísmo, atendimento médico, medicamentos e suicídio. Há evidências de que pelo menos 67% das pessoas que se suicidam apresentam sintomas depressivos.
O desafio maior está nas pessoas adoecidas que não aceitam a doença e sentem-se como um peso para a família, outras vezes, os familiares não compreendem o transtorno mental e, por isso, não consegue ajudar a pessoa adoecida. Com isso, inicia-se o abuso de medicação para manter o adoecido da família quieto, dormindo preferencialmente, sem queixa (BRASIL, 2019).
O transtorno depressivo pode surgir em qualquer idade, a sua incidência aumenta na puberdade. A maioria dos casos tem seu início entre os 20 e 40 anos. O curso do transtorno varia de pessoa para pessoa, sendo que os sintomas podem durar dias, semanas ou anos. Passado esse período, a maioria dos pacientes retorna à vida normal. O triste é que, em média, 26% dos doentes chegam ao grau de cronicidade por não terem a oportunidade de fazerem um tratamento adequado, seja por falta de conhecimento básico dos recursos que existem, falta de recursos financeiros e/ou preconceito (AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION, 2015). Os motivos do desenvolvimento da depressão ainda não são completamente elucidados, tendo causas ainda não consolidadas pela ciência.
Portanto, faço o convite para que a pessoa deprimida reconheça a si como promotora do seu autocuidado, bem como, identif**ar modos de lidar e enfrentar os possíveis eventos que desencadeiam a depressão. Além disso, é importante ressaltar que cada pessoa vivencia a depressão de uma forma, o que equivale dizer que não se pode comparar casos e muito menos afirmar que é frescura ou falta do que fazer.
Como vimos, a depressão pode ser desencadeada através de vários processos e, nem sempre, no adoecido aparece todos os sintomas numa ordenação que podemos prever a sua evolução. Sendo assim, é possível que exista vários tipos de depressão e vários tipos de desencadeamentos depressivos. Muito frequentemente o que caracteriza de forma convergente esses processos é a ANEDONIA. Esta consiste na perda da capacidade de experimentar prazer ou satisfação com o que se tem. Esse processo, geralmente, começa com a suspeita de que a perda da satisfação vem do objeto, vem do outro, vem do brinquedo e não da nossa capacidade de brincar, ou seja, da nossa capacidade de estar ali e extrair de uma situação o que ela tem de mais prazeroso. Posso dizer, portanto, que a depressão, geralmente, esvazia nossa capacidade de fazer com que o desejo circule, dificultando, ou até mesmo impedindo, de que criemos um horizonte futuro, no qual, a gente aposta, de vincula, se implica, se engaja.
O tempo para o depressivo é sempre mais curto. Por ele impor a si certas condições objetivas, dizendo: não tenho tempo, não me autorizo a querer algo, não me autorizo a estar com o outro, não me autorizo a levar adiante meu desejo de ser reconhecido e, porque não, o conhecimento do meu desejo. Se não bastasse a percepção disfuncional do tempo, o depressivo “anda de sol a pino no deserto”, sem produzir sombras. Essa posição perspectiva transforma a vida do depressivo numa monotonia, numa repetição sem relevos, sem alternações. A depressão, de fato, é um mal epidêmico, uma forma de sofrer ascendente, a segunda causa de afastamento do trabalho.
Por mais de três décadas, a partir de 1990, as bases biológicas dos transtornos depressivos têm sido explicadas por meio da hipótese monoaminérgica da depressão. Essa teoria propõe que a depressão seja consequência de uma menor disponibilidade de aminas biogênicas cerebrais, em particular de serotonina, noradrenalina e/ou dopamina. Tal proposição é reforçada pelo conhecimento do mecanismo de ação dos antidepressivos, que se baseia, principalmente, no aumento da disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica, seja pela inibição (seletiva ou não) de suas recaptações, seja pela inibição da enzima responsável por suas degradações (inibidores da monoaminoxidase).
No entanto, apesar de muitos estudos nesta e em outras direções, a etiologia da depressão permanece ainda incerta. Assim, além da teoria monoaminérgica de depressão e de todos os seus desdobramentos (cascatas de sinalização intracelular, modulação da expressão dos genes, participação de fatores neurotróficos, tais como o BDNF), estão sendo discutidas, nos dias atuais, outras hipóteses; entre estas, ganha destaque aquela que enfoca a participação dos sistemas endócrino e imune.
Essas hipóteses nos ajudam perceber que o cérebro determina a linguagem, e a linguagem determina o cérebro. Noutras palavras, a forma como falo, como interpreto o que o outro está sentindo, a forma como narro meus sofrimentos, a forma como nomeio o meu mal estar, a forma como tudo isso entranha nas formas de amar e de trabalho é decisiva tanto para produzir depressão, quanto para poder revertê-la.
É comum a pessoa tomada pela depressão parecer se enamorar de uma avaliação onipresente, na qual, passa a vida revisitando cenas vividas como uma espécie de observador que faz as suas narrativas a distância. Narrativas marcadas por forte teor negativo critico, mas isto não está bom, mas isto não está certo, mas isso não vai funcionar, ou seja, se criticando, se avaliando, se medindo o tempo todo.
É curioso, para não dizer estranho, que a depressão, de certa forma, combina com uma cultura avalicionista, uma cultura da produção sem parar e da avaliação contínua. Complementar com o avalie-me constantemente, meça-me permanentemente a partir dos ideais oferecidos pela cultura. Se não bastasse, ainda temos necessidade de contabilizar tudo o que fazemos de tal maneira que isso ganha vida própria e, como consequência, a gente vai se desligando do que seria nossos verdadeiros sonhos, nossa capacidade de desejar. Lembro que, desejar não é fazer metas, não é cumprir objetivos, desejar não é perfazer uma lista de coisas que a gente sabe. Como se vê essa é a característica que aparece no discurso depressivo
Enfim, depressão não tem nada a ver com força de vontade, com pensamento positivo, orientação para a felicidade. Isso é um processo semiautomático, uma coisa que tem sua lógica própria, que a gente pode interferir, mas não se trata apenas de comandá-la pela força de vontade. Aliás, isso costuma atrapalhar. Alguém que está deprimido e que consegue se abrir com você, demonstrando uma pequena parte de sua culpa, sentimento prevalente nesse quadro, você não pode minimizar a dor do outro dizendo: isso não é nada, isso vai passar. Ao agir assim, você estará recusando a oferecer a escuta que essa pessoa está pedindo, está precisando. Lembre-se, escuta é a construção compartilhada de uma história, de uma investigação que a gente não sabe para onde vai dar.

