03/12/2025
Praticar Yoga é escolher estar comigo: por mim, para mim e em mim.
E Yamas e Niyamas não são como regras, mas referências vivas, parâmetros que mostram para onde estou indo e como estou caminhando. Se tornam direção.
Āsanas e prāṇāyāmas acontecem juntos, afinando corpo e respiração, tirando a mente do automático.
Aos poucos, pratyāhāra marca presença: a atenção retorna ao essencial. Nesse campo mais tranquilo, eu me torno, ao mesmo tempo, quem observa e o que é observado, e dhāraṇā sustenta esse olhar.
Então há espaço e dhyāna encontra um tema claro:
Como vivo? O que guio em mim? O que preciso ajustar? E então, Yamas e Niyamas "voltam"como fios condutores.
Com o tempo, da repetição sincera nasce um conhecimento mais estável. Samādhi como uma compreensão instaurada sem espetáculo, sem promessa: só o que se revela pela prática.
O tapetinho vira um laboratório discreto e íntimo: comigo, para mim e em mim.