Ronaldo Silva Miranda

13/02/2022

Luta interna entre a Vida e Morte

Vivemos numa cultura extremamente corporativista, feita de perguntas e respostas, funções e disfunções, prazer e compressão sacrificial. É uma cultura que é compatível com a indução generalizada de depressão.
Para termos ideia da problemática chamada depressão recordo da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2019, p.50), 10,7% das pessoas com 18 anos de idade ou mais foram diagnosticadas com transtornos depressivos pelos profissionais de saúde mental. Estes dados representam 16,3 milhões de pessoas no Brasil, sendo que a maior prevalência foi na área urbana e com predominância no s**o feminino.
Os sintomas depressivos agem diretamente na qualidade de vida, provocando sofrimento à pessoa, família e comunidade. Associam-se a custos sociais elevados, como: absenteísmo, atendimento médico, medicamentos e suicídio. Há evidências de que pelo menos 67% das pessoas que se suicidam apresentam sintomas depressivos.
O desafio maior está nas pessoas adoecidas que não aceitam a doença e sentem-se como um peso para a família, outras vezes, os familiares não compreendem o transtorno mental e, por isso, não consegue ajudar a pessoa adoecida. Com isso, inicia-se o abuso de medicação para manter o adoecido da família quieto, dormindo preferencialmente, sem queixa (BRASIL, 2019).
O transtorno depressivo pode surgir em qualquer idade, a sua incidência aumenta na puberdade. A maioria dos casos tem seu início entre os 20 e 40 anos. O curso do transtorno varia de pessoa para pessoa, sendo que os sintomas podem durar dias, semanas ou anos. Passado esse período, a maioria dos pacientes retorna à vida normal. O triste é que, em média, 26% dos doentes chegam ao grau de cronicidade por não terem a oportunidade de fazerem um tratamento adequado, seja por falta de conhecimento básico dos recursos que existem, falta de recursos financeiros e/ou preconceito (AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION, 2015). Os motivos do desenvolvimento da depressão ainda não são completamente elucidados, tendo causas ainda não consolidadas pela ciência.
Portanto, faço o convite para que a pessoa deprimida reconheça a si como promotora do seu autocuidado, bem como, identif**ar modos de lidar e enfrentar os possíveis eventos que desencadeiam a depressão. Além disso, é importante ressaltar que cada pessoa vivencia a depressão de uma forma, o que equivale dizer que não se pode comparar casos e muito menos afirmar que é frescura ou falta do que fazer.
Como vimos, a depressão pode ser desencadeada através de vários processos e, nem sempre, no adoecido aparece todos os sintomas numa ordenação que podemos prever a sua evolução. Sendo assim, é possível que exista vários tipos de depressão e vários tipos de desencadeamentos depressivos. Muito frequentemente o que caracteriza de forma convergente esses processos é a ANEDONIA. Esta consiste na perda da capacidade de experimentar prazer ou satisfação com o que se tem. Esse processo, geralmente, começa com a suspeita de que a perda da satisfação vem do objeto, vem do outro, vem do brinquedo e não da nossa capacidade de brincar, ou seja, da nossa capacidade de estar ali e extrair de uma situação o que ela tem de mais prazeroso. Posso dizer, portanto, que a depressão, geralmente, esvazia nossa capacidade de fazer com que o desejo circule, dificultando, ou até mesmo impedindo, de que criemos um horizonte futuro, no qual, a gente aposta, de vincula, se implica, se engaja.
O tempo para o depressivo é sempre mais curto. Por ele impor a si certas condições objetivas, dizendo: não tenho tempo, não me autorizo a querer algo, não me autorizo a estar com o outro, não me autorizo a levar adiante meu desejo de ser reconhecido e, porque não, o conhecimento do meu desejo. Se não bastasse a percepção disfuncional do tempo, o depressivo “anda de sol a pino no deserto”, sem produzir sombras. Essa posição perspectiva transforma a vida do depressivo numa monotonia, numa repetição sem relevos, sem alternações. A depressão, de fato, é um mal epidêmico, uma forma de sofrer ascendente, a segunda causa de afastamento do trabalho.
Por mais de três décadas, a partir de 1990, as bases biológicas dos transtornos depressivos têm sido explicadas por meio da hipótese monoaminérgica da depressão. Essa teoria propõe que a depressão seja consequência de uma menor disponibilidade de aminas biogênicas cerebrais, em particular de serotonina, noradrenalina e/ou dopamina. Tal proposição é reforçada pelo conhecimento do mecanismo de ação dos antidepressivos, que se baseia, principalmente, no aumento da disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica, seja pela inibição (seletiva ou não) de suas recaptações, seja pela inibição da enzima responsável por suas degradações (inibidores da monoaminoxidase).
No entanto, apesar de muitos estudos nesta e em outras direções, a etiologia da depressão permanece ainda incerta. Assim, além da teoria monoaminérgica de depressão e de todos os seus desdobramentos (cascatas de sinalização intracelular, modulação da expressão dos genes, participação de fatores neurotróficos, tais como o BDNF), estão sendo discutidas, nos dias atuais, outras hipóteses; entre estas, ganha destaque aquela que enfoca a participação dos sistemas endócrino e imune.
Essas hipóteses nos ajudam perceber que o cérebro determina a linguagem, e a linguagem determina o cérebro. Noutras palavras, a forma como falo, como interpreto o que o outro está sentindo, a forma como narro meus sofrimentos, a forma como nomeio o meu mal estar, a forma como tudo isso entranha nas formas de amar e de trabalho é decisiva tanto para produzir depressão, quanto para poder revertê-la.
É comum a pessoa tomada pela depressão parecer se enamorar de uma avaliação onipresente, na qual, passa a vida revisitando cenas vividas como uma espécie de observador que faz as suas narrativas a distância. Narrativas marcadas por forte teor negativo critico, mas isto não está bom, mas isto não está certo, mas isso não vai funcionar, ou seja, se criticando, se avaliando, se medindo o tempo todo.
É curioso, para não dizer estranho, que a depressão, de certa forma, combina com uma cultura avalicionista, uma cultura da produção sem parar e da avaliação contínua. Complementar com o avalie-me constantemente, meça-me permanentemente a partir dos ideais oferecidos pela cultura. Se não bastasse, ainda temos necessidade de contabilizar tudo o que fazemos de tal maneira que isso ganha vida própria e, como consequência, a gente vai se desligando do que seria nossos verdadeiros sonhos, nossa capacidade de desejar. Lembro que, desejar não é fazer metas, não é cumprir objetivos, desejar não é perfazer uma lista de coisas que a gente sabe. Como se vê essa é a característica que aparece no discurso depressivo
Enfim, depressão não tem nada a ver com força de vontade, com pensamento positivo, orientação para a felicidade. Isso é um processo semiautomático, uma coisa que tem sua lógica própria, que a gente pode interferir, mas não se trata apenas de comandá-la pela força de vontade. Aliás, isso costuma atrapalhar. Alguém que está deprimido e que consegue se abrir com você, demonstrando uma pequena parte de sua culpa, sentimento prevalente nesse quadro, você não pode minimizar a dor do outro dizendo: isso não é nada, isso vai passar. Ao agir assim, você estará recusando a oferecer a escuta que essa pessoa está pedindo, está precisando. Lembre-se, escuta é a construção compartilhada de uma história, de uma investigação que a gente não sabe para onde vai dar.
Ronaldo Silva Miranda

13/03/2021

O erro da criação moderna

Carlos Capdevila afirma que na educação moderna não há espaço para a criatividade. As crianças são presas em camisa de força, onde o erro é o demônio e a superproteção a regra para que seus filhos não cometam falhas.
Será que essa preocupação é legitima? Um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford fez o seguinte experimento com um grupo de crianças em idade pré-escolar, na qual, cada criança recebeu diferentes brinquedos. Neste grupo algumas crianças foram instruídas sobre o funcionamento dos brinquedos escolhidos. As outras crianças não receberam nenhuma instrução quanto ao funcionamento dos brinquedos. Depois saíram de perto, deixando as crianças a vontade.
A pesquisa mostrou que as crianças que sabiam como o brinquedo funciona brincavam de forma mais repetitiva e limitada, entediando-se mais rápido. Por outro lado, as crianças que não receberam instruções enfrentaram a missão de investigar o funcionamento do brinquedo de forma independente. Este desafio fez que desenvolvessem a sua criatividade explorando formas diferentes de brincar, demorando mais para se entediar. A partir dessa pesquisa podemos dizer que a educação infantil atual, demasiadamente direcionada, é um erro.
Vamos usar de uma analogia pra falar um pouco mais sobre os pais modernos que defendem esse tipo de educação, comparando-os a carpinteiros que moldam a madeira a seu bel prazer. Estes pais se preocupam em fazer com que seus filhos adotem suas regras, seus valores e seus sonhos.

Vejamos os comportamentos mais típicos desse grupo de pais:

- Organizam até o mínimo detalhe da vida do filho. Não deixa um fio solto e controlam totalmente a agenda da criança;
- Qualquer sonho da criança que não coincidir com o seu próprio costuma ser menosprezado e considerado de pouco valor;
- Os valores transmitidos aos filhos são definidos em forma de doutrinas, quase dogmas. Não existe liberdade de pensamento, reflexão ou critica possível. Qualquer tentativa neste sentido é castigada ou ignorada.
- Os pais oferecem todo tipo de brinquedo educativo e atividades que considere úteis para a criança. Contudo, não costuma considerar a diversão do filho, mas sim o estímulo de suas capacidades.

Existe outra forma de educar?

A síntese da pesquisa nos aponta para uma educação onde os pais devam ser como jardineiros. Noutras palavras, os pais devem ser adultos que regam flores que crescem sustentadas pelo amor e a atenção e que vivam de tal forma que quando seus filhos pensarem em justiça, carinho e integridade, pensem nos pais. Portanto, a missão dos pais é acompanhar, tutoriar os filhos, mas não devem ceder à tentação de controlá-los, permitindo que a criança explore o mundo, erre, tropece, aprenda a resolver conflitos, com tolerância à frustração e solucionando seus próprios problemas.

Ronaldo da Silva Miranda

30/09/2020

Este vídeo mostra as diferenças que existem entre emoções e sentimentos na perspectiva de Antônio Damásio.

30/09/2020

Este vídeo mostra a diferença entre emoções e sentimentos na perspectiva de Antônio Damásio.

12/09/2020
19/07/2020

Amigo e amiga,

Quando uma pessoa entra em contato com Deus a região Frontal e o Sistema Límbico acabam aumentando suas atividades. Quando essas duas regiões têm suas atividades intensif**adas a pessoa f**a com sua percepção mais aguçada e consegue ver de maneira mais profunda. Enquanto a região frontal e o sistema límbico aumentam suas atividades, a região parietal, que é responsável pela noção de espaço e de como está o seu corpo na interação com o ambiente, tem sua atividade diminuída.
Ao analisar o cérebro do Irmão Bruno, f**a perceptível que, pelo fato dele estar em níveis profundos de conexão espiritual, o cérebro dele, automaticamente, é tomado por aquilo que chamamos de amor. Portanto, o Irmão Bruno sentiu-se mais amado, mais conexo, mais protegido.
Daí, podemos dizer que a oração quando ela é profunda provoca mudanças químicas no nosso corpo e, consequentemente, passamos a ter níveis maiores de serotonina, ocitocina e dopamina. Esses neurotransmissores deixam o cérebro em pleno funcionamento. Agora imagina se você todos os dias colocar esse hábito em sua vida, colocando o seu cérebro numa configuração positiva. Essa configuração positiva pode ser mais bem entendida ao ler o livro de Shawn Achor que tem o título de – Jeito Haverd de ser feliz. Segundo esse livro nosso cérebro é configurado para as dimensões espirituais, ou seja, para Deus.
Outra vantagem de orar é que a oração profunda ajuda a manter o cortisol em níveis “normais”. Quando esse hormônio tem sua produção aumentada ele prejudica nossa musculatura e ossatura, provoca inchaços pelo corpo, edemas, dores no corpo, além de muitos prejuízos psíquicos. Ainda, esse neurotransmissor quando permanece em seus níveis normais a pessoa não terá problemas com a imunidade. Portanto, orar é extremante importante para nossa saúde espiritual, psíquica e física.

Endereço

Rua Presidente Tancredo Neves, 33, Centro
Viçosa, MG
36570-057

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